Juniorbombeiro escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 4:06 pm
Não leio japonês, mas certamente essa temperatura deve ser na turbina e não no compressor. Aliás uma turbina que trabalha a essa temperatura não deixa de ser um grande feito de engenharia.
Para efeitos de comparação, o atual Benchmark da indústria de turbinas é a PW F-135 (desconheço as russas), com alegados 1982° C de temperatura máxima na entrada da turbina. Isso não quer dizer que vá operar sempre nessa temperatura. Se especula que a maioria das turbinas militares de vanguarda não operam a mais de 1700° C, os japas estão de parabéns.
Correto para ser mais exato na imagem acima o local seria na segunda seta na parte superior da imagem.
O compressor de alta fica onde esta escrito 6 e o de baixa pressão fica onde esta escrito 3.
Juniorbombeiro escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 6:58 pm
Na terceira seta da parte superior (onde tem um número 1 no final), seria a turbina de alta pressão, a segunda seta são as câmaras de combustão.
Correto logo apos postar eu vi que estava errado mas como tinha de ir trabalhar foi assim mesmo.
Empresa militar dos EUA quer desenvolver caça conjunto com o Japão, mas governo japonês quer modelo de fabricação nacional
Por Leandro Nisishima
14/07/18 69
Tóquio – A empresa americana de equipamento militar Lockheed Corporation quer formalizar uma parceria de desenvolvimento com o governo japonês para a produção da próxima geração de caças stealth das Forças de Autodefesa do Japão.
No entanto, a proposta divide opiniões entre os membros do Ministério da Defesa do país, que desejam construir um caça de produção nacional. Já a Lockheed propôs o desenvolvimento conjunto de um novo caça usando como base o F22, considerado o melhor avião de guerra da atualidade. Os equipamentos como radares, painéis, entre outros, seriam desenvolvidos em conjunto entre os dois lados.
A Lockheed enviou a proposta ao Ministério da Defesa do Japão no dia 13 de julho, mas o governo japonês reluta em aceitar. Caso aceite o projeto da Lockheed o governo teria que arcar com uma pesada taxa de manutenção de equipamento, superior aos valores caso escolha produzir o seu próprio modelo.
Além disso, ao emprestar tecnologia vinda de fora, o governo japonês teme que os esforços e gastos em ciência e tecnologia acabem sendo desperdiçados.
O Japão quer definir o seu plano de defesa ainda esse ano, mas devido à forte indefinição no projeto do novo caça, há riscos da proposta ser adiada para outra data.
Fonte: ANN NEWS
O custo de desenvolvimento cairia se aceitar a proposta da Lockheed mas o custo de manutenção seria de 20 a 30% superior ao valor que o MD estima para operar o futuro F3.
A industria local esta colocando pressão para que o governo tome a decisão para o desenvolvimento interno do F3 ate o final de 2018, o governo disse que pretende anuncia o que pretende somente no próximo ano, 3 propostas estão sendo consideradas 1 desenvolvimento interno, 2 desenvolvimento em parceria internacional, 3 modificar algum projeto já existente.
Presidente da IHI pedindo para que o desenvolvimento seja interno.
A indústria tecnológica japonesa tem plena condição de suportar o desenvolvimento de um caça autóctone.
A questão a ver é custo X tempo.
Na atual situação, o F-35 não substitui os F 15. Mas pode completar o restante da frota.
Fica na verdade faltando decidir um caça naval, que cedo ou tarde virá.
Parece que o Japão decidiu seguir adiante com o desenvolvimento do caça de 5ª/6ª geração, bi-turbina, pra complementar os números de F-35 sendo colocados em serviço atualmente e suprirem a demanda que será criada pela gradual aposentadoria dos F-15. Especula-se que será um caça de desempenho igual ou superior ao do F-22, aproveitando todas das tecnologias desenvolvidas para o ATDX X-2 Shinshin.
Compraram mais 42 F-35B para dotar a aviação naval, e irão receber uma quantidade significativa do modelo F-35A para substituir os antigos F-4J.
Mas ainda assim vão sobrar mais de 200 F-15 para dar um jeito, para não falar na versão do F-16 nipônica que também será objeto de substituição nas próximas décadas.
Com a China cada vez mais fungando no pescoço japonês, e a crescente frota de caças J-20, aos que devem ser acrescidos os J-31 que irão operar, aparentemente, tanto de terra como embarcados, vai ser preciso um esforço muito grande para poder recompletar e/ou substituir a atual frota de caças nos próximos 10 a 15 anos.
E se tem uma coisa difícil de fazer neste aspecto, é concorrer com a capacidade industrial e produtiva chinesa.
A ver como eles vão se virar.
Os chineses vão ter 4 a 6 Nae até 2035. Todos muito provavelmente equipados com os J-31 navais, ou até mesmo versões do J-20.
Enquanto isso o Japão no máximo vai ter os dois classe Izumo transformados.
O futuro não parece muito auspicioso.
obs: os chineses começaram a construção dos LHD Type 071, que serão em torno de 6 unidades. Cada um deles equivale à classe Tarawa americana. Ou seja, podem no futuro vir a dispor, também, de caça STOVL. E diante do que se tem visto na China em termos de capacidade tecnológica, um equivalente ao F-35B parece ser só questão de tempo, e não se vai haver ou não.
Com mais este projeto agora são 5 os caças de 5a G que entrarão no mercado a partir dos anos 2030. Os demais são o britânico Tempest, o FCAS franco-germânico, o TF-X da Turquia e o J-31 chnês.
Com mais F-22, F-35, Su-57 e J-20, serão 9 os modelos de 5a geração pelo mundo.
E a tendência é continuar aumentando.
Vamos entrar ou ficar de fora?