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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 12:25 pm
por Penguin
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, não esqueçam que pediu uma versão naval do Gripen, foi a Índia :wink:

Saab apresenta projeto Sea Gripen para Marinha da Índia

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A companhia sueca Saab, fabricante do caças JAS Gripen, fez uma apresentação para a Marinha da Índia no último dia 9 de setembro/2011 na principal base aérea naval do país (INS Hansa) localizada em Goa.

A Saab aproveitou as comemorações dos 50 anos da INS Hansa par apresentar o projeto do Sea Gripen. O blog indiano ‘Livefist’ obteve com exclusividade a apresentação. Seguem alguns dos slides.

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O resto da apresentação está no link abaixo:
Wednesday, September 14, 2011

Saab's Official Brief To Indian Navy On Sea Gripen

Saab made this presentation to the Indian Navy on September 6 in Goa during the INS Hansa golden jubilee event. This is exclusive to Livefist.

Link: http://www.livefistdefence.com/2011/09/ ... vy-on.html

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 12:52 pm
por LeandroGCard
FCarvalho escreveu:A missão, ou as missões, dos caças navais da MB, serão principalmente a de defesa aérea da frota, secundada por ações de interdição naval, CAS e/ou ataque e reconhecimento.

Ou seja, na atual configuração que se entende será a adotada pelo modelo terrestre do caça da FAB, que por si só já um multirole por natureza, desde a sua concepção ainda nos anos 80's, e feitas as adaptações necessárias ao ambiente naval, ele não deixará nada a dever a nenhum outro caça naval nesta seara.

Ademais, eu duvido que um caça projetado para conseguir levar este todos esses tipos de configuração de armamentos tenha algum problema de desempenho por se tornar naval. :roll:

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2008/09/gripen-ng-2.jpg
Na verdade meu comentário vai no sentido de que em aviões como o Rafale e principalmente o F-18 existe uma complexa, pesada e altamente consumidora de energia suíte de sistemas eletrônicos que permitem a estes aviões atacar alvos em terra com técnicas extremamente avançadas e enfrentar defesas aéreas pesadíssimas dentro do território inimigo e longe de qualquer suporte externo. Coisas como a capacidade do piloto voando em uma direção identificar um alvo no solo na lateral da aeronave, apontar para ele com o visor do capacete e disparar uma arma inteligente guiada por laser com manutenção automática da pontaria enquanto o piloto manobra para escapar de mísseis AAe. Ou interferidores eletrônicos que disfarçam a posição do avião para os radares de guiagem dos mísseis hostis, fazendo-os errar o alvo. E ainda data-links por satélite que atualizam as informações para o piloto de forma resistente a contramedidas.

Tudo isso e muito mais exige a presença de sofisticada eletrônica à bordo, que com certeza nem estaria integralmente instalada nos aviões que comprássemos mas que certamente afetou o projeto em si das aeronaves e ditou suas características de tamanho, peso, etc... . Já o Gripen não foi projetado para nada disso, mas sim para ser uma aeronave de defesa aérea sobre território amigo e para surtidas de ataque também sobre um inimigo que estaria invadindo o território do próprio país operador. Por isso ele pode ser pequeno e leve mas conseguir ainda assim um desempenho comparável ao de aeronaves maiores neste mesmo tipo de missão, onde os tais sistemas mais sofisticados e pesados não fariam tanta diferença.

O ponto então é este, se tentarmos instalar na célula leve do Gripen tudo o que existe de mais sofisticado em aviões como o F-18 ou o Rafale ele sem dúvida ficará penalizado em termos de peso e complexidade, com aumento dos custos e reflexos negativos no desempenho. Mas esta parafernália toda não é tão importante para que ele cumpra as missões que a MB espera dele, e portanto não precisa ser instalada. E sendo assim não há porque imaginar que ele venha a ter penalização alguma no seu desempenho nas missões a que realmente será chamado a cumprir.


Leandro G. Card

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 1:24 pm
por ABULDOG74
LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:A missão, ou as missões, dos caças navais da MB, serão principalmente a de defesa aérea da frota, secundada por ações de interdição naval, CAS e/ou ataque e reconhecimento.

Ou seja, na atual configuração que se entende será a adotada pelo modelo terrestre do caça da FAB, que por si só já um multirole por natureza, desde a sua concepção ainda nos anos 80's, e feitas as adaptações necessárias ao ambiente naval, ele não deixará nada a dever a nenhum outro caça naval nesta seara.

Ademais, eu duvido que um caça projetado para conseguir levar este todos esses tipos de configuração de armamentos tenha algum problema de desempenho por se tornar naval. :roll:

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2008/09/gripen-ng-2.jpg
Na verdade meu comentário vai no sentido de que em aviões como o Rafale e principalmente o F-18 existe uma complexa, pesada e altamente consumidora de energia suíte de sistemas eletrônicos que permitem a estes aviões atacar alvos em terra com técnicas extremamente avançadas e enfrentar defesas aéreas pesadíssimas dentro do território inimigo e longe de qualquer suporte externo. Coisas como a capacidade do piloto voando em uma direção identificar um alvo no solo na lateral da aeronave, apontar para ele com o visor do capacete e disparar uma arma inteligente guiada por laser com manutenção automática da pontaria enquanto o piloto manobra para escapar de mísseis AAe. Ou interferidores eletrônicos que disfarçam a posição do avião para os radares de guiagem dos mísseis hostis, fazendo-os errar o alvo. E ainda data-links por satélite que atualizam as informações para o piloto de forma resistente a contramedidas.

Tudo isso e muito mais exige a presença de sofisticada eletrônica à bordo, que com certeza nem estaria integralmente instalada nos aviões que comprássemos mas que certamente afetou o projeto em si das aeronaves e ditou suas características de tamanho, peso, etc... . Já o Gripen não foi projetado para nada disso, mas sim para ser uma aeronave de defesa aérea sobre território amigo e para surtidas de ataque também sobre um inimigo que estaria invadindo o território do próprio país operador. Por isso ele pode ser pequeno e leve mas conseguir ainda assim um desempenho comparável ao de aeronaves maiores neste mesmo tipo de missão, onde os tais sistemas mais sofisticados e pesados não fariam tanta diferença.

O ponto então é este, se tentarmos instalar na célula leve do Gripen tudo o que existe de mais sofisticado em aviões como o F-18 ou o Rafale ele sem dúvida ficará penalizado em termos de peso e complexidade, com aumento dos custos e reflexos negativos no desempenho. Mas esta parafernália toda não é tão importante para que ele cumpra as missões que a MB espera dele, e portanto não precisa ser instalada. E sendo assim não há porque imaginar que ele venha a ter penalização alguma no seu desempenho nas missões a que realmente será chamado a cumprir.


Leandro G. Card
Olá camarada, talvez sua colocação "caia bem", para as versões A e B e quem sabe........C e D; mas pode ter certeza que o NG ou E e F ; faz tudo o que você citou acima ; com menos custos de operação que os citados acima teriam......... O NG É OUTRA MÁQUINA!



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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 2:42 pm
por denilson
LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:A missão, ou as missões, dos caças navais da MB, serão principalmente a de defesa aérea da frota, secundada por ações de interdição naval, CAS e/ou ataque e reconhecimento.

Ou seja, na atual configuração que se entende será a adotada pelo modelo terrestre do caça da FAB, que por si só já um multirole por natureza, desde a sua concepção ainda nos anos 80's, e feitas as adaptações necessárias ao ambiente naval, ele não deixará nada a dever a nenhum outro caça naval nesta seara.

Ademais, eu duvido que um caça projetado para conseguir levar este todos esses tipos de configuração de armamentos tenha algum problema de desempenho por se tornar naval. :roll:

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2008/09/gripen-ng-2.jpg
Na verdade meu comentário vai no sentido de que em aviões como o Rafale e principalmente o F-18 existe uma complexa, pesada e altamente consumidora de energia suíte de sistemas eletrônicos que permitem a estes aviões atacar alvos em terra com técnicas extremamente avançadas e enfrentar defesas aéreas pesadíssimas dentro do território inimigo e longe de qualquer suporte externo. Coisas como a capacidade do piloto voando em uma direção identificar um alvo no solo na lateral da aeronave, apontar para ele com o visor do capacete e disparar uma arma inteligente guiada por laser com manutenção automática da pontaria enquanto o piloto manobra para escapar de mísseis AAe. Ou interferidores eletrônicos que disfarçam a posição do avião para os radares de guiagem dos mísseis hostis, fazendo-os errar o alvo. E ainda data-links por satélite que atualizam as informações para o piloto de forma resistente a contramedidas.

Tudo isso e muito mais exige a presença de sofisticada eletrônica à bordo, que com certeza nem estaria integralmente instalada nos aviões que comprássemos mas que certamente afetou o projeto em si das aeronaves e ditou suas características de tamanho, peso, etc... . Já o Gripen não foi projetado para nada disso, mas sim para ser uma aeronave de defesa aérea sobre território amigo e para surtidas de ataque também sobre um inimigo que estaria invadindo o território do próprio país operador. Por isso ele pode ser pequeno e leve mas conseguir ainda assim um desempenho comparável ao de aeronaves maiores neste mesmo tipo de missão, onde os tais sistemas mais sofisticados e pesados não fariam tanta diferença.

O ponto então é este, se tentarmos instalar na célula leve do Gripen tudo o que existe de mais sofisticado em aviões como o F-18 ou o Rafale ele sem dúvida ficará penalizado em termos de peso e complexidade, com aumento dos custos e reflexos negativos no desempenho. Mas esta parafernália toda não é tão importante para que ele cumpra as missões que a MB espera dele, e portanto não precisa ser instalada. E sendo assim não há porque imaginar que ele venha a ter penalização alguma no seu desempenho nas missões a que realmente será chamado a cumprir.


Leandro G. Card
Se não estou muito enganado, essas tecnologias estão presentes no F-5M... no Super Tucano e no A-1M... e o Gripen possui outra ainda, como iscas rebocadas para misseis.
Pelo que tenho acompanhado, o Gripen não apresenta "Inferioridade" tecnológica frente aos outros concorrentes, ele tem outra "filosofia" de uso, ele foi feito para enfrentar um inimigo muito superior (numericamente) e para enfrenta-lo, a primeira atitude é combater o inimigo e depois dispersar utilizando pequenos trechos de estradas como pista de pouso para se rearmar e voltar ao combate rapidamente, ou seja, persistência no combate.
Seguindo essa filosofia, ele não necessita transportar grandes quantidades de armamentos (ou não pode, para poder utilizar pequenos trechos de pista) mesmo assim ele transporta uma razoável carga bélica, e pode dar um golpe no inimigo e logo retornar se rearmar e voltar para outro golpe, e isso tudo com uma grande consciência situacional, com comunicações cifradas, utilizando ao máximo as qualidades da guerra centrada em rede. Nesse ponto temos outro grande ponto a favor, que são nossos E-99, o Gripen foi feito para combater em conjunto com o radar Erieye.
Bom, essa filosofia cai por água (com perdão do trocadilho) no momento em que colocamos o Gripen em um Porta Aviões (PA), pois não haverá mais a dispersão, nesse ponto temos que nos perguntar:

- Qual será a nossa "filosofia" de uso de nossos PAs????

-Seremos um país imperialista que ira atacar todo mundo???

-Para defendermos nossa frota provavelmente utilizaremos mísseis anti-navios, até o momento não recordo de ter visto um caça transportando mais que dois mísseis por surtida, bom, isso o Gripen faz.

-Vamos utiliza-los como os argentinos fizeram nas Malvinas? Isso o Gripem deve fazer melhor, mas duvido que o faremos.

-Os Britânicos, Espanhóis e os marines utilizam variações do Harrier que se não estou muito enganado, apresentam características iguais ou inferiores ao Gripen (se alguém puder fazer um comparativo).

Uma coisa interessante de verificarmos é qual carga bélica que realmente "deveria" ser utilizada em cada missão, pois é nesse ponto que vejo muito falarem em inferioridade do Gripen, ai fico me perguntando se isso realmente é uma inferioridade ou uma característica diferente de um grande conjunto que estamos comprando (tecnologia, produção conjunta, interferência (participação) no projeto, código fonte etc...).
Estamos investindo muito em armamento de precisão, com tal armamento, realmente necessitamos carregar a quantidade de bombes de um B-52????
Bom, fica ai meus R$ 0,50...
Abraço

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 3:07 pm
por LeandroGCard
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, talvez sua colocação "caia bem", para as versões A e B e quem sabe........C e D; mas pode ter certeza que o NG ou E e F ; faz tudo o que você citou acima ; com menos custos de operação que os citados acima teriam......... O NG É OUTRA MÁQUINA!

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Até acredito que o NG faça muita coisa melhor que as versões de A a D, mas não dá para querer comparar as capacidades de um avião bem menor e que utilizará sistemas disponíveis no mercado para qualquer um com máquinas maiores, utilizando tudo o que seus países de origem (que estão simplesmente entre os 3 mais avançados do mundo no setor) podem produzir e que não vendem para qualquer um :wink: . E tentar chegar lá sim, coloca o risco de transformar o projeto em um Frankenstein sobrecarregado com sérios problemas de desempenho ou mesmo de funcionamento.

Veja, não estou criticando o Gripen NG, apenas dizendo que é política e fisicamente impossível incorporar nele tudo o que existe nas versões mais atuais do Rafale ou do F-18 (boa parte do que também não estaria disponível integralmente para nós mesmo se os tivéssemos escolhido no FX). E nem precisamos de tudo isso, a função do avião nas nossas forças não incorporará tudo o que as FA's francesas e americanas são chamadas a fazer. Não pretendemos ter a capacidade de dobrar a vontade de outros países à nossa por meio de campanhas aéreas de destruição maciça com um mínimo risco de perdas, mas apenas a de praticar uma defesa eficaz dos nossos pontos de interesse.


Leandro G. Card

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 3:20 pm
por ABULDOG74
LeandroGCard escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, talvez sua colocação "caia bem", para as versões A e B e quem sabe........C e D; mas pode ter certeza que o NG ou E e F ; faz tudo o que você citou acima ; com menos custos de operação que os citados acima teriam......... O NG É OUTRA MÁQUINA!

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Até acredito que o NG faça muita coisa melhor que as versões de A a D, mas não dá para querer comparar as capacidades de um avião bem menor e que utilizará sistemas disponíveis no mercado para qualquer um com máquinas maiores, utilizando tudo o que seus países de origem (que estão simplesmente entre os 3 mais avançados do mundo no setor) podem produzir e que não vendem para qualquer um :wink: . E tentar chegar lá sim, coloca o risco de transformar o projeto em um Frankenstein sobrecarregado com sérios problemas de desempenho ou mesmo de funcionamento.

Veja, não estou criticando o Gripen NG, apenas dizendo que é política e fisicamente impossível incorporar nele tudo o que existe nas versões mais atuais do Rafale ou do F-18 (boa parte do que também não estaria disponível integralmente para nós mesmo se os tivéssemos escolhido no FX). E nem precisamos de tudo isso, a função do avião nas nossas forças não incorporará tudo o que as FA's francesas e americanas são chamadas a fazer. Não pretendemos ter a capacidade de dobrar a vontade de outros países à nossa por meio de campanhas aéreas de destruição maciça com um mínimo risco de perdas, mas apenas a de praticar uma defesa eficaz dos nossos pontos de interesse.


Leandro G. Card

Olá camarada, mas o Gripen C teve excelente desempenho contra esses caças em exercício de forças aéreas nos EUA.


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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 3:51 pm
por LeandroGCard
denilson escreveu:Se não estou muito enganado, essas tecnologias estão presentes no F-5M... no Super Tucano e no A-1M... e o Gripen possui outra ainda, como iscas rebocadas para misseis.
Até onde eu sei estas capacidades não estão disponíveis nem no tucano nem no ST, eles no máximo possuem a capacidade de transportar pods designadores laser externos (importados) que não estão ligados diretamente ao visor do capacete, o link BR de alcance e capacidade ECM limitados e transportam algum equipamento de guerra eletrônica básica. Eles sequer geram energia suficiente para acionar os interferidores que se encontram em um F-18 ou Rafale. Assim como o Gripen NG também não gerará.

O Gripen NG será sem dúvida mais avançado do que qualquer avião nosso atual, mas também não terá todos os sistemas que se pode colocar em aviões significativamente maiores como o Rafale e o F-18, pelo menos não no mesmo nível de sofisticação e potência. esperar isso simplesmente não é realista. Mas os nossos Gripen também não precisarão jamais voar dentro do território de uma China ou uma Rússia (ou de um EUA ou de uma França :wink: ) para atacar pontos estratégicos 1000 km no seu interior, se entrarmos em guerra contra países deste nível nossa posição será estritamente defensiva e não será a posse de novos NAe's que vai mudar isso. Então, para a aplicação que faremos deles os sistemas que o Gripen NG poderá carregar estarão bastante bons.

Pelo que tenho acompanhado, o Gripen não apresenta "Inferioridade" tecnológica frente aos outros concorrentes, ele tem outra "filosofia" de uso, ele foi feito para enfrentar um inimigo muito superior (numericamente) e para enfrenta-lo, a primeira atitude é combater o inimigo e depois dispersar utilizando pequenos trechos de estradas como pista de pouso para se rearmar e voltar ao combate rapidamente, ou seja, persistência no combate.
Seguindo essa filosofia, ele não necessita transportar grandes quantidades de armamentos (ou não pode, para poder utilizar pequenos trechos de pista) mesmo assim ele transporta uma razoável carga bélica, e pode dar um golpe no inimigo e logo retornar se rearmar e voltar para outro golpe, e isso tudo com uma grande consciência situacional, com comunicações cifradas, utilizando ao máximo as qualidades da guerra centrada em rede. Nesse ponto temos outro grande ponto a favor, que são nossos E-99, o Gripen foi feito para combater em conjunto com o radar Erieye.
Bom, essa filosofia cai por água (com perdão do trocadilho) no momento em que colocamos o Gripen em um Porta Aviões (PA), pois não haverá mais a dispersão, nesse ponto temos que nos perguntar:

- Qual será a nossa "filosofia" de uso de nossos PAs????

-Seremos um país imperialista que ira atacar todo mundo???

-Para defendermos nossa frota provavelmente utilizaremos mísseis anti-navios, até o momento não recordo de ter visto um caça transportando mais que dois mísseis por surtida, bom, isso o Gripen faz.

-Vamos utiliza-los como os argentinos fizeram nas Malvinas? Isso o Gripem deve fazer melhor, mas duvido que o faremos.

-Os Britânicos, Espanhóis e os marines utilizam variações do Harrier que se não estou muito enganado, apresentam características iguais ou inferiores ao Gripen (se alguém puder fazer um comparativo).

Uma coisa interessante de verificarmos é qual carga bélica que realmente "deveria" ser utilizada em cada missão, pois é nesse ponto que vejo muito falarem em inferioridade do Gripen, ai fico me perguntando se isso realmente é uma inferioridade ou uma característica diferente de um grande conjunto que estamos comprando (tecnologia, produção conjunta, interferência (participação) no projeto, código fonte etc...).
Estamos investindo muito em armamento de precisão, com tal armamento, realmente necessitamos carregar a quantidade de bombes de um B-52????
Bom, fica ai meus R$ 0,50...
Abraço
A MB planeja possuir aeronaves AEW para operar com os seus caças, então os eventuais Gripen NG navais não terão o apoio dos R-99 mas terão algo equivalente no lugar, até aí tudo OK. A questão da dispersão também não se coloca, ela é necessária em terra porque as bases aéreas são fixas, mas os NAe's são móveis e podem se expor o mínimo possível.

E embora a capacidade de carga do Gripen seja menor que as do Rafale ou do F-18, isso também não é necessariamente um grande problema. Como voc6e mencionou, com a popularização das bombas guiadas modernas e a queda do seu custo missões que antes necessitavam de 4 aviões carregando 6 bombas cada um hoje podem ser cumpridas com uma única bomba 8-] . E cada Gripen NG poderá carregar até 4 MAN-1, mais combustível mais dois mísseis para autodefesa, duvido que venhamos a precisar de mais do que isso.


Leandro G. Card

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 3:57 pm
por LeandroGCard
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, mas o Gripen C teve excelente desempenho contra esses caças em exercício de forças aéreas nos EUA.


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E em missões de defesa aérea sobre território aliado ou neutro em áreas relativamente restritas isso é mais do que natural, o avião é difícil de detectar e rastrear, tem bom desempenho dinâmico e seu equipamento é adequado.

Só não espere que ele enfrente os melhores sistemas de defesa aérea do planeta sozinho e longe de qualquer apoio lançando suas armas com a máximo de precisão da mesma forma que um F-18 ou um Rafale (ou um Su-35) foram projetados para fazer. Aí é que já seria pedir demais.


Leandro G. Card

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 4:23 pm
por Carlos Lima
LeandroGCard escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, mas o Gripen C teve excelente desempenho contra esses caças em exercício de forças aéreas nos EUA.


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E em missões de defesa aérea sobre território aliado ou neutro em áreas relativamente restritas isso é mais do que natural, o avião é difícil de detectar e rastrear, tem bom desempenho dinâmico e seu equipamento é adequado.

Só não espere que ele enfrente os melhores sistemas de defesa aérea do planeta sozinho e longe de qualquer apoio lançando suas armas com a máximo de precisão da mesma forma que um F-18 ou um Rafale (ou um Su-35) foram projetados para fazer. Aí é que já seria pedir demais.

Leandro G. Card
Concordo.

[]s
CB_Lima

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 4:38 pm
por ABULDOG74
LeandroGCard escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, mas o Gripen C teve excelente desempenho contra esses caças em exercício de forças aéreas nos EUA.


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E em missões de defesa aérea sobre território aliado ou neutro em áreas relativamente restritas isso é mais do que natural, o avião é difícil de detectar e rastrear, tem bom desempenho dinâmico e seu equipamento é adequado.

Só não espere que ele enfrente os melhores sistemas de defesa aérea do planeta sozinho e longe de qualquer apoio lançando suas armas com a máximo de precisão da mesma forma que um F-18 ou um Rafale (ou um Su-35) foram projetados para fazer. Aí é que já seria pedir demais.


Leandro G. Card

Mas o treinamento foi em DOGFIGHT :wink:

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 9:31 pm
por FCarvalho
E os post continuam sumindo... :evil:
Moderação, por favor verifica o que está acontecendo.
Isto já está repetitivo por demais. E já não é de agora.
Realmente está muito chato.

Grato.

abs

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 10:21 pm
por Carlos Lima
FCarvalho escreveu:E os post continuam sumindo... :evil:
Moderação, por favor verifica o que está acontecendo.
Isto já está repetitivo por demais. E já não é de agora.
Realmente está muito chato.

Grato.

abs
Estranho... aqui no Sistema não há nada indique que algum post foi apagado.

Vou ficar de olho, mas aqui não consta nada.

[]s
CB_Lima

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 10:29 pm
por FCarvalho
Carlos, coloquei um comentário aqui em relação a um posto do Leandro, a tarde, e quando fui olhar agora a noite, eles não estava mais lá.
Mas de qualquer forma grato pela atenção.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Fev 11, 2014 10:32 pm
por Carlos Lima
FCarvalho escreveu:Carlos, coloquei um comentário aqui em relação a um posto do Leandro, a tarde, e quando fui olhar agora a noite, eles não estava mais lá.
Mas de qualquer forma grato pela atenção.

abs.
Como eu disse antes, não há nada aqui que conste que isso aconteceu.

Vou ficar de olho, mas se o registro não aparece aqui do nosso lado, fica díficil rastrear, sacou?

Por favor vamos tartar isso por MP caso você tenha mais algum comentário.

Moderação

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Fev 12, 2014 8:49 am
por LeandroGCard
ABULDOG74 escreveu:Mas o treinamento foi em DOGFIGHT :wink:

ADSUMUS
Exato, e sobre a área de treinamento, que é restrita. Em outras palavras, defesa aérea sobre território aliado ou neutro. Ou seja, não tem nenhum "mas". É exatamente a arena onde ele se sai melhor, pois é a principal missão para a qual ele foi concebido :wink: .

Agora, tente carregá-lo com um monte de bombas e enviá-lo para atacar um alvo com precisão cirúrgica a 1000 km de distância sobre território hostil com pesadas defesas aéreas e na presença de caças inimigos, sem chance de apoio por aeronaves AEW e sob intensa campanha ECM, e veja se ele vai cumprir a missão da mesma forma que seus primos maiores.

A verdadeira questão é: Os aviões da MB (ou mesmo da FAB) vão ser chamados a cumprir este tipo de missão?


Leandro G. Card