Fórum Defesa Brasil

Pereira escreveu: Se a missão é caçar tanques, quão interessante um bichinho desses é?

Guerra escreveu:

Pereira escreveu: Se a missão é caçar tanques, quão interessante um bichinho desses é?

Vai ficar atrando de longe. Mesmo problema do helicoptero, do cascavel etc

cabeça de martelo escreveu:

Guerra escreveu: Vai ficar atrando de longe. Mesmo problema do helicoptero, do cascavel etc

E é um sistema muito pouco fiável (estou com problemas com a minha ligação à net, por isso se aparecer coisas sem sentido é mesmo disso).

A missão da FT 2/34 era destruir o inimigo presente na sua zona de ação (é aquela história que eu sempre digo sobre a importância da mobilidade tática de uma força blindada, onde o cmt recebe uma zona de ação e sai moendo). O inimigo era a guarda republicana.
O dispositivo da FT 2/34 eram 4 equipes. Cada equipe tinha uma constituição variada (todas com CC e VCI).
No escalão de combate haviam 3 equipes. Sendo a equipe Bravo (forte em CC, o que dizer que tinha mais CC que VCI) mais ao sul, equipe charlie (forte em CC) ao centro e a equipe delta (forte em VCI, o que dizer que tinha mais VCI que CC) mais ao norte disposta em escalão esquerda. A equipe alfa (forte em VCI) ficaria como reserva. O comando junto com os morteiros seguiria a equipe charlie e a a engenharia com a equipe bravo.
Pouco antes das 22:30 terminou a preparação da artilharia e teve inicio o ataque. Assim que ultrapassaram a força de segurança começaram as dificuldades, pois duas equipes ( “C” e “D”) se perderam.
O Cmt percebeu o erro das equipes e chamou pelo radio, Apesar de ter estabelecido contato com o inimigo o cmt da “C” voltou para o dispositivo. No meio da confusão a equipe “E” lançou um pirotécnico para ajudar a reorganizar. As euqipes viram o sinal, mas o inimigo também e desencadeou fogos sobre a equipe.
Enquanto isso a equipe “B” se estendia em uma freente de 1 km lutando contra infantes a pé e BMP-2.
O Cmt da FT 2/34 lançou outro pirotécnico, o que atraiu novamente os fogos inimigos, mas conseguiu reunir as 3 equipes.
As duas equipes ao se aproximar pela retaguarda encontraram infantes inimigos que tinham passado pela brecha deixado pelas equipes. O cmt ordenou que suas viaturas atropelassem os infantes sem disparar tiro para não acertar a “B”.. O Cmt da FT 2/34 interviu e ordenou o uso de metralhadoras, pois já havia ordenado para “C” não desembarcar os seus infantes, o que neutralizou por completo a ameaça.

Relato sobre a batalha de um cmt de pelotão

“Nós lutamos um combate aproximado no objetivo. Desta forma manobramos por entre veículos e casamatas que queimavam e perdemos 4 CC por causa do fogo inimigo.... Todos os veículos inimigos na área foram destruídos, mas tropas isoladas permanceram ocultas em trincheiras e casamatas. As companhias “C” e “D” relataram receber fogo de armas leves vindo de sua retaguarda assim que elas iniciaram a varredura para o leste. Afortunadamente, a limpeza física das trincheiras não foi necessária. Os iraquianos se renderam e vieram a frente voluntariamente.... especulações continuam no que concernem aos tiros que acertaram nossos blindados. As 3 mais prováveis repsostas são tiros de T-72, mísseis anticarro, ou mísseis HELLFIRE lançados de APACHES. O fato que os APACHES operavam na nossa retaguarda os ralatos de testemunhas sobre munição de alta trajetória, apóia a teoria do fogo amigo, contudo relatrorios balísticos sugerem munição 125 mm...”

A equipe “B” recebendo fogos pela frente e pela retaguarda (fogo amigo das outras equipes) viram sua situação piorara quando um relâmpago veio do céu e destruiu um BRADLEY. O cmt do pelotão na tentativa de resgate recebeu fogos de metralhadora que o feriu e matou seu atirador. Memso ferido conseguiu evacuar a VCi em chamas e orientou os fogos das CC de apoio.
À 1:00 h, superadas essas dificuldades a Ft seguiu, mas foi enter 1:30 e 4:30 daquela madrugada que o combate se deu numa seqüência alucinada de enganjamentos contínuos de alvos.
Durante a primeira hora desse enganjamento a Ft 2/34 destruiu por volta de 100 blindados e 10 viaturas, eliminou vários infantes e capturo outros 100.

Um aspecto valioso foi o ensinamento colhido pela Ft 2/34 durante esse comabte noturno. Diversos alvos estavam totalmente inertes e não apresentava calor humano. O Cmt da Ft acreditando ser alvos destruídos pela aviação ordenou pelo radio para a FT não atirar, mas qual foi a surpresa ao ultrapassarem esses blindados, iraquianos saíram das casamatas, guarneceram e atacaram a FT. A partir daí a infantaria disparou em todos os alvos.

A partir da 3:00 a concentração inimiga diminuiu. Os CC tinha destruído parte do Btl no centro do dispositivo e parte do que estava ao sul. A infantaria avançou sobre a área de retaguarda inimiga metralhando viaturas e capturando mecânicos e motoristas.

O modo como era realizado o ataque pelo fogo expôs a FT. Um vez localizado o alvo, as equipes faziam alto mantendo a fomação em linha a uma distancia de 1500 e 2000 metros. Feita a destruição Ft avançava e tomava o dispositivo novamente. Essa técnica possibilitou a infantaria cumprir sua missão com um mínimo de baixas.

Ás 4:30 a Ft 2/34 alcançou a L Ct milfort, seu limite de progressão. Após 7 horas de combate cumpriu sua missão destruindo 70 viaturas blindadas, 24 caminhõs, vários mortos e 308 prisioneiros.

Guerra escreveu:

Grifon escreveu:pergunta de quem entende pouco: enviar um mbt para uma area urbana, como a da foto, em um conflito contra um exército minimamente armado não é uma boa idéia, né? o blindado ficaria muito vulnerável a uma arma anti-tanque, correto?

[]´s

grifon, o CC tem suas restrições em area urbana. Os escombros são obstaculos, campos de tiros, o angulo de elevação dos canhões etc. E numa guerra todo cmt vai poupar seus blindados o maximo que puder. Mas veja bem, depois do exército inimigo ter sido destruido, principalmente seus blindados, porque não usar a proteção blindada do CC?

Grifon escreveu:entendi

outra pergunta ao forum, tem relacao com a foto que o Guerra postou, na qual ve-se os infantes atras do CC... como os americanos fazem nesse caso? pois a turbina do Abrahms lanca um jato de ar superaquecido pela traseira.

Bolovo escreveu:

Grifon escreveu:entendi

outra pergunta ao forum, tem relacao com a foto que o Guerra postou, na qual ve-se os infantes atras do CC... como os americanos fazem nesse caso? pois a turbina do Abrahms lanca um jato de ar superaquecido pela traseira.

Cara, eu não sei se isso é realmente muito lá verdade. O T-80 russo também usa turbina a gás. Eu já vi alguns vídeos e fotos de soldados americanos se utilizando da proteção do M1. E eles sabem que a infantaria precisa andar junto com os tanques, tanto que agora todo M1 vai ter um telefone na parte traseira, para a infantaria se comunicar como comandante do carro. Originalmente só os M1 dos Marines tinham isso, agora todos do US Army também terão. Foto do telefone (são essas caixas).

Bolovo escreveu:

Grifon escreveu:entendi

outra pergunta ao forum, tem relacao com a foto que o Guerra postou, na qual ve-se os infantes atras do CC... como os americanos fazem nesse caso? pois a turbina do Abrahms lanca um jato de ar superaquecido pela traseira.

Cara, eu não sei se isso é realmente muito lá verdade. O T-80 russo também usa turbina a gás. Eu já vi alguns vídeos e fotos de soldados americanos se utilizando da proteção do M1. E eles sabem que a infantaria precisa andar junto com os tanques, tanto que agora todo M1 vai ter um telefone na parte traseira, para a infantaria se comunicar como comandante do carro. Originalmente só os M1 dos Marines tinham isso, agora todos do US Army também terão. Foto do telefone (são essas caixas).