André, muito bem vindo a esse tópico! Aliás, nem sei porque estou falando isso, pois você sempre esteve presente nesse tipo de assunto.
Para quem não sabe, o André defende o sistema Sueco RBS-23 BAMSE, e em algumas ocasiões nós debatemos esse tipo assunto, ou seja, temos opiniões contrarias, mas nem por isso ele me chamou de inescrupuloso! Às vezes nos temos alguns papos mais quentes (cada um defendendo o seu ponto de vista), mas tudo isso dentro do respeito (ão, ão, segunda divisão! Brincadeirinha!
).
Cara você só veio a acrescentar nesse tópico, inclusive confirmando algumas coisa que já tinha dito anteriormente (por exemplo, os tipos de orientação dos principais sistemas antiaéreo de defesa de ponto).
André dá gosto debater com você! Um dia ainda vou conseguir mudar a sua opinião, é já estou vendo ele gritando timão eo, timão, eo!
Se, ser inescrupuloso é falar a verdade, ou tentar passar alguma informação (dentro do possível) de um sistema que venho estudando desde 2003 (no caso do Pantsyr, mais conheço outro sistemas, na maioria de defesa de ponto), ou mencionar os dados que tenho disponível (de maneira mais completo possível), ou sei lá o que, vou continuar sendo inescrupuloso.
Só queria mencionar um detalhe! Eu falei que o Pantsyr poderia ser adaptado no veiculo do ASTROS II. Isso eu não nego! Por varias vezes mencionei também que o Pantsyr poderia ser utilizado em outras plataformas terrestres, como por exemplo, o Pátria (preciso dizer porque eu utilizo com exemplo o veiculo Pátria?!). Falei também que ele poderia ser utilizado em outras plataformas (fixas, navais, etc). Agora eu pergunto: Alguém acharia ruim se a MB adicionasse o sistema Pantsyr no NAe São Paulo, ou Corveta Barroso, entre outros? Não estou falando que esse sistema é o mais adequado a MB, pois isso é um assunto para ser debatido em outra oportunidade, mais para a MB que tem um porta avião “pelado”, não seria nada ruim! Teve um colega em um outro tópico, que mencionou o custo de um injetor AAé (se não estou enganado o Plalanx), então alguém acharia um absurdo utilizar um Pantsyr no NAe São Paulo (novamente, somente um exemplo, é não quer dizer que eu esteja propondo esse sistema para o NAe São Paulo), tendo basicamente o mesmo custo?! Ah, não devemos esquecer de uma coisa, isso não e uma especulação, ou talvez possibilidade de adaptação de um sistema qualquer, e sim um fato real, de um sistema que está disponível para venda para quem quiser utilizar desta maneira!
Tenho um texto salvo no meu PC, que por sinal, e um dos materiais mais completo que conheço do sistema Pantsyr S-1. Infelizmente ele está em inglês, coisa que não é o meu forte (só para leitura, e olha lá). Quem quiser pode utilizar o recurso de algum tradutor de texto.
Nesse texto vocês podem encontrar muitos dados que eu mencionei nesse tópico. Sempre informei a todo, a capacidade do Pantsyr S-1 de formar baterias (coisa que foi insistentemente manipulada, para dar uma virtual vantagem a outro sistema), sendo que no caso eu mencionava uma bateria de 3/4 lançadores, o que seria mais conveniente ao Brasil por questões de custo. Porem o sistema Pantsyr S-1 pode formar baterias com até seis veículos lançadores. Quem não quiser acreditar em mim, leia o texto!
Pantsyr S-1
In modern military operations, air attack weapons can deal strikes at vital facilities of the armed forces, economy and power idustry throughout the entire depth of a country, resolve strategic tasks and predetermine the outcome of war before the beginning of ground combat actions.
The organization of effective air defense, as is acknowledged in the world, is based on the echeloned air defense including close-range systems such as the Tunguska, Tor, Roland and Crotale systems, medium-range systems such as the HAWK and Buk and long-range systems such as the Patriot and S-300. Being highly effective in terms of combat employment, the medium- and long-range systems cannot implement their capabilities in fighting small-size low-flying targets in the close zone and varied terrain environment. In addition, a tactical stratagem is used against such systems to expend sophisticated and expensive surface-to-air missiles (SAM) by using cheap and massive targets such as various remotely piloted vehicles (RPV). The number of such systems is always insufficient owing to their high cost.
The reliable protection of many vital military and industrial facilities is possible only in case of using a close-in air defense system.
Such a system must meet stringent requirements pertaining to combat effectiveness at a relatively low cost.
The development of a system possessing the properties of a close-range system (engagement of low-flying and surprise targets, operation on the move during protection of mechanized convoys, relatively low cost, especially that of SAMs) and medium-range systems (capability of fighting air attack weapons before their use of onboard ammunition, high capacity to engage targets per unit of time and jamming immunity) will allow the organization of two-level air defense based on a universal close-in system and long-range systems.
Such a universal system is represented by the Pantsyr-S1 air defense missile-gun system developed by the Tula Instrument Design Bureau and intended for air defense of mobile units, strategically important military and industrial facilities (airfields, military bases, communication nodes and industrial facilities) and surface ships under any battle environment.
PANTSYR-S1 SYSTEM FEATURES
The integrated missile and gun armament creating an uninterrupted engagement zone of 18 to 20 km in range and of up to 10 km in altitude.
The small-size surface-to-air missile with high flight and ballistic characteristics (Vmax = 1,300 m/s) and a highly powerful fragmentation rod warhead (it weighs 20 kg with the sustainer weight being 30 kg).
Absolute jamming immunity attained via a common multimode and multispectral radar and optical control system operating in the decimetric, centimetric, millimetric and IR wave bands.
The capability to fire on the move of gun and missile system which no other air defense system in the world can do (the Tunguska system can deliver only gun fire on the move). The universal nature of target engagement, i.e., engagement of a wide range of air targets: aircraft and helicopters before they fire their weapons, small-size guided missiles, as well as lightly armored ground targets and manpower.
The completely automatic mode of battle performance of a separate combat vehicle and several combat vehicles acting as part of an air defense unit, which improves time characteristics and reduces psychological and physiological loads on crew members.
The great number of targets engaged per time unit due to the short reaction time, high speed of SAM flight and the availability of two independent guidance channels operating in a wide sector (90 x 90o in azimuth and elevation).
Autonomous operation due to the fact that each combat vehicle contains equipment for detection, tracking and engagement of targets.
The command system of SAM guidance ensuring high effectiveness of the small-size agile missile.
The passive mode of operation and superhigh accuracy of guidance due to the use of the long-wave band IR channel with logical signal processing and automatic target tracking.
The modular construction and compactness, which make it possible to install the system on tracked and wheeled vehicles and in shelters.
SYSTEM COMPONENTS
COMBAT ASSETS:
— combat vehicle (up to six in a battery);
— surface-to-air missile;
— 30mm round;
— transloader (one for two combat vehicles).
MAINTENANCE FACILITIES:
— maintenance vehicle (for maintenance and repair of mechanical assemblies);
— repair and maintenance vehicle (for maintenance and repair of electronic equipment);
— adjustment vehicle (for adjustment operations);
— SPTA vehicle (for transportation of group SPTA set).
Training aids:
— classroom trainer;
— mobile trainer.
POSSIBLE VERSIONS OF PANTSYR-S1 AIR DEFENSE MISSILE-GUN SYSTEM
The main structural feature of the system is a unified turret which can be installed on tracked and wheeled vehicles, surface ship decks, buildings, in stationary structures and shelters.
MAIN PROPERTIES OF GUIDANCE SYSTEM
Simultaneous engagement of two targets approaching from different directions owing to two independent posts (radar post and optical post). High immunity to any type of interference due to the integration of radar and optronic means into a unified system operating in the decimetric, centimetric, millimetric and IR wave bands.
Two-missile salvo at one target in the radar mode of operation.
Short reaction time (4 to 6 s) owing to automatic tracking of up to 20 targets by the target acquisition radar (TAR) and target designation accurate to 0.4o in azimuth, 0.7o in elevation and 50 m in range ensuring rapid target search and lockon by the target and missile tracking radar and the TV-optical system.
Computation of target dynamic parameters and its motion, weapon selection and assignment of the kind of fire.
Implementation of the full cycle of battle performance from search of targets until their defeat in the automatic mode.
Operation of the system by the crew in the semiautomatic mode.
57E6YE SURFACE-TO-AIR MISSILE
FEATURES
Short flight time at the boost phase (t = 1.5 s, Vmax = 1,300 m/s).
High agility after separation of the booster.
Small ballistic deceleration during post-boost flight (40 m/s for 1 km of flight).
Expanded engagement zones up to 20 km in range and up to 10 km in altitude.
Heavy weight of the warhead (20 kg) at the small launch weight of the SAM.
Employment of rod subprojectiles in the warhead ensuring positive engagement of a broad class of targets.
Availability of the air-dynamic control actuator (without limitations in terms of service life).
Microminiature onboard equipment.
2A38 AUTOMATIC GUN
The gun armament comprises two 2A38 twin-barrel automatic guns of the Tunguska air defense system capable of engaging air and ground targets up to 4 km in range and up to 3 km in altitude.
FEATURES
High rate of fire (up to 5,000 rds/min).
Large ammunition load (1,400 rounds).
Potential use of different types of ammunition (AP-T, F-T, HEF-I).
Delivery of fire in the automatic and semiautomatic modes.
Engagement of aircraft and helicopters with a probability of 0.6.
BASIC CHARACTERISTICS
Caliber, mm 30
Weight of one automatic gun, kg 2,230
Muzzle velocity, m/s 970
Barrel life, rds at least 8,000
Feed belt
VARIANTS OF COMBAT EMPLOYMENT
Proceeding from the expected intensity of strikes by air attack weapons, peculiarities of facilities under defense and relief of the terrain, the most typical variants of combat employment of the Pantsyr-S1 system will be the following: full strength employment (six combat vehicles), reduced strength employment (three combat vehicles) and autonomous operation of the combat vehicles.
Each variant must comply with an assigned mission and ensure:
— the utmost use of the armament capabilities;
— reliable protection from all directions;
— uninterrupted cooperation with objects under protection and adjacent units;
— prompt maneuvering;
— the use of terrain conditions to the best advantage;
— ease of control;
— electromagnetic compatibility.
Está o texto, espero que ele tenha acrescentado alguma coisa nesse debate!
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Uma vez fui questionado (pela mesma pessoa que agora me chama de inescrupuloso) sobre a capacidade do sistema Pantsyr-S1 ser montado em veículos blindados. A justificativa dessa pessoa era que não teria cabimento os Russo projetarem um vetor que tivesse a mesma utilidade do Tunguska. Eu disse que ele esta errado, pois o Pantsyr-S1 é uma evolução do Tunguska, tendo varias modificações, desde o míssil utilizado, até o sensores. Duvidando da minha palavra, ele me pediu provas, que no caso seria uma foto/ilustração. Bom isso não foi negado, e na época eu não tinha uma foto para fornecer, mas forneci uma ilustração, que no caso seria essa:
Após um tempo, eu iniciei uma procura por mais algum tipo de prova sobre esse assunto, para minha surpresa encontrei isso:
Uma foto do Tunguska para servir de comparação (observe as diferenças externas)
Então não há mais duvidas que eu não estava blefando, pois está ai a foto para quem quiser ver!
Não dá para estabelecer comparações com dados manipulados (dados do Pantsyr-S1!)!
Sobre a bateria do projeto Spyder, e formada por até 6 veículos lançadores + 1 veiculo comando + 1 veículos recarga (contendo 16 mísseis). Veja foto de cada veiculo abaixo
Falou!!!