Verdade. Também vi algo sobre a Rússia atuar no atlântico. A guerra por recursos naturais está começando. Sorte nossa não termos nenhum recurso natural por aqui e podermos continuar deitados eternamente em berço esplêndido.( )Oziris escreveu:Podem esquecer, há parada não é com gente e nem com o Chavito, é com os chineses na costa africana. ''Marinha chinesa estuda ter uma frota baseada na Africa'' fonte EFE.
A 4ª Frota e o Brasil
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
A US Navy possui 6 Frotas que abragem todo o Globo. Antes da recriacao da 4a Frota, as operacoes no Caribe e Atlantico Sul estavm sob coordenacao da 2a Frota. Ha mais simbolimo (e recados nao sub-liminares) que mudancas significativas. Os navios americanos sempre navegaram por estas aguas, independente se subordinados a 2a Frota ou qq outra frota.
Causa estranheza Lula ter se juntado tao abertamente a Venezuela, Cuba e Bolivia a estes protestos (sic). Grupo que claramente possui um "agenda especifica".
MERCOSUL
União contra a Quarta Frota
Lula e Chávez cobram dos EUA explicações sobre reativação de unidade naval na região
Eliane Oliveira*, Janaína Figueiredo* e Leonardo Valente
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, aproveitaram
a Reunião de Cúpula de Presidentes do Mercosul, realizada ontem na província argentina de Tucumán,
para fazer uma dura cobrança ao governo dos Estados Unidos. Ambos os chefes de Estado
manifestaram forte preocupação pela reativação da Quarta Frota da Marinha americana, que após 58
anos voltou ontem a realizar operações militares nas Américas do Sul, Central e no Caribe. Durante seu
discurso, no plenário de presidentes do bloco, Chávez afirmou que a estratégia militar americana
representa uma ameaça para os países do continente, e defendeu a necessidade de o Mercosul "pedir
uma explicação ao governo dos Estados Unidos por sua atitude". Lula, por sua vez, disse que o governo
brasileiro pedirá explicações à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
- Devemos perguntar, em bloco, ao governo dos EUA por que está mandando a Quarta Frota à
nossa região - enfatizou o presidente da Venezuela, afirmando ainda que o objetivo dos EUA é apropriarse
dos recursos naturais dos países da região.Já o presidente brasileiro se antecipou e disse ter dado instruções ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para que peça esclarecimentos sobre a Quarta Frota ao Departamento de
Estado americano.
- Descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira. Queremos que os EUA expliquem
isto (a Quarta Frota), porque vivemos numa região totalmente pacífica. Nossa única guerra é a guerra
contra a pobreza e a fome - disse Lula.
Chávez, em seguida, citou o poderio militar de Brasil e Venezuela, ressaltando que a volta da
unidade da Marinha americana à região é um tema muito importante.
- Lula, você tem submarinos nucleares. Nós teremos mais aviões. Enfim, temos de saber o que
eles pretendem em nossas águas. Isso é uma ameaça para todos os países da região - disse. - A
imprensa está investigando, temos que ficar atentos porque este é um assunto muito importante.
Em seu discurso, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não se referiu diretamente à
Quarta Frota, mas também destacou a importância de que os países da região preservem e defendam
seus recursos naturais, "hoje na mira das grandes potências mundiais."
Outros líderes da região também protestaram contra o início das operações da unidade militar
americana. O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que a iniciativa dos EUA é intervencionista. Já o
ex-presidente cubano Fidel Castro escreveu em artigo que o objetivo da reativação "é espalhar o medo".Braço da Marinha americana na América Latina, a Quarta Frota americana atuou ativamente na
região a partir de 1943, em meio à Segunda Guerra Mundial, com a missão prioritária de atacar
embarcações alemãs na região e proteger navios aliados, que sistematicamente vinham sendo
afundados por submarinos nazistas.
Com o fim da guerra e o deslocamento das atenções dos Estados Unidos para a então União
Soviética, a frota foi extinta em 1950. Desde então, sua região foi absorvida pela Segunda Frota, mas de
forma secundária.
Segundo o Departamento de Estado americano, a reativação da frota tem como objetivo garantir
a segurança das águas internacionais da região especialmente contra o tráfico de drogas e o terrorismo.
Com sede na Flórida, não terá uma estrutura de navios fixa, mas começou a operar ontem com um
porta-aviões nuclear, o George Washington (que poderá ser remanejado a qualquer momento para
outras regiões) e mais 11 navios. Seu novo comandante, Joseph Kernan, até então chefe do Comando
de Táticas Especiais de Guerra Naval, é um dos mais respeitados veteranos de guerra da Marinha e sua
indicação ao cargo, segundo especialistas, pode indicar a importância da recém-ativada frota.
Motivo é político, dizem analistas
Segundo analistas, a reativação é um recado político de Washington aos países da região.
- A reativação da Quarta Frota é uma forma sutil de mostrar que, ao contrário do que muitos
dizem hoje, os Estados Unidos não abandonaram a América Latina, nem deixaram de considerá-la sua
área de influência direta. Tem a ver também com a tentativa brasileira de criar um conselho de defesa
subcontinental, como parte da Unasul. Por enquanto, é um gesto simbólico, de alerta - disse a
pesquisadora Tatiana Teixeira, especialista em Estados Unidos e autora do livro "Os think- tanks e a sua
influência na política externa dos EUA".
Para outro especialista em Estados Unidos, o professor de relações internacionais Luiz Alberto
Moniz Bandeira, a Quarta Frota mostra que os EUA têm vários objetivos estratégicos na região mas,
mesmo assim, os governos locais não têm como protestar pois as leis internacionais permitem que
qualquer país mantenha frotas em águas internacionais.
- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já declarou, entretanto, que o Brasil não admitirá que a
Quarta Frota entre e opere dentro dos limites do mar territorial. Não se trata de bravata, mas de uma
admoestação. Se entrar em águas territoriais, o Brasil tem todo o direito de protestar e os EUA não vão
querer um incidente diplomático. O potencial bélico que possui tem limites políticos. De qualquer modo, a
reativação mostra a urgente necessidade de reequipar e modernizar a Marinha do Brasil, que foi
sucateada nos anos 1990, e acelerar a construção do submarino nuclear - disse.
Causa estranheza Lula ter se juntado tao abertamente a Venezuela, Cuba e Bolivia a estes protestos (sic). Grupo que claramente possui um "agenda especifica".
MERCOSUL
União contra a Quarta Frota
Lula e Chávez cobram dos EUA explicações sobre reativação de unidade naval na região
Eliane Oliveira*, Janaína Figueiredo* e Leonardo Valente
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, aproveitaram
a Reunião de Cúpula de Presidentes do Mercosul, realizada ontem na província argentina de Tucumán,
para fazer uma dura cobrança ao governo dos Estados Unidos. Ambos os chefes de Estado
manifestaram forte preocupação pela reativação da Quarta Frota da Marinha americana, que após 58
anos voltou ontem a realizar operações militares nas Américas do Sul, Central e no Caribe. Durante seu
discurso, no plenário de presidentes do bloco, Chávez afirmou que a estratégia militar americana
representa uma ameaça para os países do continente, e defendeu a necessidade de o Mercosul "pedir
uma explicação ao governo dos Estados Unidos por sua atitude". Lula, por sua vez, disse que o governo
brasileiro pedirá explicações à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
- Devemos perguntar, em bloco, ao governo dos EUA por que está mandando a Quarta Frota à
nossa região - enfatizou o presidente da Venezuela, afirmando ainda que o objetivo dos EUA é apropriarse
dos recursos naturais dos países da região.Já o presidente brasileiro se antecipou e disse ter dado instruções ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para que peça esclarecimentos sobre a Quarta Frota ao Departamento de
Estado americano.
- Descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira. Queremos que os EUA expliquem
isto (a Quarta Frota), porque vivemos numa região totalmente pacífica. Nossa única guerra é a guerra
contra a pobreza e a fome - disse Lula.
Chávez, em seguida, citou o poderio militar de Brasil e Venezuela, ressaltando que a volta da
unidade da Marinha americana à região é um tema muito importante.
- Lula, você tem submarinos nucleares. Nós teremos mais aviões. Enfim, temos de saber o que
eles pretendem em nossas águas. Isso é uma ameaça para todos os países da região - disse. - A
imprensa está investigando, temos que ficar atentos porque este é um assunto muito importante.
Em seu discurso, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não se referiu diretamente à
Quarta Frota, mas também destacou a importância de que os países da região preservem e defendam
seus recursos naturais, "hoje na mira das grandes potências mundiais."
Outros líderes da região também protestaram contra o início das operações da unidade militar
americana. O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que a iniciativa dos EUA é intervencionista. Já o
ex-presidente cubano Fidel Castro escreveu em artigo que o objetivo da reativação "é espalhar o medo".Braço da Marinha americana na América Latina, a Quarta Frota americana atuou ativamente na
região a partir de 1943, em meio à Segunda Guerra Mundial, com a missão prioritária de atacar
embarcações alemãs na região e proteger navios aliados, que sistematicamente vinham sendo
afundados por submarinos nazistas.
Com o fim da guerra e o deslocamento das atenções dos Estados Unidos para a então União
Soviética, a frota foi extinta em 1950. Desde então, sua região foi absorvida pela Segunda Frota, mas de
forma secundária.
Segundo o Departamento de Estado americano, a reativação da frota tem como objetivo garantir
a segurança das águas internacionais da região especialmente contra o tráfico de drogas e o terrorismo.
Com sede na Flórida, não terá uma estrutura de navios fixa, mas começou a operar ontem com um
porta-aviões nuclear, o George Washington (que poderá ser remanejado a qualquer momento para
outras regiões) e mais 11 navios. Seu novo comandante, Joseph Kernan, até então chefe do Comando
de Táticas Especiais de Guerra Naval, é um dos mais respeitados veteranos de guerra da Marinha e sua
indicação ao cargo, segundo especialistas, pode indicar a importância da recém-ativada frota.
Motivo é político, dizem analistas
Segundo analistas, a reativação é um recado político de Washington aos países da região.
- A reativação da Quarta Frota é uma forma sutil de mostrar que, ao contrário do que muitos
dizem hoje, os Estados Unidos não abandonaram a América Latina, nem deixaram de considerá-la sua
área de influência direta. Tem a ver também com a tentativa brasileira de criar um conselho de defesa
subcontinental, como parte da Unasul. Por enquanto, é um gesto simbólico, de alerta - disse a
pesquisadora Tatiana Teixeira, especialista em Estados Unidos e autora do livro "Os think- tanks e a sua
influência na política externa dos EUA".
Para outro especialista em Estados Unidos, o professor de relações internacionais Luiz Alberto
Moniz Bandeira, a Quarta Frota mostra que os EUA têm vários objetivos estratégicos na região mas,
mesmo assim, os governos locais não têm como protestar pois as leis internacionais permitem que
qualquer país mantenha frotas em águas internacionais.
- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já declarou, entretanto, que o Brasil não admitirá que a
Quarta Frota entre e opere dentro dos limites do mar territorial. Não se trata de bravata, mas de uma
admoestação. Se entrar em águas territoriais, o Brasil tem todo o direito de protestar e os EUA não vão
querer um incidente diplomático. O potencial bélico que possui tem limites políticos. De qualquer modo, a
reativação mostra a urgente necessidade de reequipar e modernizar a Marinha do Brasil, que foi
sucateada nos anos 1990, e acelerar a construção do submarino nuclear - disse.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
O lula não é burro, ou muito, o assunto com a venezuela é grana, é importação; carne, frango, leite e derivado.
-------------------------------
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Pra gente eles nem precisão de uma frota, basta uma simples pressão econômica.Quiron escreveu:Verdade. Também vi algo sobre a Rússia atuar no atlântico. A guerra por recursos naturais está começando. Sorte nossa não termos nenhum recurso natural por aqui e podermos continuar deitados eternamente em berço esplêndido.( )Oziris escreveu:Podem esquecer, há parada não é com gente e nem com o Chavito, é com os chineses na costa africana. ''Marinha chinesa estuda ter uma frota baseada na Africa'' fonte EFE.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Até porque os nossos torpedos são gringos agora...Oziris escreveu:Pra gente eles nem precisão de uma frota, basta uma simples pressão econômica.Quiron escreveu: Verdade. Também vi algo sobre a Rússia atuar no atlântico. A guerra por recursos naturais está começando. Sorte nossa não termos nenhum recurso natural por aqui e podermos continuar deitados eternamente em berço esplêndido.( )
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Bem lembrado. Só falta comprarmos os F-35. Imagine que poderoso míssil anti-navio virá junto!cicloneprojekt escreveu:Até porque os nossos torpedos são gringos agora...Oziris escreveu: Pra gente eles nem precisão de uma frota, basta uma simples pressão econômica.
Só de pensar já me sinto mais seguro.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Como o maior parceiro económico do Brasil é a UE, quer dizer que vai dar caça Europeu?Oziris escreveu:Pra gente eles nem precisão de uma frota, basta uma simples pressão econômica.Quiron escreveu: Verdade. Também vi algo sobre a Rússia atuar no atlântico. A guerra por recursos naturais está começando. Sorte nossa não termos nenhum recurso natural por aqui e podermos continuar deitados eternamente em berço esplêndido.( )
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
As raposas em volta do galinheiro*
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br
BRASÍLIA - O que pretendem os Estados Unidos, recriando a Quarta Frota de sua Marinha de Guerra para patrulhar os mares do Caribe e da América do Sul, ignorando-se apenas se utilizará o Canal de Beagle ou se precisará chegar ao Pólo Sul para passar do Atlântico ao Pacífico. Desde 1950, quando foi extinta, a Quarta Frota havia sido incorporada à Segunda, encarregada de navegar no Atlântico, entre a África e o continente americano. De repente, ressurge a nova esquadra, com área de ação bem maior.
Terá sido mera coincidência, na hora em que o Brasil anunciou a descoberta de imensas reservas de petróleo ao largo de nosso litoral? Um porta-aviões nuclear de última geração, onze belonaves de diversos tipos e um número não revelado de submarinos movidos à energia atômica parecem um bando de raposas esfaimadas cercando o galinheiro. O galo, coitado, estará limitado a pedir explicações às felpudas, como anunciou o Lula que fará quando se encontrar com a secretária de Estado, Condoleesa Rice.
Ela não cometerá a grosseria de dizer que as galinhas, quer dizer, nós, devemos cuidar de nossos negócios, mas é por aí que o diálogo se desenvolverá, provavelmente na próxima semana, no Japão.
Fazer o quê? A Marinha brasileira, sucateada ao longo dos últimos anos, carece de condições para proteger até as poucas plataformas submarinas estacionadas perto da costa, quanto mais aquelas previstas para funcionar em mar alto. A construção do nosso submarino nuclear mais se assemelha às obras de uma catedral dos tempos medievais, que levavam cem ou duzentos anos para completar-se.
A Nova Roma não hesitou em invadir o Afeganistão e o Iraque, garantindo seu abastecimento de petróleo. Com certeza apoiará um anunciado ataque fulminante de Israel ao Irã. Na hipótese de ainda faltar combustível, nada mais lógico do que apropriar-se das instalações futuras que a Petrobras ou uma nova empresa pública brasileira imagina implantar. E quanto mais demore esse sonho, melhor para os americanos, com as reservas guardadas para eles. Como às galinhas torna-se impossível declarar guerra às raposas, cabe-nos apenas ficar comendo milho. Aliás, milho, não. Etanol...
*Carlos Chagas
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Não somente isso. O déficit da balança de manufaturados só não é maior porque a Venezuela está comprando muito de nós.Oziris escreveu:O lula não é burro, ou muito, o assunto com a venezuela é grana, é importação; carne, frango, leite e derivado.
- Marino
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
IV Frota está de volta. E assusta
Senadores condenam o retorno ao Atlântico Sul
Márcio Falcão - Brasília
A reativação da IV Frota da Marinha americana, que reapareceu na terça-feira nas águas da América Latina - quase 60 anos após ter sido desativada - não agradou às autoridades brasileiras. A cúpula do governo, deputados e senadores querem explicações. Nos bastidores do Congresso, parlamentares reconhecem que a volta da frota deixa o país em alerta em relação à soberania da Amazônia e às reservas de petróleo da costa brasileira.
Uma comissão de senadores deve procurar, na próxima semana, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, para discutir o tema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pediu ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que solicitasse à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, informações sobre os objetivos desta IV Frota.
– É um erro diplomático – avalia o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). – E nós vamos dizer isto ao embaixador.
O senador afirma que em conversa com lideranças americanas foi informado que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados incômodos por Washington.
– Não consigo notar razões específicas para a volta da frota - completa o pedetista. - Vivemos em uma região pacífica.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS) é curioso o fato da frota ter sido reativada em meio às descobertas de imensas reservas de petróleo na costa brasileira. As reservas americanas do óleo estão no fim, devendo durar cerca de quatro ou cinco anos, caso sejam utilizadas.
– Agora, nós sabemos que temos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros, e nós temos direito de saber o que está acontecendo – afirmou Simon.
O peemedebista disse ser radicalmente contra a reativação da frota, afirmando ter as "piores recordações" – relativas à participação do governo americano na deposição do então presidente brasileiro João Goulart, em 1964.
A IV Frota, criada em 1943 diante da ameaça nazista para patrulhar submarinos nazistas nas águas da região da América Latina, foi desativada em 1950. Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da IV Frota não significa uma mudança de estratégia do país. Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operacional no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.
Senadores condenam o retorno ao Atlântico Sul
Márcio Falcão - Brasília
A reativação da IV Frota da Marinha americana, que reapareceu na terça-feira nas águas da América Latina - quase 60 anos após ter sido desativada - não agradou às autoridades brasileiras. A cúpula do governo, deputados e senadores querem explicações. Nos bastidores do Congresso, parlamentares reconhecem que a volta da frota deixa o país em alerta em relação à soberania da Amazônia e às reservas de petróleo da costa brasileira.
Uma comissão de senadores deve procurar, na próxima semana, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, para discutir o tema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pediu ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que solicitasse à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, informações sobre os objetivos desta IV Frota.
– É um erro diplomático – avalia o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). – E nós vamos dizer isto ao embaixador.
O senador afirma que em conversa com lideranças americanas foi informado que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados incômodos por Washington.
– Não consigo notar razões específicas para a volta da frota - completa o pedetista. - Vivemos em uma região pacífica.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS) é curioso o fato da frota ter sido reativada em meio às descobertas de imensas reservas de petróleo na costa brasileira. As reservas americanas do óleo estão no fim, devendo durar cerca de quatro ou cinco anos, caso sejam utilizadas.
– Agora, nós sabemos que temos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros, e nós temos direito de saber o que está acontecendo – afirmou Simon.
O peemedebista disse ser radicalmente contra a reativação da frota, afirmando ter as "piores recordações" – relativas à participação do governo americano na deposição do então presidente brasileiro João Goulart, em 1964.
A IV Frota, criada em 1943 diante da ameaça nazista para patrulhar submarinos nazistas nas águas da região da América Latina, foi desativada em 1950. Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da IV Frota não significa uma mudança de estratégia do país. Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operacional no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Como sempre discursos e mais discursos... todo mundo querendo tirar uma casquinha e posar pra foto, mas liberar a verba da MB que é bom, nada.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Marino escreveu:IV Frota está de volta. E assusta
Senadores condenam o retorno ao Atlântico Sul
Márcio Falcão - Brasília
A reativação da IV Frota da Marinha americana, que reapareceu na terça-feira nas águas da América Latina - quase 60 anos após ter sido desativada - não agradou às autoridades brasileiras. A cúpula do governo, deputados e senadores querem explicações. Nos bastidores do Congresso, parlamentares reconhecem que a volta da frota deixa o país em alerta em relação à soberania da Amazônia e às reservas de petróleo da costa brasileira.
Uma comissão de senadores deve procurar, na próxima semana, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, para discutir o tema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pediu ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que solicitasse à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, informações sobre os objetivos desta IV Frota.
– É um erro diplomático – avalia o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). – E nós vamos dizer isto ao embaixador.
O senador afirma que em conversa com lideranças americanas foi informado que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados incômodos por Washington.
– Não consigo notar razões específicas para a volta da frota - completa o pedetista. - Vivemos em uma região pacífica.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS) é curioso o fato da frota ter sido reativada em meio às descobertas de imensas reservas de petróleo na costa brasileira. As reservas americanas do óleo estão no fim, devendo durar cerca de quatro ou cinco anos, caso sejam utilizadas.
– Agora, nós sabemos que temos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros, e nós temos direito de saber o que está acontecendo – afirmou Simon.
O peemedebista disse ser radicalmente contra a reativação da frota, afirmando ter as "piores recordações" – relativas à participação do governo americano na deposição do então presidente brasileiro João Goulart, em 1964.
A IV Frota, criada em 1943 diante da ameaça nazista para patrulhar submarinos nazistas nas águas da região da América Latina, foi desativada em 1950. Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da IV Frota não significa uma mudança de estratégia do país. Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operacional no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.
Esses imbecis, que dizer ser representantes do povo, não deveriam ficar perdendo tempo em criticar os ianques e sim liberar verbas e propor projetos, que dêem ao Brasil forças armadas dignas.
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Continuo dizendo que isso é uma grande bobagem.
Que tal em vez de reclamar que nem crianças choronas (políticos de quinta categoria que nós temos) nós façamos nossa parte? Equipem a Marinha do Brasil com um poder dissuasório adequado que a IV Frota não vai fazer nada. Não precisa de muito. Um poder dissuasório minimamente adequado é facilmente alcançável. Basta querer.
Bravatas não afundam navios.
Que tal em vez de reclamar que nem crianças choronas (políticos de quinta categoria que nós temos) nós façamos nossa parte? Equipem a Marinha do Brasil com um poder dissuasório adequado que a IV Frota não vai fazer nada. Não precisa de muito. Um poder dissuasório minimamente adequado é facilmente alcançável. Basta querer.
Bravatas não afundam navios.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Perfeito Vinícius, roubem menos e soltem a grana da MB que ela sabe como gastar da melhor maneira possível.
Abraços
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