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Enviado: Dom Mai 30, 2004 4:16 pm
por Vinicius Pimenta
Clermont escreveu:Será que não seria interessante que o Brasil enviasse, também, um pequeno elemento de operações especiais? Afinal, irá operar em ambiente urbano, onde se pode ser necessário ações "cirúrgicas" por especialistas.


O Batalhão Toneleiros (F Esp - elite dos brabo! :lol: ) dos FN está indo para o Haiti.

Não há dúvida disso. Tenho horror de parecer querer ensinar missa ao padre. Mas eu também dou palpite na Seleção do Parreira, e não entendo neca de catibiriba de futebol. Então, como resistir à dar palpite na "escalação" da força brasileira no Haiti?


Concordo. Mas às vezes dizemos coisas que parecem mesmo que nós estamos querendo ensinar padre a rezar missa.

À propósito, sem dúvida que a "tchurma" de farda é quem manja do babado. Mas eles tb cometem erros. Há 39 anos atrás, na República Dominicana (aliás, que coincidência, hein?) o Exército mandou um batalhão de infantaria de elite (o antigo REI, Regimento-Escola de Infantaria). No meio da operação, o comandante sentiu falta de algo: eles esqueceram de mandar uma tropa PE junto. Os Fuzileiros não esqueceram e levaram seus SP junto com seu grupamento. Mas o Exército teve de transformar o Pelotão de Reconhecimento em "polícias instantâneos", para quebrar o galho de ter de controlar o tráfego e lidar com civis e contrabandistas. Coisa que o soldado "pé-de-poeira" comum não é adestrado pra fazer direito...


Mas cá pra nós... Acho que hoje nós estamos muito mais bem preparados para esse tipo de missão que a 39 anos atrás... :lol: Dessa vez estamos mandando tudo o que tem direito, até a galera de Guerra Eletrônica! Quer dizer, menos os malditos helicópteros! [003] [033]

Enviado: Dom Mai 30, 2004 4:34 pm
por Fox
Vinicius Pimenta escreveu:Mas cá pra nós... Acho que hoje nós estamos muito mais bem preparados para esse tipo de missão que a 39 anos atrás... :lol: Dessa vez estamos mandando tudo o que tem direito, até a galera de Guerra Eletrônica! Quer dizer, menos os malditos helicópteros! [003] [033]


São esses pequenos detalhes (helicóptero + transporte da ONU) que estão faltando para esse deslocamento ser 100%! [031] [027] [054]

Pelo menos essa e a minha opinião!

[072][044] [071] [070] [041] [019]

Enviado: Dom Mai 30, 2004 4:39 pm
por Fernando Gaspar
Alguém sabe especificamente o que a Argentina pediu ao Brasil de apoio logístico para a operação no Haiti ?

Enviado: Dom Mai 30, 2004 5:22 pm
por FinkenHeinle
alex escreveu:As Inhaumas/Barroso são os navios "café com leite da marinha" , dependendo do estado do mar não pode decolar ou pousar um helicoptero, dependendo não lança misseis,etc.

Lembro de uma entrevista em 96/97 na tecnologia e defesa em que o responsavel da marinha falava sobre os projetos correntes (se as Greenhalgs teriam trinitys , se seriam adquiridos exocets ou harpons para lançamento de subs,etc).e uma das perguntas foi:
Esta previsto a instalação de misseis anti-aereos na Barroso?
- Não,esse navio é muito complexo para isso.

O que significa isso?
Até hoje eu não sei...

e se a MB resolveu tirar dinheiro desse " importante" projeto (Barroso) para adquirir os Skyhawks do Kuait, atrasando-o mais ainda quem sou eu para duvidar da importancia deste projeto?


Olá Alex,


Sim, as Inhaúma são muito limitadas, mas as Barroso acabaram com muitas das suas deficiências, principalmente de estabilidade...

Enviado: Dom Mai 30, 2004 5:45 pm
por alex
FinkenHeinle,

Prometi no outro tópico não falar mais mal e sou um homem de palavra .

Acho que a nossa politica deveria ser de cosntruir ou adquir navios entre 3.500 a 4.000 que pudessem ser ser efetivos na defesa anti-sub e aerea e manter controle maritimo. é o que o Chile e Peru estão fazendo e nós não.


Não temos dinheiro pra ter 02 tipos como corvetas e fragatas.

A Barroso não foi integrada a armada e só sera em 2006, não saberemos sua efetividade até lá.

Enviado: Dom Mai 30, 2004 9:22 pm
por César
alex escreveu:FinkenHeinle,

Prometi no outro tópico não falar mais mal e sou um homem de palavra .

Acho que a nossa politica deveria ser de cosntruir ou adquir navios entre 3.500 a 4.000 que pudessem ser ser efetivos na defesa anti-sub e aerea e manter controle maritimo. é o que o Chile e Peru estão fazendo e nós não.


Não temos dinheiro pra ter 02 tipos como corvetas e fragatas.

A Barroso não foi integrada a armada e só sera em 2006, não saberemos sua efetividade até lá.

Alex, não precisa esconder a sua opinião. Se você acha a Inhaúma ruim, fale. Eu não acho que até agora alguém reclamou de você por isso, só demonstraram opiniões contrárias.

Abraços

César

Enviado: Dom Mai 30, 2004 9:43 pm
por Balena
BtlOpEspFuzNav (O Batalhão Tonelero)

A presença de elementos do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (ou Batalhão Tonelero) no Haiti representa um marco na história do CFN em missões internacionais. Espero que os militares do BtlOpEspFuzNav cumpram com profissionalismo e operacionalidade elevada sua nobre missão, afinal o que estará em jogo é a avaliação em campo da Elite da Elite naval.

Cumpram sua missão com elevado profissionalismo e mostrem ao mundo do que é feito Fuzileiro Naval brasileiro.

Honrar o nome do CFN não é fácil, é tarefa de gigantes.

ADSUMOS irmãos fuzileiros

Enviado: Seg Mai 31, 2004 8:13 am
por Slip Junior
Soldados brasileiros começam a montar base no Haiti

PAULO CABRAL
enviado especial da BBC a Porto Príncipe

Os 47 militares brasileiros que chegaram ao Haiti para preparar o terreno para o resto da tropa --serão 1,2 mil homens até o fim junho-- colocaram mãos à obra ontem e começaram a montar a base que deve abrigar os soldados.

Já foram descarregadas 35 toneladas de equipamentos e suprimentos transportadas nos aviões Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os recém-chegados vão ter muito trabalho: os galpões ao lado do aeroporto de Porto Príncipe, onde também estão instalações militares de Chile, Canadá e Estados Unidos, são bem velhos e alguns estão em péssimas condições.

Os telefones só devem começar a funcionar na semana que vem e, por enquanto, os militares dependem de 12 celulares comprados na cidade.

Com um jogo entre Brasil e Argentina marcado para o Estádio do Mineirão na quarta-feira, ter uma televisão funcionando o mais rápido possível também é uma das prioridades da tropa.

"Há alguns galpões que já estamos ocupando, mas outros ainda precisam passar por uma reforma completa", explica o tenente-coronel Antonio Carlos Faillaci, responsável pela comunicação social do grupo.

Suprimentos

Tanto a comida quanto a água estão sendo trazidas do Brasil. A recomendação do comando da missão é não confiar na água local, e a alimentação dos soldados é o que os militares chamam de "rancho 2" -- pratos como picadinho de carne, arroz, feijão e macarrão.

"É um cardápio adaptado ao paladar brasileiro e suficientemente nutritivo para o militar estar bem nutrido e cumprir as suas missões", disse o capitão-de-fragata Pedro Moreira, comandante da tropa de fuzileiros navais.

Os medicamentos também vêm todos do Brasil. "Temos preocupação principalmente com doenças infecto-contagiosas que podem ser um problema grave aqui no Haiti", disse o tenente-coronel médico Roberto Nogueira.

"Todos os soldados também estão tomando medicamentos para a prevenção da malária", acrescenta Nogueira.

O médico da tropa diz que outra preocupação é a Aids --estima-se que 7% da população do país tenha a doença-- e que, por isso, "os soldados são aconselhados a evitar o contato sexual."

Mais 150 soldados brasileiros chegam ao Haiti na terça-feira, junto com o general Américo Salvador, comandante da brigada do Brasil.

Indefinições

Nesta segunda-feira, chega ao Haiti o general Augusto Heleno, comandante da Força de Estabilização da ONU para o Haiti (a Minustah, na sigla em inglês, contará com cerca de 6,5 mil militares, incluindo os 1,2 mil brasileiros).

Ainda não foi decidido, no entanto, que países vão compor a missão. Foram confirmados até agora apenas o Brasil, o Chile e a Argentina.

Mesmo assim, nesta terça-feira, a Minustah assume formalmente suas funções, substituindo a Força Multilateral Provisória (MIF, na sigla em inglês) --formada por Canadá, Chile, França e Estados Unidos.

Na prática, como as novas tropas não estão no país, a MIF ainda vai continuar patrulhando o Haiti durante um período de transição, até o fim do mês.

Os brasileiros só iniciam a missão de fato a partir de 20 de junho, quando todo o equipamento, que chegará em quatro navios, tiver sido desembarcado, e a base pronta para receber os militares, que chegam depois de avião.

"Nossa função aqui é preparar a base para que, quando o grosso da tropa chegar, possamos iniciar as missões sem nenhuma perda de tempo. Não fazia sentido trazer todo mundo para cá antes dos equipamentos", disse o coronel Fernando Sardenberg, comandante do contingente que já está em Porto Príncipe.


Abraços

Enviado: Qui Jun 24, 2004 6:39 pm
por Slip Junior
Militar brasileiro morre durante missão no Haiti

Um porta-voz das forças brasileiras que estão participando
de uma força de paz no Haiti confirmou a morte de um militar
brasileiro que estava no país.


Rafael Gomez
de Miami

O cabo da Marinha Rodrigo Duarte de Azevedo, de 25 anos, morreu depois de começar a passar mal na noite desta segunda-feira a bordo de um navio que estava no porto de Porto Príncipe, a capital haitiana.

De acordo com o coronel Antônio Carlos Faillace, relações públicas das forças brasileiras no Haiti, o militar estava prestes a ser transferido para a República Dominicana para tratamento mas não resistiu.

A causa exata da morte do cabo ainda está sendo confirmada, mas um médico que atua com as forças brasileiras acredita que ele tenha sofrido um aneurisma.

Não em combate

Uma nota oficial preparada pelos militares brasileiros no Haiti diz que o cabo Rodrigo, residente do Rio de Janeiro, sofreu um ataque cardíaco e morreu às 2h, hora local (3h, hora de Brasília).

A nota enfatiza que o militar não estava envolvido em atividades de combate.

Esse foi o primeiro militar brasileiro a morrer no Haiti desde que as forças do Brasil começaram a chegar ao país para participar da força de uma estabilização internacional, no início deste mês.

O Brasil deve enviar um total de 1,2 mil soldados ao país e lidera a missão, que conta com a participação de militares de outros países.

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) está sendo enviado ao Haiti para trazer o corpo de Rodrigo Duarte de Azevedo para o Rio de janeiro, aonde deve chegar nesta quarta-feira à noite.


Fonte: BBC Brasil via DefesaNet

Abraços

Enviado: Qui Jun 24, 2004 11:00 pm
por Balena
:: Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti - MINUSTAH

Londres (Inglaterra) - A revista inglesa "The Economist" publicou artigo intitulado "Um gigante se mexe". A matéria analisa a política externa brasileira e destaca a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti.

A foto que ilustra o artigo está reproduzida abaixo.
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É o Brasil se projetando cada vez mais como nação forte e responsável, mas infelizmente as nossas FFAA não tem recebido o crédito que merecem.

Entendam que a missão de paz no Haiti é fruto de um esforço descomunal de nossas FFAA em manter a operacionalidade frente às pesadas restrições orçamentárias por que passam.

Brasil Acima de Tudo!!!

Vida longa às FFAA

Enviado: Qua Jun 30, 2004 1:35 am
por Spetsnaz
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Enviado: Qua Jun 30, 2004 1:50 am
por Spetsnaz
Brasil assume comando da missão no Haiti

A partir de agora, a tropa brasileira, com um total de 1,2 mil militares,

passa a ser responsável pela segurança no país

DIONARA MELO


dia de ontem vai ficar na história das Forças Armadas do Brasil. A data de 25 de junho será lembrada como o dia em que o país assumiu pela primeira vez o comando de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) em um país estrangeiro.

Em uma cerimônia realizada às 9h (11h em Brasília) em Porto Príncipe, capital do Haiti, o general americano Ronald Coleman transferiu a responsabilidade pela operação de paz no país caribenho ao general-de-divisão brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira, comandante da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah).

Na quinta-feira, a última leva de militares oriundos do Brasil desembarcou em território caribenho, e os derradeiros soldados da Força Multinacional Provisória - formada por EUA, França, Chile e Canadá - deixarão o país nos próximos dias. Até ontem, a ONU dividia as tarefas entre a Minustah e a força provisória. A partir de agora, é de cada um dos 1,2 mil voluntários brasileiros - da Marinha e do Exército - a responsabilidade pela garantia da segurança no Haiti.

A transferência de comando ocorreu no pátio de uma universidade, onde desde o dia 1º de junho está instalado o comando militar brasileiro. Apenas o primeiro escalão das Forças Armadas participou da cerimônia.

Segundo o oficial de Comunicação Social da Brigada Haiti, capitão Flaudemir Alecrim da Silva Naje, há pelo menos uma semana os voluntários brasileiros estão trabalhando no território haitiano, convulsionado desde que o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide deixou o poder, em fevereiro. A 1ª Companhia foi destacada para a região costeira do país. Já a 2ª Companhia recebeu a missão de garantir a segurança do Palácio Presidencial, em Porto Príncipe. Um pelotão com 41 soldados está estabelecido no município de Hinche, a 110 quilômetros da capital, desde quarta-feira. Os "capacetes-azuis" chegaram à localidade a bordo de dois helicópteros da ONU. No dia 1º de junho, o general Ribeiro Pereira assumiu o controle da Minustah.

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Brasil assume Missão de Paz no Haiti

Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação


As tropas brasileiras assumiram hoje, oficialmente, o comando da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti.

A cerimônia de transferência de responsabilidade da Missão Interina da Força (MIF) foi esta manhã. O General Americano Roland Celeman passou a chefia da Minustah ao General-de-Divisão Brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

A principal tarefa do Brasil agora é reorganizar o país caribenho e preparar o ambiente para a realização das eleições presidenciais, no ano que vem.
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General Heleno Ribeiro passa em revista a tropas da MINUSTAH


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Enviado: Qua Jun 30, 2004 1:53 am
por Spetsnaz
Aumenta a presença brasileira no Haiti

O Brasil, que assumiu o comando da missão de paz da ONU em 1º de junho, já tem mais de 350 militares no país caribenho Porto Príncipe.


Chegaram ontem a Porto Príncipe, a capital do Haiti, os quatro navios da Marinha que partiram do Rio de Janeiro em 28 de maio levando equipamentos e 161 militares que integram a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país. Eles vão se juntar aos 192 brasileiros que já estão no Caribe. O Brasil assumiu o comando da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah) em 1º de junho. A operação, prevista para se estender pelos próximos seis meses, deverá contar, no total, com 1,2 mil militares brasileiros do Exército e da Marinha - na maioria gaúchos.

A previsão é de que a tropa esteja completa até o dia 25. Em fevereiro, o Haiti foi sacudido por uma rebelião armada que derrubou o governo do presidente Jean-Bertrand Aristide. Uma missão de estabilização, com tropas dos EUA e de outras três nações, passou os últimos três meses no país. Este grupo está sendo substituído pela missão de paz liderada pelo Brasil.



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Enviado: Qua Jun 30, 2004 2:16 pm
por Vinicius Pimenta
Po essa dos navios da Marinha já está caduca mas vale pelas fotos. Todo o contingente brasileiro (1200), veículos e equipamentos, já se encontram no Haiti como está escrito na primeira reportagem postada pelo Spetz.

Enviado: Qua Jun 30, 2004 5:09 pm
por Slip Junior
Vinicius Pimenta escreveu:Po essa dos navios da Marinha já está caduca mas vale pelas fotos. Todo o contingente brasileiro (1200), veículos e equipamentos, já se encontram no Haiti como está escrito na primeira reportagem postada pelo Spetz.

Errado! Falta ainda a seleção de futebol sendo que a CBF já se comprometeu a realizar um jogo por lá para aumentar o prestigio das nossas tropas junto á população local. :wink:

Abraços