Enviado: Sex Mai 25, 2007 10:48 pm
Vimos que os dois métodos de se obter o Controle do Mar são: O Bloqueio e a Batalha.
Como parece não ter havido dúvidas sobre o Bloqueio, vamos seguir.
Este tópico sobre a Batalha Naval é muito interessante, e apresenta uma série de conceitos que creio serem novidades absolutas para quem nunca estudou Estratégia Naval.
Estou a disposição para o debate.
Como parece não ter havido dúvidas sobre o Bloqueio, vamos seguir.
Este tópico sobre a Batalha Naval é muito interessante, e apresenta uma série de conceitos que creio serem novidades absolutas para quem nunca estudou Estratégia Naval.
Estou a disposição para o debate.
6.9 - A BATALHA NAVAL
O método mais contundente e definitivo para conquistar o controle do mar é a Batalha Naval. Corbett escreveu sobre o tema:
“Seja qual for a natureza da guerra em que nos encontremos empenhados, seja limitada ou ilimitada, a condição que determina o êxito final é o domínio permanente e geral do mar. A única forma de conseguir este domínio por meios navais, consiste em obter uma decisão pela Batalha com a esquadra inimiga. Isto deve ser feito cedo ou tarde, e quanto antes se faça, tanto melhor.”
Mas este juízo lógico e, em aparência, fácil de compreensão, encerra muitas dificuldades que desembocam em critérios equivocados.
Por exemplo, certos tratadistas circunscreveram a guerra no mar à simples destruição da esquadra rival. No outro extremo, se localizaram os que negaram todo valor e significado tanto à força organizada como à Batalha. O melhor expoente de ambos conceitos, contraditórios e inaceitáveis, foi a Marinha alemã nas duas guerras mundiais. Na Primeira Guerra:
“A Marinha alemã conservou somente a vontade tática para a Batalha, concentrando todos seus treinamentos e esforços em preparar-se para o dia do encontro decisivo contra a esquadra britânica, mas sua política fundamental lhe impôs uma desesperançada defensiva e lhe impediu toda possibilidade de uma ofensiva; aquela Batalha Decisiva se transformou, para a Marinha alemã, praticamente no fim último de todas suas idéias e aspirações, um fim em si mesmo.”
No período entre a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, como antítese, em uma espécie de reação emocional ante a passividade da Esquadra de Alto Mar, se geraram no seio da Marinha do Terceiro Reich novas idéias estratégicas:
“Aquele erro não devia ser repetido de novo. Evitando, tanto como fosse possível, os encontros com as forças militares britânicas e concentrando, em troca, toda a potência de seu ataque submarino, aéreo e de superfície contra a marinha mercante, golpear-se-ia não uma força superior, mas uma vulnerabilidade, e se lutaria não por uma ilusória vantagem militar, mas pela verdadeira meta da guerra naval, o controle das comunicações marítimas.”
A Marinha de Guerra alemã se via como uma esquadra corsária, abstendo-se de lutar pela conquista do controle do mar. Se na Primeira Guerra Mundial a Alemanha sofreu a derrota por causa do bloqueio econômico, na Segunda sucumbiu à invasão proveniente do mar.
A Batalha Naval constitui um ato bélico de consentimento mútuo, ainda quando um dos participantes esteja, mais ou menos, forçado a dar seu consentimento. O choque se produz “...quando um necessita, para viver, de algo que o outro não pode dar, para não morrer ... nunca antes.” Esta situação é gerada pela disposição do mais débil em refugar o combate em um cenário desprovido de acidentes geográficos que o protejam de um inimigo superior. Por conseguinte, se não são adotadas providências adequadas, com certeza, o mais fraco se dirige ao desastre. Por tal razão a Batalha é opção do mais forte; que goza do privilégio de buscá-la quando crê que seja conveniente e necessária. Com tal propósito, deve incitar ou pressionar o inimigo. No entanto, é prudente lembrar que “...Batalhas Navais, como as demais Batalhas, são essencialmente combates de homens e não meramente choques de couraças...” , o que explica o êxito de forças mais fracas ante esquadras com superioridade incontestável, como mostra a história com diversos exemplos.
A Batalha tem relação direta com a força organizada. Esta última recebe esta denominação exatamente por estar organizada para dar Batalha. Normalmente as Marinhas em conflito concentram nas forças organizadas meios mais poderosos. Brodie aponta a razão deste proceder:
“A debilidade da teoria das Forças Operativas baseia-se simplesmente no fato de que dita esquadra pode ser derrotada por outra que seja maior e ao penetrarmos em águas inimigas nos colocamos sob a ansiedade de que o inimigo nos oponha uma força superior. A única conclusão possível nesta cadeia sem fim de encontros de forças maiores é a Batalha de forças de máximo poder, na qual uma das partes está disposta, a todo momento, a intervir no teatro da contenda com uma força superior e mais poderosa que a mais forte que possa opor-lhe a outra parte.”
No mar, a concentração de forças para a Batalha implica em menores riscos.
Por último, convém ter presente que a Batalha é um meio para alcançarmos um fim; em conseqüência requer ter um fundamento estratégico específico. Em termos mais precisos, é conduzida com o objetivo de conquistar o controle do mar, para que se ataque ou defenda as linhas de comunicações, a posição ou o território. Por tal razão, é difícil encontrar na prática a “Batalha em si”, mencionada por Wegener.
Afirma o Almirante Caminha:
“...no correr do século XIX...a concepção da Batalha Decisiva foi transformada na maneira correta e única de empregar o poder naval....Resultaram daí o perigoso menosprezo por outras concepções do emprego do Poder Naval e a ênfase no desenvolvimento dos navios de linha”.
6.10 – AMEAÇAS E INCENTIVOS
Quem deseja a Batalha, recorre a ameaças e a incentivos. Ambos são instrumentos de natureza psicológica, destinados a jogar com a vontade do inimigo. De forma deliberada, o primeiro tenta pressionar ou forçar, enquanto o segundo busca atrair ou seduzir o adversário ao campo da decisão. Seu efeito depende do grau de percepção exercido na mente do condutor adversário. Daí nasce sua relatividade. Tanto a ameaça quanto o incentivo possuem estreita vinculação com a manobra estratégica no mar.
A ameaça atua de maneira direta, pois não dissimula sua intenção de ameaçar ou atacar um objetivo estratégico do inimigo. Com isto, pretende limitar a liberdade de ação do adversário, impondo-lhe uma resolução predeterminada. A ameaça tende a colocar o inimigo ante um dilema: concorrer ao encontro decisivo ou entregar a meta disputada sem opor resistência. Quanto mais alto o valor do objetivo em perigo, maior é a ameaça, até torná-la insuportável. A ameaça tem caráter ofensivo e, em teoria, a iniciativa, em todas suas expressões, pertence ao “ameaçador”. No entanto, por causa de sua relatividade, são necessárias precauções para se evitar surpresas por parte do “ameaçado”.
Sobre as ameaças, Castex afirma:
“...poder-se-á pressionar o inimigo mediante uma grave ameaça dirigida contra seus interesses vitais. Por exemplo...estabelecer um bloqueio comercial que reduza na maior medida possível suas comunicações marítimas...Poder-se-á, também, ameaçar o inimigo por meio de uma operação dirigida contra seu território,... Em qualquer destes casos, se buscará criar para o inimigo...uma situação intolerável, que o conduza a arriscar sua esquadra...”
O incentivo é mais indireto e sutil. Pretende criar uma ilusão ao inimigo mediante um irresistível foco de atração, falso ou real, enquanto nas proximidades permanece a esquadra, oculta e pronta para destruir o incauto oportunista. O incentivo, em aparência, não coarcta a liberdade de ação do adversário, que persegue a presumida fácil recompensa. O “incentivado” supõe contar com a iniciativa em todas as suas expressões. No entanto, não é dono de seus atos, pois estes lhe estão sendo impostos desde o princípio, encurralando-o quando dá o primeiro passo. De improviso, se encontra enrodilhado e já não pode remediar a situação. O incentivo, além de sua conexão com a manobra, integra a ofensiva pseudo-geográfica, como se verá adiante.
“Pode-se, também, levá-lo a uma cilada, oferecendo-lhe um objetivo atraente e aparentemente fácil de tomar. Pode-se simular que alguém se encontra em situação perigosa, depois de havermos combinado os meios de reduzir estes perigos ao mínimo. Pode-se desguarnecer um ponto importante, expor as comunicações, etc.”
O incentivo deve ostentar uma manifesta credibilidade, caso contrário não surte efeito no adversário.
6.11 - TIPOS DE OFENSIVAS PARA IMPOR A BATALHA
O Almirante Castex sistematizou as ofensivas realizadas pela força organizada orientadas a impor a Batalha Naval ou o encontro entre forças navais adversárias. A este respeito salientou:
“ Quer se trate das comunicações ou do território, a verdadeira ofensiva, a única que pode produzir resultados completos, é a que tem como finalidade a eliminação da força organizada inimiga.”
O mencionado autor dividiu as ofensivas em três classes:
- Ofensiva de Movimento;
- Ofensiva de Base Geográfica; e
- Ofensiva Pseudo – Geográfica.
Ofensiva de Movimento
Esta ofensiva consiste, empregando termos simples, em uma caçada em perseguição. O perseguidor busca, com tenacidade, o inimigo para impor-lhe a Batalha e destruí-lo. Na aplicação deste método, faz-se necessário conhecer a localização e intenção de movimento do inimigo, caso contrário, se arrisca a vagar pelo mar sem nenhum sentido. Por conseguinte, as aeronaves e os submarinos desempenham um importante papel, tanto para detectar o adversário, determinar sua velocidade e rumo, como para desgastá-lo e reduzir sua velocidade, a fim de facilitar sua interceptação.
Cabem duas considerações sobre esta ofensiva:
1 - Este tipo de ofensiva demanda um fluxo permanente e confiável de informações sobre a força adversária.
“Para tomar a ofensiva, há que possuir um mínimo de informações sobre o inimigo: saber mais ou menos onde pode estar e qual será aproximadamente a direção de seu movimento. Em princípio, não se deve esperar a informação para atuar; mas não há que levar ao extremo o princípio. A ofensiva naval não se acha tão favorecida como a terrestre. Está exposta a não encontrar o inimigo, seja por causa da imensidão do mar, seja porque se refugie em seus portos.”
2 - A ofensiva de movimento encerra o grave perigo de deixar ao desamparo o próprio dispositivo. A esquadra, em busca do fugidio inimigo, abandona a custódia do sistema geral de comunicações, a posição e o território. Esta circunstância pode ser explorada pelo inimigo para atacar os mencionados objetivos abandonados, momentaneamente, pela força organizada.
Quanto as iniciativas:
- A iniciativa de movimento pertence ao perseguidor;
- A iniciativa estratégica pertence ao perseguidor, que obriga o perseguido a buscar seu refúgio; e
- O perseguido, enquanto mantenha sua liberdade de ação intacta, em particular para alcançar seu destino, conta com a iniciativa das operações, pois está capacitado para eludir ou travar a Batalha, e determinar o lugar onde realizar o choque, se o deseja. No entanto, ao perder ou degradar-se sua liberdade de ação, esta iniciativa muda de mão e passa ao caçador.
Exemplo: Segunda Guerra Mundial - Batalha de Matapan.
Em Matapan, a esquadra britânica do Mediterrâneo Oriental se lançou em perseguição à esquadra italiana.
Ofensiva de Base Geográfica
Esta ofensiva corresponde a uma caçada em tocaia. Recebe seu nome por explorar a geografia, a qual canaliza os movimentos do inimigo. A esquadra atacante espera pronta para o combate na área onde a força inimiga está obrigada a transitar.
Este método possui uma das características inerentes à defensiva: a espera. Parece aguardar o antagonista em uma postura passiva. Mas, em verdade, sua localização e dispositivo obedecem a uma resolução deliberada, com o objetivo de combater e, assim, conquistar o controle do mar. Esta situação induz a erro, e alguns estrategistas confundem a ofensiva de base geográfica com a defensiva estratégica. Eles esquecem que a defensiva elude a Batalha. Além disso, a defensiva estratégica não somente compreende a atitude em relação à força organizada, como, também, aos demais objetivos estratégicos naturais do cenário marítimo. Castex, referindo-se a Togo, que aplicou esta ofensiva em relação à esquadra russa de Rodjestvensky e o aguardou em Tsushima, escreve:
“Esta decisão foi a adotada pelo Grande Quartel-General japonês e o Almirante Togo... Com respeito a ela, Corbett adota a palavra defensiva. Também para o Almirante Mahan os russos operavam ofensivamente...e os japoneses defensivamente... Mas este raciocínio está baseado evidentemente em certas aparências exteriores. Em realidade, os japoneses assumiam em Tsushima uma ofensiva total, absoluta e encarniçada, mas uma ofensiva de caráter simplesmente geográfico.”
A ofensiva geográfica é aconselhável quando ocorrem as seguintes circunstâncias:
- Há relativa certeza (pelo menos, uma alta probabilidade) da passagem do inimigo em uma área bem determinada, tendo em vista que a geografia não lhe apresenta outra alternativa;
- Faltam informações fidedignas sobre a localização do adversário e há incerteza em relação a seus movimentos. Por este motivo é improvável encontrá-lo mediante perseguição; e
- Quando ao se realizar uma ofensiva de movimento corre-se grandes riscos devido às prováveis conseqüências trazidas por uma possível evasão do inimigo.
Na prática, é difícil encontrar as três circunstâncias, simultaneamente e bem entrelaçadas. Neste procedimento, o fator geográfico ostenta a prioridade relativa. Por outra parte, convém ter presente a dificuldade de apreciar cabalmente a influência da geografia nas intenções do inimigo. No entanto, quando é factível, a ofensiva da base geográfica oferece grandes êxitos, pois o atacante desfruta de vantagens positivas, entre elas, a de que conhece e pode preparar o cenário do encontro; desdobra com oportunidade seus meios de detecção e patrulha, aeronaves e submarinos, como também pode plantar campos minados, a fim de obstar e desgastar a força inimiga em seu avanço. Por último, prepara-se com antecipação para o choque e forma seu dispositivo para a Batalha no momento oportuno.
Quanto às iniciativas:
A iniciativa de movimento possui quem realiza a ofensiva. Ele se move primeiro até o lugar escolhido para travar a Batalha. A iniciativa das operações é detida pelo mesmo, pois não só seleciona a área e o momento onde tem planejado realizar o choque, mas também prepara o cenário para tirar do mesmo o máximo proveito. A iniciativa estratégica também pertence ao atacante. A geografia impõe uma direção definida aos movimentos da força objetivo, que não tem liberdade de ação.
Em resumo:
“Na forma comum da ofensiva de base geográfica, é o próprio inimigo que cria para si uma zona de atração, com a orientação que deseja imprimir às suas operações. Parece que as conduz, mas em realidade é dirigido, porque se impõe uma direção de ação que permite que o sentido geral de seus movimentos seja conhecido com antecipação e que o adversário, livre de surpresas, possa organizar sua “contramanobra” em uma base segura.”
Exemplo: Guerra russo-japonesa – Batalha de Tsushima:
“O fator geográfico determinou a solução. Rodjestvensky somente podia dirigir-se, a princípio, a Vladivostok, para colocar seus navios em condições de reunirem-se com os que já se encontravam nesse porto. Mas, para ir a Vladivostok, tinha que passar necessariamente por um dos três estreitos: Tsushima, Tsugarú ou Soya. Se os japoneses estivessem posicionados em Tsushima, lhe interceptariam, caso navegasse por esse estreito. Poderiam isolá-lo, também, antes de chegar a Vladivostok, se tomasse algum dos outros dois, porque seu deslocamento até o leste do Japão não poderia passar despercebido. Além disso, se os japoneses agiam dessa maneira, podiam concentrar no estreito de Tsushima com tempo suficiente e protegidas até o último momento, todas as unidades antigas que por seu reduzido raio de ação e más condições marinheiras não podiam intervir em operações distantes. Eles lutaram com todas as forças reunidas. Além disso, os navios avariados podiam contar com o auxílio imediato dos arsenais nacionais.”
Ofensiva Pseudo – Geográfica
Castex qualifica a ofensiva de base geográfica, sem desconhecer sua enorme eficácia, como uma manobra pouco atrativa e subordinada, pois baseia-se na influência da geografia, estática e imutável, e nas decisões do adversário, e sugere algo melhor:
“Quem a emprega, limita-se à espera dos eventos ... Criar uma desvantagem semelhante, impondo ao inimigo uma direção de atração que tenhamos escolhido deliberadamente, é ainda melhor. É uma manobra de índole superior.”
Por sua parte, outro autor complementa o pensamento de Castex:
“O polo de atração que tratamos de impor ao inimigo não pode ser somente um ponto ou uma região geográfica, senão também um objetivo em movimento, um comboio, por exemplo, que nosso adversário queira atacar. Este procedimento, apesar da diferente denominação, é muito semelhante à ofensiva de base geográfica; tem o espírito e as tendências da mesma. Como esta última, pertence geralmente ao grupo das ofensivas de “direção canalizada” para o inimigo, em que tratamos de obrigá-lo a realizar certos movimentos, com o fim de apresentá-lo a nosso próprio ataque nas condições que estimamos como mais convenientes para nossas forças. Esta forma de atuar é a que se denomina ofensiva pseudo – geográfica.”
Em síntese, este método apoia-se, em aparência, na geografia. Recorrendo às ameaças e aos incentivos, criamos um polo de atração ao adversário até uma área determinada. Com isto, pretendemos canalizar os movimentos da força inimiga em direção da esquadra atacante, preparada e pronta para a Batalha. A ofensiva pseudo – geográfica constitui, em sua essência, uma criativa e imaginativa manobra estratégica no mar. As ameaças e incentivos relativos ao território e à posição são fixos, enquanto os constituídos pelas linhas de comunicação e a força são móveis.
Esta ofensiva é executada ante um inimigo receoso em conduzir a Batalha, quando se precisa, de forma imprescindível e imediata, conquistar o controle do mar e quando existe a possibilidade real de definir, com antecipação, a área de encontro, a fim de sejam ali concentrados, a tempo, os meios de superfície, submarinos e aéreos.
Quanto às iniciativas:
A iniciativa de movimento pertence a quem realiza a ofensiva. Ele se desloca até o lugar da Batalha que o adversário ainda não tem prevista. A iniciativa estratégica também pertence ao atacante, pois mantém o inimigo subordinado a suas intenções, ainda quando este considera ser dono de seus próprios atos.
O atacante detém a iniciativa das operações, no caso de ameaças ou incentivos relacionados com o território ou a posição. Isto muda em se tratando de objetivos móveis: “Quem se defende determina a posição do lugar para o qual convergirão os esforços de ambos bandos; quem ataca, somente pode ir ao lugar onde haja algo que atacar” . Este caso assemelha-se à caça em perseguição.
Exemplo: Segunda Guerra Mundia - Midway – ofensiva pseudo-geográfica japonesa.
“Tratava-se de enviar a quase totalidade da esquadra imperial até o Hawai, apoderar-se do ponto estratégico de Midway, provocando, assim, necessariamente a saída da esquadra americana e destruir, por fim, esta última, graças à superioridade incontestável da Marinha japonesa.”