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Enviado: Qui Mai 17, 2007 3:36 pm
por Internauta
Houve aqui alguma contestação de alguns foreiros espanhois acerca da ZEE de Portugal na Madeira, para que não restem quaisquer dúvidas deixo aqui a demarcação da ZEE de Espanha nas Canárias de um organismo internacional e independente.


Imagem


http://www.seaaroundus.org/eez/eez.aspx

http://www.seaaroundus.org/eez/summaryInfo.aspx?EEZ=724A

Enviado: Qui Mai 17, 2007 3:43 pm
por orestespf
soultrain escreveu:Olivença é nossa por direito internacional? A meu ver é.

As selvagens são nossas e são ilhas com direito a ZEE? A meu ver são.

Estão em conflito com interesses de outro país? Estão.

Depois das discusões todas que já tiveram oportunidade de travar, acham que vão mudar a opinião de alguem? Alguem vai mudar a vossa opinião? Vale apena continuar a discussão aqui?

Esta discusão é inutil, ninguem vai decidir nada aqui.

Concordo em absoluto com o Vinicius e com o Sintra.

[[]]'s


X2

Como disse o Walter, existem outros "fóruns" mais adequados para se travar tais discussões. Não sei também se seríamos os mais indicados como membros efetivos de taís fóruns... rsrsrs Em geral escolhem-se pessoias mais racionais e menos passionais.

Neste nosso fórum DB, podemos no máximo opinar livremente! UFA!! rs

Sds,

Orestes

Enviado: Qui Mai 17, 2007 3:58 pm
por Paisano
Existe no DB um tópico sobre as "Selvagens", mas como acontece na maioria dos debates que envolvem interesses conflitantes entre Portugal e Espanha, quase houve no dito cujo uma reedição da "Batalha de Aljubarrota".

Enviado: Qui Mai 17, 2007 4:06 pm
por orestespf
Paisano escreveu:Existe no DB um tópico sobre as "Selvagens", mas como acontece na maioria dos debates que envolvem interesses conflitantes entre Portugal e Espanha, quase houve no dito cujo uma reedição da "Batalha de Aljubarrota".


:D :D :D :D :D :D

Salve Paisano! Hilário! :D :D

Abração,

Orestes

Enviado: Qui Mai 17, 2007 4:27 pm
por Sintra
Paisano escreveu:Existe no DB um tópico sobre as "Selvagens", mas como acontece na maioria dos debates que envolvem interesses conflitantes entre Portugal e Espanha, quase houve no dito cujo uma reedição da "Batalha de Aljubarrota".


Desde que tenha acabado como a dita cuja batalha por mim está tudo bem :twisted:



(Paisano com vontade de apedrejar o Sintra, mode "ON")

SELVAGENS É O CACETE


:twisted:

Abraços :wink:

Enviado: Qui Mai 17, 2007 5:43 pm
por soultrain
Paisano escreveu:Existe no DB um tópico sobre as "Selvagens", mas como acontece na maioria dos debates que envolvem interesses conflitantes entre Portugal e Espanha, quase houve no dito cujo uma reedição da "Batalha de Aljubarrota".


Desde que o desfecho seja o mesmo...

Uma pequena picardia saudável ;)

Enviado: Sex Mai 18, 2007 8:39 am
por Marino
O Estado de São Paulo
17/5/2007

ARTIGO
Cientistas brasileiros transformam rochas em ilhas

Fernando Reinach

As águas territoriais que circundam o arquipélago de Fernando de Noronha se sobrepõem às águas territoriais que acompanham a costa nordestina. O resultado prático é que um viajante partindo de Natal pode chegar a Fernando de Noronha navegando ao longo de uma “península” de águas territoriais brasileiras.

Se esse navegante continuar sua jornada por mais 610 quilômetros (cerca de 330 milhas marítimas), ele vai encontrar um conjunto de dez afloramentos rochosos, o maior deles com 6.000 m2, o equivalente a um pouco mais que a metade de um quarteirão. Sem água doce, inabitadas e inabitáveis, essas rochas estão no máximo 20 metros acima do nível do mar. São as Rocas de São Pedro e São Paulo.

Foi em volta dessas pequenas rochas que a Marinha Brasileira, o Itamaraty e o Ministério da Ciência e Tecnologia montaram uma estratégia para estender as águas territoriais brasileiras quase até o centro do Oceano Atlântico.

A idéia era simples. Se a ONU concedesse ao Brasil 200 milhas de águas territoriais em volta das Rocas de São Pedro e São Paulo, essas águas territoriais se sobreporiam às de Fernando de Noronha, levando o controle brasileiro até o centro do Atlântico.

O ponto mais distante dessa “península” de águas territoriais brasileiras estaria a cerca de 1.300 quilômetros da costa brasileira e 1.400 quilômetros da costa africana. Mas havia um problema. Os tratados internacionais são claros: “Os rochedos que, por si próprios, não se prestam à habitação humana ou à vida econômica não devem ter zona econômica exclusiva nem plataforma continental.”

Era preciso convencer a ONU que aquelas pedras eram ilhas e que se prestavam à habitação humana.

Em 1999, quando trabalhava no Ministério da Ciência e Tecnologia, descobri que um número razoável de bolsas de pesquisa havia sido concedido à Marinha para um projeto nas Rocas de São Pedro e São Paulo.

POPULAÇÃO DE CIENTISTAS
Apesar de a ciência que se podia fazer nesse local inóspito ser extremamente limitada, o projeto permitia a um time de “colonizadores” viver permanentemente em uma pequena casa de 45 metros quadrados, abastecidos por viagens regulares de navios da Marinha, bebendo água produzida por um dessalinizador. Os bolsistas eram substituídos periodicamente, garantindo durante anos uma população estável, demonstrando que aquelas ilhas se prestavam à habitação.

Qual não foi meu prazer ao ler, no dia 6 de maio, no Estado, que o pleito do Brasil havia sido aceito pela ONU.

No mapa, nossa grande “península” de águas territoriais, conquistada arduamente pelos cientistas brasileiros, pode ser apreciada. A legenda confunde o Atol das Rocas (que se localiza entre Fernando de Noronha e a costa) com as agora denominadas Ilhas de São Pedro e São Paulo.

A ONU aceitou que essas rochas são ilhas habitáveis, mas alguém se esqueceu de avisar a mãe natureza. Em meados de 2006, uma tempestade destruiu a estação experimental, e os cientistas tiveram que se atirar no mar para não serem varridos pelas ondas.
Foram salvos pela Marinha. Desde então as rochas retornaram à sua solidão no meio do Atlântico, agora cercadas por águas territoriais brasileiras.
Esse projeto, digno do Barão de Rio Branco, aumentou o território brasileiro em 712 mil quilômetros quadrados, o que equivale a mais de dez vezes a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil.
Fernando Reinach -Biólogo

Enviado: Sex Mai 18, 2007 10:30 am
por Delta Dagger
Marino escreveu:A ONU aceitou que essas rochas são ilhas habitáveis, mas alguém se esqueceu de avisar a mãe natureza. Em meados de 2006, uma tempestade destruiu a estação experimental, e os cientistas tiveram que se atirar no mar para não serem varridos pelas ondas.
Foram salvos pela Marinha. Desde então as rochas retornaram à sua solidão no meio do Atlântico, agora cercadas por águas territoriais brasileiras.
Esse projeto, digno do Barão de Rio Branco, aumentou o território brasileiro em 712 mil quilômetros quadrados, o que equivale a mais de dez vezes a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil.
Fernando Reinach -Biólogo


Pssssssss.... não espalha.. :D

Enviado: Sex Mai 18, 2007 10:47 am
por Marino
Delta Dagger escreveu:
Marino escreveu:A ONU aceitou que essas rochas são ilhas habitáveis, mas alguém se esqueceu de avisar a mãe natureza. Em meados de 2006, uma tempestade destruiu a estação experimental, e os cientistas tiveram que se atirar no mar para não serem varridos pelas ondas.
Foram salvos pela Marinha. Desde então as rochas retornaram à sua solidão no meio do Atlântico, agora cercadas por águas territoriais brasileiras.
Esse projeto, digno do Barão de Rio Branco, aumentou o território brasileiro em 712 mil quilômetros quadrados, o que equivale a mais de dez vezes a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil.
Fernando Reinach -Biólogo


Pssssssss.... não espalha.. :D

Já foi reparada pela MB.
Nisto não podemos bobear. :D

Enviado: Sex Mai 18, 2007 11:04 am
por Sniper
Existe algum mapa ou link para a matéria Marino? :D

Abraço!

Enviado: Sex Mai 18, 2007 12:42 pm
por Internauta
Marino escreveu:O Estado de São Paulo
17/5/2007

ARTIGO
Cientistas brasileiros transformam rochas em ilhas

Fernando Reinach

As águas territoriais que circundam o arquipélago de Fernando de Noronha se sobrepõem às águas territoriais que acompanham a costa nordestina. O resultado prático é que um viajante partindo de Natal pode chegar a Fernando de Noronha navegando ao longo de uma “península” de águas territoriais brasileiras.

Se esse navegante continuar sua jornada por mais 610 quilômetros (cerca de 330 milhas marítimas), ele vai encontrar um conjunto de dez afloramentos rochosos, o maior deles com 6.000 m2, o equivalente a um pouco mais que a metade de um quarteirão. Sem água doce, inabitadas e inabitáveis, essas rochas estão no máximo 20 metros acima do nível do mar. São as Rocas de São Pedro e São Paulo.

Foi em volta dessas pequenas rochas que a Marinha Brasileira, o Itamaraty e o Ministério da Ciência e Tecnologia montaram uma estratégia para estender as águas territoriais brasileiras quase até o centro do Oceano Atlântico.

A idéia era simples. Se a ONU concedesse ao Brasil 200 milhas de águas territoriais em volta das Rocas de São Pedro e São Paulo, essas águas territoriais se sobreporiam às de Fernando de Noronha, levando o controle brasileiro até o centro do Atlântico.

O ponto mais distante dessa “península” de águas territoriais brasileiras estaria a cerca de 1.300 quilômetros da costa brasileira e 1.400 quilômetros da costa africana. Mas havia um problema. Os tratados internacionais são claros: “Os rochedos que, por si próprios, não se prestam à habitação humana ou à vida econômica não devem ter zona econômica exclusiva nem plataforma continental.”

Era preciso convencer a ONU que aquelas pedras eram ilhas e que se prestavam à habitação humana.

Em 1999, quando trabalhava no Ministério da Ciência e Tecnologia, descobri que um número razoável de bolsas de pesquisa havia sido concedido à Marinha para um projeto nas Rocas de São Pedro e São Paulo.

POPULAÇÃO DE CIENTISTAS
Apesar de a ciência que se podia fazer nesse local inóspito ser extremamente limitada, o projeto permitia a um time de “colonizadores” viver permanentemente em uma pequena casa de 45 metros quadrados, abastecidos por viagens regulares de navios da Marinha, bebendo água produzida por um dessalinizador. Os bolsistas eram substituídos periodicamente, garantindo durante anos uma população estável, demonstrando que aquelas ilhas se prestavam à habitação.

Qual não foi meu prazer ao ler, no dia 6 de maio, no Estado, que o pleito do Brasil havia sido aceito pela ONU.

No mapa, nossa grande “península” de águas territoriais, conquistada arduamente pelos cientistas brasileiros, pode ser apreciada. A legenda confunde o Atol das Rocas (que se localiza entre Fernando de Noronha e a costa) com as agora denominadas Ilhas de São Pedro e São Paulo.

A ONU aceitou que essas rochas são ilhas habitáveis, mas alguém se esqueceu de avisar a mãe natureza. Em meados de 2006, uma tempestade destruiu a estação experimental, e os cientistas tiveram que se atirar no mar para não serem varridos pelas ondas.
Foram salvos pela Marinha. Desde então as rochas retornaram à sua solidão no meio do Atlântico, agora cercadas por águas territoriais brasileiras.
Esse projeto, digno do Barão de Rio Branco, aumentou o território brasileiro em 712 mil quilômetros quadrados, o que equivale a mais de dez vezes a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil.
Fernando Reinach -Biólogo


artigo muito interessante.

Enviado: Sex Mai 18, 2007 1:20 pm
por Internauta

Enviado: Sex Mai 18, 2007 1:28 pm
por Marino
Sniper escreveu:Existe algum mapa ou link para a matéria Marino? :D

Abraço!

Aqui também:
https://www.mar.mil.br/secirm/inwelse.htm
Clique em PSRM (Recursos do Mar) e vá para Programa Arquipélago.
Um abraço
Marino

Enviado: Sex Mai 18, 2007 4:32 pm
por Sniper
Obrigado Internauta e Marino! :wink:

Enviado: Sex Jun 08, 2007 9:53 am
por Marino
Do Correio Brasiliense:

Costa brasileira

Amazônia no mar

ONU autoriza Brasil a avançar seu território marítimo em 712,5 mil km² , mas governo pleiteia uma extensão maior, de olho na retirada de petróleo e gás, além da proteção do litoral e preservação ambiental

Ullisses Campbell

Da equipe do Correio

O Brasil está prestes a ter uma área equivalente a Amazônia em pleno mar. O governo pleiteia junto às Organizações das Nações Unidas (ONU) estender seu patrimônio marítimo em 950 mil km². Atualmente, o território brasileiro no Oceano Atlântico tem 3,6 milhões km² de extensão. Com o acréscimo, as águas sob jurisdição do Brasil ficarão com 4,5 milhões km² , mesma dimensão da Floresta Amazônica.

Faz 17 anos que o Brasil vem realizando estudos na área marítima requisitada à ONU. Em agosto de 2004, o governo apresentou formalmente o pedido e, no mês passado, saiu uma decisão: foram concedidas 75% (712,5 mil km²) da extensão pretendida em forma de recomendações, ou seja, o Brasil assume a área requisitada, mas com uma série de compromissos que ainda não foram revelados. Agora, o governo federal vai reformular o pedido para tentar conseguir os 25% restantes.

O Brasil é o primeiro país do mundo a conseguir aumentar seu território marítimo desde que a ONU criou a Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), em 1982. A Rússia formalizou recentemente solicitação semelhante, mas teve seu pleito negado por entrar em divergências com outros países. No caso brasileiro, a CLPC levou três anos para avaliar o pleito. A comissão do governo é formada por diplomatas e especialistas da Marinha e da Petrobras, além de representantes da comunidade científica.



Interesses

Segundo o governo, o Brasil possui interesses importantes e distintos na área que está sendo requisitada. Cerca de 95% do comércio exterior brasileiro, por exemplo, passam por essa massa líquida, envolvendo mais de 40 portos e mais de 20 mil embarcações de importação e exportação e movimentando um valor superior a US$ 229 bilhões por ano. O governo brasileiro também está de olho na retirada de petróleo e gás, elementos de fundamental importância para o desenvolvimento do país, na área marítima a ser estendida.

Há outros interesses no setor econômico. O Brasil retira atualmente do mar cerca de 85% do petróleo que consome. Em números, são 1,6 milhões de barris por dia que, ao ano, somam cerca de US$ 35 bilhões. Já os grandes depósitos de gás natural também dependem do oceano, principalmente da bacia de Santos e do litoral do Espírito Santo. Atualmente, a produção de gás natural, no mar, é da ordem de 17 mil m3 por dia.

A atividade pesqueira é outra potencialidade da chamada Amazônia Azul. No mundo, o pescado representa valiosa fonte de alimento e de geração de empregos. Em termos de futuro, estima-se que, até 2020, a produção pesqueira mundial cresça 40%, saindo das atuais 100 milhões de toneladas para 140 milhões. No Brasil, a aqüicultura é a principal aposta da produção pesqueira, com o cultivo de espécies em fazendas no litoral e em águas interiores.

Para o pesquisador Humberto Cassini, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se o país conseguir aumentar a zona marítima, a atividade pesqueira será beneficiada também. “Poderemos explorar e aproveitar os recursos minerais do solo e subsolo marinhos, entre eles os nódulos e sulfetos polimetálicos, crostas e hidratos de gás, importantes para a indústria”, enumera Cassini.



Proteção

O comando da Marinha destacou que há uma cobrança crescente do governo e da sociedade para uma maior proteção do litoral. Os países tecnologicamente mais bem sucedidos já adotaram algumas iniciativas concretas para a conservação de seus mares. No Brasil, esse trabalho ainda é capenga. É comum, por exemplo, a guarda costeira flagrar embarcações estrangeiras pescando na Zona Econômica Exclusiva (ZEE). “A Marinha do Brasil está pronta para gerenciar e controlar áreas marítimas. Mas, precisamos estar bem aparelhados, equipados e com os meios e os recursos financeiros que se fazem necessários”, enfatiza o comando da Marinha.

De acordo com o Centro de Comunicação Social da Marinha, há 10 anos o orçamento da área “tem ficado aquém do que é preciso, impossibilitando a disponibilização de valores suficientes ao funcionamento, preparo e aparelhamento, acarretando a perda da nossa capacidade operacional”.

A instituição militar prevê que, em médio prazo, caso seja mantida a tendência de redução no orçamento, “a situação do aprestamento do Poder Naval tornar-se-á crítica, provocando o esgotamento da vida útil de numerosos meios, com a sua conseqüente baixa”. E acrescenta: “Desse modo, serão canalizados os maiores esforços para recuperar significativamente o seu patamar, de tal forma que atenda às nossas demandas, já que o orçamento de 2007 é de R$ 1,250 bilhão e o patamar anual necessário e desejável para a Força é de cerca de R$ 1,8 bilhão”.

Na Amazônia Azul, os limites das águas jurisdicionais são linhas sobre o mar que não existem fisicamente. O que define esses limites é a existência de navios patrulhando-as ou realizando outros tipos de ações.

O Ministério da Marinha reconhece que a proteção desse espaço é uma tarefa complexa. São 4,5 milhões km² de área a serem vigiados. Se a ação for tímida, pode ocorrer todo tipo de ação criminosa, como pirataria, contrabando, exploração da fauna e até despejos ilegais de material poluente.

Apesar de não ter saído uma decisão final na ONU sobre toda área que o Brasil almeja, a Marinha já começou a demarcar o espaço que foi liberado no primeiro momento. Para os defensores do meio ambiente, o maior benefício será a proteção das nove espécies de baleias que freqüentam o litoral em busca de águas quentes, que são ideais para a reprodução. “Essas baleias são caçadas por navios baleeiros logo que saem da área de jurisdição brasileira. Com a nova extensão, a fiscalização será mais eficiente”, diz o biólogo Carlos Chagas, do projeto Baleia Franca.