Penguin escreveu:COBERTURA ESPECIAL - GRIPEN NG BRAZIL - AVIAÇÃO
18 de Maio, 2015 - 15:45 ( Brasília )
Entrevista com o Brigadeiro Jose Crepaldi – FAB se prepara para receber o Gripen
"A ideia é ter esquadrões padronizaços", diz Brigadeiro
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... -o-Gripen/
English version
Texto do Defense Industry Bulletin, April 2015
Tradução, adaptação e edição: Nicholle Murmel
Com um efetivo total de 700 aeronaves de asa fixa e helicópteros, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Aviação Naval (AvN) operam o maio contingente aéreo da América do Sul e América Latina, e perde no continente apenas para a Força Aérea Americana (USAF). Como parte da atual Estratégia Nacional de Defesa (END) do país, um dos objetivos cruciais é garantir “a independência nacional através de uma capacidade tecnológica superior e autônoma, e do fortalecimento da base industrial de defesa”, segundo o documento.
(...)
CREPALDI: Esse contrato foi com o Comando da Aeronáutica (COMAER) e é um suplemento do documento principal. Ele prevê apoio logístico por parte do fornecedor (contractor logistic support – CLS) para os futuros aviões. Esse acordo cobre servições futuros de manutenção e suporte para os Gripen NG e equipamentos associados, mas só passará a valer quando a entrega dos aviões for completa (entre 2021 e 2026)
(..)
CREPALDI: [sorrindo] Nosso lema! Muito obrigado pelo interesse!
Foi o que eu havia estimado com base nas declarações dele na matéria do Valor:
http://www.defesabrasil.com/forum/posti ... &p=5407616knigh7 escreveu:
Se você quer se dar ao luxo de dar uma resposta com zombaria, pelo menos poderia contrabalançar a falta de educação com alguma informação correta nela e não distorcer.
A média não dá de fato 36 caças, mas dá próximo, 28,8 caças (grandíssima diferença![]()
) como vou ter de mostrar:
O contrato de CLS, divulgada no DOU e na matéria que eu postei, cobre de 2.021 (e não desde o início das entregas, 2.019) a 2.026. Como o primeiro esquadrão vai ser formado no 2º ano de entrega (Revista Forças de Defesa, 2014, num. 10 pág. 27), o início do CLS é previsto para quando a FAB já tiver 1 esquadrão operando.
Mas como não sei o cronograma detalhado das entregas após o segundo ano, mas vamos dividir os 24 restantes da entrega pela média dando 8 aeronaves/ano.
2021-FAB terá pelo menos 12 unidades
2022- 20
2023- 28
2024- 36
1º ano CLS média entre 12 e 20 unidades: 16
2º ano CLS média entre 20 e 28 unidades: 24
3º ano CLS média entre 28 e 36 unidades: 32
4º ano CLS 36 unidades
5º ano CLS 36 unidades
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dão 28,8 caças cobertos em média nos 5 anos de CLS
Usando os mesmos parâmetros que eu utilizei no post anterior, agora para 28,8 caças, o custo da hora voo do CLS sobe para US$2,953.00*
E havia mencionado "CLS", e não custo total de operação.
Agora como vc tentou tripudiar em mim vou te dar o troco, relembrando o que o almirante Edouard Guillaud, assessor do Sarkosy, no qual disse que o custo da hora voo do rafale estava em contrato, 9,800 Euros. É óbvio que não inclui combustível e salários. Ele estava se referindo ao CLS.
Mais de 3 vezes o valor do CLS assinado agora com a SAAB. CLSs não são iguais. Mas vale ressaltar que na esteira das denúncias do relatório vazado para a Folha de São Paulo, a Eliane Cantanhêde, a jornalista manteve nos outros itens que compõem o custo de operação essa diferença aprox. de 3x, pois escreveu que o custo de operação do Rafale era 3x mais caro que o GripenNG (o francês utiliza mais combustível e mão de obra).
*com cada Gripen voando 150h/ano.