Fórum Defesa Brasil

Se por um acaso destes da vida o Gripen F for além das 8 undes que se pretende comprar do pacote FX-2, e considerando o mesmo padrão organizacional do GDA (supõem-se que todos estes 36 caças sejam para substituir os Mirage deste grupo), ou seja, um esquadrão com 14 mono e 4 bipostos, a FAB pode encomendar ainda cerca de 28 undes desta variante para os demais 7 esquadrões de que dispõe, totalizando uma demanda para 36 modelos F do Gripen NG.

Não sei se este número justifica ou paga o investimento que será feito nesta versão por nós, mas se chagarmos a isso, creio que isso já possa ser contado como uma vitória, simplesmente pelo fato de não ficarmos apenas nos 8 iniciais planejados.

A ver.

abs.

Sei lá, estava pensando (e forçando para ver se achava algum sentido no biplace F): e se fizessem uma versão tipo aquela do F/A-18D, especial para operações noturnas? Ou um Wild Weasel? Melhor ainda, a SAAB é sócia no projeto nEUROn, daí o 2P ficaria controlando os bichinhos em linha de visada (satélite e mole de interceptar/negar sinal). Daí era só fazer os CFTs e...

Túlio escreveu:Sei lá, estava pensando (e forçando para ver se achava algum sentido no biplace F): e se fizessem uma versão tipo aquela do F/A-18D, especial para operações noturnas? Ou um Wild Weasel? Melhor ainda, a SAAB é sócia no projeto nEUROn, daí o 2P ficaria controlando os bichinhos em linha de visada (satélite e mole de interceptar/negar sinal). Daí era só fazer os CFTs e...

Em teoria todos os Eurobabies (Gripen/Typhoon/Rafale) tem planos (PowerPoints) de utilizar o 2p para controlar U(C)AVs no futuro.

Até agora em função do número de informações sendo processadas e todos os problemas de tomada de decisão a melhor solução ainda é controlar U(C)AVs a partir de um bunker a milhares de Km do teatro de Operações e resolver problemas de 'sequestro de sinais' com o uso de Datalink / AEW's fazendo o papel secundário de transmissor (caso necessário).

O controle dessas aeronave via AEWs (que tem bem mais espaço do que caças) ainda tem os seus desafios.

Mas creio que nos próximos 10 anos a coisa vai mudar.

Até o F-35 tem esse tipo de plano.

[]s
CB_Lima

FCarvalho escreveu:Se por um acaso destes da vida o Gripen F for além das 8 undes que se pretende comprar do pacote FX-2, e considerando o mesmo padrão organizacional do GDA (supõem-se que todos estes 36 caças sejam para substituir os Mirage deste grupo), ou seja, um esquadrão com 14 mono e 4 bipostos, a FAB pode encomendar ainda cerca de 28 undes desta variante para os demais 7 esquadrões de que dispõe, totalizando uma demanda para 36 modelos F do Gripen NG.

Não sei se este número justifica ou paga o investimento que será feito nesta versão por nós, mas se chagarmos a isso, creio que isso já possa ser contado como uma vitória, simplesmente pelo fato de não ficarmos apenas nos 8 iniciais planejados.

A ver.

abs.

Faz sentido e ajuda o modelo Biposto. O que tem que mudar é a maneira de pensar da FAB (2p ao invés de 1p) para que isso ocorra.



[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:Sei lá, estava pensando (e forçando para ver se achava algum sentido no biplace F): e se fizessem uma versão tipo aquela do F/A-18D, especial para operações noturnas? Ou um Wild Weasel? Melhor ainda, a SAAB é sócia no projeto nEUROn, daí o 2P ficaria controlando os bichinhos em linha de visada (satélite e mole de interceptar/negar sinal). Daí era só fazer os CFTs e...

Exatamente o que tinha pensado: o 2P controlando 4 UCAVs, para cada Gripen biplace apenas com armamento para autodefesa (AAMs) seriam 4 drones stealth, e ainda a chance de desenvolver e fabricar CFT...

Notem, estou fazendo o que posso para tentar racionalizar essa idéia de Gripen biplace.

Túlio escreveu:Exatamente o que tinha pensado: o 2P controlando 4 UCAVs, para cada Gripen biplace apenas com armamento para autodefesa (AAMs) seriam 4 drones stealth, e ainda a chance de desenvolver e fabricar CFT...

Notem, estou fazendo o que posso para tentar racionalizar essa idéia de Gripen biplace.

Há uma outra tendencia aprendida na prática.
Para melhor aproveitar a capacidade de radares AESA (uso simultâneo ar-ar e ar-terra), biplaces tem sido apontados como melhor opção.

Então nem teria que ter E...

Túlio escreveu:Então nem teria que ter E...

Estamos ainda a muitos anos disso... os desafios são tantos que nem a vetoração via aeronaves "AEW" (que são maiores, processam mais informações e são menos vulneráveis a interferência eletrônica, além de possuir um tempo bem maior 'on station') ainda estão totalmente consolidadas como plataformas para vetoração de U(C)AVs.

[]s
CB_Lima

Estamos a muitos anos do Gripen F, Lima véio...

Interessante a apresentação abaixo:

Audiência Pública Interativa
CRE : Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional - Encerrado
Projeto FX-2 da Força Aérea Brasileira
27/02/2014 - 10:00 - Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 7
http://www12.senado.gov.br/ecidadania/v ... ia?id=1461

Audiência Pública para tratar do Projeto FX-2, da Força Aérea Brasileira, que consiste na aquisição de 36 aeronaves de caça de múltiplo emprego, incluindo a transferência de tecnologia necessária para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro.

Convidados
Juniti Saito
Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Comandante da Aeronáutica

José Augusto Crepaldi Affonso
Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate - COP

Link direto para a presentação:
http://www19.senado.gov.br/sdleg-getter ... 9bdd90;1.0

Carlos Lima escreveu:

Túlio escreveu:Então nem teria que ter E...

Estamos ainda a muitos anos disso... os desafios são tantos que nem a vetoração via aeronaves "AEW" (que são maiores, processam mais informações e são menos vulneráveis a interferência eletrônica, além de possuir um tempo bem maior 'on station') ainda estão totalmente consolidadas como plataformas para vetoração de U(C)AVs.

[]s
CB_Lima

Se A FAB, depois de operar radares AESA, chegar a conclusão que os biplaces são mais versáteis no sentido de melhor aproveitamento das capacidades dos sistemas, os F podem vir em maior quantidade caso novos lotes sejam encomendados.

Penguin escreveu:

Túlio escreveu:Exatamente o que tinha pensado: o 2P controlando 4 UCAVs, para cada Gripen biplace apenas com armamento para autodefesa (AAMs) seriam 4 drones stealth, e ainda a chance de desenvolver e fabricar CFT...

Notem, estou fazendo o que posso para tentar racionalizar essa idéia de Gripen biplace.

Há uma outra tendencia aprendida na prática.
Para melhor aproveitar a capacidade de radares AESA (uso simultâneo ar-ar e ar-terra), biplaces tem sido apontados como melhor opção.

Sim. E isto mesmo antes de radares AESA.
Os F-15E, K, SG, SA são prova disso (todos biplace).
Os Super Hornet da Austrália (TODOS biplace) são prova disso.
E os Su-30MKI da Índia (272 unidades) são prova disso também.

A FAB pode utilizar os Gripen F para conversão operacional, mas estes possuirão todos os sensores e armamentos necessários para a missão fim.
E em determinados tipos de missões poderão se sair até melhor do que a versão monoplace.

FCarvalho escreveu:Se por um acaso destes da vida o Gripen F for além das 8 undes que se pretende comprar do pacote FX-2, e considerando o mesmo padrão organizacional do GDA (supõem-se que todos estes 36 caças sejam para substituir os Mirage deste grupo), ou seja, um esquadrão com 14 mono e 4 bipostos, a FAB pode encomendar ainda cerca de 28 undes desta variante para os demais 7 esquadrões de que dispõe, totalizando uma demanda para 36 modelos F do Gripen NG.

Não sei se este número justifica ou paga o investimento que será feito nesta versão por nós, mas se chagarmos a isso, creio que isso já possa ser contado como uma vitória, simplesmente pelo fato de não ficarmos apenas nos 8 iniciais planejados.

A ver.

abs.

Analise a lógica: Se 60 Gripen E foi suficiente para bancar todo o desenvolvimento de uma aeronave TOTALMENTE modificada, um trabalho gigantesco de atualizações, melhorias e estruturas novas, sensores novos, motor novo, etc. Eu creio que 8 unidades é suficiente para bancar as alterações predominantemente estruturais para um aumento da cabine com condições de dividi-la entre dois ocupantes e a duplicação das telas para que ambos (piloto e operador de armas ou professor e aluno) possam receber informações dos sensores (que não serão duplicados).

Por que os suecos não quiseram o Gripen F? Porque é um absurdo o valor do desenvolvimento? Não. Simplesmente porque possuem Gripen D e podem treinar seus pilotos lá antes do vôo solo.
Nós não temos o Gripen D e se fosse assim tão absurdo o valor deste desenvolvimento, com certeza, os suecos teriam nos oferecido um PLANO B, que poderia ser a venda de algumas unidades do Gripen D ou o treinamento neste estágio realizado na Suécia.
Se nada disso foi preciso não vejo porque nos preocuparmos tanto com isto.

Luís Henrique escreveu:

FCarvalho escreveu:Se por um acaso destes da vida o Gripen F for além das 8 undes que se pretende comprar do pacote FX-2, e considerando o mesmo padrão organizacional do GDA (supõem-se que todos estes 36 caças sejam para substituir os Mirage deste grupo), ou seja, um esquadrão com 14 mono e 4 bipostos, a FAB pode encomendar ainda cerca de 28 undes desta variante para os demais 7 esquadrões de que dispõe, totalizando uma demanda para 36 modelos F do Gripen NG.

Não sei se este número justifica ou paga o investimento que será feito nesta versão por nós, mas se chagarmos a isso, creio que isso já possa ser contado como uma vitória, simplesmente pelo fato de não ficarmos apenas nos 8 iniciais planejados.

A ver.

abs.

Analise a lógica: Se 60 Gripen E foi suficiente para bancar todo o desenvolvimento de uma aeronave TOTALMENTE modificada, um trabalho gigantesco de atualizações, melhorias e estruturas novas, sensores novos, motor novo, etc. Eu creio que 8 unidades é suficiente para bancar as alterações predominantemente estruturais para um aumento da cabine com condições de dividi-la entre dois ocupantes e a duplicação das telas para que ambos (piloto e operador de armas ou professor e aluno) possam receber informações dos sensores (que não serão duplicados).

Por que os suecos não quiseram o Gripen F? Porque é um absurdo o valor do desenvolvimento? Não. Simplesmente porque possuem Gripen D e podem treinar seus pilotos lá antes do vôo solo.
Nós não temos o Gripen D e se fosse assim tão absurdo o valor deste desenvolvimento, com certeza, os suecos teriam nos oferecido um PLANO B, que poderia ser a venda de algumas unidades do Gripen D ou o treinamento neste estágio realizado na Suécia.
Se nada disso foi preciso não vejo porque nos preocuparmos tanto com isto.

Até porque os custos envolvido de desenvolvimento estão supostamente dentro da proposta de USD4,6bi.