Complementando seu excelente raciocínio :Penguin escreveu:O fato de se chamar uma aeronave de 5a geração apenas pela sua aparência externa não significa toda a história.Carlos Lima escreveu: A arquitetura dos diversos sistemas de voo e como eles Se integram com as vantagens estruturais da aeronave e' algo bem diferente em aeronaves de 5 geracao.
Alem e' claro de serem aeronaves de projeto novo e abertas a uma vida bem longa de evolucao.
Sob muitos aspectos e' um mundo bem diferente embora existam sistemas eletronicos que vao existir em aeronaves de 4 geracao, mas esbarrando nos limites dessa geracao e idade dos projetos originais.
[]s
CB
Os sistemas e como se obtém o controle das demais emissões são tão importantes quanto.
A casca externa pode parecer de 5a geração ou stealth, mas se o miolo for simples e comum, essa aeronave terá problemas. Isso até o Irã faz. Tenho certa desconfiança com os 5a geração da China. Eles produzem caças de 5a geração em série, mas têm muita dificuldade em produzir um turbofan da classe do que se fazia da década de 1980 (F100, AL-31 etc). Alguma coisa não encaixa.
As maiores dificuldades do projeto F-35 são justamente os sistemas, já que há muitas inovações em diversos deles, desde novos sensores passivos, passando por sistemas de comunicação discretos, turbina, até sistemas de redução da assinatura IR.
A fusão de dados por exemplo é um dos itens que mais tem consumido linhas de programação e tempo para ficar pronto. Logo conclui-se que existem níveis distintos de fusão de dados. Não é tudo a mesma coisa. Assim com os datalinks e o que eles transmitem, a velocidade e capacidade de transmissão, a discrição, o alcance, a resistência a interferências e como isso é processado entre diversas aeronaves tb não é a tudo a mesma coisa.
Como o Knight mencionou, boa parte desses sistemas podem estar incorporados em células que não possuem um desenho estrutural clássico de aeronaves stealth. Mas é condição necessária que tenha sido projetado para incorporar boa parte desses sistemas mais avançados. Projetos mais novos possuem maior possibilidade de incorporação desses sistemas e outros mais antigos não conseguem, nem mesmo com upgrades, por impossibilidade da arquitetura interna (mecânica/estrutural e eletro/eletrônica) e/ou por custos proibitivos para certas modificações.
É muito mais fácil o desenvolvimento "externo" do caça de 5ªG com design para dissipação das ondas, materiais RAM do que a questão da fusão de dados dos diversos sensores E contra-medidas da aeronave permitindo ao piloto uma "imagem" clara de seu entorno, D-links e sistemas de comunicação avançados e resistentes à interferência, bem como, EW / NCW ...
O amigo identificou bem, os maiores desafios do F-35 é sua capacidade de processamento, dos mais diversos sensores da aeronave, transformando-o em uma informação útil, pragmática e eficaz para o combate.
Assim podemos concluir que quando um desenvolvimento de caça de 5ªG COMEÇA pela célula (aparência externa) não significa que seja um caça de 5ªG, daí a desconfiança tando com o vetor chinês quanto com o PAK se justificam ... fazer um lindo design com aparência furtiva e encaixar numa plataforma já existente não é um desafio tão grande assim ... nos remete por exemplo ao Berkut SU-47 ... e agora PAK-FA.