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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 10, 2011 1:53 pm
por Centurião
DSA escreveu:A tão falada crise que tem abalado a Europa tem levado a redução do numero de efectivos nas forças armadas para redução dos orçamentos.

A defesa é um gasto importante, mas se compararmos apenas estatisticamente vejamos estas contas feitas sem rigor cientifico ,mas apenas para ter uma ideia.

O PIB do Brasil é 18 vezes superior ao de Portugal
Para o Brasil fazer um esforço econômico equitativo a Portugal teria que ter em suas fileiras

600---- F16
100-----EH101
36------submarinos U209
90------escoltas classe M ou Mekko
650-----carros de combate LeoII A6
4600---pandurII

Estas contas estão feitas por alto mas é so para terem uma ideia do esforço economico que paises como Portugal, que tem umas forças armadas bastante desactualizadas, para padroes Europeus, fazem!
O Brasil com o mesmo esforço financeiro equitativo seria uma potencia!

Este números explicam tambem o motivo porque muitos paises estao reduzindo os seus efectivos
Abraço desde Portugal!
Essas contas não só foram feitas por alto, como elas estão erradas. O Brasil tem (em 2011) 10 vezes o PIB de Portugal e não 18. Se fosse assim, teríamos o mesmo PIB per capita que o nosso país irmão. Chegaremos lá em breve, sem dúvida, mas não é o caso atual.

Só chequei mesmo o cálculo do PIB já que a relação PIB/armamento não é linear. E nem deveria ser, já que existem outros fatores que contam para isso.

Edição: Depois de reler a minha mensagem, eu percebi que meu tom foi um pouco agressivo. Não era a minha intenção.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 10, 2011 2:44 pm
por DSA
Nao foi nada agressivo, eu disse que nao tinha dados certos dos PIB´s dos 2 paises

Acho que vi os dados do Brasil em R$ e os de Portugal em dolares! :oops:

mas mesmo assim dá para entender o esforço financeiro em defesa que certos paises fazem.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 10, 2011 2:54 pm
por Luís Henrique
Compare com Israel então.
Se o Brasil fizesse o mesmo esforço que os israelenses fazem, o Brasil não seria uma potência militar, seria uma SUPER potência. :twisted:

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 10, 2011 3:04 pm
por DSA
Luís Henrique escreveu:Compare com Israel então.
Se o Brasil fizesse o mesmo esforço que os israelenses fazem, o Brasil não seria uma potência militar, seria uma SUPER potência. :twisted:
Israel é um caso á parte! esles vivem em clima de guerra premanente desde a Pre-história!
Acho que aquele povo nunca soube verdadeiramente o que e viver em paz!

Falando obviamente do povo judeu, ja que o estado de Israel como o conhecemos actualmete so foi criado depois da 2ª Grande Guerra!

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 10, 2011 4:22 pm
por Enlil
Esforço? Quem mais recebe ajuda americana no mundo é Israel. É essa mesada que torna possível a manutenção do nível de equipamentos da IDF.



[].

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 10:33 am
por EDSON
Adorei a escolha ficaria mais feliz se tiver Type26, gosto muito do conceito deste navio. Escolheria 15 Fremm e 15 Type 26.


[009] [009] [009] [009] [009] [009] [009]

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 10:52 am
por gaitero
DSA escreveu:
alexmabastos escreveu: Estes números também significam o porque dos países estarem em crise. Gastam demais. Uma força desta acima dimensionada para o Brasil, mesmo tendo o 6 ou 5 PIB mundial já é enorme.
Nem mais! no alvo!
Entrou-se num esquema desenfreado do compra agora e paga depois,sem pensar muito bem no como vai pagar!
Aqui ao lado de Portugal a Espanha entrou num programa que tornou as suas forças armadas numa das mais poderosas da Europa
agora o Ministerio da defesa tem um duraco de 26 000 milhões de euros que ainda minguem sabe muito bem como vai pagar

Abraço
O pior é que mesmo assim, a Otan depende exclusivamente do suporte Norte Americano para ser efetiva.

Os países europeus tem gastado muito em defesa nos últimos anos, nada mais natural que em meio a crise este volume seja reduzido, o problema que se evidencia agora é a equivocada escolha de alguns países em certos meios, que foram desnecessários, ou seja, muito pouco utilizados, ou então meios que estão sendo adquiridos e que não precisavam ser priorizados, etc... fica claro a carência de meios fundamentais em determinados países em detrimento de outros que poderiam ser melhor aproveitados...

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 11:08 am
por ELSONDUARTE
EDSON escreveu:Adorei a escolha ficaria mais feliz se tiver Type26, gosto muito do conceito deste navio. Escolheria 15 Fremm e 15 Type 26.


[009] [009] [009] [009] [009] [009] [009]

Type26
http://www.youtube.com/watch?v=10NEdVi5S5g

Fremm
http://www.youtube.com/watch?v=i-qLdebC6m0

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 11:45 am
por ciclope
O poder de fogo das duas fragatas parece ser equivalente.
As Fremm tem um desenho furtivo mais sofisticado, porem se levarmos en conta que o que elas irão escoltar não tem desenho furtivo que dê jeito essa e uma caracteristica secundária.
queria e sabe ros preços de cada uma. Essa sim uma caracteristica determinante.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 11:53 am
por Lord Nauta
Luís Henrique escreveu:Caramba.

De 8 para 12 é muito pouca diferença.
Por que em vez de opção de produção de +5, já não colocam +9 e fecha logo a conta.

Esta suposta vitória inglesa significa ALGUMA COISA na disputa pelos ESCOLTAS???

Prezados Amigos,

Em princípio o que esta havendo e uma compra de oportunidade e por uma questão de padronização a possibilidade da construção de navios de mesma classe no país. Com esta possibilidade o PROSUPER vai ter uma nova formatação englobando os navios de escolta e o NaApLo. Quanto a classe Type 26 e bom lembrar que como o Gripen NG ainda e um projeto no papel.


O ideal em função das responsabilidades constitucionais das Forças Armadas e que os diversos dos programas de aparelhamento em implementação ou a serem iniciados fossem mais abrangentes em termos quantitativos, como por exemplos:
a) FX- 2, total de aeronaves insuficientes para mobiliar adequadamente o 1º GDA e o 1º GAVCa;
b) Defesa AAe do EB, total de baterias de MSA médio alcance insuficientes em relação as áreas estratégicas a serem protegidas;
b) PROSUB que apesar de representar um enorme salto na capacidade de dissuasão do país se mostra insuficiente na ampliação efetiva da frota de SSK's da Esquadra, quanto tomamos como parâmetro a baixa programada dos atuais submarinos em serviço;
c) PROSUPER, navios escolta previstos insuficientes para substituir as atuais fragatas que vão ser todas retiradas até 2023, provocando uma lacuna na capacidade da Esquadra em operações prolongadas no Atlântico Sul. A classe Inhaúma, apesar de ser constituída de bons navios, com cerca de 2.000 ton., são mais aptas a operações em águas marrons.
Todos estes programas inegavelmente são um avanço quando comparamos o atual período, como por exemplo, com a era FHC, mas ainda muito tímidos em função da obsolescência em bloco dos equipamentos em operação, da imensidão territorial e marítima a serem protegidas e ao status econômico brasileiro. A titulo de comparação à Suíça vai obter em um primeiro momento 22 novos aviões para renovar sua aviação de caça.
O fato e que recursos para a defesa no Brasil historicamente sempre foram muito aquém das necessidades básicas do setor. Até que o Congresso Nacional aprove integralmente a Lei de Equipamento e Articulação da Defesa Nacional, que permitira que os planos decorrentes da END passem a constituir política firme do Estado brasileiro e possível que os mesmos continuem a serem postergados, reduzidos ou mesmo cancelados pelos governos de plantão.
E neste quadro que se insere a questão, não tão simples, de se aumentar de 5 para 9 o total de NaPaOc a serem construídos a médio prazo no país. A MB fica ''pressionada'' a administrar os parcos recursos a sua disposição de forma judiciosa e equilibrada de forma a atender todos os espectros das missões atribuídas ao Poder Naval na construção de uma Marinha equilibrada, sob pena de se perder parte do conhecimento e operacionalidade adquiridos se assim não o fazer.Os 4 NaPaOc a mais pode significar, por exemplo, X NaPa 500 ton a menos ou X SH 70 a menos...etc. Dentro do possível que a nação permite a MB tem realizado um trabalho notável, através da aplicação de uma ferramenta administrativa que deveria ser compulsória para toda administração pública que o seu Plano Diretor.
Em minha opinião a obtenção destes NaPaOc esta sendo muito oportuna, atende uma necessidade premente da MB e permite uma definição quanto ao rumo a ser tomado em relação a esta classe de navios destinados as Forças Distritais. A segregação desta classe de navios do PROSUPER também e muito bem vinda, uma vez que o mesmo ficara voltado especificamente para meios destinados a Esquadra. Agora vamos torcer que em nova formatação o PROSUPER possa ser acrescido de pelo menos mais um navio escolta de 6.000 ton e mais um NaApLog, já que no cronograma original do PAEMB esta prevista a incorporação de 6 belonaves deste tipo até 2022 assim como 3 NaApLo.



Sds


Lord Nauta

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 2:28 pm
por Lord Nauta
Lord Nauta escreveu:
Luís Henrique escreveu:Caramba.

De 8 para 12 é muito pouca diferença.
Por que em vez de opção de produção de +5, já não colocam +9 e fecha logo a conta.

Esta suposta vitória inglesa significa ALGUMA COISA na disputa pelos ESCOLTAS???

Prezados Amigos,

Em princípio o que esta havendo e uma compra de oportunidade e por uma questão de padronização a possibilidade da construção de navios de mesma classe no país. Com esta possibilidade o PROSUPER vai ter uma nova formatação englobando os navios de escolta e o NaApLo. Quanto a classe Type 26 e bom lembrar que como o Gripen NG ainda e um projeto no papel.


O ideal em função das responsabilidades constitucionais das Forças Armadas e que os diversos dos programas de aparelhamento em implementação ou a serem iniciados fossem mais abrangentes em termos quantitativos, como por exemplos:
a) FX- 2, total de aeronaves insuficientes para mobiliar adequadamente o 1º GDA e o 1º GAVCa;
b) Defesa AAe do EB, total de baterias de MSA médio alcance insuficientes em relação as áreas estratégicas a serem protegidas;
b) PROSUB que apesar de representar um enorme salto na capacidade de dissuasão do país se mostra insuficiente na ampliação efetiva da frota de SSK's da Esquadra, quanto tomamos como parâmetro a baixa programada dos atuais submarinos em serviço;
c) PROSUPER, navios escolta previstos insuficientes para substituir as atuais fragatas que vão ser todas retiradas até 2023, provocando uma lacuna na capacidade da Esquadra em operações prolongadas no Atlântico Sul. A classe Inhaúma, apesar de ser constituída de bons navios, com cerca de 2.000 ton., são mais aptas a operações em águas marrons.
Todos estes programas inegavelmente são um avanço quando comparamos o atual período, como por exemplo, com a era FHC, mas ainda muito tímidos em função da obsolescência em bloco dos equipamentos em operação, da imensidão territorial e marítima a serem protegidas e ao status econômico brasileiro. A titulo de comparação à Suíça vai obter em um primeiro momento 22 novos aviões para renovar sua aviação de caça.
O fato e que recursos para a defesa no Brasil historicamente sempre foram muito aquém das necessidades básicas do setor. Até que o Congresso Nacional aprove integralmente a Lei de Equipamento e Articulação da Defesa Nacional, que permitira que os planos decorrentes da END passem a constituir política firme do Estado brasileiro e possível que os mesmos continuem a serem postergados, reduzidos ou mesmo cancelados pelos governos de plantão.
E neste quadro que se insere a questão, não tão simples, de se aumentar de 5 para 9 o total de NaPaOc a serem construídos a médio prazo no país. A MB fica ''pressionada'' a administrar os parcos recursos a sua disposição de forma judiciosa e equilibrada de forma a atender todos os espectros das missões atribuídas ao Poder Naval na construção de uma Marinha equilibrada, sob pena de se perder parte do conhecimento e operacionalidade adquiridos se assim não o fazer.Os 4 NaPaOc a mais pode significar, por exemplo, X NaPa 500 ton a menos ou X SH 70 a menos...etc. Dentro do possível que a nação permite a MB tem realizado um trabalho notável, através da aplicação de uma ferramenta administrativa que deveria ser compulsória para toda administração pública que o seu Plano Diretor.
Em minha opinião a obtenção destes NaPaOc esta sendo muito oportuna, atende uma necessidade premente da MB e permite uma definição quanto ao rumo a ser tomado em relação a esta classe de navios destinados as Forças Distritais. A segregação desta classe de navios do PROSUPER também e muito bem vinda, uma vez que o mesmo ficara voltado especificamente para meios destinados a Esquadra. Agora vamos torcer que em nova formatação o PROSUPER possa ser acrescido de pelo menos mais um navio escolta de 6.000 ton e mais um NaApLog, já que no cronograma original do PAEMB esta prevista a incorporação de 6 belonaves deste tipo até 2022 assim como 3 NaApLo.

Sds


Lord Nauta

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 4:04 pm
por P44
E aquelas corvetas que tinham sido construidas para o Brunei, não as compram também? Ou já foram vendidas?

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 4:54 pm
por PRick
P44 escreveu:E aquelas corvetas que tinham sido construidas para o Brunei, não as compram também? Ou já foram vendidas?

Imagem
Foram vendidas para a Argelia, não é o tipo de navio interessante para nós.

[]´s

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 6:38 pm
por Lord Nauta
PRick escreveu:
P44 escreveu:E aquelas corvetas que tinham sido construidas para o Brunei, não as compram também? Ou já foram vendidas?

Imagem
Foram vendidas para a Argelia, não é o tipo de navio interessante para nós.

[]´s

Belonaves do tipo corveta não estão previstas no PAEMB. Em função disto e muito difícil que novos navios da classe Barroso sejam construídos, mesmo que a avaliação operacional da mesma seja positiva. E mesmo que isto viesse a acontecer algumas modificações importantes no projeto teriam que acontecer, como por exemplo, no sistema de armas.

Sds

Lord Nauta

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Dez 11, 2011 8:16 pm
por Operti
Eu gostaria muito de ver mais corvetas na MB. Poderiam ser construídas pelo menos mais 11 unidades da Barroso. E vende-se as Inhaúmas para os amigos de África (para os Argentinos não, porque se não vamos tomar calote).



Abraços