TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Túlio]

Entendi.

DETESTO debater contigo, cupincha véio!

[Carlos Lima]

Entendi.

DETESTO debater contigo, cupincha véio!

[]s
CB_Lima

[Penguin]

Exatamente por ser grande que penso nessa possibilidade que uma evolução passo a passo possa ser a solução mais indicada para nós.

Não temos a expertise e nem a capacidade, e diria mesmo a vontade, para fabricar caças stealht do zero. Mesmo com a ajuda do Gripen E/F. São coisas bem diferentes.

E mesmo que em 2040, sei lá, resolvamos fazer um pra nós, de onde vamos começar se tal distancia entre a 4a e a 5a geração são tão grandes assim? Teremos novamente, na prática, que recorrer a alguém que queira nos vender um projeto já pronto, ou nos receber em seu próprio projeto. Aí já saímos do escopo de autonomia e independencia do projeto de um caça autóctone.

Uma equação realmente de difícil solução.

abs

"Passo a passo" seria se tívessemos um setor de pesquisa com investimentos fortes com colaboração de universidades voltadas para solucionar os desafios de ter uma aeronave de 5 geração.

Isso sim é passo a passo que poderia até resultar em pegar um Gripen velho e recortar ele para colocar pedaços e validar idéias (mas nada de fazer esse avião algo "operacional") e em paralelo a isso pegar um papel em branco... e desenhar um avião do zero.

O grande problema é viabilizar de maneira séria o que eu coloquei no primeiro parágrafo.

Aqui nos EUA e em outros lugares é assim que a coisa funciona e mesmo para sexta-geração os Americanos aprenderam a lição e estão bem mais conectados com institutos de pesquisa e universidades para fazer um produto muito melhor do que está sendo o F-35 que é um produto que sofre por ser desenvolvido no sec. XXI com métodos de desenvolvimento típicos da Guerra-Fria.

A Estrada até a 5 geração não requer muito mais do que $$.

[]s
CB_Lima

Lima,

Essa sua afirmação é valida apenas para quem domina o ciclo de desenvolvimento de caças avançados de 4a geração. Esses são poucos.
No mais, quem ainda está aprendendo, a exemplo da Coreia do Sul (que fabrica sob licença F-16 e F-15 e produz o F/A-50), tem enfrentado sérias dificuldades tecnologicas no seu programa KF-X, o que poderá resultar em um caça de 4a geração avançado (sem baias internas) ou mesmo em uma versão avançada do Super Hornet, caso o governo de lá opte pela proposta da KAL / Boeing.

[]s

[Carlos Lima]

Mais ou menos Santiago.

Pesquisa e desenvolvimento em várias camadas que vão desde a viagem na maionese até projetos com propósitos definidos com espaço para errar e correr risco são a base de avanços.

Cooperação com outros países tem que existir é claro, mas mais voltada para algo concreto e realista e sempre de olho em um objetivo estratégico nacional.

O problema de países como a Coréia do Sul é que todas as tecnologias mais avançadas dos aviões 'sob licença' e de 'projetos nacionais' são de controle Americano. Ou seja... eles são bons em algumas coisas, são ótimos em torcer chapa e fazer fuselagem e excelentes em montar 'kits', mas pesquisar algo no duro e fazer do zero acaba sendo bem mais complicado porque a interferência Americana nas decisões nacionais coreanas é enorme apesar do gigante parque industrial que eles tem.

Essa é uma "coleira" que os Americanos trataram de amarrar países como Coréia a tempos e a coisa fica mais clara quando eles tentam fazer projetos nacionais mais complexos.

No nosso caso temos exemplos pontuais aonde até que somos relativamente evoluídos, mas de um modo geral somos muito desorganizados e com isso estamos mais expostos a 'programas de cooperação' que a médio prazo não agregam nada ou quase nada.

É por essas e outras que acho uma loucura termos atrelado "programas de cooperação" ao F-X, mas sem definir de fato e a sério tais programas a tempos e cobrarmos por isso como parte da avaliação dos candidatos. E por favor não estou falando de "unidades de montagem", fazer chapa, sublocar trabalho de Israel e coisas afins... se o objetivo é '5' geração muito pouco ou quase nada disso é aproveitável, ainda mais lá por 2020 e tantos.

[]s
CB_Lima

[LeandroGCard]

Essa é uma "coleira" que os Americanos trataram de amarrar países como Coréia a tempos e a coisa fica mais clara quando eles tentam fazer projetos nacionais mais complexos.

Este é de fato um problema que a Coréia do Sul enfrenta. Tanto que quando foram desenvolver um veículo lançador de satélites esqueceram dos EUA e fizeram uma parceria com os russos.

É por essas e outras que acho uma loucura termos atrelado "programas de cooperação" ao F-X, mas sem definir de fato e a sério tais programas a tempos e cobrarmos por isso como parte da avaliação dos candidatos. E por favor não estou falando de "unidades de montagem", fazer chapa, sublocar trabalho de Israel e coisas afins... se o objetivo é '5' geração muito pouco ou quase nada disso é aproveitável, ainda mais lá por 2020 e tantos.

[]s
CB_Lima

De fato, estas são coisas que soam lindas e maravilhosas no papel e em discursos oficiais, mas sem um programa palpável de desenvolvimento de algum novo produto não servem para nada mesmo. Só para torrar dinheiro.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

Bem, li na última edição da ASAS, em reportagem sobre o FC-31 (J-31) que um caça de 5a G possui três características básicas: 1. stealht; 2. fusão de dados e 3. super-cruzeiro.

Agora eu pergunto. Se isso é verdade, onde nós temos alguma expertise atual, e viremos a ter no futuro a médio/longo prazo, derivado que seja do desenvolvimento do Gripen E/F que nos possibilite projetar do zero um caça de 5a G com tais características?

Porque até agora, até onde eu possa saber, não temos nenhuma das três. Talvez a segunda possa ser conseguida tendo em vista a presença de empresas nacionais no desenvolvimento dos softwares embarcados do Gripen NG. Mas, quanto ao resto, o nosso supercruiser será americano(F-414G) e o stealht só sabemos mesmo nos livros e imagens de internet. E nada diz que isso irá mudar até 2024. Nem na FAB, nem nas universidades ou na industria aeroespacial brasileira.

Contudo, os chinas parecem não estar preocupados com estas questões em relação aos seus caças em desenvolvimento. Tanto que cada vez mais se afirma por aí que o J-31 é um modelo de exportação.

Seria o caso de deixarmos de lado então um projeto de caça tão ufanista quanto nacionalista e negociarmos uns trocados com os chineses da AVIC para eles desenvolverem o que não podemos fazer aqui de forma autóctone, e depois entrarmos só com as "telinha de tv", micro-processadores e a fiação?

Não seria uma forma de ganhar tempo e pular etapas já que não vamos fazer o nosso dever de casa completo mesmo em relação ao que iremos obter do Gripen E/F?

abs.

[Wardog]

To pagando pra ver ToT chinesa.

[FCarvalho]

Não é o caso de tot. É pagar mesmo pelo desenvolvimento de algo que não sabemos fazer. A uma "empresa privada" com tempo e expertise para tal. O resto, que pudermos aprender com o Gripen E/F a gente coloca nele depois.
Nada de governo e nem de burocracia estatal.
Apenas negócios, dinheiro e ponto final.
O resto fica para a história contar depois.

abs

[GIL]

Exatamente por ser grande que penso nessa possibilidade que uma evolução passo a passo possa ser a solução mais indicada para nós.

Não temos a expertise e nem a capacidade, e diria mesmo a vontade, para fabricar caças stealht do zero. Mesmo com a ajuda do Gripen E/F. São coisas bem diferentes.

E mesmo que em 2040, sei lá, resolvamos fazer um pra nós, de onde vamos começar se tal distancia entre a 4a e a 5a geração são tão grandes assim? Teremos novamente, na prática, que recorrer a alguém que queira nos vender um projeto já pronto, ou nos receber em seu próprio projeto. Aí já saímos do escopo de autonomia e independencia do projeto de um caça autóctone.

Uma equação realmente de difícil solução.

abs

Ou pagar devidamente os profissionais do país que fosse, que poderiam desenvolver isso pra gente, USA e outras potencias tecnologicas fez e fazem isso a toda hora.

[kirk]

Novo míssil da FAB atinge alvo em teste

A-Darter fez manobra de 90° e destruiu o alvo sobre o estante de tiro na África do Sul
Publicado: 11/02/2015 16:00h



Fonte: Agência Força Aérea

Um avião de caça Gripen da Força Aérea da África do Sul realizou com sucesso na tarde desta segunda-feira (09/02) o lançamento real de um míssil A-Darter, um projeto binacional entre o Brasil e a África do Sul. O alvo, uma aeronave não tripulada, estava em uma rota a 90° da aeronave lançadora e se distanciava. Apesar disso, o sistema de mira do míssil conseguiu "travar" no alvo, que também estava em uma altitude 600 metros mais elevada.

De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, Coronel Aviador Júlio César Cardoso Tavares, da Força Aérea Brasileira, a principal característica dos mísseis de última geração é exatamente a capacidade de realizar manobras de alto desempenho. "O sensor de guiagem detecta o alvo e o míssil também calcula a melhor rota", explica o Coronel.

Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Desse modo, consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G.

Guiado por calor, o A-Darter também consegue "enxergar" em mais de uma frequência de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por "flares", iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis. O alcance máximo é de 12 quilômetros.

Veja abaixo imagens da destruição do alvo e a concepção artística do lançamento do A-Darter:





Concepção artística do lançamento Agência Força Aérea

Investimento de R$ 300 milhões na indústria

O sucesso da missão é uma das etapas finais do desenvolvimento do míssil. De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, com esse lançamento, A-Darter está mais de 90% concluído. A previsão é de o projeto estar pronto no primeiro semestre de 2016 e possa futuramente equipar os caças Gripen NG da FAB. Trezentos milhões de reais foram investidos até agora, sendo a metade diretamente em empresas localizadas no País.



As empresas brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica já recebem tecnologia transferida pela Denel, da África do Sul. A parceria para o desenvolvimento começou em 2006 e o objetivo é que os dois países produzam componentes para futuras exportações. "No futuro, as vendas serão compartilhadas. Já há entendimento entre as empresas", explica o Coronel Tavares.

De acordo com ele, é possível perceber que algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para o A-Darter já fazem parte de outros produtos criados pela indústria nacional. Ele lembra ainda que o papel do Brasil não foi apenas aprender com os sul africanos. "Os nossos técnicos participam das decisões", afirma. Os algoritmos de programação dos sistemas do míssil, por exemplo, foram desenvolvidos por um engenheiro militar da FAB. "O período dele na África do Sul iria acabar e eles solicitaram a prorrogação", conta o gerente do projeto.

Porém, o foco foi passar conhecimento para o parque industrial brasileiro. "Não fazia sentido a gente absorver conhecimento só para a FAB, e sim para as empresas também", explica.

A África do Sul, com experiência de desenvolvimento de mísseis desde a década de 60, buscou a parceria com o Brasil por conta da complexidade do projeto. "É um míssil de alta tecnologia", explica o Coronel Tavares. Segundo ele, o A-Darter tem inovações dominadas por poucos países do mundo e que não são transferidas quando há a compra de armamento. "Ninguém ensina a fazer isso", resume.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... o-em-teste

[kirk]

Vídeo: Pilotos brasileiros fazem voo solo no caça Saab JAS39 Gripen na Súecia

http://www.youtube.com/watch?v=RMd6Vkc1RRY

Os Capitães Gustavo Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, da Força Aérea Brasileira, realizaram no dia 27.1.2015 seus primeiros voos solo na cabine de caças Saab Gripen na Suécia. As missões de treinamento duraram aproximadamente uma hora e partiram da Base Aérea de Såtenäs, na região central da Suécia.

O intercâmbio deve prosseguir até o fim de abril, quando os militares brasileiros já estarão aptos para cumprir missões de combate com as aeronaves Gripen da Força Aérea da Suécia.

Entre 2019 e 2024, o Brasil deve receber 36 unidades de jatos Gripen da versão NG.

FONTE: www.svd.se

[Brasileiro]

Este ano voa o protótipo do Gripen E, não é?



abraços

[kirk]

Parece que sim !

[Luís Henrique]

Parece que sim !

O Ulf Nilsson, chefe de produção da SAAB, disse lá em 2013 que o 39-8 terá a estrutura mais comprida, mais espessa e mais pesada que o Gripen NG.
E que poderá ter um radar novo e um motor novo também.

Ele diz que o avião será maior porque precisam equilibrar o centro de gravidade de uma maneira nova.

E outra novidade é que o novo sistema de contra-medidas e o radar serão integrados para trabalhar juntos e isto será chamado de MFS Sistema Mutifunção e garantirá que o piloto possa enxergar o que ocorre atrás da aeronave.

E as últimas notícias dizem que a aeronave estará pronta este ano.

Vamos ver. Se alguém tiver mais notícias seria muito bom.

[general-lee]

OF TOPIC- Argentina compra 20 ca'cas Fc1 da China- Caça Chino-Pakistanes- ap Plano Brasil!