Novo Fuzil para o EB

[Elias RS]

Bom dia pesoal!!
Posso até estar falando besteira, mas me parece, nesses meus anos de EB, que a doutrina de uso do Fuzil, é de que se usa ele sempre na posição tiro a tiro ou semi auto... Nunca vi ou ouvi falar de treinamento de tiro com FAL na posição rajada... Daí por que o EB não estar preocupado com essa possibilidade técnica...
Abs
Elias

[Moccelin]

Então que tirasse ela do fuzil igual fizeram os Ingleses e Argentinos com seus FALs, que só tinham o regime semi-auto! Não tem sentido ter o full-auto e não treinar, porque na hora do pega pra capar o soldado basicão VAI colocar em full-auto e gastar munição de modo ineficiente!

É a mesma coisa de ter a capacidade de tiro em movimento, ou mesmo de tiro em modo BLOS e não usa-la/treinar porque a doutrina não prega isso... É ilógico!

No FAL até dá pra entender, já que ele está aí a muito tempo, mas se a idéia é NUNCA usar/treinar o uso em modo full-auto que tirem esse modo do novo fuzil!

[ciclope]

X2.

[Elias RS]

Pesoal, oque escrevi ai em cima é experiência empirica, talvez isso esteja escrito em algum lugar ou talvez esteja escrito que o tiro auto será usada assim ou assado... Não sei... Mas posso afirmar uma coisa; o EB não tem rios de munição para adestrar todos os soldados no uso do fuzil em tiro automático, quase não tem o suficiente para ensinar o recruta a atirar com precisão!!!
Elias

[Clermont]

Além do mais, dizem os especialistas que não faz sentido usar rajadas contínuas com um fuzil que dispara um cartucho 7.62. Os americanos logo perceberam isto, e bloquearam os seletores de tiro dos seus M-14. Com uma só exceção: aquele que fazia o papel de fuzil-automático pesado dentro do GC.

[ciclope]

Por mim seria tiro semi-automático e rajada de 3 tiros. automático prá mim faz o trabalho da metralhadora que é mais indicada para esse tipo de disparo.

[FoxTroop]

Embora não seja habitual o uso de fogo automático, pelo sim pelo não, deixem lá estar o selector com essa possibilidade, pois pode ser (e é) necessária.

[Moccelin]

De nada adianta ser necessário se não se treina! Ok, tem lá, não se treina, aí, em caso de guerra (que DEVE ser a idéia na mente de todo militar), a função está lá, não haveria o controle do stand, todo mundo com o fuzil no automático dando rajadas de 7, 10 tiros (meio carregador do FAL).

Por isso eu falei que o vai e volta do seletor automático na família M-16 deve ter ligação com a doutrina de treinamento americana, que deve ter ligação com o estado financeiro das FFAA (não dos EUA como um todo, mas das FFAA, porque durante guerras as FFAA tem dinheiro, mesmo se os EUA estejam em um momento meio ruim, como agora).

Nesse momento estamos falando do novo fuzil do EB, que foi desenvolvido com base nos desejos do EB, e colocaram o automático lá! Aí o resultado podem ser três:
1) a doutrina do EB com 5,56mm será de safe-semi-auto pra tudão (com o respectivo treinamento);
2) a doutrina do EB com 5,56mm será de safe-semi-auto pros fuzileiros (com o respectivo treinamento) e safe-semi pro pessoal de apoio (existem versões semi-automática dos fuzis, logo pode ser essa a idéia);
3) mesmo com o fuzil com regime full-auto a doutrina será de semi-auto só, e a função full-auto estará lá só pra dar problema em caso de guerra (uso indiscriminado por tropas não-treinadas para o seu uso correto).

[FoxTroop]

Por quantos anos vai estar o fuzil ao serviço? 20 anos? 30?

E se amanhã, um "chefão" for à sanita mandar um "fax" e lembrar-se que afinal, devido a eventos e situações no terreno, tem de se pôr a tropa a treinar tiro em rajada? Quantas vezes é que as TTP's mudam ao longo de 20 anos? Recolhe-se todos os fuzis e modificam-se?!!!

Quanto à M16, o problema do fogo automático teve a ver com limitações da arma e não com TTP's. A maioria dos soldados detesta o sistema de "brust" da M16 devido a ele não reiniciar o ciclo se este não for completado. (por exemplo, o soldado apertou o gatilho e largou-o ante de terminar o ciclo disparando apenas 2 munições, da próxima vez que apertar o gatilho o sistema não fez reset e dispara apenas um tiro, ou seja termina o ciclo. O soldado terá de largar o gatilho e tornar a permir o mesmo, de modo a iniciar outra sequência de três).

[Túlio]

Sei lá, sou contra esse lance de fuzil dando rajada, ainda mais com os 'pesos-pena' de hoje, ficar só na rajada é o mesmo que andar de carro sempre de pé embaixo, logo começa a aparecer problema aqui e ali. Arma feita para rajada o tempo todo é METRALHADORA, que eu saiba...

[FoxTroop]

Sei lá, sou contra esse lance de fuzil dando rajada, ainda mais com os 'pesos-pena' de hoje, ficar só na rajada é o mesmo que andar de carro sempre de pé embaixo, logo começa a aparecer problema aqui e ali. Arma feita para rajada o tempo todo é METRALHADORA, que eu saiba...

Véio, o que eu quero dizer é que deve ter a possibilidade de efectuar fogo automático. Claro que o modo "normal" de operar será sempre em semi-auto e a maioria do treino incidirá sobre esse modo, mas o automático faz falta. Ou será que todos os fabricantes de fuzis neste mundo, assim como a vasta maioria dos Exércitos, estão enganados?

[Túlio]

Véio, o que eu quero dizer é que deve ter a possibilidade de efectuar fogo automático. Claro que o modo "normal" de operar será sempre em semi-auto e a maioria do treino incidirá sobre esse modo, mas o automático faz falta. Ou será que todos os fabricantes de fuzis neste mundo, assim como a vasta maioria dos Exércitos, estão enganados?

Nem se trata disso, cupincha, mas dos Militares que estabelecem os ROB do fuzil que adotarão. Se querem rajada mas não vão treinar isso então para que eles querem? O conceito de fuzil de assalto é entendido como a capacidade de, junto com a metralhadora/FM, poder concentrar um elevado volume de fogo numa área relativamente (atenção ao RELATIVAMENTE) pequena. Então, troca-se a muito maior precisão intrínseca ao fogo em SA pelo 'abaixar as cabeças do inimigo' numa chuva de projéteis em full auto.

Mas vemos cada vez mais conflitos em ambiente MOUT, cheio de possíveis vítimas 'colaterais' e isso ninguém além dos EUA e talvez UK está disposto a ter na consciência, pelo menos até à próxima eleição. Para que rajada, então?

[FoxTroop]

Véio, o que eu quero dizer é que deve ter a possibilidade de efectuar fogo automático. Claro que o modo "normal" de operar será sempre em semi-auto e a maioria do treino incidirá sobre esse modo, mas o automático faz falta. Ou será que todos os fabricantes de fuzis neste mundo, assim como a vasta maioria dos Exércitos, estão enganados?

Nem se trata disso, cupincha, mas dos Militares que estabelecem os ROB do fuzil que adotarão. Se querem rajada mas não vão treinar isso então para que eles querem? O conceito de fuzil de assalto é entendido como a capacidade de, junto com a metralhadora/FM, poder concentrar um elevado volume de fogo numa área relativamente (atenção ao RELATIVAMENTE) pequena. Então, troca-se a muito maior precisão intrínseca ao fogo em SA pelo 'abaixar as cabeças do inimigo' numa chuva de projéteis em full auto.

Mas vemos cada vez mais conflitos em ambiente MOUT, cheio de possíveis vítimas 'colaterais' e isso ninguém além dos EUA e talvez UK está disposto a ter na consciência, pelo menos até à próxima eleição. Para que rajada, então?

Neste caso, então pergunto eu; Qual é a necessidade de um calibre reduzido (e que se tem manifestado deficiente), que permite fogo automático de forma controlável, se esse modo não é para ser usado?

[Moccelin]

Mais munição e o fato de ser mais fácil domar uma munição reduzida, mesmo em fogo semi-automático.

[Vitor]

A Robinson Arms tá pra lançar o XCR em 7,62x51.

Pesa tanto quanto IA2 que é um fuzil em 5,56mm...

Mas o impressionante é que eles fizeram um sistema que atenua em muito o coice da arma, so ver o vídeo. Difícil de acreditar que é uma arma em 7,62x51 com cano relativamente curto.