Vendo a foto eu também encontrei uma falha, não é muito díficil de encontrar, é só vc olhar bem. Essa falha ocupa a capa toda.FoxTroop escreveu:Olhando para a foto de capa, saltou à vista a "navalhada à três-quinze" feita na coronha para que se possa ter acesso ao gatilho com a coronha dobrada. Querem ver que alguém leu o tópico aqui no fórum em que apontei (junto com outros foristas) essa pequena falha?
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Apesar de entender e achar que tem a sua razão, lembro o meu caro que, ao menos o Brasil fabrica o seu fuzil e respectivas munições. Aqui em Portugal, país da Europa evoluida (dizem) vendeu-se a linha de produção e até as munições (das quais eramos um dos maiores exportadores) agora são importadas. Resultado é andarmos de G-3 e, pelo andar da carruagem, por muitos mais e longos anos. (não que eu queira uma arma em 5.56, pois já que se tem que mudar, que realmente se inove e se aprenda com os erros dos outros)Bolovo escreveu:Vendo a foto eu também encontrei uma falha, não é muito díficil de encontrar, é só vc olhar bem. Essa falha ocupa a capa toda.FoxTroop escreveu:Olhando para a foto de capa, saltou à vista a "navalhada à três-quinze" feita na coronha para que se possa ter acesso ao gatilho com a coronha dobrada. Querem ver que alguém leu o tópico aqui no fórum em que apontei (junto com outros foristas) essa pequena falha?
Re: Novo Fuzil para o EB
Num falei, o Bolovinho será um dos primeiros a comprar o novo fuzil, é amor a primeira vista! Ele até já defende o fuzil desses detratores incautos!Bolovo escreveu:Vendo a foto eu também encontrei uma falha, não é muito díficil de encontrar, é só vc olhar bem. Essa falha ocupa a capa toda.FoxTroop escreveu:Olhando para a foto de capa, saltou à vista a "navalhada à três-quinze" feita na coronha para que se possa ter acesso ao gatilho com a coronha dobrada. Querem ver que alguém leu o tópico aqui no fórum em que apontei (junto com outros foristas) essa pequena falha?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Meu deus. Que complicado. Eu acho que eu falo grego ou alguma outra dessas linguas alieningenas. Eu nunca disse que o Brasil não deveria fabricar o seu fuzil e suas respectivas munições, pelo contrário, acho que o Brasil tem que fabricar tudo de botas a naves espaciais. O que a Europa está fazendo é errado. Mas é para fabricar uma coisa que presta e não um fuzil desenhado por cima de outro. Chamar o IME, o Ctex, a Imbel e todo mundo pra fazer algo como esse erro de fuzil é sacanagem. Essa história começou em 1980 quando queriam colocar o 556 no FAL. Olha onde chegamos. Podemos fazer coisa muito melhor e estamos perdendo a chance. Tá vendo esse fuzil na minha assinatura? É de um país que fala português ao sul do Equador, deve ser o Canadá, afinal eu sou contra qualquer coisa que o Brasil faz.FoxTroop escreveu:Apesar de entender e achar que tem a sua razão, lembro o meu caro que, ao menos o Brasil fabrica o seu fuzil e respectivas munições. Aqui em Portugal, país da Europa evoluida (dizem) vendeu-se a linha de produção e até as munições (das quais eramos um dos maiores exportadores) agora são importadas. Resultado é andarmos de G-3 e, pelo andar da carruagem, por muitos mais e longos anos. (não que eu queira uma arma em 5.56, pois já que se tem que mudar, que realmente se inove e se aprenda com os erros dos outros)
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tudo foi tão facil nos anos 90. Como foi facil substituir so lança rojões pelos AT4. Como foi facil substituir os canhões 106 pelo missel. Como foi facil substituir os mrt 4.2 pelos mrt 120. Que saudade eu tenho daquele tempo.Bolovo escreveu: Podemos fazer coisa muito melhor e estamos perdendo a chance.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Guerra, os anos 90 foi há duas decadas. Estamos em 2011. Outros tempos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bem.... Neste caso quem deve falar russo o mandarim sou eu, ou então....
Na minha mensagem o que eu queria dizer e penso que está claro, foi que poderiam fazer muito melhor mas do mal o menos, pois ainda fabricam a própria arma e munição..
Daí dizer que o entendo.
Posso colocar em servo-croata para facilitar a leitura, agora em grego é que eu não domino mesmo
Na minha mensagem o que eu queria dizer e penso que está claro, foi que poderiam fazer muito melhor mas do mal o menos, pois ainda fabricam a própria arma e munição..
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Re: Novo Fuzil para o EB
Franz Luiz escreveu:Túlio, vai aí uma "bitela" como se fala aqui no interior de SP.Túlio escreveu:
Cupincha, sem querer te encher muito mas poderias aumentar a foto? Me parece que - valha-me Deus - o GRANDE defeito foi sanado, mas só falo se tiver certeza...
Se está falando de upper integral esquece. tem ainda a velha "tampinha".
Valews, cupincha!
Pois é, o que eu temia apareceu bem: o mecanismo incômodo, antiergonômico e megaobsoleto de abertura da caixa da culatra permanece o mesmo. E brigam por coronha. Sodas...
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Re: Novo Fuzil para o EB
É que esse tópico me dá nos nervos. Eu venho aqui falar sério o que penso e o pessoal acha que eu to brincando. Mas enfim, acho que me exagerei contigo. Minhas desculpas, e obrigado por entender o que eu digo. O que vc diz tem toda a razão e eu concordo.FoxTroop escreveu:Bem.... Neste caso quem deve falar russo o mandarim sou eu, ou então....
Na minha mensagem o que eu queria dizer e penso que está claro, foi que poderiam fazer muito melhor mas do mal o menos, pois ainda fabricam a própria arma e munição..
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não precisa de pedir desculpas, por vezes comigo acontece ler um texto na diagonal e tirar uma ilação errada. E acredito que lhe dê tantos nervos este assunto, como o concurso para substituição da G-3 no meu País, me dá a mim.Bolovo escreveu:É que esse tópico me dá nos nervos. Eu venho aqui falar sério o que penso e o pessoal acha que eu to brincando. Mas enfim, acho que me exagerei contigo. Minhas desculpas, e obrigado por entender o que eu digo. O que vc diz tem toda a razão e eu concordo.FoxTroop escreveu:Bem.... Neste caso quem deve falar russo o mandarim sou eu, ou então....
Na minha mensagem o que eu queria dizer e penso que está claro, foi que poderiam fazer muito melhor mas do mal o menos, pois ainda fabricam a própria arma e munição..
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Re: Novo Fuzil para o EB
Só lembrando que mrt 120, missel e lança rojões é coisa dos anos 90 que só virou realidade atualmente. Mas nem vou discutir mais sobre isso. Vcs são a geração pré-sal, eu sou da geração sem-sal.Bolovo escreveu:Guerra, os anos 90 foi há duas decadas. Estamos em 2011. Outros tempos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
essa navalhada foxtroop, me parece que foi do artista gráfico que recortou mal a coronha pra aparecer o nome da revista melhor. erro de photoshop. sou publicitário e diretor de arte, desses erros entendo.
Re: Novo Fuzil para o EB
Ainda bem que tiraram rajada de 3 tiros, só serve pra complicar o gatilho e deixá-lo ruim. Gatilho quanto mais simples, melhor e nisso a Imbel acertou.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Vítor, o problema é que quando se desenha um fuzil não se pode pensar só no militar com CAC, que consegue controlar a rajada só no dedo sob stress! Tem que pensar no infante bizonho, que vai dar menos de 100 tiros no seu treinamento básico, e, que em caso de guerra vai receber um outro treinamento não muito bom também.
Aí jogam esse cara com um fuzil full-auto na guerra e ele não tem o auto-controle pra manter rajadas curtas (rajadas com eficiência), vai grudar o dedo, rajadas longas, com só uns 2 ou 3 tiros indo na direção desejada mas 7 ou 8 indo pro céu! Pra isso existe o sistema de burst, que adiciona peso e complexidade à arma, mas assegura que o soldado comum, com pouco treinamento, irá acertar na hora de usar o fuzil em rajada. É a mesma lógica de miras de visada rápida, adiciona-se peso e complexidade à arma pra aumentar a eficiência.
Eu ví isso na prática, e num ambiente controlado e calmo (stand de tiro). Estava eu, Cadete do CBMMG, numa instrução de MT-12, que é aquela metralhadora da Taurus cópia da Beretta M12 (havia dos dois modelos e eu atirei no dia do tiro automático com a Beretta, com seletores por botãozinhos). Na hora de atirar rajadas eu consegui dar todas as rajadas com 2 ou 3 tiros... Foram 2 carregadores com 20 tiros cada um. Ok, até aqui nada de mais, essa arma dá rajadas de forma relativamente lenta (culpa do ferrolho gigantesco). Mas mesmo assim teve gente que teve dificuldades, dava rajadas de 4, 5 tiros antes de tirar o dedo e voltar a formar a figura do tiro (alinhar alça, massa e alvo). Mas imagina isso na tensão do combate! Eu não sei como me sairia, minha eficiência poderia ir pro ralo ante o stress do combate, mas com certeza aqueles que tiveram dificuldades iriam ter muito mais! Sacou?!?
Pra mim fuzil de dotação padrão de um exército como o nosso tem que ser igual o M-16A2, sem capacidade de full-auto, só semi-auto e rajada mesmo. É um sistema anti-falta de treinamento.
Inclusive o vai e volta do burst nos M-16 (fuzil do grosso da tropa), que é o padrão das FFAA americanas são resultado do equilíbrio entre o custo benefício do burst e a quantidade de treinamento das tropas americanas... Tanto que o M-16 nasceu semi-auto, passou pra semi-burst (A2), voltou pra semi-auto (A3), mas agora (A4) é semi-burst.
Talvez se analisarmos a época em que surgiu a versão com o momento histórico das FFAA americanas iremos achar uma lógica bem definida, mas isso seria trabalho pra um livro praticamente.
Dado que o burst é uma tecnologia simples e que qualquer engenheiro de armamento poderia replicar a contento, eu acredito que a idéia da Imbel (e provavelmente do EB) é mais simples ainda:
- safe-semi-auto pra fuzileiro, que teoricamente teria que saber usar a arma a contento, dando rajadas controladas no regime full-auto, que é mais simples de manter que um sistema de burst (peças maiores e menos peças);
- safe-semi (que também é simples) pra quem não tem no fuzil a ferramenta principal de trabalho, que é todo mundo das armas de apoio! Incluindo aí as polícias, mas nesse caso em razão da legislação de armas.
Agora, se as tropas de apoio receberem fuzis full-auto minha lógica cai por terra.
Aí jogam esse cara com um fuzil full-auto na guerra e ele não tem o auto-controle pra manter rajadas curtas (rajadas com eficiência), vai grudar o dedo, rajadas longas, com só uns 2 ou 3 tiros indo na direção desejada mas 7 ou 8 indo pro céu! Pra isso existe o sistema de burst, que adiciona peso e complexidade à arma, mas assegura que o soldado comum, com pouco treinamento, irá acertar na hora de usar o fuzil em rajada. É a mesma lógica de miras de visada rápida, adiciona-se peso e complexidade à arma pra aumentar a eficiência.
Eu ví isso na prática, e num ambiente controlado e calmo (stand de tiro). Estava eu, Cadete do CBMMG, numa instrução de MT-12, que é aquela metralhadora da Taurus cópia da Beretta M12 (havia dos dois modelos e eu atirei no dia do tiro automático com a Beretta, com seletores por botãozinhos). Na hora de atirar rajadas eu consegui dar todas as rajadas com 2 ou 3 tiros... Foram 2 carregadores com 20 tiros cada um. Ok, até aqui nada de mais, essa arma dá rajadas de forma relativamente lenta (culpa do ferrolho gigantesco). Mas mesmo assim teve gente que teve dificuldades, dava rajadas de 4, 5 tiros antes de tirar o dedo e voltar a formar a figura do tiro (alinhar alça, massa e alvo). Mas imagina isso na tensão do combate! Eu não sei como me sairia, minha eficiência poderia ir pro ralo ante o stress do combate, mas com certeza aqueles que tiveram dificuldades iriam ter muito mais! Sacou?!?
Pra mim fuzil de dotação padrão de um exército como o nosso tem que ser igual o M-16A2, sem capacidade de full-auto, só semi-auto e rajada mesmo. É um sistema anti-falta de treinamento.
Inclusive o vai e volta do burst nos M-16 (fuzil do grosso da tropa), que é o padrão das FFAA americanas são resultado do equilíbrio entre o custo benefício do burst e a quantidade de treinamento das tropas americanas... Tanto que o M-16 nasceu semi-auto, passou pra semi-burst (A2), voltou pra semi-auto (A3), mas agora (A4) é semi-burst.
Talvez se analisarmos a época em que surgiu a versão com o momento histórico das FFAA americanas iremos achar uma lógica bem definida, mas isso seria trabalho pra um livro praticamente.
Dado que o burst é uma tecnologia simples e que qualquer engenheiro de armamento poderia replicar a contento, eu acredito que a idéia da Imbel (e provavelmente do EB) é mais simples ainda:
- safe-semi-auto pra fuzileiro, que teoricamente teria que saber usar a arma a contento, dando rajadas controladas no regime full-auto, que é mais simples de manter que um sistema de burst (peças maiores e menos peças);
- safe-semi (que também é simples) pra quem não tem no fuzil a ferramenta principal de trabalho, que é todo mundo das armas de apoio! Incluindo aí as polícias, mas nesse caso em razão da legislação de armas.
Agora, se as tropas de apoio receberem fuzis full-auto minha lógica cai por terra.
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