Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Enviado: Seg Dez 17, 2012 3:11 pm
E alguém duvidava mesmo disso?
A cada dia que passa, o quadro de competidores no nicho de aeronaves da Embraer crescerá e se tornará cada vez mais instável e volúvel.
Primeiro os canadenses, depois russos, japoneses, chineses... e a seguir depois quem mais?
Apesar da empresa parecer não demonstrar muita preocupação com isso, fiando-se no seu market share de mercado, eu ouso dizer que se nada for pensado de diferente e inovador para a próxima década, à exceção da atualização necessária da família E-jet, em pouco tempo a concorrência neste tipo de mercado não será suficiente para todos, forçando as empresas a olharem para outros nichos de mercado e possibilidades.
A Bombardier está se arriscando primeiro, e por seus próprios meios. E eles tem gordura e substância para tal. Consequentemente, pode, ou não, colher os louros desta iniciativa, avançando sobre o espaço, antes exclusivo de Boeing e Airbus.
Será que somente a modernização dos E-jets garantirá o ganha pão comercial da Embraer pelos próximos dez anos? Creio que não. As coisas estão ficando cada vez mais apertadas e com limites cada vez mais claros.
Será que já não seria sem tempo, como comentei aqui anteriormente, começarmos a pensar seriamente em uma parceria com os russos, para a fabricação em parceria da família MS-21 (vulgo E-210), no longo prazo?
Quem sabe a Embraer não está precisando novamente de uma nova dose de coragem e empreendedorismo, para tirá-la do comodismo da dinâmica do sucesso alcançada por ela nas últimas décadas. A família E-145, a seu tempo, trouxe um bem - e uma transformação - descomunal à empresa, sob todos os ângulos. Talvez seja hora de haver outra transformação, antes que o tempo - e as oportunidades - passem.
Afinal, dizem os crentes na sorte, de ela não costuma bater duas vezes na porta de casa.
abs.
A cada dia que passa, o quadro de competidores no nicho de aeronaves da Embraer crescerá e se tornará cada vez mais instável e volúvel.
Primeiro os canadenses, depois russos, japoneses, chineses... e a seguir depois quem mais?
Apesar da empresa parecer não demonstrar muita preocupação com isso, fiando-se no seu market share de mercado, eu ouso dizer que se nada for pensado de diferente e inovador para a próxima década, à exceção da atualização necessária da família E-jet, em pouco tempo a concorrência neste tipo de mercado não será suficiente para todos, forçando as empresas a olharem para outros nichos de mercado e possibilidades.
A Bombardier está se arriscando primeiro, e por seus próprios meios. E eles tem gordura e substância para tal. Consequentemente, pode, ou não, colher os louros desta iniciativa, avançando sobre o espaço, antes exclusivo de Boeing e Airbus.
Será que somente a modernização dos E-jets garantirá o ganha pão comercial da Embraer pelos próximos dez anos? Creio que não. As coisas estão ficando cada vez mais apertadas e com limites cada vez mais claros.
Será que já não seria sem tempo, como comentei aqui anteriormente, começarmos a pensar seriamente em uma parceria com os russos, para a fabricação em parceria da família MS-21 (vulgo E-210), no longo prazo?
Quem sabe a Embraer não está precisando novamente de uma nova dose de coragem e empreendedorismo, para tirá-la do comodismo da dinâmica do sucesso alcançada por ela nas últimas décadas. A família E-145, a seu tempo, trouxe um bem - e uma transformação - descomunal à empresa, sob todos os ângulos. Talvez seja hora de haver outra transformação, antes que o tempo - e as oportunidades - passem.
Afinal, dizem os crentes na sorte, de ela não costuma bater duas vezes na porta de casa.
abs.