Iraque - Noticias de Guerra

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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JT8D
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#736 Mensagem por JT8D » Sex Ago 24, 2007 8:20 am



Caramba :shock: :shock: :shock:
Hitler poderia ser considerado um monge budista comparado com o sujeito que escreveu este texto. Já imaginaram o Bush com um mandato vitalíco, governando o mundo como se fosse um imperador romano?
Interessante que o autor do texto é um inglês (é, parece que eles tem mesmo vocação para serem os cachorrinhos dos americanos).
[]s,

JT




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#737 Mensagem por P44 » Sex Ago 24, 2007 10:17 am

Senador REPUBLICANO defende saída das tropas

GOP senator calls for troop withdrawals
By ANNE FLAHERTY, Associated Press Writer
38 minutes ago



WASHINGTON - Sen. John Warner's call for troop withdrawals from Iraq is likely to ratchet up pressure on President Bush substantially and lend momentum to Democratic efforts to end U.S. combat.

:arrow: http://news.yahoo.com/s/ap/20070824/ap_on_go_co/us_iraq




Triste sina ter nascido português 👎
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#738 Mensagem por Sniper » Sex Ago 24, 2007 3:34 pm

"Soldado Ryan" volta para casa após morte de irmãos

Um soldado americano que está servindo no Iraque pôde voltar para casa depois que dois dos seus irmãos morreram em operação no país. O caso lembra a história do filme de Steven Spielberg, O Resgate do Soldado Ryan, que se passa na Segunda Guerra.

Na quarta-feira, Nathan Hubbard, 21 anos, o caçula da família, morreu em queda de helicóptero americano no norte do Iraque, três anos depois que o irmão Jared morreu em explsão de bomba em uma estrada, aos 22 anos.

Agora o irmão mais velho, Jason, 33 anos, que entrou para o Exército junto com Nathan, está voltando para a Califórnia graças a regulamento militar criado para poupar famílias que tiveram perdas na guerra.

O Departamento de Guerra dos EUA criou a política depois que cinco irmãos, os Sullivan, morreram quando o navio USS Juneau afundou durante a Segunda Guerra.



:shock: :cry:




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#739 Mensagem por Clermont » Sex Ago 24, 2007 6:33 pm

JT8D escreveu:Caramba :shock: :shock: :shock:
Hitler poderia ser considerado um monge budista comparado com o sujeito que escreveu este texto.


Eu disse que o texto era tocante.

Eu disse, não disse? :twisted:




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#740 Mensagem por P44 » Sáb Ago 25, 2007 7:46 am

Clermont escreveu:
JT8D escreveu:Caramba :shock: :shock: :shock:
Hitler poderia ser considerado um monge budista comparado com o sujeito que escreveu este texto.


Eu disse que o texto era tocante.

Eu disse, não disse? :twisted:


por este tipo de texto já podem ter uma ideia das "criaturas" que susurram aos ouvidos do inquilino da Casa Branca

nunca mais é 2008 :roll: :roll:




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#741 Mensagem por Pablo Maica » Sáb Ago 25, 2007 12:07 pm

Ha um tempo atraz passou na Discovery um documentario sobre o dia-a-dia dos soldados americanos de uma unidade de reserva no iraque, com imagens feitas por eles mesmos... me surpreendeu nos relatos deles nomes que figuram nas direções e como grandes acionistas das empresas que prestam serviços de alimentação higiene e transporte para o governo americano no iraque... e entre eles o do vice presidente americano... isto como eles disseram sem contar a industria belica e que fornece uniformes e equipamentos de proteção...

E tem muita gente que sonha com a utopia de que a coisa lah é muito diferente do que é aqui.


Um abraço e t+ :D




ademir
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#742 Mensagem por ademir » Sáb Ago 25, 2007 3:31 pm

Uma guerra justa? Dificilmente.

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Acicatada por estes tempos de invasões e evasões, a discussão em torno da “guerra justa” ressurgiu nos meios eruditos e mesmo no dos fazedores da política.
À parte os conceitos, os actos praticados no mundo real quase sempre vêm dar força à máxima de Tucídides – “Os fortes fazem o que podem, enquanto os fracos sofrem o que têm de sofrer” – que, além de ser indiscutivelmente injusta, é, no estádio actual da civilização humana, uma autêntica ameaça à sobrevivência da espécie. Nas suas tão apreciadas reflexões acerca da guerra justa, Michael Walzer [1] descreve a invasão do Afeganistão como “um triunfo da teoria da guerra justa”, colocando-a como “guerra justa” ao lado da do Kosovo. Infelizmente, nestes dois casos, como do princípio ao fim, os argumentos dele assentam em premissas do género “parece-me ser inteiramente justificado”, ou “eu creio” ou “não há dúvida”.Os factos, esses, são ignorados, mesmo os mais óbvios. Veja-se o Afeganistão. Quando os bombardeamentos começaram, em Outubro de 2001, o Presidente Bush advertiu os afegãos de que eles prosseguiriam até os EUA deitarem a mão às pessoas que consideravam suspeitas de terrorismo. A palavra “suspeitas” é importante. Oito meses mais tarde, o chefe do FBI, Robert S. Mueller III disse aos editores do Washington Post que, depois do que terá sido a mais intensa caça ao homem da História, “nós pensamos que os cérebros operacionais [dos ataques do 11 de Setembro] se encontravam no Afeganistão, nos altos postos da liderança da Al-Qaida. Os conspiradores e outros – os mandantes – vieram juntos para a Alemanha e talvez para outros sítios.”
Aquilo que em Junho de 2002 ainda não era claro, não podia ter sido objecto de conhecimento certo no mês de Outubro anterior, embora pouca gente então duvidasse de que fosse verdadeiro. Nem sequer eu próprio, seja qual o valor que isso possa ter, mas conjectura e prova são duas coisas distintas. No mínimo será justo dizer que as circunstâncias levantam a questão de saber se o bombardeamento do Afeganistão terá sido um exemplo transparente de “guerra justa”.
Os argumentos de Walzer são dirigidos contra alvos não nomeados – por exemplo, opositores dos campus universitários que são “pacifistas”. E, acrescenta ele, o seu “pacifismo” é um “mau argumento” porque ele considera que, por vezes, a violência é legítima. Bem podemos concordar em que, por vezes, a violência é legítima (eu concordo), mas “I think” [“eu acho”] dificilmente poderá ser um argumento definitivo nos casos reais que ele traz à discussão.
Com a “guerra justa”, o contra-terrorismo ou algumas outras ordens de razões, os EUA colocam-se à margem dos princípios fundamentais que regem a ordem mundial, em cuja formulação e estabelecimento tiveram, aliás, um papel fundamental.A seguir à 2ª Guerra Mundial, foi instituído um novo regime legal internacional. As suas disposições legais estão consignadas na Carta das Nações Unidas, nas Convenções de Genebra e nos Princípios de Nuremberga, adoptados pela Assembleia Geral. A Carta proíbe o uso da força, excepto quando autorizado pelo Conselho de Segurança ou, nos temos do artigo 51, em legítima defesa contra um ataque armado até o Conselho de Segurança intervir.Em 2004, um painel da ONU, de alto nível, que incluía entre outros o ex-Conselheiro Nacional de Segurança Brent Scowcroft, concluiu que “o artigo 51 não requer qualquer extensão ou restrição do sentido em que foi tomado todos estes anos... Num mundo cheio de percepção de potenciais ameaças, os riscos para a ordem global e para a norma de não-intervenção em que ele continua a basear-se seriam simplesmente demasiado grandes para se poder aceitar a legalidade da acção preventiva unilateral, distinta da acção colectivamente assumida. Autorizar alguém a agir assim é autorizar toda a gente a agir assim.”A “National Security Strategy” [Estratégia Nacional de Segurança], mais do que reiterada em Março, concede aos EUA o direito de levar a cabo aquilo a que chama “pre-emptive war” [guerra pre-emptiva], o que não significa pre-emptiva mas sim “guerra preventiva”. Ou seja, o direito de cometer agressões, pura e simplesmente.No enunciado do Tribunal de Nuremberga, a agressão é “o supremo crime internacional, que só difere dos outros crimes de guerra no facto de conter, em si próprio, todo o mal acumulado nos outros” – por exemplo, todo o mal que se abateu sobre a terra mártir do Iraque com a invasão EUA-Reino Unido.O conceito de agressão foi definido com suficiente clareza por Robert Jackson, Juiz do Supremo Tribunal estadunidense, que representou os Estados Unidos na acusação de Nuremberga. O conceito foi reafirmado numa resolução vinculativa da Assembleia Geral. Jackson defendeu, no tribunal, que um “agressor” é um Estado que dá início a actos tais como “a invasão com as suas forças armadas, com ou sem declaração de guerra, do território de um outro Estado”.Isto aplica-se à invasão do Iraque. Também são relevantes estoutras palavras eloquentes do juiz Jackson em Nuremberga: “Se certos actos de violação de tratados são crimes, eles são-no quer sejam os Estados Unidos quer seja a Alemanha a praticá-los, e nós não estamos dispostos a estabelecer uma norma de procedimento criminal contra os outros que não desejemos possa ser também invocada contra nós.” E, noutro passo: ”Nunca devemos esquecer que o registo em função do qual hoje julgamos estes acusados é o mesmo registo com que a História nos julgará a nós amanhã. Estender a estes acusados o cálice do veneno é também levá-lo aos nossos próprios lábios.”Para os líderes políticos, a adesão a estes princípios – e ao primado da lei, em geral – é evidentemente uma séria ameaça. E sê-lo-ia caso alguém se atrevesse a desafiar “a única e implacável superpotência cujos dirigentes entendem modelar o mundo segundo a sua enérgica visão do mundo”, como escreveu Reuven Pedatzur no jornal Haaretz em Maio passado.
Permitam-me enunciar algumas verdades simples. A primeira é que os actos são avaliados em função do seu leque de consequências prováveis. A segunda é o princípio da universalidade: aplicamos a nós próprios os mesmos critérios que aplicamos aos outros, possivelmente critérios ainda mais rigorosos.Para além de serem meros truísmos, estes princípios são também o fundamento da teoria da guerra justa, pelo menos de qualquer versão dessa teoria que mereça ser levada a sério.


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EDSON
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#743 Mensagem por EDSON » Dom Ago 26, 2007 9:20 pm

02/08/2007
A charada do petróleo do Iraque

Daniel Litvin*

A invasão anglo-americana ao Iraque já deu ricas lições sobre as conseqüências indesejáveis do envolvimento externo nos assuntos do país. A indústria do petróleo iraquiana pode estar prestes a fornecer mais uma.

Os EUA têm exercido intensa pressão para que o governo iraquiano aprove rapidamente leis sobre o petróleo que, como Washington espera, definirão a estrutura para o renascimento do setor. Isto inclui abri-lo ao investimento estrangeiro e dividir justamente as receitas do petróleo entre as diversas etnias e grupos religiosos do Iraque. A aprovação dessa lei foi definida por Washington como um parâmetro do progresso no Iraque.

O governo americano quer aprovar a lei do petróleo em tempo para o relatório do general Petraeus ao Congresso em setembro sobre o futuro da estratégia americana no Iraque. O renascimento do setor de petróleo é certamente um objetivo adequado para o próprio Iraque: enquanto a dependência excessiva do petróleo pode não ser saudável para a economia iraquiana em longo prazo, sua indústria de petróleo está muito necessitada de investimentos, pois foi deixada em declínio durante muitos anos. O Iraque está sobre a terceira maior reserva de petróleo conhecida do mundo, e sua produção - cerca de 2 milhões de barris por dia - poderia ser duplicada ou mais com investimentos suficientes, gerando receitas significativas para o governo.

O renascimento da produção de petróleo iraquiana também é um objetivo econômico internacional importante e legítimo. Os preços mundiais do petróleo atingiram recentemente níveis recordes, oferecendo riscos à economia global que poderão se agravar se outro país produtor instável (por exemplo, o Irã) ameaçar cortar as exportações.

Os EUA também são suspeitos de forçar concessões para firmas de petróleo americanas no Iraque, o objetivo mais interesseiro. A opinião pública de muitos países afirma que esse foi um dos motivos para a invasão dos EUA ao Iraque, é claro, mas não há evidências concretas disso.

No entanto, a pressão americana sobre o Iraque para acelerar a legislação do petróleo está acendendo um estopim de sentimento popular no Iraque, hoje também comum em outros países ricos em petróleo: o nacionalismo de recursos. Se o governo iraquiano tivesse a oportunidade de desenvolver uma estrutura do setor petrolífero sob seu próprio comando, provavelmente tentaria maximizar o papel das empresas iraquianas, incluindo a companhia nacional de petróleo, em vez de se arriscar à impopularidade fechando acordos demais com firmas estrangeiras.

Qualquer futuro governo iraquiano que pretenda mostrar a seus eleitores que não é mais um fantoche americano provavelmente tentaria reformular a lei do petróleo como um primeiro passo simbólico, obrigando as firmas estrangeiras a renegociar seus contratos ou mesmo desistir deles. Essa instabilidade política e financeira poderia retardar o renascimento da indústria petrolífera iraquiana durante anos.

Esse cenário é plausível, como se pôde ver nos vários países ricos em petróleo que, com a confiança reforçada pelos altos preços do produto, recentemente renegociaram ou cancelaram grandes contratos com firmas estrangeiras. Entre estes estão Rússia, Venezuela, Equador e Bolívia. Em países como a Arábia Saudita e Kuwait, enquanto isso, a antiga resistência política ao envolvimento externo em energia é tão forte que nenhuma grande reserva de petróleo foi oferecida a estrangeiros em décadas.

Previsivelmente, sentimentos de nacionalismo já começaram a aparecer no Iraque em debates sobre a lei do petróleo. Em junho, um líder sindical iraquiano condenou a legislação proposta por reforçar a "hegemonia dos EUA sobre os campos de petróleo iraquianos", enquanto seguidores do religioso xiita Muqtada al-Sadr disseram que irão se opor à concessão de contratos de petróleo para firmas de países que têm tropas no Iraque.

Quanto à outra questão subjacente na pressão americana pela lei do petróleo - o desejo de reconciliar os grupos étnicos e religiosos do Iraque -, a teoria por trás dela é sólida: os sunitas iraquianos, cujas terras estão sobre pouco petróleo, exigem garantias de que os curdos e xiitas, sob cujas terras se concentra o petróleo do país, não os excluirão das vantagens resultantes. Criar uma fórmula de divisão de receitas que seja considerada justa e se baseie na população de diferentes grupos, e não em sua sorte de estar sentado sobre terrenos petrolíferos, é essencial para qualquer pacto político nacional duradouro.

O risco é que se um acordo sobre esta questão e outras relacionadas (como o grau de autonomia de governos regionais na concessão de contratos de petróleo) for forçado prematuramente, em vez de se basear em um verdadeiro consenso político, poderá alimentar discussões mais radicais no futuro. Quando se fizerem novos acordos de petróleo e bilhões de dólares de receita extra começarem a jorrar, os diversos grupos do Iraque terão algo mais tangível para disputar do que as cláusulas da lei do petróleo.

Por exemplo, se os xiitas ou curdos se sentirem usurpados por ter de entregar o controle do petróleo sob terras que consideram suas, poderão atacar por conta própria numa etapa posterior, assinando outros acordos sem o consentimento do governo federal e guardando uma parte maior das receitas para si próprios. Isso aumentaria a probabilidade de uma divisão do Iraque de acordo com suas fileiras religiosas e étnicas. Os sunitas, por sua vez, poderiam sentir-se ainda mais ameaçados nesse cenário.

Nesse sentido, as discussões acaloradas entre os diferentes grupos sobre os detalhes da lei do petróleo foram reveladoras. Os curdos, por exemplo, foram contra dar muito poder ao governo federal na direção do setor, e também já avançaram por conta própria cedendo pequenos contratos de petróleo a firmas estrangeiras, sem que o estatuto desses acordos esteja definido em nível federal.

Outras questões, como o papel da companhia de petróleo nacional, também foram tema de intenso debate. Tudo isso sugere que qualquer acordo a que se chegue em setembro provavelmente será apenas provisório, em vez de representar uma acomodação plena dos diversos interesses em jogo.

Não há uma resposta fácil, mas a melhor maneira de os EUA garantirem que o petróleo seja a base da reconciliação nacional e ao mesmo tempo que a indústria se recupere de maneira compatível com os interesses ocidentais é dar mais tempo ao debate e à negociação internos. Infelizmente, talvez isso não seja adequado ao calendário de Washington.

* Daniel Litvin é autor de "Empires of Profit"

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves




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soultrain
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#744 Mensagem por soultrain » Seg Ago 27, 2007 9:38 pm

Boas noticias para variar, posto a descrição e os comentários:


Ground Truth in Iraq

We at DefenseTech recognize that the conflict in Iraq is, to say the least, a controversial subject for our readers and we're not endorsing the following view other than to say that it comes from a very reliable source and is at least a small window into the current situation from someone other than a Pentagon appointed spokesman.

No matter how skeptical you are on America’s struggle in Iraq, it’s at least worth a read to see an under-reported aspect of the ongoing “surge” and its effect on the insurgency (no matter who’s doing the shooting)...

I must apologize for the tardiness of my update. As you may know I have been kept pretty busy since my return from R&R. I was one of the early birds so now most of the team is on R&R along with some who are away on TDY; so the few of us back here have to cover down on multiple areas.

Over the past month we have seen and experienced a lot. As military professionals we are seeing the benefits of the President's surge, our tactical and operational progress over the month has been really impressive. Between U.S. ground forces and the Iraqi Security Forces (Army and National Police) we have been uncovering hundreds of insurgent (Al Qaeda and Jaish al Mahdi -- aka JAM) caches and detecting far more IEDs before they explode. Caches so far this year are over 3,800. I think that is triple last year's.

Al Qaeda has totally lost the support of Iraq's Sunni Arabs. The fanatics over-played their hand when they started murdering popular sheiks, kidnapping tribal women for forced marriages, and even tried outlawing smoking. The locals in Al Anbar Province are taking their communities back and going after the terrorists themselves. Attacks on Coalition Forces out in what once used to be the Wild Wild West are down dramatically; we used to see 50 to 60 attacks a day but now they're down to less than one a day. To the point that the Marine commander out west has asked for permission to lighten his soldiers' and Marines' load by having them only wear the flack jacket/vest without the side plates and upper arm Kevlar.

Up in Diyala the provincial capital is completely different than it was over a month ago. The soldiers of the two Brigade Combat Teams (1st CAV and 2nd ID) have secured the city. The insurgents are now wandering around the countryside -- easier to pick up with infrared/heat sensors on our UAVs and air weapons teams (attack helos). They try to plant IEDs at night thinking they are safe and sound, then out of nowhere they are taken out by a Hellfire missile and it's all caught on tape too. It's our own reality TV show call "IED Planters;" its a great show when one has night duty; dial in the UAV lead, cook some popcorn, grab a soda, sit back, relax and watch the fun -- all live!

The insurgents are still out there, but they are finding it harder and harder to find support. We are no longer playing "whack-a-mole." Since we have a larger number of troops over here we are now able to clear out the insurgents and then hold on to our gains; then turn it over to the Iraqi Security Forces, Army, National Police and local Police.

That is what we did in Baqubah (an Al Qaeda and JAM infested town). Once it was cleared we put a tank, Bradley or Striker on just about every corner and told the people to stay inside after dark. If they were out and about at night -- where they shouldn't be -- they were 'lit up.' The people appreciated it because the insurgent rats' nest was cleared out.

As if that is not enough to demonstrate that we are making serious inroads and a turn for the better, winning the counterinsurgency (COIN) war, we are taking out the insurgents' leaders faster than they can replace them. All over Iraq our Special Forces and Iraqi Special Operation Forces are taking out insurgent cell leaders in surgical strikes and raids (most effective), as are the conventional American and Iraqi units - killing or capturing ringleaders. How are we doing it? We're doing it the old fashion way, through human intelligence (HUMINT). The Iraqi people are turning them in to us and not allowing them any sanctuary -- they are denying them the ability to "swim through the sea of the people." (Mao's old Communist saying). And because our soldiers are out there interacting with the local populace. The people are not afraid to come up to our troops and tell them what is going on in their neighborhood. It's still bad out there, but it is definitely improving.

The first few weeks of July we saw a heavy increase in rocket and mortar attacks. They were up to their same old tricks of firing off a few rounds then scooting -- running off. They also fire from built up housing areas, next to schools and mosques too, because they know that we will not shoot counter battery fire against them for the sake of injuring innocent civilians and causing undue collateral damage. All the while they could care less.

They have been lucky at times and we have suffered some casualties.
Fortunately the Iraqi people are getting tired of them and turning on them. We had an Iraqi man show up at one of our local neighborhood security outposts saying that he knew where some 'terrorists' were planning to launch some rockets at the 'CF and IZ' (Coalition Forces and the International Zone). He volunteered to show our troops where they were located. He took a platoon of infantry over to a school yard where six Katyusha rockets were rigged and ready for firing. By the way, the insurgents were still there guarding the site resulting in a pretty good snatch. We tried to give the man reward money for turning the insurgents in, but he refused to take anything. He told our troops "it is my responsibility, you come here to free us and protect us; it is the least thing I can do." Incidentally, most of the rockets and mortar rounds that are being shot at us, or that we are capturing, are made in the good ole Peoples Republic of China. D�j� vu, remind you of another foreign insurgent war in Southeast Asia a few years back? This begs the Question -- Are the Chinese really our friends? They claim they don't sell arms and equipment to any country that passes them on.
Unfortunately we know they are coming in from Iran and Iran is also training insurgents in their country to use the rockets and mortars. One more reason Joe Lieberman is right on Iran. By the way, old 'Mookie' (Muqtada al-Sadr) has fled back to Iran with his tail between his legs (again) trailed by his senior cronies. Things are just getting too hot for them over here.

The Iraqi forces are increasingly carrying the fight to the insurgent militias. A National Police unit down in An Nasiriyah came under attack by Jaish al Mahdi (JAM) Army elements who are accustomed to moving about freely and intimidating the police. However, the NP unit there supported by a small U.S. advisory team fought off the insurgents. Instead of a cakewalk, the goons hit a wall and were in turn hammered with some heavy air strikes -- Specter (C130 Gunship) laid them to waste. The Iraqi police counter-attacked along with a couple of Iraqi Army battalions and cleared the town of insurgents.

Up north in Mosul, Iraqi Army and National Police units have been sticking it to the enemy through a series of tough combat engagements, and netting som e massive arms caches seized from the insurgents. In Kirkuk a gruesome car bomb went off in town and the Iraqi police reacted quickly and stopped several other car bombs on the outskirts of town from reaching their intended targets.

These recent successes are beginning to show gains on the military aspect of this war. Unfortunately all the military successes are offset by the inaction of the Iraqi Parliament. This is what the press and members of congress who want us out (now) focus on. Creating a stable, functioning and democratic government takes time. Less we forget, it took us eleven years before we had agreed upon and signed the Constitution of the United States. And we had a head start on freedom.

July was a great month for the Iraqi National Soccer team. They played a spectacular game against South Korea in the Semi-finals and defeated them in a penalty kick shoot out. That evening many Iraqis went out and celebrated. Many of the restaurants and shops were open in the market areas. Unfortunately, Al Qaeda terrorists set off two big car bombs near an area where the people were celebrating their team's victory. Everyone knew that it had to be a non-Iraqi insurgent. No Iraqi would conduct such a heinous act in a time of National pride. Fortunately the players were determined to give there best in the final game against none other than Saudi Arabia -- where some of the foreign fighters come from. I watched the final Asian Cup game with the Iraqi officers in their Operations Center and with the interpreters. The Iraqis played their hearts out and dominated the second half, running circles around the Saudis. It was not only clear that they were the better team; they wanted it more than the Saudis. I think winning the Asian Cup gave all Iraqis hope that one day they will all be united and live in peace.

Earlier in the month we lost two more IGFC soldiers to assassinations. One was an intelligence officer, Staff Colonel Jawad, who was one of the original group of officers when the IGFC was established back in 2005. He was killed on his way to work. COL Jawad was very well liked by both the officers and the enlisted. Our nickname for him was Mr. Happy. He spoke pretty good English and always greeted you with a genuine friendly smile and was always in a good mood. The other soldier was a medic with the support battalion, whom I did not know. The reality of their passing was a reminder of the brutality of insurgent warfare and that we all are targets of the insurgents.

(Gouge: NC)

-- Christian

August 27, 2007 01:53 PM | Iraq Diary
Latest Comments
What's is an acceptable US/Iraqi death ratio for commenters here? There's much talk of "maybe hundreds of thousands of innocent people dying" if the US withdraws from Iraq (BTW, how many innocent Iraqis have already been killed compared to the run rate under Saddam?), but what is an acceptable US casualty level to prevent this hypothetical? Implications from Max appears to be another ~5,000 dead troops (say a 10 year pacification, gradual winding down of casualty rates) is acceptable vs say ~100,000-~200,000 potential dead Iraqi civilians, representing a ratio of ~1:20-40. Of course, this assumes US pacification will permanently remove the prospect of a civil war, which to me appears unlikely. Any other takers?

Posted by: Adam at August 27, 2007 05:50 PM



So... if China is supplying weapons to the insurgents and China is lending money to the U.S.... then isn't china doing what the U.S. Did during the Iraq-Iran wars (and others). How ironic.... and by ironic.. I mean.... something not ironic.

Posted by: Foreign.Boy at August 27, 2007 05:23 PM



Rah, Rah, Hiss boom bah!
Go guys go!

Petraeus and McMasters are the most!
No success yet? Just move the post!

Let's roll!
Let's roll!
Let's move the goal!

Blame the UN!
Blame Iran!
If you can't stabilize, no one can!

-I thought I'd just add to the cute little cheerleader piece

Posted by: Hammermill at August 27, 2007 04:30 PM



So we need at least 11 years in Iraq? That's 11 years of 12 months home and 15 months deployed. Are we deploying enough troops? 130,000 in country and losing 100 or so a month.

Do we have the resources to do it (currently about $12 billion per month) or do we need to raise taxes somehow to pick up the slack? At $12 billion a month for Iraq, the Federal Transportation budget is about 5 months' worth. Our national debt requires annual interest payments of over $400 billion, however, or $33 billion a month.

Still lots of unanswered questions despite some clear but irregular/inconsistent success on the ground, and not much progress on the political front as yet. To stay or go, I don't know. Pray for the troops doing the hard work in the meantime.

Posted by: c at August 27, 2007 04:20 PM



As someone who has supported this war from the beginning (although not the military incompetence of Rumsfeld, Cheney, and Bush), I am heartened by this report. Thank God, Bush finally accepted Rumsfeld's resignation; it's been getting better ever since then.

How in the world could anyone in his right mind now advocate withdrawing troops just when it's really turning around. There is no comparison to previous utterances of "turning a corner" to now, because the Sunnis have obviously decided that it was time to make deals rather than continue to shoot themselves in the foot.

It frightens me to hear the Left (usually Democrats) saying things like "America just wants to get out now" etc. How irresponsible is that? Just "get out" and let tens of thousands (maybe hundreds of thousands) of innocent people die, just like the Democrats did in 1975, to appease the irresponsible idiocy of some Americans who only care about themselves and temporary political gain. Self-centered irresponsibility seems to be the watchword for most Democrats today. It wasn't always that way.


Posted by: Max at August 27, 2007 03:29 PM
http://www.defensetech.org/archives/003685.html




ademir
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#745 Mensagem por ademir » Qui Ago 30, 2007 3:56 pm

Iraque será sim um novo Vietnã

por Lejeune Mato Grosso*

Na semana que passou, o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, mais uma vez, veio à público e falou bobagens. Desta vez, demonstrando não conhecer quase nada de história, comparou a atual Guerra do Iraque com a Guerra do Vietnã na década de 1970. Mas, ao contrário da história, invocou o conflito do século passado para justificar a ocupação do Iraque.

O conflito no sudoeste Asiático

A Guerra do Vietnã durou em torno de 13 anos. Teve seu início de 1962 e concluiu-se em 1975 com a famosa cena de um helicóptero estadunidense deixando o telhado da embaixada americana em Saigon com a sua capacidade lotada, como que puxando civis norte-americanos para fugirem do país. Foi a maior e mais fragorosa derrota dos Estados Unidos em uma das guerras em que se meteram ao longo de décadas de intervenções em vários países do mundo (estima-se que só no século 20, os americanos se envolveram em mais de cem conflitos em várias partes do mundo).

A superioridade americana foi completamente abalada. A tese central da elite governamental americana era que se caísse o Vietnã, outros países da região passariam para a órbita, para a esfera de influência da União Soviética e da própria China, ambas, à época, governada por Partidos Comunistas. Tal tese justificou na década de 1950, outras intervenções, na região chamada da Indochina, com a participação da França, resultou na divisão da Península Coreana em duas, em levantes no Laos e no Camboja, posteriormente, de fato, passando ao domínio de governos progressistas e de esquerda.

O Vietnã sofreu também com essa divisão. Incentivado pelo governo americano, o governo vietnamita pró-ocidental perseguiu duramente os comunistas, de forma que estes passaram, sob o comando de Ho Chi Minh e Nguyen Vo Giap, a organizar a resistência e tentar implantar no país uma República Popular de caráter avançado e socialista. Veio a divisão do país em dois, o do Norte governado pelos comunistas e o do Sul, sob total e completa influência dos americanos. Aos poucos os Estados Unidos foram se envolvendo cada vez mais nessa guerra, enviando armamentos, depois assessores militares e finalmente, após 1962, sob o governo democrata de Kennedy, tropas.

Mesmo com o assassinato de John Kennedy – dizem alguns pelo complexo industrial militar americano – a guerra não se concluiu. Ao contrário. Com a assunção de Lindon Johnson como presidente foi incrementado o envio de tropas, tendo chegado ao recorde de 500 mil soldados, para lutar contra guerrilheiros mal armados, mas armados pela maior arma que um povo pode ter: a sua determinação de resistir à ocupação estrangeira.

O erro da comparação de Bush

Diversos historiadores vieram a público criticar Bush pela sua incapacidade e pela sua ignorância. A tese central do presidente americano foi de que os EUA perderam a guerra, não porque foram fragorosamente derrotados, mas simplesmente porque saíram do Vietnã por pressão da opinião pública americana e que se lá tivessem continuado, poderiam ter vencido a guerra (sic). Isso é que é reescrever a história segundo seus próprios interesses.

A maioria dos especialistas vê a derrota pelo simples fato de que os americanos eram odiados pela população, seus soldados por mais bem treinados que fossem não sabiam o que faziam naquela região e fundamentalmente porque apoiaram um governo que era completamente odiado pela população local. E continuam fazendo isso até os dias atuais em diversas partes do mundo.

Ocorre que os neoconservadores vêm reescrevendo a história a cada dia. Agora, para ganharem apoio da população e da comunidade militar, Bush levanta a tese de que a saída poderá piorar a situação política no país, um caos será estabelecido e o país cairá nas mãos de inimigos dos Estados Unidos. Isso para justificar na prática a continuidade da ocupação.

É bem verdade que podemos dizer que há semelhanças e diferenças entre ambas as guerras. A grande semelhança é que ambas as guerras tem caráter ideológico, ainda que a do Iraque não seja contra o “comunismo”, mas acaba sendo contra o Islã e os povos árabes, que seriam hoje uma espécie de último reduto de resistência ao modo de vida americano em todo o mundo. Há, claro, o componente do petróleo ainda que Bush não admita que a presença americana em solo iraquiano seja para garantir o suprimento de petróleo aos Estados Unidos. Por fim, o número de mortes de americanos no Vietnã foi de 60 mil e hoje os mortos americanos chegam a “apenas” quatro mil soldados.

Quem tem sistematicamente comparado a Guerra do Iraque com o Vietnã é a oposição democrata, que vem insistindo que essa guerra será o grande atoleiro de Bush e dos Estados Unidos. Dessa forma, tocar nesse assunto, para muitos analistas foi para Bush uma espécie de “tiro no pé”, pois seria como reconhecer que há mesmo uma semelhança entre os dois conflitos e que os americanos acabarão, mais dia menos dia, perdendo essa guerra injusta.

Retirar ou não as tropas em 2008?

No início de setembro, o general comandante em chefe das forças armadas americanas no Iraque, David Petraeus, deverá divulgar seu relatório sobre a situação militar nesse país ocupado faz quase cinco anos. Desde fevereiro deste ano, as tropas foram aumentadas de 130 mil para 162 mil homens. O debate posto agora é quando essas tropas começarão a sair do país.

Petraeus, em seu relatório, ao que tudo indica, deve indicar a permanência das tropas pelo menos entre os anos de 2008 e 2009. Sem que haja alteração das quantidades de soldados. O que parece que esta ocorrendo, é uma contradição entre o alto comando das forças armadas estadunidenses. A grande imprensa noticiou semana passada que um dos generais americanos vai recomendar a Bush a redução das tropas no Iraque já em 2008 (1).

Essa proposta tem sido apoiada tanto por democratas de oposição, mas até por republicanos apoiadores de Bush, que vem perdendo apoio em seu próprio partido a cada dia. O que se fala ainda é que talvez os próprios democratas tenham dificuldades de enfrentar esse debate e, na campanha eleitoral de 2008, talvez não sejam mesmo tão enfáticos assim na questão da retirada imediata.

A proposta que será feita pela retirada gradual já em 2008, esta sendo veiculada por ninguém menos que o almirante Peter Pace, comandante em chefe do Estado Maior das forças armadas conjuntas dos Estados Unidos. Fala-se que ele irá recomendar a permanência de no máximo cem mil homens. A própria Inglaterra vem manifestando desejo de retirar seus quase dez mil soldados do sul do país, na região majoritariamente xiita.

Nota:
(1) Ver artigo intitulado “Chefe do Estado Maior recomendará a Bush a redução das tropas no Iraque!”, publicado no jornal Estadão do dia 25 de agosto de 2007, página A25




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#746 Mensagem por P44 » Sex Ago 31, 2007 6:00 am

Vocês viram no YouTube aquela entrevista feita ao Dick Cheney em 1994 em que ele dizia que invadir o Iraque e depôr o Saddam levaria ao CENÁRIO ACTUAL?????? :shock: :shock:




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#747 Mensagem por P44 » Dom Set 02, 2007 5:27 pm


UK troops begin Basra withdrawal

The British government says the withdrawal is part of the handover to Iraqi forces
British troops in Iraq have begun to withdraw from their base at Basra Palace in the southern city, the Iraqi Defence Ministry has announced.
The 550 personnel are leaving to join the remaining 5,000 troops at the last British base near Basra Airport.

A Downing Street spokesman confirmed Prime Minister Gordon Brown was aware of the operation.

The withdrawal from Basra Palace was part of the ongoing process of handing over to Iraqi security forces, he said.

He added that the prime minister was aware the operation was happening, but it was a military matter.

He would not confirm that this would mean an overall reduction in the number of troops on the ground in Iraq, saying this would "depend on the assessment of commanders on the ground over the coming weeks and months".

In Basra, Major Mike Shearer said an operation was ongoing, but he would not give any further details.

US surge

The head of Iraqi security forces in Basra province, General Mohan Tahir, made the announcement of the withdrawal at his first ever news conference in the city.

He said Iraqi troops were now in control of Basra Palace.

The BBC's correspondent in Baghdad, Richard Galpin, said this was a "highly symbolic moment, marking the end of Britain's physical military presence in any Iraqi city".



http://news.bbc.co.uk/2/hi/6975375.stm




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#748 Mensagem por P44 » Seg Set 03, 2007 8:09 am

Retirada de palácio de Basra não é uma derrota, diz Brown

Primeiro-ministro garante que soldados poderiam 'voltar a intervir em determinadas circunstâncias'

EFE

LONDRES - O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, negou nesta segunda-feira que a retirada das tropas britânicas destacadas no centro de Basra equivalha a uma derrota, ao insistir em que a retirada era uma operação "planejada com antecipação e organizada".


Em entrevista ao programa "Today", da Rádio 4 da "BBC", o chefe do Governo de Londres indicou que este movimento fará com que as tropas britânicas assumam "um papel de supervisão", mas os soldados do Reino Unido poderiam "voltar a intervir em determinadas circunstâncias".



No entanto, assegurou que o número de efetivos britânicos no Iraque continuará sendo "aproximadamente o mesmo neste momento", e disse que o Reino Unido permanecerá "para cumprir" suas obrigações tanto com o povo iraquiano como com a comunidade internacional.



As declarações de Brown acontecem enquanto fontes militares informam em Bagdá que as tropas britânicas deixaram nesta segunda-feira o palácio presidencial dessa cidade, no sul do Iraque, que tinham utilizado desde a invasão como seu quartel-general.



Perguntado em uma entrevista ao programa "Today" da Rádio 4 da "BBC" se as tropas britânicas recuaram como conseqüência de uma derrota, respondeu: "Permita-me ser muito claro nisto. Trata-se de uma operação planejada com antecipação e organizada desde o palácio de Basra à base aérea". "O objetivo disto foi transferir o controle da segurança do Exército britânico às Forças de Segurança iraquianas", acrescentou.



O líder trabalhista reconheceu ainda os erros cometidos após a queda do regime de Saddam Hussein: "Se fôssemos capazes de tomar essas decisões agora, teríamos feito de forma diferente". Os 550 militares britânicos que continuavam destacados no centro de Basra, capital da província meridional de mesmo nome, começaram neste domingo a retirada para concentrar-se com o restante dos cinco mil soldados do Reino Unido na base aérea, situada 20 quilômetros a oeste da cidade.



Os efetivos, pertencente ao quarto batalhão "The Rifles", estavam praticamente sob estado de sítio, o que fez com que o Ministério da Defesa tenha tentado manter em segredo a data da evacuação por motivos de segurança, segundo o jornal britânico "The Independent".



Em princípio, estava prevista a entrega do controle do palácio de Basra aos iraquianos no começo de agosto, mas ela foi atrasada pelo mal-estar dos EUA com a iniciativa, acrescentou o jornal. Desde o começo da invasão liderada pelos EUA em março de 2003, 168 soldados britânicos morreram no Iraque.

Estadão




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#749 Mensagem por Sintra » Seg Set 03, 2007 8:53 am

Já começou, até ao final de 2008, o grosso das Tropas Norte Americanas também vai sair do Iraque. Isso, ou a vitória dos Democratas para as Presidenciais está asseguradissima e as tropas saem logo a seguir, no inicio de 2009... :?




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#750 Mensagem por P44 » Seg Set 03, 2007 10:08 am

Sintra escreveu:Já começou, até ao final de 2008, o grosso das Tropas Norte Americanas também vai sair do Iraque. Isso, ou a vitória dos Democratas para as Presidenciais está asseguradissima e as tropas saem logo a seguir, no inicio de 2009... :?


O pior é se o lunático resolve ir ao fundo levando a humanidade com ele, e acaba atacando o Irão.... :( :( :(




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