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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 6:38 pm
por Glauber Prestes
Estamos todos entrando num ponto em comum... Ambos deveriam ser adquiridos, pois não servem de maneiras iguais.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 6:44 pm
por Pepê Rezende
Carlos Mathias escreveu:Pepê, e os chineses com essa história de copiar na cara dura? É assim, chega copia e acabou?
Eu acho melhor o TOR não por que o LY é chinês, mas porque o TOR já tem várias encomenda por aí, até a Grécia usa e gosta muito. E esse chinês? Pode ser maravilhoso, mas quem já usou prá dizer?
Não foi copiado. Compraram a licença do Aspide e começaram a aperfeiçoá-lo ao longo de 20 anos. Quem usou? O Paquistão, inclusive em combate... Uma versão naval substituiu os Seacat nas fragatas Type 21.
Carlos Mathias escreveu: Quanto aos sistemas ocidentais defendidos aqui só tem mesmo o BANSE, que por falta de mobilidade nós, durante o debate, de certa forma excluímos em favor do TOR-M2, por ser muito mais móvel.

De mim não espere idéias pré concebidas de X ou Y equipamento, o que eu estou junto com os demais amigos debatendo é a aplicabilidade destes sistemas junto a forças móveis.

Uma opção muito boa seria usar os dois, o TOR e o LY, aí sim, teríamos uma boa cobertura em várias camadas de defesa AAer, uma móvel e outra fixa/semi-fixa.
Concordo. Questiono, inclusive, a opção. Considero o Tor M2 melhor.
Carlos Mathias escreveu:Outra vantagem do TOR que não mencionei, ele tem blindagem (não é blindagem de carro-forte não hein!) e portanto sobrevive melhor num combate.

Enfim, essa opção chinesa parece boa, mas depende do uso, se mais ou menos móvel, se perto do fogo ou defendendo alvos fixos e etc.
Não pense que discordo disso, mas está longe de ser inútil, como alguns afirmam por mero preconceito.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 6:48 pm
por ZeRo4
LeandroGCard, concordo 100% contigo, principalmente na questão de um míssil ARH contra as atuais ameaças que são relativamente baratas.

Quanto a questão da nacionalização, ainda acredito que seja mais fácil (não politicamente, mas tecnologicamente...) copiar o míssil Russo do que o Chinês, visto que um míssil guiado por CLOS é infinitamente mais simples que um míssil guiado por ARH.

Pepê Rezende, eu nem desqualifico o sistema por ser "xing-ling", mas por termos uma opção a qual nós já operamos os mísseis, mantem a logística bem mais simples. Quanto ao Alcance, qual você se refere? encontrei no Sinodence a informação de 18km com teto de 12.000m! Se o Spyder perder... perde por pouco e na versão sem booster, porque a versão com Booster bate os 40km.

[]s

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 8:21 pm
por Carlos Mathias
Não foi copiado. Compraram a licença do Aspide e começaram a aperfeiçoá-lo ao longo de 20 anos. Quem usou? O Paquistão, inclusive em combate... Uma versão naval substituiu os Seacat nas fragatas Type 21.
Não Pepê, eu digo em relação ao EB copiar o material chinês. Se nós aqui já sabemos dessa intenção, os chineses certamente também sabem (ou saberão) dessa intenção piratistra.
Els são os reis nisso, logo sabem que isso é prejú certo prá quem vende, então como eles querem vender já sabendo que será pirateados?
Sei não, mas acho que a coisa deve ser um pouco mais enrolada, talvez copiar uma parte ou outra, mas mesmo assim... :|
Concordo. Questiono, inclusive, a opção. Considero o Tor M2 melhor.
Pois é, é um sistema mais flexível.
Não pense que discordo disso, mas está longe de ser inútil, como alguns afirmam por mero preconceito.
Inútil? De maneira nenhuma, senão o BANSE e o SPADA também o são, só que custando uma cacetada de dinheiro a mais.


Sobre o transporte, um TOR pesa mais, mas vai tudo numa carroçada só. Um sistema como esse chinês (e similares) tem de ter avião prá levar caminhão lançador, caminhão radar, caminhão C3 e caminhão prá tudo.
Quer dizer, várias e várias viagens e vai montando aos poucos esperando a chegada das partes.
Um TOR-M2 (ou similar) já sai do avião cuspindo mísseis, inclusive já protege o transporte ali mesmo, na hora.

Acho que estão cometendo um equívoco, colocando na disputa sistemas de uso diferentes.

Tem uma força que fez isso e vai prá dez anos sem escolher nada. :roll: :mrgreen:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 8:53 pm
por LeandroGCard
Carlos Mathias escreveu: Não Pepê, eu digo em relação ao EB copiar o material chinês. Se nós aqui já sabemos dessa intenção, os chineses certamente também sabem (ou saberão) dessa intenção piratistra.
Els são os reis nisso, logo sabem que isso é prejú certo prá quem vende, então como eles querem vender já sabendo que será pirateados?
Sei não, mas acho que a coisa deve ser um pouco mais enrolada, talvez copiar uma parte ou outra, mas mesmo assim... :|
Imaginando que a preferência do EB seja mesmo pelo "xhing-ling" devido à maior facilidade de copiá-lo, isto não deve preocupar muito os chineses. Mesmo uma cópia local terá um custo muito maior que o deles, não será competidora no mercado internacional e nem mesmo nas FA's brasileiras. Mas em caso de conflito real (ou mesmo apenas de uma crise mais séria) não precisaríamos nos preocupar com a possibilidade de ficarmos sem mísseis, mesmo que custassem bem mais caro.

O problema é que se um dia tivermos mesmo que partir para aprodução local um míssil destes deverá ficar caro às pampas, e a tendência é que nossas FA's sabendo disso acabem desenvolvendo o hábito de economizar os mísseis acima de tudo, e só dispará-los em último caso. E esta não seria uma boa base para uma doutrina de defesa anti-aérea de médio alcance.

Leandro G. Card

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 10:23 pm
por Wolfgang
Impossível o MD pensar em adquirir sistemas do tipo sem poder mobilizá-los pelo ar. Vem algo maior que o KC-390 por aí.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 10:46 pm
por Carlos Mathias
Pois é Wolf, é isso que eu acho, que vem sim transportes maiores, até porque não seria só o TOR que não pode ser levado por KC-390, além disso, escolher a defesa aérea pela capacidade dos transportes acho que é inverter as coisas.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Jun 04, 2009 10:59 pm
por Wolfgang
Carlos Mathias escreveu:Pois é Wolf, é isso que eu acho, que vem sim transportes maiores, até porque não seria só o TOR que não pode ser levado por KC-390, além disso, escolher a defesa aérea pela capacidade dos transportes acho que é inverter as coisas.

CM, penso que como a tônica hoje é mobilidade, mobilidade, mobilidade no MD, alguém já previu isso e está tudo interligado, sem que algum projeto esteja sendo pensado como o primário e outro secundário, de modo que o primeiro possa operar a contento. Ao contrário, estamos saindo daquele pensamento atrasado em que equipamento dita a ação; estamos na fase em que o conceito vem primeiro e os equipamentos são escolhidos segundo se encaixem no novo padrão ou não.
Queremos proteção no mar em qualquer tempo e situação? Do precisamos? Submarinos nucleares? Ok, vamos ver.
Mobilidade de tropa? KC-390, EC 725 (ainda que a opção russa fosse mais barata... mas nada é perfeito).
Acho que é por aí.

A grande dúvida para mim é: precisamos de C-17 ou um Il-76 basta?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sex Jun 05, 2009 12:37 am
por Pepê Rezende
ZeRo4 escreveu:LeandroGCard, concordo 100% contigo, principalmente na questão de um míssil ARH contra as atuais ameaças que são relativamente baratas.

Quanto a questão da nacionalização, ainda acredito que seja mais fácil (não politicamente, mas tecnologicamente...) copiar o míssil Russo do que o Chinês, visto que um míssil guiado por CLOS é infinitamente mais simples que um míssil guiado por ARH.

Pepê Rezende, eu nem desqualifico o sistema por ser "xing-ling", mas por termos uma opção a qual nós já operamos os mísseis, mantem a logística bem mais simples. Quanto ao Alcance, qual você se refere? encontrei no Sinodence a informação de 18km com teto de 12.000m! Se o Spyder perder... perde por pouco e na versão sem booster, porque a versão com Booster bate os 40km.

[]s
O Derby é muita propaganda e pouco resultado. Tem o corpo do Python aumentado. Mesmo com booster, o alcance não é grande coisa. O SD-10, base do novo sistema, tem um alcance de 70km na versão ar-ar, o Derby NÃO ULTRAPASSA 40km. Pelo que eu sei, é de 12km com teto de 10km.

Pepê

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sex Jun 05, 2009 12:43 am
por Carlos Mathias
Isso na versão terra-ar, né? Se for a ar-ar é estilingue. :|

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sáb Jun 06, 2009 4:15 am
por Pepê Rezende
Carlos Mathias escreveu:Isso na versão terra-ar, né? Se for a ar-ar é estilingue. :|
Fui específico: na terra-ar. Sem o datalink, o Derby original tinha um alcance de 30km.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sáb Jun 06, 2009 10:23 pm
por Carlos Mathias
O Derby é muita propaganda e pouco resultado. Tem o corpo do Python aumentado. Mesmo com booster, o alcance não é grande coisa. O SD-10, base do novo sistema, tem um alcance de 70km na versão ar-ar, o Derby NÃO ULTRAPASSA 40km. Pelo que eu sei, é de 12km com teto de 10km.

Pepê
Pepê, eu entendi errado então, veja só:
O SD-10, base do novo sistema, tem um alcance de 70km na versão ar-ar, o Derby NÃO ULTRAPASSA 40km. Pelo que eu sei, é de 12km com teto de 10km.
Você não fala em ar-terra. Mas eu acho que BVR com 12 km de alcance só se for jogado com a mão.
Veja se não dá espaço para essa interpretação, apesar de ser meio óbvio que seja ar-terra!

E eu só estou tentando aclarar as coisas, alguém pode ter tido a mesma dúvida. :wink:

Abraços!

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Jun 07, 2009 6:58 pm
por Luís Henrique
Carlos, ele explica a origem ar-ar dos dois sistemas terra-ar.
E depois responde sobre o sistema terra-ar.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Jun 07, 2009 7:04 pm
por Carlos Mathias
Eu entendi, mas veja bem, EU. Assim como eu achei que pode haver confusão, outro que conheça menos do assunto pode ter essa mesma dificuldade, entende?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jun 08, 2009 9:09 pm
por ciclope
Se formos comprar um avião maior que os KC-390, muito provavelmente não serão em numero maior que 4. Alguém aqui acredita que nossas forças armadas prefeririam deslocar suas baterias antiaéreas em apenas 4 aviões de grande porte importadas ou em um avião que teremos em grande numero é de fabricação nacional.
E tem mais alguém poderia me dizer se um avião do porte do C-17 ou do IL-76 podem operar de pistas pequenas e semi-preparadas como as da Amazônia?