Fórum Defesa Brasil

Luís Henrique escreveu:Estas duvidas sobre a venda do gripen para a argentina me fizeram pensar o que aconteceria se nos tivéssemos selecionado o Su-35 russo????
1) as entregas se estenderiam de 2019 a 2024?
Ou poderíamos receber as primeiras unidades vindas da Rússia em 2016 e as demais produzidas aqui a partir de 2017 ou 2018?
2) a argentina teria problemas para adquirir o mesmo caça?
3) o custo seria o mesmo, maior ou menor?
4) a Inglaterra teria o mesmo receio, maior ou menor?
5) precisaríamos de um caça temporário até a chegada dos novos? Se sim qual caça seria esse? Su-27? Mig-29?
6) a argentina iria de kfir como tampão ou escolheria uma opcao russa?
7) e a MB, desenvolveriamos uma versão naval do su-35? Iríamos de MiG-29 k ou uma nova versão mig-35k ou esperaria uma versão naval do pak fã?
8) teríamos problemas em vender os su-35br para os países da América latina?
9) o poder militar do Brasil seria o mesmo? Teríamos maior ou menor independência? A argentina causaria confusão na região? Isto traria uma corrida armamentista na região???

Menor rastro logístico e melhor capacidade de operação desdobrada. Dentro dos planos de ter uma base única e operar desdobrado quando necessário.
Motor com melhor mantenabilidade e confiabilidade. O F-414 dispensa comentários.

Critérios de minimização de RCS (seção-reta radar) e tecnologias associadas, incluindo antenas, sensores e cargas externas "ToT" necessária para quem quer evoluir a plataforma ou mesmo desenvolver uma pura dentro dos critérios de 5ª ou até mesmo 6ª geração.
Instalação, integração, teste e certificação de novos armamentos e configurações, incluindo armamentos desenvolvidos pela indústria nacional Autonomia , autonomia, autonomia. Muito importante.
Conhecimento completo do programa de integridade estrutural da célula,visando permitir monitoração e controle do ciclo-de-vida da aeronave idem

Direito de uso da IPR para Gripen A/B e C/D O que seria IPR???

LeandroGCard escreveu:

J.Ricardo escreveu:Demoramos 20 anos para escolher um caça e no final só poderemos vender para os amigos do sinhozinho... é isso que dá acreditar no pessoal do mkt...

Realmente não entendo esta polêmica.

Não pudemos vender nem ST ou AMX para a Venezuela, mesmo tendo nós mesmos desenvolvido estas aeronaves, qual a surpresa de não podermos vender um avião desenvolvido lá fora para a Argentina? Na época em que eu trabalhei em uma fábrica de motores diesel de origem inglesa mas já nacionalizada fomos proibidos de vender alguns lotes de unidades de grande porte para o Iraque porque as bombas injetoras eram alemãs, e os EUA solicitaram que eles não fornecessem estas bombas. Imagine no caso de material bélico sensível como caças modernos .

Podem esquecer, se quisermos ter a possibilidade de vender qualquer produto que seja sem limitações impostas por outros países teremos que ter também a capacidade de desenvolver aqui toda a sua cadeia produtiva, ou possuir um nível de influência internacional que hoje sequer se pode imaginar. Como jamais teremos nem uma coisa nem outra devíamos estar dando ênfase ao desenvolvimento de produtos e/ou armamentos que possamos dominar completamente, e o resto compramos de prateleira ou no máximo produzimos para nosso próprio uso. Exportações de armamentos com componentes importantes estrangeiros só esporadicamente, para quem for amigo de todo mundo e em pequenas quantidades. Qualquer expectativa diferente é só um sonho inocente.


Leandro G. Card

NovaTO escreveu:Muito bom material, apesar de não explicar tudo, esclarece muita coisa.

Direito de uso da IPR para Gripen A/B e C/D O que seria IPR???

[]'s

Penguin escreveu:Apresentação feita pela FAB no Congresso Nacional depois da seleção do Gripen. Muita informação, muito interessante (formato pptx):

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct= ... ZJwMiiXTPQ

NovaTO escreveu:

Luís Henrique escreveu:Estas duvidas sobre a venda do gripen para a argentina me fizeram pensar o que aconteceria se nos tivéssemos selecionado o Su-35 russo????
1) as entregas se estenderiam de 2019 a 2024?
Ou poderíamos receber as primeiras unidades vindas da Rússia em 2016 e as demais produzidas aqui a partir de 2017 ou 2018?
2) a argentina teria problemas para adquirir o mesmo caça?
3) o custo seria o mesmo, maior ou menor?
4) a Inglaterra teria o mesmo receio, maior ou menor?
5) precisaríamos de um caça temporário até a chegada dos novos? Se sim qual caça seria esse? Su-27? Mig-29?
6) a argentina iria de kfir como tampão ou escolheria uma opcao russa?
7) e a MB, desenvolveriamos uma versão naval do su-35? Iríamos de MiG-29 k ou uma nova versão mig-35k ou esperaria uma versão naval do pak fã?
8) teríamos problemas em vender os su-35br para os países da América latina?
9) o poder militar do Brasil seria o mesmo? Teríamos maior ou menor independência? A argentina causaria confusão na região? Isto traria uma corrida armamentista na região???

Único problema que vejo nisso tudo é que os russos nem consideraram ToT. Se para os Indianos é só montagem licenciada e olhe lá dos SU-30. Acredito que eles viram algo parecido com a compra da Venezuela.

[]'s

J.Ricardo escreveu:Todas as minhas ultimas mensagens eu escrevi exatamente isso, que só poderemos exportar para quem tivemos o ok, sem isso esqueça, e a discussão fica rodando em querer ou não exportar.
A resposta a isso tudo é simples, nós não somos os donos da tecnologia e ponto. Mas parece que o povo é difícil de entender...

Justin Case escreveu:

NovaTO escreveu:Muito bom material, apesar de não explicar tudo, esclarece muita coisa.
[]'s

Olá, NovaTO.

IPR: Industrial Property Rights?
Abraço,

Justin

Edit: Industrial é o termo mais comum na área militar. De modo geral, também pode ser Intellectual Property Rights.

Propriedade intelectual é gênero, que tem como espécies: a propriedade industrial (do direito empresarial, a qual protege a técnica e cujo registro é constitutivo da proteção); e os direitos autorais (do direito civil, os quais protegem a obra em si e cujo registro é declaratório)

Juliano Lisboa escreveu:Lima, acho que vc quem falou sobre os motores, se já tinham negociação com o EUA. No cronograma no dia 26/05 iniciam conversas com o FMS, provavelmente deve ser sobre os motores.

Abraços

mmatuso escreveu:

NovaTO escreveu: Único problema que vejo nisso tudo é que os russos nem consideraram ToT. Se para os Indianos é só montagem licenciada e olhe lá dos SU-30. Acredito que eles viram algo parecido com a compra da Venezuela.

[]'s

De onde vc tirou essa informação? Ou só está supondo.

Justin Case escreveu:

Justin Case escreveu:Olá, NovaTO.

IPR: Industrial Property Rights?
Abraço,

Justin

Edit: Industrial é o termo mais comum na área militar. De modo geral, também pode ser Intellectual Property Rights.

Ou ainda:

Propriedade intelectual é gênero, que tem como espécies: a propriedade industrial (do direito empresarial, a qual protege a técnica e cujo registro é constitutivo da proteção); e os direitos autorais (do direito civil, os quais protegem a obra em si e cujo registro é declaratório)

Justin