Fórum Defesa Brasil

Eu estou com a Flightglobal neste caso: 108 é um número adequado. Mais que isso já vejo ameaçado a implantação de um caça de 5ª geração.

Att.

Isso não deveria ser novidade para ninguém, desde o início do FX-2 a FAB diz que pretende padronizar a Força de combate, tínhamos 12 Mirages, 54 F-5M e 48 A-1M, são 114 caças ... 108 está ainda aquém ... serão 120 aeronaves pra cima ... + 48 para a MB ... patamares acima de 160 aeronaves é o mínimo para mantermos nossa defesa aérea.

Temos que levar em consideração o seguinte: a FAB está pensando, ou planejando na verdade, como quem sabe que pode, ou não, chegar a dispor de 108 ou 126 caças, como seja. E a priori, o que ela tem na mão agora, é a possibilidade de desenvolvimento conjunto do Gripen E/F.

Para isso está comprando 36 agora, e fia-se para comprar mais, em lotes subsequentes, que a Suécia estará comprando mais 70 caças do mesmo modelo, os quais terão em maior ou menor nossa participação. E que também devem voar, pelo menos, durante os próximos 30 anos. Ou seja, tanto FAB como a força aérea sueca irão operar os seus E/F até bem além de 2030.

E se neste entretempo no nosso caso houver um "milagre" de o GF decidir autorizar o desenvolvimento de uma caça de 5a G, poderemos pensar no mesmo, apenas e tão somente para depois de 2040. Se valerá a pena, isso só o tempo futuro irá dizer.

Por agora, a única certeza que temos é que a FAB deseja possuir 108 caças ou mais para cobrir todas as suas necessidades. E quando a oportunidade surgir, se surgir, adotar um caça de 5a G tupiniquim, como reza a END.

A ver.

abs.

Brasileiro escreveu:

knigh7 escreveu:Vale lembrar que a Suécia tinha 204 Gripens.

108 não é nenhum número expressivo para um país como o Brasil, permite que nós entremos no desenvolvimento associado de um caça de 5a geração e até a entrega destes não haja um "gap".

Knigh7, estava pensando aqui sobre os "tampões"...

Diz-se que iriam embora assim que chegasse uma dotação equivalente de Gripen E/F... Mas até lá, os F-5M já estarão em pleno processo de baixa, e correremos o risco de ficarmos, num dado momento, apenas com uma dúzia de E/F, o A-1M e uma quantidade pequena de F-5M.

Pergunto: Não seria o caso de continuarmos com o Gripen C/D, transferindo-os para BASC, por exemplo?


abraços

Eu não acho que devemos adquirir os C/D por causa da comunalidade, mas fazer como a República Tcheca com os Gripens dela: quando chegou próximo ao vencimento do contrato de leasing, ela solicitou que fossem prolongados.

A gente pode fazer o mesmo até uma data que não haveria esse "gap" entre a retirada dos F-5M e a chegada dos GripenNG, e com certeza os suecos não teriam o porque discordar. Os 8 que (provavelmente) virão são dos estoques excedentes.

Um adendo:

108 / 18 = 6 esquadrões.
126 / 18 = 7 esquadrões.

Apenas o suficiente para cobrir os esquadrões de caça de que dispomos hoje, num prazo teórico de quase vinte anos.

Os últimos A-1M estão planejados para serem retirados de linha em 2033. E os últimos F-5M em 2026.

É bom saber como a FAB irá se ver com este seu cronograma de substituições.

Há sim. Daqui a 19 anos, quando o último dos A-1M deixar a linha de vôo da FAB, ainda vamos estar basicamente com a mesma estrutura de defesa aérea de que dispúnhamos em 1989, quando o primeiro A-1 entrou nestas mesmas linhas de vôo da FAB. Acho que já vi essa mesma novela quando os primeiros F-5E/F chegaram por aqui em 1972, e ainda tínhamos a mesma defesa aérea de 1942...

Se eu fosse vocês, começava a pensar seriamente nisso.

abs

Alcantara escreveu:Mas o F-22 (assim como qualquer aeronave stealth) não é invisível ao radar. É, isto sim, menos detectável (ou seja, registra um "blimp" no radar a uma distância menor do que uma aeronave que não seja furtiva).

Em certas frequências.

Em outras, como as utilizadas pelos radares de busca mais antigos ou no novo radar de banda-L do SU-35 ele aparece tão brilhante como qualquer outro avião. Este tipo de radar não tem resolução para guiar um míssil SARH (por ter baixa resolução) nem pode ser embarcado no próprio míssil ( as antenas são grandes demais), mas são bons o bastante para determinar a posição da aeronave stealth com precisão de algumas centenas de metros, o bastante para se colocar um míssil com datalink próximo o suficiente do alvo para que ele possa fazer o engajamento final com um sistema de busca IR. É uma tecnologia relativamente simples que torna a capacidade stealth dos aviões de quinta geração inútil. Não foi muito desenvolvida até hoje por falta de necessidade, mas com mais e mais aviões de quinta geração entrando em operação o cenário ficará diferente.

Outro sistema que pode detectar as aeronaves stealth é o IIR, já padrão em praticamente qualquer caça moderno. Os F-22 e o F-35 possuem sistemas para atenuar a emissão de calor dos motores, mas também possuem motores com um nível de potência tão elevado que emitem uma quantidade de calor descomunal. Assim, mesmo sendo o calor emitido atenuado o valor total ainda é muito elevado e difícil de esconder. Os detectores IIR mais antigos tinham maior dificuldade de enxergar as frequências de IR mais baixas e a atenuação do calor era algo que dificultava seu funcionamento, mas ultimamente os sensores tem se tornado mais sensíveis e não sei se reduzir a temperatura dos gases de escape misturando-os com ar frio (e no processo gerando um volume bem maior de gás aquecido, embora a temperaturas menores) continua sendo producente. Hoje em dia estes sensores podem detectar até mesmo o calor produzido pelo atrito do corpo do avião com o ar.

Estas e outras tecnologias estão emergindo agora (ou se tornando mais eficientes agora embora existam já há um bom tempo), ao passo que os conceitos utilizados para desenvolver as aeronaves stealth atuais tem mais de 20 anos. Pessoalmente não estou assim tão seguro de que nos próximos anos os conceitos dos caças classificados como de quinta-geração realmente ainda serão eficientes, principalmente com os custos e as dificuldades de manutenção envolvidas. Pode ser que sim, mas também pode ser que não, e os aviões deste tipo podem acabar se tornando apenas plataformas especializadas em uma ou outra missão específica (reconhecimento estratégico em áreas pouco defendidas, supressão de defesas, bombardeios de surpresa contra inimigos assimétricos, etc...). Neste caso quantidade de aeronaves do tipo necessária no inventário das FA's seria muito menor do que se imagina, e o grosso do serviço ainda seria feito de forma mais eficiente (ou pelo menos mais barata) pelas aeronaves de geração 4+.


Leandro G. Card

Essa quantidade de caças já foi combinada com os russos? Eu torço para que seja verdade, mas o histórico da defesa no nosso,país não me leva a acreditar.

Cacildis!!!

O Gripen BR terá a tela do HUD maior do que a minha TV de casa...




http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html

Sávio Ricardo escreveu:Cacildis!!!

O Gripen BR terá a tela do HUD maior do que a minha TV de casa...




http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html

Amigos,

Não gostei da perda de visibilidade externa nos cantos superiores. Tentar colocar retângulo em avião com seção quase circular dá nisso. Ou deixa de ser circular ou fica muito baixo. Esse tipo de solução é interessante para aviões que já foram concebidos para isso, mais largos. Acho inadequado para Gripen, Rafale, Mirage 2000. Aviões que têm configuração de asa em delta voam com grande atitude de arfagem e é muito comum ter que olhar pelo lado do nariz (ali onde estão aquelas quinas superiores do retângulo).
Acho que a configuração do Rafale é melhor, com um display maior e mais alto (do tipo head level display) e outros laterais menores.
Como podem ver, não creio que seja necessário apresentar uma só imagem grande, do tamanho da tela. Então, se a informação vem em janelas, como está na imagem, para que inventar uma tela única retangular?
Será que estou ficando velho ou tem gente "inovando" sem pensar?
Abraços,

Justin

Não consigo postar a noticia então deixou o link http://www.cavok.com.br/blog/?p=81247

matéria explica um pouco o encarecimento o gripenBr

Justin Case escreveu:

Sávio Ricardo escreveu:Cacildis!!!

O Gripen BR terá a tela do HUD maior do que a minha TV de casa...




http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html

Amigos,

Não gostei da perda de visibilidade externa nos cantos superiores. Tentar colocar retângulo em avião com seção quase circular dá nisso. Ou deixa de ser circular ou fica muito baixo. Esse tipo de solução é interessante para aviões que já foram concebidos para isso, mais largos. Acho inadequado para Gripen, Rafale, Mirage 2000. Aviões que têm configuração de asa em delta voam com grande atitude de arfagem e é muito comum ter que olhar pelo lado do nariz (ali onde estão aquelas quinas superiores do retângulo).
Acho que a configuração do Rafale é melhor, com um display maior e mais alto (do tipo head level display) e outros laterais menores.
Como podem ver, não creio que seja necessário apresentar uma só imagem grande, do tamanho da tela. Então, se a informação vem em janelas, como está na imagem, para que inventar uma tela única retangular?
Será que estou ficando velho ou tem gente "inovando" sem pensar?
Abraços,

Justin

Prezado Justin,

Seria interessante colocar as duas imagens lado a lado (versão sueca e versão brasileira) para fazer uma comparação. Tenho minhas dúvidas quanto a essa perda de visibilidade.


Abraços,

Wesley

Sávio Ricardo escreveu:Cacildis!!!

O Gripen BR terá a tela do HUD maior do que a minha TV de casa...




http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html

Mas sem sistemas de backup? Se der uma pane elétrico/eletrônica e o Ctrl-Alt-Del não funcionar é chão?!?!


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Sávio Ricardo escreveu:Cacildis!!!

O Gripen BR terá a tela do HUD maior do que a minha TV de casa...




http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html

Mas sem sistemas de backup? Se der uma pane elétrico/eletrônica e o Ctrl-Alt-Del não funcionar é chão?!?!


Leandro G. Card

Olá camarada e amigo, mas na própria reportagem se explica que existe um divisão interna nessa tela; isto é; se um lado da tela apagar o outro é independente e consegue operar.

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Trecho citado:

........O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. "Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo", brinca. .............



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Na reportagem que saiu no G-1 diz que internamente a tela é dividida em duas, caso um dos lados dê problema, o outro lado pode continuar mostrando todas as informações normalmente, mas em um espaço menor.



Ver a reportagem completa no http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... mprou.html