Fórum Defesa Brasil

Prick e suas pérolas.

FoxTroop escreveu:

PRick escreveu:O fuzil no modo transporte não deve mesmo expor o gatilho, porque o mesmo ainda que sendo protegido pelo guarda-mato, ainda pode ser acionado de forma acidental caso não tenha proteção de um dos lados. Alguns vão dizer mas tem outras maneiras de travar a arma, sem dúvida, porém, todas elas vão requerer perda de tempo maior para usar a arma. Se a intenção for usar a arma guardada de modo imediato, ela terá que estar destravada e engatilhada, mesmo na situação de transporte. Porque a arma já tendo uma coronha curta(que só tem o tamanho normal quando estendida), não existe lógica usar o fuzil com a coronha rebatida, só se isso se justificar por uma emergência!

Nunca ouvi semelhante coisa em toda a minha vida

Mas no fim acaba a dizer o que eu já tinha afirmado antes: Que existem situações de emergência em que se tem de usar a arma com a coronha rebatida

Porém, a situação de emergência que estou pensando não é igual a sua, quer dizer, ter que usar o fuzil rapidamente. Mas em caso de quebra do mecanismo do rebatimento por exemplo.

Agora, se o soldado não tem tempo para estender a coronha com o sistema adotado, que parece ser de uma tecla apenas, também não terá tempo para soltar a trava do fuzil ou mesmo engatilhar ele. Em resumo, fuzil não é arma de faroeste, se vc está em situação de perigo ele deve ser carregado para pronto uso, caso contrário o soldado surpreendido está morto.

O fuzil padrão também não é arma para ambientes confinados, nesse situação a configuração bullpup são mais adequados, ainda que o calibre não seja o correto. Em certas situações, será necessário o uso de pistola, submetralhadora, granadas, facas, etc..

Um fuzil capaz de fazer tudo, não vai fazer nada direito. Por isso, existem vários tipo de armas e calibres para a infantaria.

Parece que do ponto de vista ergonômico o MD novo é um dos melhores, bem flexível. Resta saber se está mais confiável mecanicamente que seu antecessor.

[]´s

Bolovo escreveu:Prick e suas pérolas.

Alguém tem que pensar por aqui, antes de fazer críticas sem ver direito as coisas, mas enfim, querem que o fuzil também sirva para fazer pasteis.

Parece a estória do desenvolvimento do Bradley. Num certo ponto o projetista falou, vai aparecer alguém dizendo que o blindado tem que voar também!

[]´s

Olá pessoal!!!
Estive acompanhando esse debate sobre o suposto erro do IA2, quanto ao rebatimento de sua coronha e gostaria de deixar meu 0,01% de contribuição...
Eu carreguei por 4 anos e meio parafal no EB e posso afirmar que praticamente NUNCA, usei a coronha rebatida, salvo quando embarquei em aeronave ou voadeira... No resto do tempo ela sempre esteve estendida, por que quem atira de coronha rebatida é herói de filme americano.... E situações de emergência eu sinceramente vejo poucas que possam acontecer em que eu não esteja com a coronha aberta ou não tenha tempo de abrila enquanto reajo e me abrigo... Salvo se eu estiver passeando, distraidamente num vilarejo inimigo, com minha coronha rebatida, e ao virar em alguma esquina de de cara com o inimigo em emboscada. Mas aí até mesmo se eu estivesse em condições de combater seria a morte de quem demorasse mais a atirar.
Valeu
Elias

Elias RS escreveu:Olá pessoal!!!
Estive acompanhando esse debate sobre o suposto erro do IA2, quanto ao rebatimento de sua coronha e gostaria de deixar meu 0,01% de contribuição...
Eu carreguei por 4 anos e meio parafal no EB e posso afirmar que praticamente NUNCA, usei a coronha rebatida, salvo quando embarquei em aeronave ou voadeira... No resto do tempo ela sempre esteve estendida, por que quem atira de coronha rebatida é herói de filme americano.... E situações de emergência eu sinceramente vejo poucas que possam acontecer em que eu não esteja com a coronha aberta ou não tenha tempo de abrila enquanto reajo e me abrigo... Salvo se eu estiver passeando, distraidamente num vilarejo inimigo, com minha coronha rebatida, e ao virar em alguma esquina de de cara com o inimigo em emboscada. Mas aí até mesmo se eu estivesse em condições de combater seria a morte de quem demorasse mais a atirar.
Valeu
Elias

2X

Foi isso que comentei na outra página, mesmo estando dentro de viaturas, em situações de patrulhamento ou áreas de risco, se usa a arma com a coronha estendida! Só se usa a coronha rebatida em deslocamentos de rotina ou dentro dos quarteis.

Essa charla começou pela foto do fz, onde a coronha rebatida impedia o acesso ao gatilho. Eu nunca usei parafal, e de rebatido, só a beretta. Eu não sabia, até que foi elucidado aqui, que além de rebatida, a coronha tb era expansível, fator que "sana" a questão levantada por mim, e resolve essa quizumba.
Eu continuo preferindo ter a possibilidade de usar numa emergência meu fz, apenas destravando o mesmo, e salvar a minha vida. Agora sei que eu ( e um monte de combatente tb ) poderíamos fazer isso com a coronha rebatida e expandida. Mesmo que voltando do rancho, dormindo na minha barraca, ou obrando na latrina.

Apesar de um pouco de exageros nas palavras, excelente PRick .!!

Brasileiro escreveu:

glauberprestes escreveu:Diria entre 80 e 90 centímetros.

Exatamente. Segundo a projeção que eu fiz aqui ele terá cerca de 85 cm, com a coronha aberta.
O tamanho do cano foi mantido, mas a coronha foi alterada, encurtada em entre 10 e 15 cm. Boa evolução. Vamos esperar o resto.



abraços]

Brasileiro,

Vc pode observar que essa é uma das primeiras foros com a coronha estendida:



As que antes eram divulgadas, era com a coronha retraída:



Não encurtou tanto assim.

O novo fuzil me supreendeu positivamente quanto a seu tamanho e ergonomia, pois ao que parece ser de acordo com a foto do soldado com o fuzil em uso, apesar de não temos noção da estatura do homem, está muito mais confortavel do que o FAL (tinha que ser!) e do antigo MD97. E parece bem mais leve também.
Pontos já bem positivos! Vamos espera mais informações do Top Secret Fuzil IA2, para sabemos de ser é ou não um bom fuzil !!!

Quem também mira os eventos esportivos é a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). A unidade de Itajubá, que produz fuzis e pistolas, finaliza os testes do novo fuzil IA2, calibre 5.66mm. Ao fim dos testes, a fábrica produzirá cerca de 200 mil fuzis para as Forças Armadas. É o primeiro do tipo projetado e desenvolvido no país. De acordo com a diretoria de mercado da empresa, um pavilhão industrial está em construção em Itajubá. A quantidade prevista é suficiente para manter a fábrica ativa por 10 anos. Somente no ano passado, o Ministério da Defesa destinou R$ 29 milhões para a fábrica no Sul de Minas.

(Resenha da FAB)09/01/2011

200 mil fuzis foram ditos antes 180 mil mas será das duas versões ou só do 5.56?

Zelhos escreveu:200 mil fuzis foram ditos antes 180 mil mas será das duas versões ou só do 5.56?

"Cerca de 200 mil". A imprensa adora arrendondar tudo pra cima.

Cross escreveu:

Zelhos escreveu:200 mil fuzis foram ditos antes 180 mil mas será das duas versões ou só do 5.56?

"Cerca de 200 mil". A imprensa adora arrendondar tudo pra cima.

Prezados(as) bom dia!

Some a isto retrofitar aprox 150/180 mil FAL para PARA FAL Mod 964 A1MD1 até a chegado do novo fuzil, portanto, este $$ investido pode ser para duas finalidades (retrofit do FAL para PARA FAL /novo fuzil).

Olá pessoal!!
Estava conversando com um colega a respeito do novo fuzil e do por que de o EB demorar tanto na substituição do FAL e chegamos a conclusão que para não ter que mudar o manual de Ordem Unida!!!!! kkkkkkkkk
Esse novo fuzil vai demandar alterações até mesmo nesta área...
E a respeito da coronha rebatida me lembrei de outra situação em que usávamos a dita cuja rebatida, que era nas formaturas de rotina da OM....
Abs
Elias