Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/maria-luis-nao- ... z2a9J4gvAmMaria Luís não mente. Mas parece.
Nicolau Santos
11:32 Sexta feira, 26 de julho de 2013
A dra. Maria Luís Albuquerque começou por dizer que na pasta de transição entre governos que lhe foi entregue pelo seu antecessor, Costa Pina, não havia informação sobre os contratos de swaps de diversas empresas públicas. Foi desmentida por Costa Pina nas declarações que este fez esta semana na comissão parlamentar de inquérito.
A atual ministra das Finanças disse que desde que este Governo entrou em funções não foram celebrados contratos de swaps. Equivocou-se. Ela própria autorizou a transferência de alguns destes contratos para a Parpública.
Também afirmou que quando ocupou a pasta de secretária de Estado do Tesouro não encontrou uma proposta nem qualquer referência ao problema. Constata-se agora que logo no dia da sua tomada de posse como secretária de Estado, o ex-director geral do Tesouro e das Finanças lhe falou sobre o caso, tendo-lhe enviado no dia seguinte um documento com o ponto da situação, onde era alertada para as perdas potenciais dos contratos de swaps de quatro empresas públicas.
A ministra diz agora que não havia informação sobre o problema, só numérica. A questão semântica é interessante mas sabe-se agora que três semanas depois de tomar posse pediu e recebeu informação num ficheiro Excel das dívidas das empresas, organizadas por bancos, bem como dos swaps.
Não adianta continuar, embora os e-mails agora conhecidos fragilizem cada vez mais o que a ministra das Finanças tem dito sobre o assunto, nomeadamente que não recebeu informação do anterior Governo, que desconhecia a sua existência e que não foi alertada para a sua gravidade.
Acumulam-se as provas documentais que a contrariam. O ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, mostrou na comissão parlamentar de inquérito o documento que entregou ao antecessor de Maria Luís, Vítor Gaspar, onde existe uma parte especificcamente dedicada à questão dos swaps.
O anterior secretário de Estado também sustenta que alertou Maria Luís para o assunto. E os e-mails trocados com o ex-director geral do Tesouro mostram que a então secretária de Estado sabia que o problema existia e o que se estava a passar.
Dito isto, não há volta a dar. Foi o anterior Governo que fez a maior parte dos contratos de swaps mas foi o atual que demorou dois anos a tomar uma decisão sobre o assunto quando três semanas depois de tomar posse já tinha informação sobre o tema. O atraso custou aos contribuintes milhares de milhões de euros. E a demora na decisão tem obviamente um rosto.
Maria Luís bem pode continuara dizer que não mente. Mas que parece que o faz, lá isso parece.
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
António Barreto: Políticos exigiram sacrifícios mas não sacrificaram os seus interesses
26 Julho 2013, 08:38 por Lusa
Os partidos políticos portugueses "exigiram à população enormes sacrifícios", mas, chamados a negociar, "foram incapazes de fazerem, eles próprios, o sacrifício dos seus interesses", analisa o sociólogo António Barreto.
"Era necessário que todos os partidos, ou alguns deles, fizessem sacrifício das suas posições partidárias e dos seus interesses, e não o fizeram. Tendo, todavia, exigido que os portugueses ganhassem menos, pagassem mais impostos, ficassem desempregados, tivessem problemas muito sérios do ponto de vista social, económico e financeiros", criticou o sociólogo e ex-deputado, em entrevista à Lusa.
A convicção de que "o interesse nacional é igual ao do partido" terá um preço, acredita o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que está a ultimar a conferência "Portugal europeu. E agora?", Agendada para 13 e 14 de Setembro.
"Isto paga-se, no longo prazo, no médio prazo, paga-se. Quase ninguém respeita os políticos, os partidos políticos, a não ser as tribos, a tribo do PS, a tribo do PSD, a tribo do CDS, a tribo do Bloco ou do PC, [que] respeitam o seu partido, como as claques de futebol", compara.
"Há um declínio do respeito e da confiança nos políticos muito, muito, muito grande", resume, assumindo que gostava que a situação se recompusesse. "Porque, para vivermos em democracia e em paz, é necessário que volte a aparecer respeito pelos políticos, mas creio que vai demorar muito tempo", prevê.
"Desde o início" que António Barreto não partilha da "estratégia" do Presidente da República. "Ele tem o estilo dele. Creio que ele tem cumprido o estilo dele. Não é aquele que eu defenderia para ele", diz.
Em resumo, toda a classe política sai "muito fragilizada" da crise governamental mais recente, mas a "incapacidade" para "discutir, negociar e chegar a acordo" já é uma característica dos partidos "há quatro, cinco anos", recorda, confessando: "Não sei quanto tempo demorará a recompor as coisas."
Apesar de o Governo dizer "muitas vezes que quer uma sociedade civil" activa, "é conversa", porque, "na verdade, nos actos, nas leis, nas decisões", prefere "uma sociedade civil submissa, que não crie problemas, que seja reverencial, que saúde e cumprimente os senhores políticos", afirma o sociólogo.
Por outro lado, a sociedade civil portuguesa "adapta-se facilmente" a qualquer cenário, por pior que seja. "Tendencialmente, os portugueses resignam-se mais do que se revoltam", admite.
Porém, o sociólogo recusa "exagerar" essa tendência, porque "houve momentos, nos últimos 200 anos" de "revoltas muito profundas e conflitos muito graves" - no fim da monarquia, no princípio da República, no assassinato de Chefes de Estado. "Também há revolta, não é só resignação, brandos costumes ou suavidade", alerta.
"Esta sociedade civil necessita, obviamente, de instituições. (...) Uma pessoa levanta-se de manhã, acorda e [diz] 'vou-me revoltar contra qualquer coisa ou vou fazer isto'? Não. O importante são as instituições, as associações, as organizações. É nesse domínio que Portugal sempre foi frágil", avalia.
A força e a fraqueza da sociedade civil, "sempre dependente do Estado", seria um dos temas que acrescentaria à série documental "Portugal - um retracto social", que dedicou à sociedade portuguesa. Os outros dois episódios seriam sobre as relações entre Portugal e a Europa e a debilidade económica do país.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... esses.html
26 Julho 2013, 08:38 por Lusa
Os partidos políticos portugueses "exigiram à população enormes sacrifícios", mas, chamados a negociar, "foram incapazes de fazerem, eles próprios, o sacrifício dos seus interesses", analisa o sociólogo António Barreto.
"Era necessário que todos os partidos, ou alguns deles, fizessem sacrifício das suas posições partidárias e dos seus interesses, e não o fizeram. Tendo, todavia, exigido que os portugueses ganhassem menos, pagassem mais impostos, ficassem desempregados, tivessem problemas muito sérios do ponto de vista social, económico e financeiros", criticou o sociólogo e ex-deputado, em entrevista à Lusa.
A convicção de que "o interesse nacional é igual ao do partido" terá um preço, acredita o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que está a ultimar a conferência "Portugal europeu. E agora?", Agendada para 13 e 14 de Setembro.
"Isto paga-se, no longo prazo, no médio prazo, paga-se. Quase ninguém respeita os políticos, os partidos políticos, a não ser as tribos, a tribo do PS, a tribo do PSD, a tribo do CDS, a tribo do Bloco ou do PC, [que] respeitam o seu partido, como as claques de futebol", compara.
"Há um declínio do respeito e da confiança nos políticos muito, muito, muito grande", resume, assumindo que gostava que a situação se recompusesse. "Porque, para vivermos em democracia e em paz, é necessário que volte a aparecer respeito pelos políticos, mas creio que vai demorar muito tempo", prevê.
"Desde o início" que António Barreto não partilha da "estratégia" do Presidente da República. "Ele tem o estilo dele. Creio que ele tem cumprido o estilo dele. Não é aquele que eu defenderia para ele", diz.
Em resumo, toda a classe política sai "muito fragilizada" da crise governamental mais recente, mas a "incapacidade" para "discutir, negociar e chegar a acordo" já é uma característica dos partidos "há quatro, cinco anos", recorda, confessando: "Não sei quanto tempo demorará a recompor as coisas."
Apesar de o Governo dizer "muitas vezes que quer uma sociedade civil" activa, "é conversa", porque, "na verdade, nos actos, nas leis, nas decisões", prefere "uma sociedade civil submissa, que não crie problemas, que seja reverencial, que saúde e cumprimente os senhores políticos", afirma o sociólogo.
Por outro lado, a sociedade civil portuguesa "adapta-se facilmente" a qualquer cenário, por pior que seja. "Tendencialmente, os portugueses resignam-se mais do que se revoltam", admite.
Porém, o sociólogo recusa "exagerar" essa tendência, porque "houve momentos, nos últimos 200 anos" de "revoltas muito profundas e conflitos muito graves" - no fim da monarquia, no princípio da República, no assassinato de Chefes de Estado. "Também há revolta, não é só resignação, brandos costumes ou suavidade", alerta.
"Esta sociedade civil necessita, obviamente, de instituições. (...) Uma pessoa levanta-se de manhã, acorda e [diz] 'vou-me revoltar contra qualquer coisa ou vou fazer isto'? Não. O importante são as instituições, as associações, as organizações. É nesse domínio que Portugal sempre foi frágil", avalia.
A força e a fraqueza da sociedade civil, "sempre dependente do Estado", seria um dos temas que acrescentaria à série documental "Portugal - um retracto social", que dedicou à sociedade portuguesa. Os outros dois episódios seriam sobre as relações entre Portugal e a Europa e a debilidade económica do país.
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Re: Noticias de Portugal
Rui Machete presidiu a comissão de inquérito que ilibou Oliveira Costa de fraude fiscal
Cristina Ferreira
26/07/2013 - 21:57
O actual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, ouvido na comissão de inquérito à nacionalização do BPN, em 2009, garantiu que tinha pouca informação sobre o que se passava no grupo, apesar de ser presidente do conselho consultivo.
No início dos anos noventa o actual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, presidiu à comissão parlamentar de inquérito aos alegados perdões fiscais concedidos pelo ex-secretário de Estado de um Governo do PSD e, mais tarde, presidente do BPN, Oliveira Costa, a empresas do centro do país, nomeadamente, à Cerâmica Campos. No relatório final, os deputados ilibaram Oliveira Costa, que é hoje o principal arguido do caso BPN (onde o Estado já injectou cerca de 4 mil milhões de euros), de qualquer “actividade discriminatória culposa imputável”.
A nomeação de Rui Machete para ministro de Estado e chefe da diplomacia portuguesa surpreendeu os meios políticos e suscitou críticas à esquerda pela sua relação com o BPN. “No momento em que as fraudes do BPN e da SLN pesam tanto nas contas públicas e no bolso de cada contribuinte, julgo tratar-se de uma escolha de muito mau gosto”, afirmou o deputado João Semedo do Bloco de Esquerda. O ministro dos Negócios Estrangeiros respondeu após ter sido empossado. “Isso denota uma certa podridão dos hábitos políticos”, criticou, assegurando estar “de consciência tranquila há muitos anos.”
Em Junho de 1991 a imprensa noticiava que o então presidente do conselho de administração da Cerâmica Campos, Mota Figueiredo, tinha ido a São Bento garantir à comissão parlamentar de inquérito que o despacho de Oliveira Costa constituía um perdão de dívida fiscal de 2,5 milhões de euros (500 mil contos) para que a Celulose do Caima fosse comprada pela Caima. E informou que a operação tinha ficado “combinada” numa reunião realizada a 3 de Maio de 1990, na Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, na presença de Oliveira Costa, de Mota Figueiredo, de Robin J. Edmeades, da Caima, assim como do delegado da Ernst & Young (Albino Jacinto) e da empresa que fez a avaliação da Campos, a Deco (Helen de Castro). Uma versão que coincidiu com a que o então administrador da Celulose do Caima, Richard Howson, deu aos mesmos deputados. Freitas do Amaral e Marcelo Rebelo de Sousa emitiram mesmo dois pareceres jurídicos onde apontaram para o carácter “executório e definitivo” do despacho de Oliveira Costa.
Mas a comissão de inquérito parlamentar, presidida pelo então deputado social-democrata Rui Machete, ilibou Oliveira Costa de quaisquer ilicitudes, ainda que considere o seu despacho, de 21 de Maio de 1990, que perdoa à Cerâmica Campos as multas e os juros fiscais compensatórios, “pouco claro e fundamentado”. O PS e o PCP não concordaram com a maioria parlamentar, centrada no PSD, e votaram contra.
Oito anos depois de ter sido ilibado pelos deputados, e após ter passado pelo Finibanco, como presidente, Oliveira Costa ascendia à liderança do BPN/SLN, autorizado a exercer as funções pelo Banco de Portugal. E iniciou um novo ciclo marcado por uma estratégia de negócio generosa que se destacava no mercado por remunerar os depósitos acima dos dois dígitos, quando a prática então mais comum se ficava pelos 3%. E expandiu um modelo empresarial complexo e opaco, centrado na figura do presidente executivo, a quem cabia articular as relações do grupo com os investidores, pequenas e médias empresas, e os órgãos sociais.
Foi neste contexto que dois anos depois, Machete assumiu funções na SLN/BPN, onde chegou a presidente do conselho superior (CS), uma estrutura não executiva e onde tinham assento os grandes accionistas. Um período que coincidiu também com várias polémicas, tornadas públicas à volta do crescimento meteórico da SLN/BPN. Ainda que muitos membros da SLN/BPN (nomeadamente no CS) tenham sido colocados à margem dos esquemas que contribuíram para a gigantesca burla. Aliás, Machete ouvido na comissão de inquérito ao BPN garantiu que tinha pouca informação sobre o que se passava no grupo e que ao CS chegavam dados escassos.
Na sua carta de renúncia a este órgão consultivo, datada de 7 de Janeiro de 2009, cerca de dois meses depois da nacionalização do BPN (o principal activo da SLN), o actual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Passos Coelho justificava a sua presença no grupo de Oliveira Costa com o facto de a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) “ter adquirido 2.267.000 acções do BPN em Dezembro de 2000, acções que veio posteriormente a vender em alienações sucessivas, sendo a última em 2 de Março de 2007”. Nessa altura, a instituição criada com capitais americanos deixou “em definitivo” de ser accionista do banco.
Machete explicou, ainda, que se manteve no CS após 2007, porque os restantes membros “insistiram para que continuasse” dado “que a sua presença poderia ter utilidade para o esclarecimento do funcionamento do BPN e da SLN”. Com a nacionalização do BPN a existência do conselho superior na SLN perdeu sentido. Mas para além do investimento realizado pela FLAD, Machete terá igualmente comprado, a título pessoal, entre 2001 e 2005, cerca de 25.496 acções da SLN. Os títulos seriam depois vendidos, em 2006 e 2007, à FLAD, a que presidia (funções que exerceu entre 1985 e 2010). Esta informação foi revelada esta quinta-feira pelo Correio da Manhã.
O PÚBLICO tentou, hoje, ao final da manhã, por correio electrónico, confirmar a notícia junto de Rui Machete. No mesmo email, procurou saber qual o ganho obtido pessoalmente com a transacção e se a considerava compatível com as funções que então exercia na FLAD. Até às 21h o ministro não prestou quaisquer esclarecimentos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... al-1601473
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Re: Noticias de Portugal
parabéns!!!!
Dívida portuguesa pode ser a segunda maior da UE
1 de Agosto, 2013 por Luís Gonçalves
A dívida pública portuguesa pode estar a poucos meses de se tornar a segunda mais elevada da Europa e ultrapassar a Itália, que historicamente sempre foi um dos Estados mais endividados da União Europeia (UE).
Segundo dados do Eurostat, a dívida pública nacional em percentagem do PIB atingiu no primeiro trimestre deste ano 127,2%, a escassos três pontos percentuais da dívida italiana que alcançou no mesmo período 130,3%. Nos últimos meses, tem vindo a cair a distância entre os dois países, que apenas são ultrapassados pela Grécia, com uma dívida de 160% do PIB.
Há um ano, a diferença entre o rácio da dívida italiana e portuguesa era de 11,5 pontos percentuais (123,8% contra 112,3%). Entre o primeiro trimestre deste ano e o homólogo, a dívida italiana aumentou 6,6 p.p. e a portuguesa 14,9 pontos, mais do dobro.
Com um défice orçamental mais pronunciado do que o italiano (5,5% contra 2,3% em 2013 e 4% contra 2,3% em 2014, segundo o FMI) poderá estar por meses a ascensão de Portugal ao segundo lugar dos países mais endividados da UE.
Itália sempre foi um dos estados mais endividados da Europa – desde 1997, a dívida pública esteve sempre acima dos 105% do PIB – e Portugal não. Em 2008, a dívida pública portuguesa rondava os 70% do PIB, a par da média da Zona Euro e de países como a Alemanha e França. Em 2011, deixou para trás a Bélgica e, este ano, a Irlanda.
A dimensão da dívida pública portuguesa já é tão grande que está a anular as potenciais poupanças que o Estado poderia arrecadar com a descida da taxa de juro efectiva dos últimos meses.
Segundo dados da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a taxa média de juro implícita da dívida portuguesa está a descer há cinco trimestres consecutivos, tendo recuado de 4,6% em Janeiro de 2012 para 3,8% em Março de 2013.
Porém, os encargos com juros neste período subiram de 4,6% para 4,8% do PIB, uma evolução «associada ao aumento do nível da dívida pública». As despesas do Estado com juros está também acima do que a troika prevê para os próximos anos (os encargos deveriam totalizar 4,4% do PIB por ano até 2016).
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=80820
Dívida portuguesa pode ser a segunda maior da UE
1 de Agosto, 2013 por Luís Gonçalves
A dívida pública portuguesa pode estar a poucos meses de se tornar a segunda mais elevada da Europa e ultrapassar a Itália, que historicamente sempre foi um dos Estados mais endividados da União Europeia (UE).
Segundo dados do Eurostat, a dívida pública nacional em percentagem do PIB atingiu no primeiro trimestre deste ano 127,2%, a escassos três pontos percentuais da dívida italiana que alcançou no mesmo período 130,3%. Nos últimos meses, tem vindo a cair a distância entre os dois países, que apenas são ultrapassados pela Grécia, com uma dívida de 160% do PIB.
Há um ano, a diferença entre o rácio da dívida italiana e portuguesa era de 11,5 pontos percentuais (123,8% contra 112,3%). Entre o primeiro trimestre deste ano e o homólogo, a dívida italiana aumentou 6,6 p.p. e a portuguesa 14,9 pontos, mais do dobro.
Com um défice orçamental mais pronunciado do que o italiano (5,5% contra 2,3% em 2013 e 4% contra 2,3% em 2014, segundo o FMI) poderá estar por meses a ascensão de Portugal ao segundo lugar dos países mais endividados da UE.
Itália sempre foi um dos estados mais endividados da Europa – desde 1997, a dívida pública esteve sempre acima dos 105% do PIB – e Portugal não. Em 2008, a dívida pública portuguesa rondava os 70% do PIB, a par da média da Zona Euro e de países como a Alemanha e França. Em 2011, deixou para trás a Bélgica e, este ano, a Irlanda.
A dimensão da dívida pública portuguesa já é tão grande que está a anular as potenciais poupanças que o Estado poderia arrecadar com a descida da taxa de juro efectiva dos últimos meses.
Segundo dados da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a taxa média de juro implícita da dívida portuguesa está a descer há cinco trimestres consecutivos, tendo recuado de 4,6% em Janeiro de 2012 para 3,8% em Março de 2013.
Porém, os encargos com juros neste período subiram de 4,6% para 4,8% do PIB, uma evolução «associada ao aumento do nível da dívida pública». As despesas do Estado com juros está também acima do que a troika prevê para os próximos anos (os encargos deveriam totalizar 4,4% do PIB por ano até 2016).
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=80820
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Re: Noticias de Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... estre.html
Economia portuguesa terá crescido 0,4% no segundo trimestre
Economia portuguesa terá crescido 0,4% no segundo trimestre
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Re: Noticias de Portugal
A descida do desemprego e o crescimento da ecónomia são extremamente reduzidas e facilmente explicados pela industria do turismo e lazer. Acaba o verão e os ponteiros invertem-se.
As greves e manifestações na Grécia, a primavera árabe veio a ajudar e muito o turismo na Peninsula Ibérica.
As greves e manifestações na Grécia, a primavera árabe veio a ajudar e muito o turismo na Peninsula Ibérica.
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:A descida do desemprego e o crescimento da ecónomia são extremamente reduzidas e facilmente explicados pela industria do turismo e lazer. Acaba o verão e os ponteiros invertem-se.
As greves e manifestações na Grécia, a primavera árabe veio a ajudar e muito o turismo na Peninsula Ibérica.
exactamente, é uma situação sazonal que se repete TODOS OS ANOS
claro que a propaganda mentirosa do (des)governo faz passar a ideia de que vamos no caminho glorioso e maravilhoso da "retoma"
entretanto sigam as mentiras das SWAPS
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Re: Noticias de Portugal
Os dados referem-se a Abril/Maio/Junho e não ao verão em si e no ano passado tb houve verão e os indicadores foram do pior.P44 escreveu:cabeça de martelo escreveu:A descida do desemprego e o crescimento da ecónomia são extremamente reduzidas e facilmente explicados pela industria do turismo e lazer. Acaba o verão e os ponteiros invertem-se.
As greves e manifestações na Grécia, a primavera árabe veio a ajudar e muito o turismo na Peninsula Ibérica.
exactamente, é uma situação sazonal que se repete TODOS OS ANOS
claro que a propaganda mentirosa do (des)governo faz passar a ideia de que vamos no caminho glorioso e maravilhoso da "retoma"
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Re: Noticias de Portugal
E tu o que já fizeste pelo teu país, pelo teu povo? (Tirando reclamar em fóruns da internet claro)P44 escreveu:orgasmos
orgasmos everywhere