Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Galp Energia inaugura primeira fábrica de produção de biocombustível com origem em gorduras animais do país
A Galp Energia inaugura esta quarta-feira a Enerfuel, a primeira fábrica nacional de produção de biocombustível que utiliza resíduos da indústria alimentar e óleos usados como principais matérias-primas, na zona industrial e logística de Sines.
A fábrica inaugurada esta quarta-feira pela Galp Energia começou a ser desenvolvida em 2008 na zona industrial de Sines pela Enersis, que nunca a chegou a concluir. No ano passado, e depois de um investimento de 8,5 milhões de euros, a Galp pegou no que já estava construído e pôs mãos à obra.
Esta fábrica terá uma capacidade de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano, e criará 15 postos de trabalho locais directos e cerca de 50 indirectos, num investimento avaliado em 8,5 milhões de euros.
O biodiesel que será produzido tem como destino a incorporação no gasóleo rodoviário, permitindo reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 80% face à alternativa fóssil, o que se traduz numa redução de 100 mil toneladas por ano.
A Enerfuel dispõe de uma capacidade instalada de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano (85% da produção), produzindo ainda glicerina (10%), que é utilizada na produção de velas ou na indústria cosmética, e fertilizantes (quantidade residual) de origem renovável utilizados na agricultura.
A Galp Energia prevê que a exportação para o mercado europeu possa começar a partir de 2014, sendo que a matéria-prima utilizada é apenas nacional, o que terá um grande impacto na redução das exportações.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _pais.html
A Galp Energia inaugura esta quarta-feira a Enerfuel, a primeira fábrica nacional de produção de biocombustível que utiliza resíduos da indústria alimentar e óleos usados como principais matérias-primas, na zona industrial e logística de Sines.
A fábrica inaugurada esta quarta-feira pela Galp Energia começou a ser desenvolvida em 2008 na zona industrial de Sines pela Enersis, que nunca a chegou a concluir. No ano passado, e depois de um investimento de 8,5 milhões de euros, a Galp pegou no que já estava construído e pôs mãos à obra.
Esta fábrica terá uma capacidade de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano, e criará 15 postos de trabalho locais directos e cerca de 50 indirectos, num investimento avaliado em 8,5 milhões de euros.
O biodiesel que será produzido tem como destino a incorporação no gasóleo rodoviário, permitindo reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 80% face à alternativa fóssil, o que se traduz numa redução de 100 mil toneladas por ano.
A Enerfuel dispõe de uma capacidade instalada de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano (85% da produção), produzindo ainda glicerina (10%), que é utilizada na produção de velas ou na indústria cosmética, e fertilizantes (quantidade residual) de origem renovável utilizados na agricultura.
A Galp Energia prevê que a exportação para o mercado europeu possa começar a partir de 2014, sendo que a matéria-prima utilizada é apenas nacional, o que terá um grande impacto na redução das exportações.
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Re: Noticias de Portugal
Manifestantes interrompem plenário na AR. Assunção admite fechar galerias
PÚBLICO
11/07/2013 - 16:25
(actualizado às 17:34)
“Fascismo nunca mais”, gritaram os manifestantes. “Teremos de reconsiderar as regras de acesso às galerias”, respondeu a presidente da Assembleia da República.
Um grupo de cerca 100 manifestantes interrompeu nesta quinta-feira os trabalhos no Parlamento.
Pouco passava das 16h, quando um grupo de pessoas ligadas a vários sindicatos da função pública lançaram papéis sobre os deputados.
Depois levantaram-se e gritaram: “Demissão” e “fascismo nunca mais”.
A manifestação foi das mais ruidosas dos últimos tempos.
Assembleia da República (AR) debatia na generalidade das propostas do executivo sobre a requalificação e o aumento do horário de trabalho no Estado e contava com a presença secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.
Depois de ter repetido várias vezes “façam favor de sair, façam o favor de se retirarem”, a presidente da AR deixou a porta aberta a alterar as regras de acesso às chamadas “galerias do povo”.
“Teremos de reconsiderar as regras de acesso às galerias”, disse a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves. “Nós não fomos eleitos para ter medo, fomos para ser respeitados”, defendeu.
Assunção esteves também citou Simone de Beauvoir: "Não podemos permitir que os nossos carrascos nos criem maus costumes."
Durante a manifestação, que durou largos minutos, o canal Parlamento começou por transmitir imagens dos protestos, mas acabou por fixar a emissão na mesa da presidente da Assembleia da República, numa altura em que as galerias ainda não estavam completamente vazias.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... 1599983#/1
a reformada milionária presidente da AR parecia uma histérica aos berros na AR figurinha miserável que representa bem a escumalha politica actual
PÚBLICO
11/07/2013 - 16:25
(actualizado às 17:34)
“Fascismo nunca mais”, gritaram os manifestantes. “Teremos de reconsiderar as regras de acesso às galerias”, respondeu a presidente da Assembleia da República.
Um grupo de cerca 100 manifestantes interrompeu nesta quinta-feira os trabalhos no Parlamento.
Pouco passava das 16h, quando um grupo de pessoas ligadas a vários sindicatos da função pública lançaram papéis sobre os deputados.
Depois levantaram-se e gritaram: “Demissão” e “fascismo nunca mais”.
A manifestação foi das mais ruidosas dos últimos tempos.
Assembleia da República (AR) debatia na generalidade das propostas do executivo sobre a requalificação e o aumento do horário de trabalho no Estado e contava com a presença secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.
Depois de ter repetido várias vezes “façam favor de sair, façam o favor de se retirarem”, a presidente da AR deixou a porta aberta a alterar as regras de acesso às chamadas “galerias do povo”.
“Teremos de reconsiderar as regras de acesso às galerias”, disse a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves. “Nós não fomos eleitos para ter medo, fomos para ser respeitados”, defendeu.
Assunção esteves também citou Simone de Beauvoir: "Não podemos permitir que os nossos carrascos nos criem maus costumes."
Durante a manifestação, que durou largos minutos, o canal Parlamento começou por transmitir imagens dos protestos, mas acabou por fixar a emissão na mesa da presidente da Assembleia da República, numa altura em que as galerias ainda não estavam completamente vazias.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... 1599983#/1
a reformada milionária presidente da AR parecia uma histérica aos berros na AR figurinha miserável que representa bem a escumalha politica actual
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Nicolau Santos considera Assunção Esteves indigna do cargo
RTP 11 Jul, 2013, 19:17 / atualizado em 11 Jul, 2013, 19:22
José Sena Goulão, Lusa
O director-adjunto do Expresso, Nicolau Santos, acusou a presidente da Assembleia da República de “autoritarismo” e condenou duramente a citação em que Esteves equiparava a “carrascos” a centena de manifestantes que hoje interrompeu durante mais de dez minutos o debate parlamentar. Segundo Santos, a presidente do parlamento demonstrou que “não merece seguramente ocupar o segundo cargo na hierarquia de um Estado democrático”
Assunção Esteves aconselhara o líder da bancada social-democrata a não intervir sobre a interrupção e a manter-se dentro da ordem de trabalhos que dizia respeito à mobilidade na Função Pública. E fundamentara o conselho com uma citação de Simone de Beauvoir: "Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes".
Nicolau Santos lembra que Simone de Beauvoir se referia com a frase citada à “opressão nazi sobre os franceses durante a II Guerra Mundial”. E acrescenta: “equiparar cidadãos portugueses que se manifestavam na casa da democracia a torturadores e carrascos nazis é inadmissível - e é totalmente inaceitável que seja a presidente da Assembleia da República a fazer essa comparação”.
O jornalista considera, em consequência, que “o povo português merece seguramente um pedido de desculpas por parte de Assunção Esteves” e que esta não merece presidir ao parlamento.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
RTP 11 Jul, 2013, 19:17 / atualizado em 11 Jul, 2013, 19:22
José Sena Goulão, Lusa
O director-adjunto do Expresso, Nicolau Santos, acusou a presidente da Assembleia da República de “autoritarismo” e condenou duramente a citação em que Esteves equiparava a “carrascos” a centena de manifestantes que hoje interrompeu durante mais de dez minutos o debate parlamentar. Segundo Santos, a presidente do parlamento demonstrou que “não merece seguramente ocupar o segundo cargo na hierarquia de um Estado democrático”
Assunção Esteves aconselhara o líder da bancada social-democrata a não intervir sobre a interrupção e a manter-se dentro da ordem de trabalhos que dizia respeito à mobilidade na Função Pública. E fundamentara o conselho com uma citação de Simone de Beauvoir: "Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes".
Nicolau Santos lembra que Simone de Beauvoir se referia com a frase citada à “opressão nazi sobre os franceses durante a II Guerra Mundial”. E acrescenta: “equiparar cidadãos portugueses que se manifestavam na casa da democracia a torturadores e carrascos nazis é inadmissível - e é totalmente inaceitável que seja a presidente da Assembleia da República a fazer essa comparação”.
O jornalista considera, em consequência, que “o povo português merece seguramente um pedido de desculpas por parte de Assunção Esteves” e que esta não merece presidir ao parlamento.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Portugal apresenta terceira maior subida da produção industrial na Zona Euro
Terá sido a chuva a impulsionar a produção energética em Portugal no mês de Maio, o que dinamizou a produção industrial. Na Europa, só a Lituânia e a Estónia reportaram melhores dados que o Portugal. Na análise mensal, o País é número um.
Portugal registou o terceiro maior aumento da produção industrial na Zona Euro em Maio quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Na região, o saldo até foi negativo.
Enquanto desceu 1,3% na união monetária e 1,6% na União Europeia a 27, a produção industrial subiu 4,5% em Portugal, de acordo com os dados disponibilizados esta sexta-feira pelo gabinete de estatísticas europeu. No mês de Abril, a variação homóloga tinha sido de 2,3%, embora nos meses anteriores de 2013 o valor tenha sido sempre negativo.
No final de Junho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reportou um avanço de 4,4% na produção industrial em Maio, onde o aumento na produção de energia foi o principal responsável pelo desempenho. Esse comportamento foi atribuído à energia hidroeléctrica, devido ao elevado nível de pluviosidade que se registou em Maio quando comparado com o mesmo mês de 2012.
Portugal foi apenas superado pela Lituânia e pela Estónia, onde se registaram avanços de 21,6% e de 6,3%, respectivamente, no indicador em análise. Em sentido oposto, encontram-se países como a Irlanda e a Suécia, com quebras da produção na indústria de 7,7%.
Na Zona Euro, a energia marcou uma subida de 0,2% mas grande parte dos outros indicadores deslizaram, nomeadamente os bens de consumo duradouro, com um recuo de 6,2%.
Portugal com maior subida na análise mensal
Quando se analisa a evolução de Maio mas comparando apenas com o mês anterior, Portugal passa a apresentar o melhor desempenho, de acordo com o Eurostat.
A subida de 6,1% em Maio é a mais elevada da União Europeia, seguida pela da Letónia, com um aumento de 2,2%. Em Abril, a produção industrial tinha caído 3,2% em Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _euro.html
Terá sido a chuva a impulsionar a produção energética em Portugal no mês de Maio, o que dinamizou a produção industrial. Na Europa, só a Lituânia e a Estónia reportaram melhores dados que o Portugal. Na análise mensal, o País é número um.
Portugal registou o terceiro maior aumento da produção industrial na Zona Euro em Maio quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Na região, o saldo até foi negativo.
Enquanto desceu 1,3% na união monetária e 1,6% na União Europeia a 27, a produção industrial subiu 4,5% em Portugal, de acordo com os dados disponibilizados esta sexta-feira pelo gabinete de estatísticas europeu. No mês de Abril, a variação homóloga tinha sido de 2,3%, embora nos meses anteriores de 2013 o valor tenha sido sempre negativo.
No final de Junho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reportou um avanço de 4,4% na produção industrial em Maio, onde o aumento na produção de energia foi o principal responsável pelo desempenho. Esse comportamento foi atribuído à energia hidroeléctrica, devido ao elevado nível de pluviosidade que se registou em Maio quando comparado com o mesmo mês de 2012.
Portugal foi apenas superado pela Lituânia e pela Estónia, onde se registaram avanços de 21,6% e de 6,3%, respectivamente, no indicador em análise. Em sentido oposto, encontram-se países como a Irlanda e a Suécia, com quebras da produção na indústria de 7,7%.
Na Zona Euro, a energia marcou uma subida de 0,2% mas grande parte dos outros indicadores deslizaram, nomeadamente os bens de consumo duradouro, com um recuo de 6,2%.
Portugal com maior subida na análise mensal
Quando se analisa a evolução de Maio mas comparando apenas com o mês anterior, Portugal passa a apresentar o melhor desempenho, de acordo com o Eurostat.
A subida de 6,1% em Maio é a mais elevada da União Europeia, seguida pela da Letónia, com um aumento de 2,2%. Em Abril, a produção industrial tinha caído 3,2% em Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _euro.html
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Re: Noticias de Portugal
José Miguel Júdice: “Precisávamos de acabar com estes partidos”
PÚBLICO
12/07/2013 - 11:21
Numa entrevista ao Jornal de Negócios, o advogado diz que Passos Coelho e António José Seguro "são a mesma pessoa" e caracteriza Paulo Portas como "histérico". Falta uma revolução para mudar o país, defende.
Um golpe de estado, uma revolução, enfim, uma ruptura. É disto que Portugal precisa para mudar o sistema político e instituir o presidencialismo, “a única solução” para os problemas do país, defende o advogado José Miguel Júdice, em entrevista ao Jornal de Negócios.
“Precisávamos de acabar com estes partidos”, afirma Júdice, numa entrevista de seis páginas publicada na edição desta sexta-feira daquele jornal, na qual afirma sem pudor o que pensa sobre actuais líderes políticos e até sobre os que já deixaram o poder.
“O Pedro Passos Coelho e o António José Seguro são a mesma pessoa. São amigos, tratam-se por tu. Depois atacam-se em público como se fossem os maiores inimigos”, declara. Passos “tem tido coragem”, mas não chega. "Um Governo tem que ter no primeiro-ministro o melhor deles todos", afirma, sugerindo que quem aceitar ser ministro de Passos Coelho vai olhá-lo "de cima para baixo". Seguro, por seu lado, “é um maçador” e "obsessivo". Sobre Paulo Portas, diz que é “um político profissional”, “um homem implacável” sem amigos nem aliados. É ao mesmo tempo “emocional” e “histérico”, considera.
O ex-militante do PSD, partido do qual se desfiliou para depois apoiar a lista do PS à Câmara de Lisboa em 2007, não tem melhor opinião sobre Cavaco Silva, a quem nunca reconheceu “coragem”. “Cavaco podia ter feito todas as reformas e não fez praticamente nenhuma”, afirma Júdice, referindo-se ao período em que Cavaco foi primeiro-ministro. E agora que “o país está sequioso” de uma ruptura, o Presidente “não é capaz de [a] fazer”, critica.
Questionado sobre que políticos tiveram coragem em Portugal, nomeia três: Mário Soares, Sá Carneiro e José Sócrates. Actualmente, “não há ninguém (…) que tenha poder”, à excepção da troika, ou melhor, de Angela Merkel, observa.
A solução para o país passa pelo presidencialismo, defende. E quem poderia liderar esse sistema? Júdice responde: “Nenhum deles está com pachorra para isto, mas Rui Vilar e Artur Santos Silva são duas pessoas que têm as características para uma coisa dessas.”
Rui Vilar, economista e antigo presidente da Fundação Gulbenkian, garantiu nesta quinta-feira ao PÚBLICO que não foi sondado para mediar o acordo entre os três partidos que assinaram o Memorando de Entendimento, anunciado na quarta-feira por Cavaco Silva. Questionado sobre se estaria disponível para aceitar esse convite, caso fosse formulado, disse que “é uma questão que não se põe”.
Artur Santos Silva é banqueiro e substituiu Vilar na presidência da fundação, e pediu recentemente um “compromisso sério entre os principais partidos para durante “duas ou três legislaturas” devolver o país ao caminho do crescimento.
Para liderar um golpe de estado escolheria "homens moderados", como o economista Vítor Bento, que "sabe exactamente o que é que é preciso fazer", e António Pires de Lima, que chegou a ser apontado como "ministeriável" na remodelação do governo.
Segundo uma nota do jornal, a entrevista a Júdice é anterior à comunicação de Cavaco Silva ao país. Contactado depois disso afirmou que os acontecimentos de quarta-feira fortalecem o que pensa sobre os partidos e o Presidente.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... os-1600052
PÚBLICO
12/07/2013 - 11:21
Numa entrevista ao Jornal de Negócios, o advogado diz que Passos Coelho e António José Seguro "são a mesma pessoa" e caracteriza Paulo Portas como "histérico". Falta uma revolução para mudar o país, defende.
Um golpe de estado, uma revolução, enfim, uma ruptura. É disto que Portugal precisa para mudar o sistema político e instituir o presidencialismo, “a única solução” para os problemas do país, defende o advogado José Miguel Júdice, em entrevista ao Jornal de Negócios.
“Precisávamos de acabar com estes partidos”, afirma Júdice, numa entrevista de seis páginas publicada na edição desta sexta-feira daquele jornal, na qual afirma sem pudor o que pensa sobre actuais líderes políticos e até sobre os que já deixaram o poder.
“O Pedro Passos Coelho e o António José Seguro são a mesma pessoa. São amigos, tratam-se por tu. Depois atacam-se em público como se fossem os maiores inimigos”, declara. Passos “tem tido coragem”, mas não chega. "Um Governo tem que ter no primeiro-ministro o melhor deles todos", afirma, sugerindo que quem aceitar ser ministro de Passos Coelho vai olhá-lo "de cima para baixo". Seguro, por seu lado, “é um maçador” e "obsessivo". Sobre Paulo Portas, diz que é “um político profissional”, “um homem implacável” sem amigos nem aliados. É ao mesmo tempo “emocional” e “histérico”, considera.
O ex-militante do PSD, partido do qual se desfiliou para depois apoiar a lista do PS à Câmara de Lisboa em 2007, não tem melhor opinião sobre Cavaco Silva, a quem nunca reconheceu “coragem”. “Cavaco podia ter feito todas as reformas e não fez praticamente nenhuma”, afirma Júdice, referindo-se ao período em que Cavaco foi primeiro-ministro. E agora que “o país está sequioso” de uma ruptura, o Presidente “não é capaz de [a] fazer”, critica.
Questionado sobre que políticos tiveram coragem em Portugal, nomeia três: Mário Soares, Sá Carneiro e José Sócrates. Actualmente, “não há ninguém (…) que tenha poder”, à excepção da troika, ou melhor, de Angela Merkel, observa.
A solução para o país passa pelo presidencialismo, defende. E quem poderia liderar esse sistema? Júdice responde: “Nenhum deles está com pachorra para isto, mas Rui Vilar e Artur Santos Silva são duas pessoas que têm as características para uma coisa dessas.”
Rui Vilar, economista e antigo presidente da Fundação Gulbenkian, garantiu nesta quinta-feira ao PÚBLICO que não foi sondado para mediar o acordo entre os três partidos que assinaram o Memorando de Entendimento, anunciado na quarta-feira por Cavaco Silva. Questionado sobre se estaria disponível para aceitar esse convite, caso fosse formulado, disse que “é uma questão que não se põe”.
Artur Santos Silva é banqueiro e substituiu Vilar na presidência da fundação, e pediu recentemente um “compromisso sério entre os principais partidos para durante “duas ou três legislaturas” devolver o país ao caminho do crescimento.
Para liderar um golpe de estado escolheria "homens moderados", como o economista Vítor Bento, que "sabe exactamente o que é que é preciso fazer", e António Pires de Lima, que chegou a ser apontado como "ministeriável" na remodelação do governo.
Segundo uma nota do jornal, a entrevista a Júdice é anterior à comunicação de Cavaco Silva ao país. Contactado depois disso afirmou que os acontecimentos de quarta-feira fortalecem o que pensa sobre os partidos e o Presidente.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... os-1600052
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Re: Noticias de Portugal
Opinião
O estado da Nação não vai para sólido
Miguel Gaspar
12/07/2013 - 14:07
O debate do Estado da Nação foi incapaz de responder à pergunta essencial. Afinal, em que estado a crise da maioria e o acordo exigido pelo Presidente deixaram a Nação? No estado gasoso, no estado líquido ou no estado sólido?
Estando nós perante uma solução proposta pelo Presidente, é provável que no estado líquido. Mas dado o clima de irrealidade que rodeou o debate no Parlamento, o mais certo é que a caminho do estado gasoso. A nação parece caminhar para a evaporação. E a passos largos.
A única coisa que interessava neste Estado da Nação era saber como é que os partidos se iam posicionar perante as exigências do Presidente que ainda ninguém digeriu lá muito bem. A sublinhá-lo, o facto de o actor principal do debate ter estado ausente.
Um espectador de televisão, instalado algures em Belém, decidiu emitir um comunicado durante o debate exigindo que os partidos cheguem a acordo num “prazo muito curto”. Algo nunca visto. Mais próprio de um país gasoso do que um país ancorado em instituições sólidas.
PSD, CDS e PS têm que fazer de conta que são a favor do entendimento, para não ficar mal na fotografia. A maioria PSD-CDS decidiu reagir à exigência de um acordo tripartido do Presidente da República realizando uma OPA hostil à proposta de Belém passou a considerar a proposta de acordo como sua.
Um flick flack político que mostra como em Portugal os consensos estão sobrevalorizados.
Se o Presidente quer um compromisso, logo a maioria quer um compromisso. Mas passámos a ter dois compromissos em vez de um. E como PS também quer o seu, menos de 48 horas após o discurso do Presidente, passámos a ter não um mas três compromissos. Ou seja, nenhum.
O excesso de zelo não compensa.
Pela voz do primeiro-ministro, o debate do Estado da Nação começou com a declaração que o Governo está vivo e recomenda-se. Um optimista este primeiro-ministro. E acrescentou que o acordo a três proposto pelo PR é muito cá de casa, pois que a maioria sempre o quis. É como se fosse a mesma coisa.
Passos inventou mesmo a “estabilidade activa”, em resposta ao Presidente que foi reeleito afirmando querer levar por diante uma “magistratura activa”. Como se tem visto, aliás, para desgosto da maioria que o elegeu há dois anos.
Naturalmente, o chefe do governo optou por não mencionar a exigência de eleições antecipadas ou a recusa de Belém em aceitar a remodelação que propôs. Razão pela qual o primeiro-ministro sentou-se em São Bento à frente de um governo que não é o que quer e com o qual não vai poder governar o tempo que pretendia. Minudências.
No clima de irrealidade política em que nos encontramos, não é nada que choque por aí e além.
Veja-se o discurso de Paulo Portas. Um vigoroso apelo ao consenso, em nome da pátria, do protectorado, de Sá Carneiro. Terei ouvido a palavra irrevogável? Ficámos a saber de que pasta queria ser ministro? Ouvimos uma explicação sobre a crise que ele em boa parte desencadeou? Dizer que está disposto a pagar "um preço de reputação" é muito pouco.
Aplica-se a este como a outros casos o princípio do esquecimento activo. O que foi dito antes esfuma-se na memória. Sintoma do estado líquido: o país está sob o signo de Letes, o rio do esquecimento da mitologia clássica. Portas esqueceu-se da sua demissão, Passos das eleições antecipadas e os dois da remodelação rejeitada.
Cavaco propôs um acordo de regime deslegitimando o governo que está em funções e pedindo aos partidos que marquem eleições, em vez de ser o Presidente a dissolver a AR. Começou a pagar as contradições da sua proposta ao segundo dia.
Passos disse claramente que os termos do acordo proposto por Cavaco (bastante claros) devem ser “trocados por miúdos”, algo que já tínhamos ouvido ao CDS. Avançou que queria introduzir os seus termos de referência para um entendimento. Seguro lembrou-lhe que era o Presidente e não o PSD quem definia os termos do diálogo. E convidou o primeiro-ministro a sair, no que foi acompanhado pelos partidos à sua esquerda.
O PS, de resto, voltou a não insistir na data de 29 de Setembro para realizar eleições antecipadas. Cada um retira o que quer da proposta de Belém. Foi o contributo dos socialistas para o esquecimento colectivo.
Se Passos e Seguro não se entendem sequer sobre o que deve ser negociado agora com a troika, como podem chegar a um acordo a médio prazo? Podem dizer que estão de acordo quanto à necessidade de um compromisso, mas não quanto ao teor do compromisso. Até ver, não vale nada.
Ninguém está de acordo quanto ao acordo. Por enquanto, é como se estivesse em leilão. Mas ninguém quer pagar o preço que Belém está a exigir.
Como é que saímos desta, senhor Presidente?
É que o Estado da Nação não vai para sólido.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... do-1600083
O estado da Nação não vai para sólido
Miguel Gaspar
12/07/2013 - 14:07
O debate do Estado da Nação foi incapaz de responder à pergunta essencial. Afinal, em que estado a crise da maioria e o acordo exigido pelo Presidente deixaram a Nação? No estado gasoso, no estado líquido ou no estado sólido?
Estando nós perante uma solução proposta pelo Presidente, é provável que no estado líquido. Mas dado o clima de irrealidade que rodeou o debate no Parlamento, o mais certo é que a caminho do estado gasoso. A nação parece caminhar para a evaporação. E a passos largos.
A única coisa que interessava neste Estado da Nação era saber como é que os partidos se iam posicionar perante as exigências do Presidente que ainda ninguém digeriu lá muito bem. A sublinhá-lo, o facto de o actor principal do debate ter estado ausente.
Um espectador de televisão, instalado algures em Belém, decidiu emitir um comunicado durante o debate exigindo que os partidos cheguem a acordo num “prazo muito curto”. Algo nunca visto. Mais próprio de um país gasoso do que um país ancorado em instituições sólidas.
PSD, CDS e PS têm que fazer de conta que são a favor do entendimento, para não ficar mal na fotografia. A maioria PSD-CDS decidiu reagir à exigência de um acordo tripartido do Presidente da República realizando uma OPA hostil à proposta de Belém passou a considerar a proposta de acordo como sua.
Um flick flack político que mostra como em Portugal os consensos estão sobrevalorizados.
Se o Presidente quer um compromisso, logo a maioria quer um compromisso. Mas passámos a ter dois compromissos em vez de um. E como PS também quer o seu, menos de 48 horas após o discurso do Presidente, passámos a ter não um mas três compromissos. Ou seja, nenhum.
O excesso de zelo não compensa.
Pela voz do primeiro-ministro, o debate do Estado da Nação começou com a declaração que o Governo está vivo e recomenda-se. Um optimista este primeiro-ministro. E acrescentou que o acordo a três proposto pelo PR é muito cá de casa, pois que a maioria sempre o quis. É como se fosse a mesma coisa.
Passos inventou mesmo a “estabilidade activa”, em resposta ao Presidente que foi reeleito afirmando querer levar por diante uma “magistratura activa”. Como se tem visto, aliás, para desgosto da maioria que o elegeu há dois anos.
Naturalmente, o chefe do governo optou por não mencionar a exigência de eleições antecipadas ou a recusa de Belém em aceitar a remodelação que propôs. Razão pela qual o primeiro-ministro sentou-se em São Bento à frente de um governo que não é o que quer e com o qual não vai poder governar o tempo que pretendia. Minudências.
No clima de irrealidade política em que nos encontramos, não é nada que choque por aí e além.
Veja-se o discurso de Paulo Portas. Um vigoroso apelo ao consenso, em nome da pátria, do protectorado, de Sá Carneiro. Terei ouvido a palavra irrevogável? Ficámos a saber de que pasta queria ser ministro? Ouvimos uma explicação sobre a crise que ele em boa parte desencadeou? Dizer que está disposto a pagar "um preço de reputação" é muito pouco.
Aplica-se a este como a outros casos o princípio do esquecimento activo. O que foi dito antes esfuma-se na memória. Sintoma do estado líquido: o país está sob o signo de Letes, o rio do esquecimento da mitologia clássica. Portas esqueceu-se da sua demissão, Passos das eleições antecipadas e os dois da remodelação rejeitada.
Cavaco propôs um acordo de regime deslegitimando o governo que está em funções e pedindo aos partidos que marquem eleições, em vez de ser o Presidente a dissolver a AR. Começou a pagar as contradições da sua proposta ao segundo dia.
Passos disse claramente que os termos do acordo proposto por Cavaco (bastante claros) devem ser “trocados por miúdos”, algo que já tínhamos ouvido ao CDS. Avançou que queria introduzir os seus termos de referência para um entendimento. Seguro lembrou-lhe que era o Presidente e não o PSD quem definia os termos do diálogo. E convidou o primeiro-ministro a sair, no que foi acompanhado pelos partidos à sua esquerda.
O PS, de resto, voltou a não insistir na data de 29 de Setembro para realizar eleições antecipadas. Cada um retira o que quer da proposta de Belém. Foi o contributo dos socialistas para o esquecimento colectivo.
Se Passos e Seguro não se entendem sequer sobre o que deve ser negociado agora com a troika, como podem chegar a um acordo a médio prazo? Podem dizer que estão de acordo quanto à necessidade de um compromisso, mas não quanto ao teor do compromisso. Até ver, não vale nada.
Ninguém está de acordo quanto ao acordo. Por enquanto, é como se estivesse em leilão. Mas ninguém quer pagar o preço que Belém está a exigir.
Como é que saímos desta, senhor Presidente?
É que o Estado da Nação não vai para sólido.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... do-1600083
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Re: Noticias de Portugal
Portugal com taxa de desemprego jovem de 37,7% em 2012, a 4.ª maior da UE
Publicado hoje às 16:01
A taxa de desemprego juvenil em Portugal atingiu os 37,7% em 2012, a quarta maior da União Europeia (UE), e mais de seis em cada dez jovens portugueses não trabalhavam nem procuravam emprego, divulgou hoje o Eurostat.
De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, no ano passado, o número total de jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos totalizou 1.128.000, dos quais 266.000 tinham emprego, 161.000 estavam desempregados e 701.000 eram economicamente inativos, devido, por exemplo, à educação e formação, a responsabilidades familiares, a doenças ou a deficiências.
No total, 62,1% dos jovens portugueses eram economicamente inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego), um valor superior à média da UE a 28 Estados-membros, que se situou nos 57,4%.
No conjunto da UE, existiam, em 2012, cerca de 57,5 milhões de jovens, dos quais 18,8 milhões estavam empregados, 5,6 milhões estavam desempregados e 33 milhões eram economicamente inativos.
No que respeita à taxa de desemprego jovem, Portugal registou, no ano passado, uma taxa de 37,7%, a quarta maior entre os 28 Estados-membros, com os três primeiros lugares a pertencerem à Grécia (55,3%), a Espanha (53,2%) e à Croácia (43%), o mais recente membro da União Europeia.
Portugal registou uma taxa superior à da média da UE, que se situou nos 23%, tendo a taxa de desemprego jovem mais baixa sido observada na Alemanha (8,1%).
A taxa de desemprego jovem em Portugal tem vindo a aumentar e, em maio (últimos dados divulgados pelo Eurostat), era de 42,2%.
Lusa
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=3320105
Publicado hoje às 16:01
A taxa de desemprego juvenil em Portugal atingiu os 37,7% em 2012, a quarta maior da União Europeia (UE), e mais de seis em cada dez jovens portugueses não trabalhavam nem procuravam emprego, divulgou hoje o Eurostat.
De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, no ano passado, o número total de jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos totalizou 1.128.000, dos quais 266.000 tinham emprego, 161.000 estavam desempregados e 701.000 eram economicamente inativos, devido, por exemplo, à educação e formação, a responsabilidades familiares, a doenças ou a deficiências.
No total, 62,1% dos jovens portugueses eram economicamente inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego), um valor superior à média da UE a 28 Estados-membros, que se situou nos 57,4%.
No conjunto da UE, existiam, em 2012, cerca de 57,5 milhões de jovens, dos quais 18,8 milhões estavam empregados, 5,6 milhões estavam desempregados e 33 milhões eram economicamente inativos.
No que respeita à taxa de desemprego jovem, Portugal registou, no ano passado, uma taxa de 37,7%, a quarta maior entre os 28 Estados-membros, com os três primeiros lugares a pertencerem à Grécia (55,3%), a Espanha (53,2%) e à Croácia (43%), o mais recente membro da União Europeia.
Portugal registou uma taxa superior à da média da UE, que se situou nos 23%, tendo a taxa de desemprego jovem mais baixa sido observada na Alemanha (8,1%).
A taxa de desemprego jovem em Portugal tem vindo a aumentar e, em maio (últimos dados divulgados pelo Eurostat), era de 42,2%.
Lusa
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=3320105
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Re: Noticias de Portugal
em BRAGA adorava ter sido mosca para ter visto isso!!!!!!
Primeira marcha pelos direitos gay animou Braga esta tarde
13 de Julho, 2013 por Joaquim Gomes
A cidade dos arcebispos foi esta tarde animada com a 1.ª Marcha pelos Direitos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros. A marcha passou pela Sé Catedral de Braga e terminou com a leitura de um longo manifesto na principal praça da capital do Minho, com palavras de ordem, defendendo adopção de crianças para todos os géneros sexuais.
Depois de marchas idênticas em quatro outras cidades – Lisboa, Porto, Coimbra e Ponta Delgada –, Braga foi esta tarde palco da 1ª Marcha pelos Direitos LGBT, escolhida por ser «a cidade dos arcebispos e das mais conservadoras do país», segundo a organização.
Marcaram presença o bloquista José Soeiro (antigo deputado e o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal do Porto) e o lendário Padre Mário Oliveira, o Padre Mário da Lixa, antigo pároco de Macieira da Lixa, entre duas centenas de participantes.
Foram espalhados ontem cartazes do PRN pelas ruas do percurso da marcha, apelando à “unidade da família” e contra a “degradação social”, numa clara alusão à marcha desta tarde, na cidade de Braga, que foi marcada pelas palavras de ordem, todas no sentido da tolerância entre todas as orientações sexuais.
«A 1ª Marcha pelos Direitos da Comunidade LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros visou dar visibilidade e voz a estas minorias», segundo as mesma fontes.
«Queremos mudar mentalidades e viver numa região capaz de respeitar e celebrar a sua diversidade», disseram ao Sol os promotores da marcha, com cerca de duas centenas de participantes. Isto porque, segundo acrescentaram, tais minorias «ainda vivem sob o risco permanente da discriminação, do insulto, da agressão e do ostracismo, quer a nível social e profissional, como também a nível jurídico e religioso».
A marcha partiu do Arco da Porta Nova, a “porta de entrada” na cidade dos arcebispos, continuando no centro de Braga, subindo a Rua do Souto, passando pela Sé Catedral de Braga e pelo principal edifício da Câmara Municipal de Braga, na Praça do Município.
O percurso acabou na Avenida Central junto à Praça da República (Arcada), a principal praça da capital do Minho, onde foi lido um longo manifesto, com 25 reivindicações (ver anexo). Entre as pretensões destaca-se o aperfeiçoamento da legislação portuguesa sobre as questões LGBT, a erradicação da violência física, psicológica e sexual contra estes grupos por motivos da sua orientação sexual e/ou identidade de género.
O combate ao bullying infanto-juvenil, a concessão do direito à adopção de crianças, a participação equitativa no mercado de trabalho e a inclusão efectiva da educação sexual nos programas escolares, são outra das reivindicações proclamadas esta tarde em Braga.
«Este evento foi um bom indicador do crescimento interno e colectivo, não só da região minhota, como também do país como um todo interactivo», referiram os organizadores.
«Enquanto defendermos o direito a uma cidadania plena, directa ou indirectamente, esta é uma luta que diz respeito a todos nós, independentemente da sua orientação sexual, identidade de género, filiação religiosa, partidária ou associativa», referiu a organização.
Desde o início de Junho que visando preparar a população do Minho face à 1.ª Marcha pelos Direitos LGBT, foram promovidas diversas actividades em Braga. Debates com oradores de referência a nível nacional; exibição de filmes ligados à temática; e a festa “Braga Fora do Armário”, no Theatro Circo, que agregou uma centena de participantes.
A comissão organizadora desta marcha inédita em Braga incluiu entidades particulares e colectivas de todo o país, tais como o Núcleo de Teatro do Oprimido, a Portugalgay, a Opus Gay, o Caleidoscópio LGBT, a Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual, a rede ex aequo, a Abraço, a União de Mulheres Alternativa e Resposta, o Bloco de Esquerda e o Movimento Alternativo Socialista.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=79611
Primeira marcha pelos direitos gay animou Braga esta tarde
13 de Julho, 2013 por Joaquim Gomes
A cidade dos arcebispos foi esta tarde animada com a 1.ª Marcha pelos Direitos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros. A marcha passou pela Sé Catedral de Braga e terminou com a leitura de um longo manifesto na principal praça da capital do Minho, com palavras de ordem, defendendo adopção de crianças para todos os géneros sexuais.
Depois de marchas idênticas em quatro outras cidades – Lisboa, Porto, Coimbra e Ponta Delgada –, Braga foi esta tarde palco da 1ª Marcha pelos Direitos LGBT, escolhida por ser «a cidade dos arcebispos e das mais conservadoras do país», segundo a organização.
Marcaram presença o bloquista José Soeiro (antigo deputado e o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal do Porto) e o lendário Padre Mário Oliveira, o Padre Mário da Lixa, antigo pároco de Macieira da Lixa, entre duas centenas de participantes.
Foram espalhados ontem cartazes do PRN pelas ruas do percurso da marcha, apelando à “unidade da família” e contra a “degradação social”, numa clara alusão à marcha desta tarde, na cidade de Braga, que foi marcada pelas palavras de ordem, todas no sentido da tolerância entre todas as orientações sexuais.
«A 1ª Marcha pelos Direitos da Comunidade LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros visou dar visibilidade e voz a estas minorias», segundo as mesma fontes.
«Queremos mudar mentalidades e viver numa região capaz de respeitar e celebrar a sua diversidade», disseram ao Sol os promotores da marcha, com cerca de duas centenas de participantes. Isto porque, segundo acrescentaram, tais minorias «ainda vivem sob o risco permanente da discriminação, do insulto, da agressão e do ostracismo, quer a nível social e profissional, como também a nível jurídico e religioso».
A marcha partiu do Arco da Porta Nova, a “porta de entrada” na cidade dos arcebispos, continuando no centro de Braga, subindo a Rua do Souto, passando pela Sé Catedral de Braga e pelo principal edifício da Câmara Municipal de Braga, na Praça do Município.
O percurso acabou na Avenida Central junto à Praça da República (Arcada), a principal praça da capital do Minho, onde foi lido um longo manifesto, com 25 reivindicações (ver anexo). Entre as pretensões destaca-se o aperfeiçoamento da legislação portuguesa sobre as questões LGBT, a erradicação da violência física, psicológica e sexual contra estes grupos por motivos da sua orientação sexual e/ou identidade de género.
O combate ao bullying infanto-juvenil, a concessão do direito à adopção de crianças, a participação equitativa no mercado de trabalho e a inclusão efectiva da educação sexual nos programas escolares, são outra das reivindicações proclamadas esta tarde em Braga.
«Este evento foi um bom indicador do crescimento interno e colectivo, não só da região minhota, como também do país como um todo interactivo», referiram os organizadores.
«Enquanto defendermos o direito a uma cidadania plena, directa ou indirectamente, esta é uma luta que diz respeito a todos nós, independentemente da sua orientação sexual, identidade de género, filiação religiosa, partidária ou associativa», referiu a organização.
Desde o início de Junho que visando preparar a população do Minho face à 1.ª Marcha pelos Direitos LGBT, foram promovidas diversas actividades em Braga. Debates com oradores de referência a nível nacional; exibição de filmes ligados à temática; e a festa “Braga Fora do Armário”, no Theatro Circo, que agregou uma centena de participantes.
A comissão organizadora desta marcha inédita em Braga incluiu entidades particulares e colectivas de todo o país, tais como o Núcleo de Teatro do Oprimido, a Portugalgay, a Opus Gay, o Caleidoscópio LGBT, a Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual, a rede ex aequo, a Abraço, a União de Mulheres Alternativa e Resposta, o Bloco de Esquerda e o Movimento Alternativo Socialista.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=79611
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Re: Noticias de Portugal
preparem-se para mais medidas de austeridade para continuar a encher o cú a estes porcos gordos.
Contrato de venda do BPN leva BIC a exigir 100 milhões ao Estado
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=114679
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Re: Noticias de Portugal
OCDE prevê para Portugal desemprego de 18,6 por cento em maio de 2014
Raquel Morão Lopes 16 Jul, 2013, 10:14 / atualizado em 16 Jul, 2013, 10:19
A OCDE prevê que o desemprego continue a subir em Portugal, pelo menos até maio de 2014. Nessa altura a taxa deverá estar nos 18,6 por cento, um número acima dos 17,6 por cento registados em maio de 2013.
Num relatório divulgado esta manhã, Portugal regista a terceira maior taxa de desemprego, depois da Grécia e da Espanha. Em 2014 são esperados aumentos também na Grécia, Itália, Holanda, Polónia e Espanha.
Em Portugal os desempregados de longa duração são mais de metade do total. Menos de um terço dos desempregados conseguem regressar ao trabalho num prazo inferior a um ano e quando regressam fazem-no com um salário inferior.
(com Sandra Henriques)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
Raquel Morão Lopes 16 Jul, 2013, 10:14 / atualizado em 16 Jul, 2013, 10:19
A OCDE prevê que o desemprego continue a subir em Portugal, pelo menos até maio de 2014. Nessa altura a taxa deverá estar nos 18,6 por cento, um número acima dos 17,6 por cento registados em maio de 2013.
Num relatório divulgado esta manhã, Portugal regista a terceira maior taxa de desemprego, depois da Grécia e da Espanha. Em 2014 são esperados aumentos também na Grécia, Itália, Holanda, Polónia e Espanha.
Em Portugal os desempregados de longa duração são mais de metade do total. Menos de um terço dos desempregados conseguem regressar ao trabalho num prazo inferior a um ano e quando regressam fazem-no com um salário inferior.
(com Sandra Henriques)
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Re: Noticias de Portugal
Recebi hoje o reembolso do IRS
cerca de 1/3 do que costumava receber
obrigado passos, gaspar e portas
podem ter a certeza de que nunca me esquecerei!
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obrigado passos, gaspar e portas
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:Eu ainda nem sequer recebi e vai ter um corte brutal.
como disse, a mim "só" cortaram 2/3
mas deve ser para ajudar a pagar os 20 e tal milhões das moedas do euro 2004 compradas pelo estado ao BPN, ou para pagar os 100 milhões que ainda falta para o BIC.
É preciso é que haja dinheiro para continuar a encher esses porcos.
Eu por mim adorava vê-los todos mortos!
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Re: Noticias de Portugal
livro acerca da escumalha:
Há uma linha que separa os negócios da política?
Livro aborda conflitos de interesses entre política e negócios
16-07-2013 23:49 por Sandra Afons
Livro "Os Privilegiados", do jornalista Gustavo Sampaio, descreve como os políticos e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Mais de metade dos deputados têm outros cargos no sector privado e 16 das 20 empresas do principal índice bolsista têm ex-políticos na administração. Estes são alguns exemplos referidos no livro "Os Privilegiados", que vai ser apresentado esta quarta-feira.
Um trabalho do jornalista Gustavo Sampaio, que descreve como os políticos e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Os conflitos de interesses entre a política e os negócios começam logo na casa da democracia. Em 230 deputados, 117 acumulam outros cargos, dezenas são remunerados por empresas que beneficiam de iniciativas legislativas, subsídios ou contratos adjudicados por empresas públicas. Há ainda quem trabalhe para empresas fiscalizadas por comissões parlamentares onde participam, explica Gustavo Sampaio.
O jornalista chama-lhes "políticos em part-time". Depois há os ex-políticos, que passam dos corredores do poder para os conselhos de administração. Das 20 empresas cotadas no principal índice bolsista, 16 têm ex-políticos na administração.
“São cerca de 50 cargos ocupados por ex-políticos”, refere. Entre eles há cinco ex-governantes em bancos, empresas do sector da energia, comunicações e multimédia.
O livro "Os Privilegiados" descreve ainda como surgiram e como funcionam as subvenções vitalícias dos políticos.
“Essa legislação foi criada numa altura em que Portugal estava sob assistência financeira do FMI. Na altura com um Governo de bloco central, a subvenção aos 60 anos duplica de valor. As subvenções foram revogadas em 2005, mas o número de beneficiários continua a aumentar. Com a pressão da imprensa, os dados dos beneficiários passaram a ser secretos”, explica Gustavo Sampaio.
Esta pesquisa chega ainda ao actual Governo, que prometeu nomeações transparentes e por mérito, e colocou cerca de 140 militantes do PSD e do CDS em cargos de direcção da administração pública.
O livro termina com um olhar para outros países europeus. O autor cita deputados suecos, dinamarqueses e britânicos, que dizem não ter tempo para acumular cargos, porque a política ocupa-lhes toda a agenda.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=114965
Há uma linha que separa os negócios da política?
Livro aborda conflitos de interesses entre política e negócios
16-07-2013 23:49 por Sandra Afons
Livro "Os Privilegiados", do jornalista Gustavo Sampaio, descreve como os políticos e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Mais de metade dos deputados têm outros cargos no sector privado e 16 das 20 empresas do principal índice bolsista têm ex-políticos na administração. Estes são alguns exemplos referidos no livro "Os Privilegiados", que vai ser apresentado esta quarta-feira.
Um trabalho do jornalista Gustavo Sampaio, que descreve como os políticos e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Os conflitos de interesses entre a política e os negócios começam logo na casa da democracia. Em 230 deputados, 117 acumulam outros cargos, dezenas são remunerados por empresas que beneficiam de iniciativas legislativas, subsídios ou contratos adjudicados por empresas públicas. Há ainda quem trabalhe para empresas fiscalizadas por comissões parlamentares onde participam, explica Gustavo Sampaio.
O jornalista chama-lhes "políticos em part-time". Depois há os ex-políticos, que passam dos corredores do poder para os conselhos de administração. Das 20 empresas cotadas no principal índice bolsista, 16 têm ex-políticos na administração.
“São cerca de 50 cargos ocupados por ex-políticos”, refere. Entre eles há cinco ex-governantes em bancos, empresas do sector da energia, comunicações e multimédia.
O livro "Os Privilegiados" descreve ainda como surgiram e como funcionam as subvenções vitalícias dos políticos.
“Essa legislação foi criada numa altura em que Portugal estava sob assistência financeira do FMI. Na altura com um Governo de bloco central, a subvenção aos 60 anos duplica de valor. As subvenções foram revogadas em 2005, mas o número de beneficiários continua a aumentar. Com a pressão da imprensa, os dados dos beneficiários passaram a ser secretos”, explica Gustavo Sampaio.
Esta pesquisa chega ainda ao actual Governo, que prometeu nomeações transparentes e por mérito, e colocou cerca de 140 militantes do PSD e do CDS em cargos de direcção da administração pública.
O livro termina com um olhar para outros países europeus. O autor cita deputados suecos, dinamarqueses e britânicos, que dizem não ter tempo para acumular cargos, porque a política ocupa-lhes toda a agenda.
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