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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qui Jun 16, 2016 10:58 am
por FCarvalho
A reforma tem de ter em vista que, ou vamos fazer apenas o suficiente e o necessário para ele ser um grande navio escola para manter vivo o sonho da aviação naval de asa fixa na MB, operando de forma segura A-4 e S-2, até que se arrume outra solução para um substituto, ou então vamos fazer nele tudo que seja possível para torná-lo um navio capitânia digno do nome e da esquadra (que não temos), nas próximas duas décadas, pelo menos. Afinal, diz-se que ele teria de operar até 2039, antes do A-13/A-14 ser lançado ao mar.

Nas duas hipóteses, não temos ou teremos recursos para fazer nem uma coisa e nem outra, pois ambas sairão na casa do milhar de dólar, ou do bilhão, se for o caso.

Alguém aí viu o governo interino, ou no congresso, dizer que Nae é prioridade por aqui e que haverá verbas para fazer a reforma, e mantê-lo operacional na MB?

Eu não. :roll:

abs

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qui Jun 16, 2016 10:19 pm
por Carlos Lima
A MB ja dara pulos de alegria se tiver o Sampa de volta, operando SHawks, EC-725, C-1 e A-4M.

E para isso esta suando pedra para ter o minimo necessario para colocar o "Opalao" rodando.

O resto 'e a mais pura viagem na maionese e longe da nossa realidade.

[]s
CB_Lima

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Jun 17, 2016 12:35 pm
por FCarvalho
São três desafios em relação a este navio:

1. reformar de forma a ter condições de operar sem precisar ser rebocado para fora da Bahia de Guanabara;
2. conseguir verba para operar integralmente, com ou sem ala aérea embarcada.
3. conseguir verba para modernizar e operar integralmente a AN de asa fixa;

Acho que em todas estas coisas não teremos, neste momento, sucesso algum.

Até 2018 a preocupação, e a prioridade, número um do mundo político será 'não ir para Curitiba', e continuar no poder.

A MB tá ferrada.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jul 06, 2016 5:42 pm
por ABULDOG74
Olá camaradas, só informando que EN(especialidade de Enhenharia Naval):

06 de Julho, 2016 - 11:00 ( Brasília )
Oficiais da Marinha concluem mestrado profissional da EMBRAER
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No dia 28 de junho, foi realizada a apresentação do projeto final do 23° Programa de Especialização em Engenharia (PEE), curso oferecido pela EMBRAER S.A, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica. O evento marcou a conclusão do curso, que durou 18 meses e foi iniciado com uma turma de 32 alunos. Desses, apenas dois eram militares, o Primeiro-Tenente (EN) Adriano Palermo Silva e o Primeiro-Tenente (EN) Juliano Maia Ismério.

Criado em 2001, o PEE tem o objetivo de capacitar jovens engenheiros de várias especializações para atuarem nas diversas áreas que englobam a engenharia aeronáutica, desde aerodinâmica básica até sistemas hidráulicos, elétricos, eletrônicos, cálculos de estruturas e projeto de aeronaves.

Por ser um mestrado profissional, o curso tem o propósito de preparar os profissionais para o mercado de trabalho, estimulando diversas outras áreas como o aprimoramento de habilidades em comunicação, a valorização do relacionamento interpessoal, da ética profissional e o conhecimento da cultura, das pessoas e da estrutura da Embraer.

Durante o primeiro ano são lecionadas as disciplinas básicas e específicas das cinco carreiras que o curso disponibiliza: aeronáutica, estruturas, sistemas hidromecânicos, sistemas eletroeletrônicos e manufatura. Nos últimos seis meses, a turma desenvolve um projeto multidisciplinar proposto pelos orientadores, englobando todo o conteúdo aprendido durante o curso.

A turma de formandos projetou uma aeronave comercial para competir com outras aeronaves já disponíveis no mercado, respeitando diversos critérios, como o número de passageiros por dia, o custo de ciclo de vida, o consumo de combustível e as restrições quanto ao alcance, à decolagem e à aterrissagem.

Apesar de o foco do curso ser em aviação civil, todo o conhecimento adquirido pelos militares da Marinha poderá ser utilizado em benefício da aviação naval, como em reparos e modificações estruturais, na avaliação de novos equipamentos de aviação a serem instalados nos meios aéreos, na análise aerodinâmica e estrutural para o uso de armamentos e "PODs" externos, entre diversas outras aplicações.

http://www.defesanet.com.br/embraer/not ... a-EMBRAER/

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jul 06, 2016 6:15 pm
por FCarvalho
Parabéns aos tenentes. E parabéns também à MB pela oportunidade aferida os dois militares.
Qualificação profissional em qualquer área é sempre muito bem vinda.
Os mundos acadêmico, militar e industrial estão cada vez mais atentos e dispertos para as (muitas) sinergias que se podem gerar pela integração entre todos.
Avancemos. Educação nunca é demais.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jul 06, 2016 6:52 pm
por ABULDOG74
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Primeiro voo do Gripen E 39-8, apresentado em maio, está previsto para ocorrer até o final deste ano, e primeira entrega de exemplar de série está prevista para o Brasil, segundo site de aviação


Reportagem publicada pelo site AIN online nesta terça-feira, 5 de julho, traz algumas informações sobre o programa do Gripen E (nova geração do caça sueco) em geral e as perspectivas para o primeiro voo da aeronave 39-8, apresentadas em 18 de maio, e para as futuras entregas à Suécia e ao Brasil. A fabricante Saab espera voar o primeiro protótipo / pré-série do Gripen E, exemplar que recebeu a numeração 39-8, até o final do ano. A empresa o considera, segundo a reportagem, como uma aeronave de pré-produção e de testes, a primeira de três autorizadas pelo governo sueco.

Os voos do avião 39-8 serão destinados principalmente a testes de sistemas e aerodinâmicos. Já o segundo avião, 39-9, cujo primeiro voo deverá ocorrer no ano que vem, terá alguns sistemas táticos instalados. O terceiro exemplar, 39-10, deverá se juntar aos outros dois em 2019, já com sistemas destinados à capacidade inicial de operação (IOC) e o padrão de software / sistema de missão MS21.

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Menos voos de testes que o Gripen C/D – Vale lembrar que a geração atual do caça sueco, o Gripen C/D (foto acima), está finalizando sua atualização para o padrão MS20, que inclui o emprego do míssil ar-ar Meteor e armas ar-solo SDB (bombas de pequeno diâmetro), entre outros aprimoramentos. Ainda segundo a reportagem, a Saab já trabalha no padrão seguinte de sistema de missão, o MS22, que acrescenta maior funcionalidade.

A Saab estima que a quantidade de voos de testes necessários para certificar o Gripen E será de apenas um terço dos que foram necessários ao Gripen C/D, e credita esse ganho ao uso mais intenso de bancadas de testes em terra realizando a maior parte do trabalho.

Brasil na frente – O site AIN Online também noticiou que a produção em série do primeiro lote dos 96 caças encomendados da nova geração, 60 para a Suécia e 36 para o Brasil, já está em andamento.

O primeiro exemplar de produção está programado para ser do Brasil, com fabricação na Suécia para testar os elementos específicos brasileiros do sistema.

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Na Suécia, estreia na Ala F7 – Outra informação trazida pela reportagem é que a Suécia deverá receber seu primeiro exemplar de série em 2019, com obtenção da capacidade de operação inicial em 2021. A conversão dos seis atuais esquadrões de Gripen C/D (distribuídos em três alas de dois esquadrões cada) está prevista para o período entre 2023 e 2026.

O primeiro esquadrão sueco a se reequipar com o Gripen E, ainda segundo o AIN Online, será um dos dois que formam a Ala F7, em Såtenäs, o atual centro de treinamento do Gripen, cujos caças e pilotos também atuam na linha de frente.

60 no lugar de 100 – Os sessenta caças Gripen E (modelo monoposto) deverão substituir cerca de 100 jatos da atual geração, o que significa uma queda nos números, que se espera compensar pela maior capacidade da nova versão.

Ainda assim, alguns políticos suecos vêm advogando a necessidade de ampliar esse número, e o ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist, afirmou à reportagem que “sempre houve um debate sobre tamanho e número”, e que “se precisarmos de mais (caças), isso dependerá de uma nova decisão.”

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Outros possíveis compradores – O primeiro sucesso de exportação da nova geração do Gripen foi o Brasil, que encomendou 28 exemplares do Gripen E e 8 do Gripen F (biposto), num contrato em que a transferência de tecnologia foi considerada um fator importante, com a indústria do Brasil tomando parte não só na produção de parte da encomenda destinada à Força Aérea Brasileira, mas também no desenvolvimento do modelo biposto.

A reportagem chega a mencionar o desenvolvimento da proposta da versão naval (Sea Gripen, ou Gripen M) como parte do envolvimento da indústria brasileira, mas destaca principalmente o potencial da compra brasileira chegar a 100 aviões. Isso, combinado à possibilidade de vendas a países latino-americanos, explicaria o investimento em conjunto com a Embraer num centro de produção, desenvolvimento e testes em Gavião Peixoto, no Estado de São Paulo.

O mercado indiano é visto pela Saab como grande oportunidade, devido à limitação da possível compra do caça francês Dassault Rafale em apenas 36 exemplares. O chefe do programa do Gripen, Jerker Ahlqvist, diz que a empresa “usaria o Brasil como um modelo de transferência de tecnologia, embora a (encomenda da) Índia seja potencialmente muito maior”.

Outros países potenciais compradores são a Finlândia e a Bélgica, havendo também uma expectativa de que o requerimento suíço (onde o financiamento da compra do Gripen, selecionado pelo governo, foi rejeitado num referendo popular) será retomado.

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http://www.aereo.jor.br/2016/07/05/grip ... -e-brasil/

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qui Ago 25, 2016 9:45 pm
por knigh7
É preciso parar de desperdiçar recursos com a solução ‘tecnológica’ dos A-4s, e achar alternativas para a Aviação de Combate da MB nos anos de 2020

Por Roberto Lopes

A tragédia do dia 26 de julho – ainda longe de ter as suas circunstâncias completamente esclarecidas – e as informações sobre a queda, no último dia 18, de um A-4 pertencente à empresa de treinamentos aéreos Draken International, nos obrigam a entender um alerta sobre o esgotamento das aeronaves Skyhawk, e a inutilidade de a Marinha continuar incinerando os poucos dólares de que ainda dispõe em um programa de modernização cujos resultados são amplamente incertos – para se dizer o mínimo.

Infelizmente, a nós, civis, resta apenas a figura melancólica do ministro Raul Jungmann, e sua barbicha de intelectual dos anos de 1920, que conformam uma expressão facial anódina, “de paisagem”.

Deixemos, entretanto, de lado, o que é inútil. Concentremo-nos nas considerações verdadeiramente úteis.

O Skyhawk foi projetado no âmbito de uma concepção de engenharia fortemente influenciada pelo quadro tático encontrado pelos americanos na Guerra da Coréia (1950-53), passível de ser resumido da seguinte forma:

– A eficácia das armas antiaéreas ainda estava longe do ideal, pois não existiam os mísseis ar- superfície;

– A velocidade dos jatos era subsônica e sua performance, em termos de autonomia e payload, era medíocre;

– Provavelmente, este era o jato possível para os porta-aviões da época, navios que mais serviam à escolta, eram pequenos e de propulsão convencional.

Então veio a Guerra do Vietnã, trazendo um teatro de operações densamente “povoado” por toda sorte de artilharia antiaérea. Essa variável nova revelou, pela primeira vez, a grande vulnerabilidade do projeto A-4 Skyhawk: a sua baixa velocidade de penetração em alvo.

O handicap iria se repetir com os israelenses na guerra do Yom Kippur em 1973 (pudera, o sistema de defesa antiaéreo egípcio, herdado da concepção soviética, tinha arquitetura semelhante ao norte-vietnamita).

A grande (se não a única) vantagem do Skyhawk era ser de aquisição barata e de conservação a custo igualmente baixo.

Mas soa fantasioso encarar o A-4 como aeronave de primeira linha, mesmo em sua versão modernizada – e isso pelo simples motivo de que a aeronave teria pouquíssimas chances contra defesas antiaéreas modernas.

A eficácia do Skyhawk contra os recursos de defesa antiaérea baseados em terra se esgotou na virada dos anos de 1960 para a década seguinte.

O A-4 Skyhawk seria uma solução para a Marinha Brasileira se tivesse entrado em serviço por volta de 1978 e, mesmo assim, se a Aviação Naval brasileira já tivesse assimilado e consolidado uma cultura de asa fixa (o que, no fim dos anos de 1970, inexistia).

A proibição de a Força Aeronaval brasileira incorporar aeronaves de asa fixa que, por determinação presidencial, vigorou não por meses, mas por décadas, foi nefasta.

Ela gerou distorções, decisões apressadas e incorretas que viriam a se manifestar no fim da década de 1990.

A saber:

1– A Aviação Naval de asa fixa do Brasil não teve “infância”. Ela já nasceu “adulta”, isto é, encarnada em jatos. Não houve tempo nem espaço para maturar os problemas que viriam, natural e gradativamente, em uma aviação de asa fixa embrionária, posta para se desenvolver (andar) a partir de aeronaves mais modestas. Nesse outro patamar histórico, os erros que porventura acontecessem, com certeza, nos sairiam mais baratos (em dinheiro e perda de vidas humanas);

– A modernização do A-4KU foi planejada como se fosse possível mantê-la em custos fixos, quando se sabe que tais gastos normalmente extrapolam as expectativas e “estouram” os budgets;

3 – O “timing” escolhido para a modernização – 2009 – foi também o pior possível, pois, nessa época só restavam Brasil e Argentina como operadores militares do A-4. A Nova Zelândia já havia desistido do avião e a Boeing, detentora do espólio da Mc Donnell Douglas, perdera completamente o interesse pelo jato – tanto que se mostrou relutante em colaborar com a modernização brasileira. A política da Boeing, sabemos todos, era oferecer aos ex-operadores do A-4 os préstimos do F/A-18…

4 – Então começaram, na Marinha, as adaptações de forma a reduzir os riscos os gastos do maravilhoso programa de modernização encabeçado (?) pela Embraer. O plantel de 12 aeronaves originariamente selecionadas para upgrade foi reduzido para nove. Como é mais ou menos consolidado em estatísticas internacionais que uma taxa de disponibilidade de aeronaves de combate ótima se situa em torno dos 70%, teremos, no caso do Esquadrão Falcão, que, na melhor das hipóteses, a Marinha só irá dispor, para pronto emprego, de meia dúzia de aeronaves…

5 – Ora, dividindo-se os 200 milhões – que é o custo real do projeto de modernização – por seis aparelhos, chegaremos ao custo unitário de cerca de 35 milhões. Poderia a Marinha do Brasil comprar, por esse valor, algum equipamento menos obsoleto que o A-4 no mercado internacional de usados?

6 – Nos concentremos no momento atual. A MB deve ter, neste agosto de 2016, uma ou, no máximo, duas aeronaves Skyhawk voando de forma regular. Mas o Esquadrão VF-1 tem uns 20 pilotos. Ficam então as perguntas:

– Quantas horas de Skyhawk estes militares voam por mês?

– E quando não estão voando Skyhawk, eles voam o quê?


– O simulador existente em São Pedro da Aldeia (sede da Força Aeronaval), que permaneceu vários meses inoperante, serve, exatamente, para quê? A checagem de princípios básicos de pilotagem ou alguma coisa melhor do que isso?

– Existe mercado de suprimentos apto a fornecer as peças de reposição para a aeronave? É possível identifica-lo fora dos estoques de peças da Boeing? Seu custo é aceitável?

*

A compra dos Skyhawks, feita de forma (compreensivelmente) açodada – de maneira a não perdermos a oportunidade de obter jatos para a Força Aeronaval – revelou-se, com o passar dos anos, intempestiva e altamente dispendiosa.

A utilidade destes aviões na Defesa do País é altamente discutível – quando não condenável –, de vez que sua certificação para o emprego de armamentos mais modernos é caríssima. E, em muitos casos, impraticável.

E se o AF-1 da Força Aeronaval não puder se adaptar aos armamentos mais modernos, aptos a superar os modernos meios de Defesa Antiaérea… bem, nesse caso ele está ainda mais fragilizado, hoje, do que em 1973, quando o governo americano somou suas perdas na Guerra do Vietnã, e descobriu que 362 aeronaves A-4 da Marinha e dos Marines não haviam regressado às suas bases.

*

É hora de parar de desperdiçar dinheiro com os velhos A-4KU e procurar uma alternativa, seja entre os Hornets usados considerados “itens excedentes” pela Marinha americana, seja entre os Super Étendard modernizados que a Aviação Naval francesa acaba de desprogramar.

Não há vergonha nenhuma nisso.

A Indústria de Material de Defesa de Israel, que está envolvida na modernização dos AF-1 brasileiros – mas vive um momento de franca expansão no Brasil (com a aquisição de setores rentáveis da Mectron) – não arrancará as calças pela cabeça.

E nem os nossos chefes navais precisarão conviver com o risco que correm agora: de ter que, eventualmente, voltar a experimentar os momentos de dor que vivenciam atualmente.
http://www.planobrazil.com/insideropini ... s-de-2020/

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 12:46 am
por gabriel219
A única opção é o F-18AB ou C\D, mas para isso precisa modernizar o A-12 com catapultas mais potentes. O Gripen Naval, além de eu achar um erro seu desenvolvimento, está muito distante, é algo pra 2030 com primeiras unidades com sorte, para operar somente 5 anos no A-12?

O certo seria terem modernizado o A-12 a muito tempo com a DCNS lá na França, colocar catapultas mais poderosas e quando o navio chegasse em 2005, adquirisse F-18A\B ou C\D usados.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 10:36 am
por J.Ricardo
De uns tempos prá cá passei a fazer coro com o pessoal que desaprova esses chevettes aéros usados pelo Brasil, pelo menos a FAB vislumbra um horizonte, já a MB esta cega com seus chevettinhos e não sabe bem pra onde vai, isso que deu embarcar nos sonhos do molusco...

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 10:43 am
por FCarvalho
Os A-4 eram o que dava para fazer para garantir a ressureição da asa fixa na MB em fins dos 90's. Era isto ou nada. A prioridade era esta, e muitas coisas foram deixadas de lado em pró desta idéia.
Não adianta ter Nae's sem aviação embarcada. É um jogo prolixo sem resultados.
Entretanto, pós esta prioridade temporária, a aviação de asa fixa foi perdendo espaço e interesse dentro da MB diante das outras coisas que foram deixadas de lado quando da aquisição dos Skyhawks, e que agora estão a cobrar o seu preço.
Aliás, toda decisão, certa ou errada, em qualquer área, tem o seu preço. A MB hoje está pagando pelo que decidiu.
Nada demais... e nem de menos.
Pior seria não ter decidido. Estaríamos hoje a lamentar o que não foi decidido, quando o poderia ter sido feito.
O que é pior? Ou menos ruim?

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 11:19 am
por J.Ricardo
A questão é: compensa ficar enterrando dinheiro no A-4?

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 1:21 pm
por FCarvalho
Hoje em dia, no curto prazo, não tenho elementos para dizer nem que sim, e nem que não.
Somente a MB sabe a real situação das células e o quanto elas ainda podem render, se modernizadas.
Os A-4 foram comprados para garantir formação e uma escola para os aviadores navais. Nada mais. Sempre foram um solução de curto/medio prazo, quando ainda se pensava que o Pronae sairia no prazo. Sonho de verão....
Entrementes, a questão não é modernizar ou não os A-4, mas se não for os A-4 será o quê? Não temos recursos por agora e nem no curto/medio prazo para comprar nem mesmo aviões usados.
O futuro dos A-4 depende do futuro do Nae A-12. Sem saber isso, o presente destes aviões continuará a ser o chão, virar peças de museu... ou ferro velho.

ps: começo a admitir que o leasing de alguns ST da FAB para manutenir o AF-1 no lugar dos A-4 até que tenhamos solução definitiva para o problema do A-12 é das soluções a mais viável para os próximos 5 anos.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 3:24 pm
por Lord Nauta
FCarvalho escreveu:Hoje em dia, no curto prazo, não tenho elementos para dizer nem que sim, e nem que não.
Somente a MB sabe a real situação das células e o quanto elas ainda podem render, se modernizadas.
Os A-4 foram comprados para garantir formação e uma escola para os aviadores navais. Nada mais. Sempre foram um solução de curto/medio prazo, quando ainda se pensava que o Pronae sairia no prazo. Sonho de verão....
Entrementes, a questão não é modernizar ou não os A-4, mas se não for os A-4 será o quê? Não temos recursos por agora e nem no curto/medio prazo para comprar nem mesmo aviões usados.
O futuro dos A-4 depende do futuro do Nae A-12. Sem saber isso, o presente destes aviões continuará a ser o chão, virar peças de museu... ou ferro velho.

ps: começo a admitir que o leasing de alguns ST da FAB para manutenir o AF-1 no lugar dos A-4 até que tenhamos solução definitiva para o problema do A-12 é das soluções a mais viável para os próximos 5 anos.

abs.

A ideia do A 29 Naval mas que nunca tornou-se mais do que atual além de ser uma urgência para a manutenção da proficiência da AN. :wink:

Sds


Lord Nauta

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 5:12 pm
por gabriel219
Teria sido muito mais lógico ter adquirido aeronaves como Hawk e feito treinamento do que ter ido já com caça a jato que já estava obsoleto desde Yom Kippur, pois não tem a mínima chance contra sistemas antiaéreos da década de 70, imagina hoje em dia.

Se tudo tivesse feito certo, comprado aeronaves de menores desempenho para criar doutrina e treinar, modernizado o A-12 lá ao invés de aqui, poderíamos estar com Hornet's e o A-12 navegando. O barato do A-4 saiu caro.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Sex Ago 26, 2016 5:43 pm
por FCarvalho
Lord, acredito que a MB após este acidente deve ter passado seriamente a considerar esta opção.

Gabriel, os A-4 foram uma compra de oportunidade. A MB não queria apensa um jato que pudesse formar os aviadores navais, precisava também justificar a ressureição da asa fixa AN como arma efetiva, até mesmo para poder justificar a existência de um Nae na frota. Não deu muito certo infelizmente.

Vamos ver o que dá para fazer agora. As opções não são muitas, mas é preciso fazer escolhas. Mesmo que agora elas pareçam um retrocesso para a AN. Esperamos quase 60 para ter a asa fixa de volta. E estamos esperando a quase vinte para termos um caça naval efetivo operando embarcado. Acho que neste meio tempo não faz mal nenhum esperar mais uns cinco anos até que possamos saber efetivamente o que será do AF-1.

abs.

abs.