Fórum Defesa Brasil

Mas os blindados de lagartas são para as unidades blindadas. Mais pesadas e poderosas, por definição. E em menor número. Nossas duas unicas brigadas blindadas estão no sul. O resto será mecanizado. E quem detém a mobilidade estratégica, que está na END, são as mecanizadas. Então não vejo como uma coisa interfere na outra.

Quantos MBTs nós temos?
Quantos MBTs nós teremos?
Eu duvido que que cheguemos a 1000MBTs.
Agora se for uma familia de 500MBTs e 500VCI, belesa.
Mais já sabemos que serão 1000 blindados tipo guaraní sobre lagartas.
Prá contra balançar seriam necessários 1000 MBTs.
Tem contradição nessa história se levarmos em conta o que esta prévisto na END e o que se tem feito em relaçâo aos MBTs!

Cumé? Vai ter versão sobre lagartas?

Mas desde quando o número de VCI precisa ser igual ao número de MBTs? Pelo menos aqui no Brasil nunca foi assim, já que sempre tivemos muito mais M-113 do que M-41, e isso foi o núcleo do nosso corpo blindado por MUITO tempo.

Vamos calcular, um RCC quaternário (doutrina atual, que parece que vai mudar) tem 42 CCs, certo? E um BIB? Bom, um batalhão são 4 cias, cada uma com uns 120 homens, total 480 homens, cada blindado moderno carrega de 8 a 12 homens, logo calculando pela média são uns 48 blindados de transporte de tropas por BIB, mais os extras (comando, estado maior, etc), só que não se pode esquecer de uma coisa: o Comando da Brigada de Cavalaria Blindada e as unidades de apoio seriam TODAS baseadas em versões desse mesmo veículo, então são: não sei quantos pra Cia de Comando da Brigada (não é a mesma quantidade das Cias comuns, porque tem todo o Staff da Brigada), mais pra Cia de Comunicações, pros Batalhões de Engenharia e Logística, e até pra Artilharia Auto-Propulsada, já que o chassi de um possível Obuseiro AP poderia ser o mesmo das VCI.

Só pra constar os BLog e BECmb que também teriam veículos baseados no CC, mas também teriam veículos baseados na VCI pro transporte de tropas, apoio etc.

E aí temos outro detalhezinho importante. Existe uma história de que os próximos MBTs vão ser mais próximos da doutrina empregada no TAM do que na empregada no M1, Leopard 2, etc. Ou seja, veículos mais leves (entre 30 e 40 toneladas) e ágeis, e não monstrengos de mais de 60 toneladas.

Então, se o EB fosse por esse caminho todos os veículos seriam basicamente os mesmos, com diferenças como o MBT ter uma blindagem adicional que o Blindado de Comunicações, ou de Comando.

Porém motor, câmbio, chassi base, etc seriam o mesmo. Inclusive existe uma evolução na última década que permite isso ser mais possível que a 10 anos atrás, o sistema de gerenciamento eletrônico de motores diesel. Isso permite, por exemplo, um mesmo motor entregar uma espectro de potência bem superior, então pode-se com o mesmo motor entregar desde os 600hp de uma versão sem blindagem adicional e com umas 20 a 25 toneladas, até uns 1000hp de uma versão com blindagem adicional e 30 a 40 toneladas, obviamente perdendo em durabilidade do motor, mas dentro da margem de segurança operacional!

Enfim, tudo vai depender de que caminho seria o seguido, porque se optarmos por um MBT da classe de 60 toneladas aí a coisa muda de figura, porque não tem como termos toda uma tropa blindada baseada no mesmo chassi pesadão. E aí realmente não há volume para se investir na fabricação de um MBT por aqui, apesar de ainda compensar o desenvolvimento de um VCI e derivados.

Antes que citem o Achzarit e seus antecessores, nem Israel usou esse veículos na totalidade da sua tropa, já que os VCI baseados no chassi de MBTs são exclusivos da tropa de infantaria, e nem é na totalidade dos BIBs deles... O pessoal menos envolvido com o combate direto, ou tropas menos top vão de veículos mais leves como os "super hiper mega M-113", e a realidade lá é diferente, já que eles tem que aproveitar até o talo tudo quanto é tipo de equipamento militar fabricado ou então conquistado em guerras.

Alguém tem alguma informação mais recente do andamento do projeto, já foi iniciada a produção dos protótipos...?

Moccelin escreveu:Mas desde quando o número de VCI precisa ser igual ao número de MBTs? Pelo menos aqui no Brasil nunca foi assim, já que sempre tivemos muito mais M-113 do que M-41, e isso foi o núcleo do nosso corpo blindado por MUITO tempo.

Vamos calcular, um RCC quaternário (doutrina atual, que parece que vai mudar) tem 42 CCs, certo? E um BIB? Bom, um batalhão são 4 cias, cada uma com uns 120 homens, total 480 homens, cada blindado moderno carrega de 8 a 12 homens, logo calculando pela média são uns 48 blindados de transporte de tropas por BIB, mais os extras (comando, estado maior, etc), só que não se pode esquecer de uma coisa: o Comando da Brigada de Cavalaria Blindada e as unidades de apoio seriam TODAS baseadas em versões desse mesmo veículo, então são: não sei quantos pra Cia de Comando da Brigada (não é a mesma quantidade das Cias comuns, porque tem todo o Staff da Brigada), mais pra Cia de Comunicações, pros Batalhões de Engenharia e Logística, e até pra Artilharia Auto-Propulsada, já que o chassi de um possível Obuseiro AP poderia ser o mesmo das VCI.

Só pra constar os BLog e BECmb que também teriam veículos baseados no CC, mas também teriam veículos baseados na VCI pro transporte de tropas, apoio etc.

E aí temos outro detalhezinho importante. Existe uma história de que os próximos MBTs vão ser mais próximos da doutrina empregada no TAM do que na empregada no M1, Leopard 2, etc. Ou seja, veículos mais leves (entre 30 e 40 toneladas) e ágeis, e não monstrengos de mais de 60 toneladas.

Então, se o EB fosse por esse caminho todos os veículos seriam basicamente os mesmos, com diferenças como o MBT ter uma blindagem adicional que o Blindado de Comunicações, ou de Comando.

Porém motor, câmbio, chassi base, etc seriam o mesmo. Inclusive existe uma evolução na última década que permite isso ser mais possível que a 10 anos atrás, o sistema de gerenciamento eletrônico de motores diesel. Isso permite, por exemplo, um mesmo motor entregar uma espectro de potência bem superior, então pode-se com o mesmo motor entregar desde os 600hp de uma versão sem blindagem adicional e com umas 20 a 25 toneladas, até uns 1000hp de uma versão com blindagem adicional e 30 a 40 toneladas, obviamente perdendo em durabilidade do motor, mas dentro da margem de segurança operacional!

Enfim, tudo vai depender de que caminho seria o seguido, porque se optarmos por um MBT da classe de 60 toneladas aí a coisa muda de figura, porque não tem como termos toda uma tropa blindada baseada no mesmo chassi pesadão. E aí realmente não há volume para se investir na fabricação de um MBT por aqui, apesar de ainda compensar o desenvolvimento de um VCI e derivados.

Antes que citem o Achzarit e seus antecessores, nem Israel usou esse veículos na totalidade da sua tropa, já que os VCI baseados no chassi de MBTs são exclusivos da tropa de infantaria, e nem é na totalidade dos BIBs deles... O pessoal menos envolvido com o combate direto, ou tropas menos top vão de veículos mais leves como os "super hiper mega M-113", e a realidade lá é diferente, já que eles tem que aproveitar até o talo tudo quanto é tipo de equipamento militar fabricado ou então conquistado em guerras.

É por aí, Moccelin.

Moccelin escreveu:Mas desde quando o número de VCI precisa ser igual ao número de MBTs? Pelo menos aqui no Brasil nunca foi assim, já que sempre tivemos muito mais M-113 do que M-41, e isso foi o núcleo do nosso corpo blindado por MUITO tempo.

Vamos calcular, um RCC quaternário (doutrina atual, que parece que vai mudar) tem 42 CCs, certo? E um BIB? Bom, um batalhão são 4 cias, cada uma com uns 120 homens, total 480 homens, cada blindado moderno carrega de 8 a 12 homens, logo calculando pela média são uns 48 blindados de transporte de tropas por BIB, mais os extras (comando, estado maior, etc), só que não se pode esquecer de uma coisa: o Comando da Brigada de Cavalaria Blindada e as unidades de apoio seriam TODAS baseadas em versões desse mesmo veículo, então são: não sei quantos pra Cia de Comando da Brigada (não é a mesma quantidade das Cias comuns, porque tem todo o Staff da Brigada), mais pra Cia de Comunicações, pros Batalhões de Engenharia e Logística, e até pra Artilharia Auto-Propulsada, já que o chassi de um possível Obuseiro AP poderia ser o mesmo das VCI.

Só pra constar os BLog e BECmb que também teriam veículos baseados no CC, mas também teriam veículos baseados na VCI pro transporte de tropas, apoio etc.

E aí temos outro detalhezinho importante. Existe uma história de que os próximos MBTs vão ser mais próximos da doutrina empregada no TAM do que na empregada no M1, Leopard 2, etc. Ou seja, veículos mais leves (entre 30 e 40 toneladas) e ágeis, e não monstrengos de mais de 60 toneladas.

Então, se o EB fosse por esse caminho todos os veículos seriam basicamente os mesmos, com diferenças como o MBT ter uma blindagem adicional que o Blindado de Comunicações, ou de Comando.

Porém motor, câmbio, chassi base, etc seriam o mesmo. Inclusive existe uma evolução na última década que permite isso ser mais possível que a 10 anos atrás, o sistema de gerenciamento eletrônico de motores diesel. Isso permite, por exemplo, um mesmo motor entregar uma espectro de potência bem superior, então pode-se com o mesmo motor entregar desde os 600hp de uma versão sem blindagem adicional e com umas 20 a 25 toneladas, até uns 1000hp de uma versão com blindagem adicional e 30 a 40 toneladas, obviamente perdendo em durabilidade do motor, mas dentro da margem de segurança operacional!

Enfim, tudo vai depender de que caminho seria o seguido, porque se optarmos por um MBT da classe de 60 toneladas aí a coisa muda de figura, porque não tem como termos toda uma tropa blindada baseada no mesmo chassi pesadão. E aí realmente não há volume para se investir na fabricação de um MBT por aqui, apesar de ainda compensar o desenvolvimento de um VCI e derivados.

Antes que citem o Achzarit e seus antecessores, nem Israel usou esse veículos na totalidade da sua tropa, já que os VCI baseados no chassi de MBTs são exclusivos da tropa de infantaria, e nem é na totalidade dos BIBs deles... O pessoal menos envolvido com o combate direto, ou tropas menos top vão de veículos mais leves como os "super hiper mega M-113", e a realidade lá é diferente, já que eles tem que aproveitar até o talo tudo quanto é tipo de equipamento militar fabricado ou então conquistado em guerras.

Essa é a composição de um RCC ternário. Um RCC quaternário deve possuir 54 (13 X 4 + 2).
Não sei se nossos RCCs chegaram a ficar efetivamente quaternários (com dotação completa), mas pelo que foi noticiado há alguns dias, voltarão a ser, momentaneamente (assim espero) ternários, face a desativação dos Leo 1BE.

Quanto ao número de blindados s/lagarta que precisamos, mantidas somente as unidades atuais (4 RCC, 4 BIB e 4 RCB), precisaríamos:

RCC = 54 MBT 14 VBE
BIB = 54 VCI 14 VBE
RCB = 27 MBT 27 VCI 14 VBE

Total:
RCC = 54 x 4 + 27 x 4 = 324
VCI = 54 x 4 + 27 x 4 = 324
VBE = 14 x 12 = 168
sub-total = 816
Unidades escolas e reserva + 10%
Total = 900

Esses números são cálculos meus, nada de oficial (até porque não tenho fontes), e são para as unidades atuais.
Particularmente gostaria de ver outra composição com mais unidades blindadas.

Um abraço.

Robson

Queria saber se a futura infantaria mecanizada do EB vai ter o mesmo padrão da guarnição desse Boxer alemão?

11 Pessoas.

Da apresentação do Cel. dos Santos em Londres:

lobo_guara escreveu:Alguém tem alguma informação mais recente do andamento do projeto, já foi iniciada a produção dos protótipos...?

Sim, o primeiro dos 16 deve ser apresentado em Março.

Se o diagrama desse prótotipo do quaraní for o final ou eu naõ sei contar mais são 12 homens!
Ou o motorista não conta?

O motorista com certeza não conta, e a princíio não se contaria o cara da torre, pois esse não pode desembarcar (senão a viatura fica sem dentes), porém não sei qual é a doutrina em voga.

Sobre a comparação com a foto do Boxer, bom, a princípio é a mesma coisa, só que os soldados não portam G-36, e sim FAL, e a metralhadora é um FAP (as MAG até onde eu sei são do Pel de apoio, certo?) e não uma MG-(?). Já os canhões sem recuo serão os ALAC no futuro e atualmente os AT-4.

Ou seja, tirando a metralhadora não foge muito da foto não... Mas tem uma coisa que não aparece na foto e eu acredito que eles devem ter, que são os lança-granadas.

Na verdade estou falando nisso mesmo. Quantidade de metralhadoras, lança-rojões e tal. Achei esse GC alemão meio fraquinho, porque tá faltando coisas.

Acho que falta um morteiro de 60.

Pra efeitos de comparação: