knigh7 escreveu:Thor escreveu:
Bem, se você acha que a avaliação do Gripen, a qual gerou milhares (creio que umas 10000) de páginas de dados foi insuficiente, tudo bem... Quando se avalia um projeto, checa-se tudo, desde todos os requisitos. Você acha que as centenas de normas Mil e Stagnag's só tem esse requisito de 500/300 NM? Alguém acha que as simulações e dados de engenharia são "besteira"?
Foram os requisitos para alcance de ataque e missões aéreas (o Brig Crepaldi não falou a configuração).
Vc está querendo fazer com que os outros achem que eu disse que no FX2 só existem 2 requisitos...
Pois é...
Thor escreveu:
Não sei ao certo como foram os voos, mas foram realizados com as três aeronaves cumprindo o mesmo tipo de missão, esperados para emprego na FAB, e foram executadas por pilotos considerados capazes, após treinamento em simulador e definidos os planos de teste. Os dados foram absolutos e relativos, comparados entre as três aeronaves.
Quem teve acesso ao relatório inicial da comissão técnica da FAB, sem ser o de bolinhas verdes e azuis, deve saber qual aeronave apresentou melhor desempenho nessas missões, desde tempo necessário para acionamento, velocidade de penetração, aquisição de alvos, fusão de dados, NCW, facilidade de pilotagem, apresentação para o piloto, desempenho em pouso e decolagem, remuniciamento, etc
Olha isso aí qualquer força aérea faz. Só que testou em voo o Gripen demo por apenas 10 horas!!
Os suíços focaram por mais de 1 mês voando o GripenC/D lá. Só de missões de interceptação foram 26.
Na India, foi quase 1 mês.
Agora vc vai vir cheio de siglazinhas de voo "dep" (ao invés de decolagem), ROE (ao invés de regras de engajamento) logfiles (ao invés de gravação), 1V2 (1 contra 2), etc, etc..como muleta para ficar "por cima" e vai dizer os cursos necessários para um piloto de caça, etc, etc, etc tudo junto com uma postura de um professor pernóstico diante de um aluno de pré-escola.
Não adianta: vocês voaram pouco. Vcs deveriam ter testado as aeronaves na Amazônia também. Deveriam ter voado mais e avaliado melhor as aeronaves.
Thor escreveu:
. Às vezes vejo alguns comentando que o Gripen NG é perna curta ou restrito, mas em comparação a que? Se for a um F-15E, Su-34 ou B-52 é verdade... Porém é verdade que ele levará menos armamento que muitos caças médios e pesados. Incrível!!!
Eu, por exemplo,estava comparando o GripenNG com outros caças leves-médios que são benchmarking:o F-16 CJ e o Mirage2000 (MK2), onde o Brasil pelo menos deveria ter um caça com desempenho semelhante a aquela categoria.
Thor escreveu:
Mas por outro lado, trás a reboque inúmeras outras vantagens imprescindíveis para a nossa atual realidade.
Compreendo perfeitamente a preocupação com o projeto, é natural em qualquer sistema em desenvolvimento. Eu lembro de um projeto em desenvolvimento que a FAB adquiriu em que ficou mais pesado que inicialmente imaginado, além de não cumprir requisitos iniciais estabelecidos lá atrás, na fase de compra/contrato para o tempo de missão. Solução de engenharia: certificaram plataforma com novo peso de decolagem (23400 para 24000 para o E-99) e redesenharam a asa com Winglets para reduzir arrasto induzido nas pontas de asa, o que aumentou ligeiramente a autonomia. Essa solução, posteriormente, foi adotada em quase todos os modelos da família 145. Para isso serve o desenvolvimento, o processo de certificação e as milhares de páginas de dados de engenharia. É pouco? Quem sou eu para criticar isso...
Abraços
Vc não entendeu o ponto. A meta do projeto é ruim.Inclusive já há engenheiros da SAAB na FAB. Após a apresentação dos dados do presidente da COPAC no Congresso, os dados do Gripen E ficaram piores.
"Ah, mas o Gripen E vai ter de encaixar nos requisitos da FAB". Pois é, é esse que o problema. Se a capacidade de cargas diminuir mais uns 500kg, certamente para a FAB, que está acostumada a voar F-5 e AMX, não vai ser problema nenhum.