Fórum Defesa Brasil

Moccelin escreveu:Teoricamente fuzil com coronha rebatida é pra quando ele não estiver sendo empunhado de forma convencional, quando estiver com bandoleira pendurado no combatente dentro de um blindado, ou cruzado nas costas, ou na lateral mochila, por exemplo. E aí dobrar pro lado direito é melhor para a maioria da população, que é destra.

Desembarcou? Chegou ao solo? Chegou ao topo da escalada? Pega o fuzil pela placa do guarda mão com a mão que não atira (parte da frente com a mão esquerda para os leigos), e com a mão que atira (direita) o cara segura a coronha, pressiona o botão que trava (caso ele trave também na posição aberto, tem uns que ficam na posição só pela força da mola) e "torce" a coronha. Depois a mão que atira avança para a posição correta. E nessa lógica a maioria das coronhas rebatíveis torcem pro lado direito (coloquei em negrito porque as coronhas telescópicas dominam certas armas), incluindo na lista G-36, SCAR, Sigs de uma meneira geral, família AK, etc. é só fazer uma pesquisa por "folding stock" no Google e clicar em imagens pra ver isso!

Já os canhotos (ou caras igual a mim) não, esses tem que criar sua própria forma, ou fazer tudo "do jeito destro" e depois trocar as mãos. Ou seja, não existe falha de design nenhuma nesse ponto, é só o pré-conceito contra a Imbel agindo

P.S.: Falei caras igual a mim porque apesar de ser destro e atirar na posição de destro eu prefiro e sou ligeiramente mais preciso atirando do jeito canhoto (com armas longas). Provavelmente porque meu olho diretor é o esquerdo e eu tenho total controle de movimentos finos com a mão esquerda (uso mouse com a mão esquerda também), apesar de não ser ambidestro (não consigo escrever nem arremessar bola de basquete com a mesma precisão que com a esquerda, por exemplo).

Francoorp escreveu:E por R$2,646.00 cada fica mais caro até que a familia Colt de fuzis Yankees...

http://www.impactguns.com/store/colt_rifles.html

ou os AK:

http://www.impactguns.com/store/SLR106-51.html

http://www.impactguns.com/store/TGI04BB002.html

http://www.impactguns.com/store/romanian_ak47.html

E nem vou olhar as G-36, HK 416-17, etc...

A pergunta é: Vale a pena comprar da IMBEL estas armas caras???

gribel escreveu:Algumas considerações:

Não estava "sentano o reio" na imbel. Agora tô.
Como designer, vejo que o projeto teria que resolver dois problemas: o rebatimento e a operacionalidade do equipamento.
Vemos hoje que os cenários são cada vez mais urbanos.....e com certeza um fz que fosse operacional com coronha rebatida numa viela ou dentro de um prédio seria um diferencial e tanto. Ou seja...essa coronha como está, é design ruim sim. Não tiveram paciência e gana de achar uma solução pra isso. Tem uma máxima em desenho: forma é função. Se não cumpre a função com excelência , muda-se a forma. Parce que como está, não fizeram um projeto do fz....copiaram algumas soluções existentes. Pros outros.

[]s

Túlio escreveu:Pessoalmente acho bobagem. Se fosse para o fuzil disparar sem coronha era mais barato e mais leve já vir sem ela. Rebatimento é para deslocamento em VTR/salto PQD & quetales assim. Qualquer outro uso é por conta e risco do freguês. Assim, quer combater sem usar a coronha é só tirar ela fora, oras (lembrou-me agora da URU, que ou se usava com coronha ou sem, necas de meio-termo)...

gribel escreveu:Oi Francoorp.
Cara...eu até concordo com essa posibilidade..mas isso seria comprovar que o pessoal da imbel tá muito preguiçoso, pra ser gentil. São bons engenheiros e "atiradores em assessoria" com anos de experiência.
Pensa: C acha que de cara eles não viram isso? Não acho que um projeto de fz tenha tantas variantes assim...isso não é um caça, ou um carro...sei lá....Isso pra mim é como ir de cueca freiada pra lua de mel. E tem mais mercado pro fz, além do eb.
Eu até acho esse fz bacana...eu gosto do fal, rachei de atirar com ele, apesar de não acertar porra nenhuma quase sempre, torço pela imbel, pelo meu país..e sou EB na veia.
Mas caraio...fico triste de ver um vacilo desse. Num segundo, a gente toma um tiro. Tem outra máxima no design..menos é mais...e o diabo mora nos detalhes. Um "diferencial" pode fazer "a diferença" em várias situações, inclusive comerciais.
Assim, é como entrar em forma com farda sem goma e fivela suja. Dá - no BI.