Paulo Portas recua e dá dois passos em frente para vice-primeiro-ministro
Publicado às 11.42
JN
Paulo Portas recua, mantém-se no governo e dá dois passos em frente: troca de pasta e transita dos Negócios Estrangeiros para a Economia, mas como vice-primeiro-ministro. Neste cenário que está a ser equacionado, Álvaro Santos Pereira é sacrificado por Passos Coelho. A reunião entre os dirigentes partidários, para encontrar uma solução que agrade ao Presidente da República, já terminou.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas reuniram, esta quinta-feira, na sede do Conselho de Ministros, em Lisboa, até cerca das 13.00 horas. E, noticia a TVI, começa a burilar-se a solução para a crise governamental: o líder do CDS recua na demissão, vira-se para outro lado e troca a pasta dos Negócios Estrangeiros pelo cargo de vice-primeiro-ministro com a pasta da Economia. Álvaro Santos Pereira fica pelo caminho.
Este é um hipótese, apurou o JN, que está a ser considerada para remendar o Governo e manter viva a coligação. Tendo em conta a situação do país e a hecatombe registada na bolsa, quarta-feira, com a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, o primeiro-ministro quer levar uma solução para a crise para a reunião que tem agendada com o presidente da República, Cavaco Silva, às 17 horas.
Na reunião, estimam os analistas auscultados pela imprensa desta manhã, Portas vai reclamar mais poder para o CDS-PP no Governo.
Outras das questões em cima da mesa passa pela divisão dos super-ministérios da Economia e da Agricultura, por forma a agilizar duas pastas com grande influência na vida económica e social do país.
Os dois líderes devem assegurar um compromisso de estabilidade, por forma a garantir a continuidade da coligação, pelo menos até ao fim do programa de assistência financeira, que termina em abril de 2014.
Maria Luís Albuquerque, cuja nomeação para o cargo deixado em aberto com a saída de Vítor Gaspar levou Portas a pedir a demissão, vai continuar com a pasta das Finanças.
A nova minista foi a primeira a chegar, às 8.15 horas, à sede da Presidência do Conselho de Ministros, cerca de 15 minutos antes da hora marcada para o início do encontro do Executivo.
Paulo Portas foi o único ministro ausente na reunião, que contou com a presença dos outros dois ministros do CDS-PP, Assunção Cristas, ministra da Agricultura e Ordenamento do Território, e Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 13&page=-1
a birrinha do paulinho também só custou 4,2 M milhões de euros...coisa pouca