Fórum Defesa Brasil

Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.

Excelente a entrevista do piloto de ensaios.
Pena que escreveram um monte de besteiras em torno do que ele disse.
Certamente ele não fez dez horas de voo avaliando os sistemas e o desempenho do "Grippen" NG, pois somente havia um demonstrador de conceito parcialmente equipado àquela época.
Impressionante como conseguem matar a credibilidade do que poderia ser uma ótima fonte de informações, anexando algumas poucas inverdades no texto acessório.
Abraços,

Justin

Desculpe-me Justin, mas eu não consegui perceber dessa maneira (com um monte de besteiras). Na minha opinião ele foi avaliar o projeto e o que era possível em funcionamento no demonstrador. Se fosse assim, nenhum sistema novo poderia ser avaliado antes de ser entregue e finalizado, sob o risco de um pequeno uso do nome do projeto causar a analise o termo de "monte de besteira".
Abraços.

NovaTO escreveu:

gabriel219 escreveu:Uns 22 S-400/500, 22 S-350M/Paraná, 44 TOR-M2, 44 SHORAD (1 RBS 90NG, 1 MANTIS e 1 Igla-S Strelets em cada), junto com conjunto de radares M-60, M-200 e desenvolver o M-600. Isso tudo reunido com 10 aeronaves AEW&C (5 de alta capacidade, da classe de A-50 ou E-767 e outros de média, tipo o atual E-99 ou E/L-2080), 90 caças Stealth e 144/160 Gripens NG dissuariria qualquer Força Aérea do Mundo.

Se tivermos mais dinheiro, 192 Gripens NG e 120 caças Stealth.

Abs.

Como exercício de idealização tudo bem, mas não vejo isso tudo no curto, médio e mesmo longo prazo.
Se chegarmos a ter 1/3 disso tudo, já seria um sonho de entusiasta.

A não ser que as condições geopolíticas no futuro mudem de tal forma que OBRIGUEM o GF a repensar como trata questões de DEFESA, vai continuar sendo um exercício de idealização (sonho).


[]'s

Claro, é apenas um pensamento, mas é possível dentro de nossa capacidade. Se os políticos pensassem como nós, que seria a prioridade em investimentos e não corrupção ou obras no exterior, certamente daria para fazer tudo isso e mais além!

Abs.

Thor escreveu:

Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.

Excelente a entrevista do piloto de ensaios.
Pena que escreveram um monte de besteiras em torno do que ele disse.
Certamente ele não fez dez horas de voo avaliando os sistemas e o desempenho do "Grippen" NG, pois somente havia um demonstrador de conceito parcialmente equipado àquela época.
Impressionante como conseguem matar a credibilidade do que poderia ser uma ótima fonte de informações, anexando algumas poucas inverdades no texto acessório.
Abraços,

Justin

Desculpe-me Justin, mas eu não consegui perceber dessa maneira (com um monte de besteiras). Na minha opinião ele foi avaliar o projeto e o que era possível em funcionamento no demonstrador. Se fosse assim, nenhum sistema novo poderia ser avaliado antes de ser entregue e finalizado, sob o risco de um pequeno uso do nome do projeto causar a analise o termo de "monte de besteira".
Abraços.

Thor, boa noite.

Os erros não estão na entrevista, que eu mesmo reconheci como excelente. As besteiras estão no texto escrito, publicado pelo blog do planalto, quando atribui as palavras do piloto e todos os ensaios ao Gripen NG (ou Grippen?), um avião diferente.
Se tivessem associado aquelas boas características ao Gripen C/D, e sabemos que o NG será muito melhor, o artigo teria nos trazido muito mais esperanças. Ao errar, tiram credibilidade do que foi dito. Essa é minha interpretação.
Desculpe se não fui capaz de me fazer entender. Você não foi o único que entendeu diferente. O Kirk também criticou o que eu disse, embora isso não seja uma novidade.
Abraço,

Justin

24/04/2014 - 14h05 Comissões - Relações Exteriores - Atualizado em 24/04/2014 - 18h39
Compra de Grippen é passo para desenvolvimento de caça brasileiro, diz embaixador
http://www12.senado.gov.br/noticias/mat ... embaixador

A entrevista com o Presidente da COPAC, nesses dias, foi na mesma direção...

Penguin escreveu:24/04/2014 - 14h05 Comissões - Relações Exteriores - Atualizado em 24/04/2014 - 18h39
Compra de Grippen é passo para desenvolvimento de caça brasileiro, diz embaixador
http://www12.senado.gov.br/noticias/mat ... embaixador

A entrevista com o Presidente da COPAC, nesses dias, foi na mesma direção...

Sim,

Lá para 2350 ou pouco mais... . A menos que o desenvolvimento de um caça nacional implique na construção de mais bases aéreas, abrindo espaço para a ação ($$$) de alguma importante empreiteira... .



Leandro G. Card

Tenho certeza que na década de 70 ou 80 jamais acreditariamos que a Embraer, junto com a FAB, estaria desenvolvendo um KC-390 da vida!

Eu acredito que o próximo caça brasileiro, o substituto do Gripen NG, será desenvolvido no Brasil, provavelmente com parceria de um outro país (apostaria na Africa do Sul).

henriquejr escreveu:Tenho certeza que na década de 70 ou 80 jamais acreditariamos que a Embraer, junto com a FAB, estaria desenvolvendo um KC-390 da vida!

Eu acredito que o próximo caça brasileiro, o substituto do Gripen NG, será desenvolvido no Brasil, provavelmente com parceria de um outro país (apostaria na Africa do Sul).

Daqui a 40 anos?

Díficil saber...

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

henriquejr escreveu:Tenho certeza que na década de 70 ou 80 jamais acreditariamos que a Embraer, junto com a FAB, estaria desenvolvendo um KC-390 da vida!

Eu acredito que o próximo caça brasileiro, o substituto do Gripen NG, será desenvolvido no Brasil, provavelmente com parceria de um outro país (apostaria na Africa do Sul).

Daqui a 40 anos?

Díficil saber...

[]s
CB_Lima

Não apostaria que isso possa levar tanto tempo. Temos que considerar que a Embraer o know how que a Embraer possuia, no período que citei, e o que possui hoje. Com o conhecimento que a indústria nacional vai adquirir com a participação do programa Gripen NG, somado ao conhecimento tecnológico que já dominamos, não subestimaria nossa capacidade de desenvolver o nosso próximo caça.

henriquejr escreveu:

Carlos Lima escreveu: Daqui a 40 anos?

Díficil saber...

[]s
CB_Lima

Não apostaria que isso possa levar tanto tempo. Temos que considerar que a Embraer o know how que a Embraer possuia, no período que citei, e o que possui hoje. Com o conhecimento que a indústria nacional vai adquirir com a participação do programa Gripen NG, somado ao conhecimento tecnológico que já dominamos, não subestimaria nossa capacidade de desenvolver o nosso próximo caça.

Isso não tem a ver com "capacidade", porque hoje mesmo já temos isso e a Embraer já mais do que provou isso.

Tem a ver com o fato de você ter mencionado o "substituto" do NG e considerando o histórico da FAB estamos falando aí algo entre 30/40 anos.

[]s
CB_Lima

henriquejr escreveu:Tenho certeza que na década de 70 ou 80 jamais acreditariamos que a Embraer, junto com a FAB, estaria desenvolvendo um KC-390 da vida!

Eu acredito que o próximo caça brasileiro, o substituto do Gripen NG, será desenvolvido no Brasil, provavelmente com parceria de um outro país (apostaria na Africa do Sul).

Não, isso não é verdade. A Embraer já planejava construir aeronaves maiores na década de 80. Exemplo:

Não duvido da capacidade da EMBRAER projetar um caça nacional. Mas do modo pragmático como ela atua, só o fará com a expectativa de obter uma fatia do mercado internacional. Assim sendo, talvez se associe com a própria SAAB e desenvolva na próxima década, um caça de 5º geração voltado a países pobres/não alinhados. Creio que até lá muitas tecnologias que hoje equipam os F-22/35 já estejam disponíveis de prateleira e se consiga menores custos de desenvolvimento.

LeandroGCard escreveu:

Penguin escreveu:24/04/2014 - 14h05 Comissões - Relações Exteriores - Atualizado em 24/04/2014 - 18h39
Compra de Grippen é passo para desenvolvimento de caça brasileiro, diz embaixador
http://www12.senado.gov.br/noticias/mat ... embaixador

A entrevista com o Presidente da COPAC, nesses dias, foi na mesma direção...

Sim,

Lá para 2350 ou pouco mais... . A menos que o desenvolvimento de um caça nacional implique na construção de mais bases aéreas, abrindo espaço para a ação ($$$) de alguma importante empreiteira... .



Leandro G. Card

Esse é o caminho, já demostrado pela MB
Se for esperar pela compreensão patriótica dos políticos de turno de que é importante investir fortemente em defesa e ter forças armadas criveis, muito difícil de ocorrer.
De qualquer forma é importante ter planos e objetivos futuros. Aliás, isso as FAs têm feito, MB, EB e FAB.

[]s

Duka escreveu:Não duvido da capacidade da EMBRAER projetar um caça nacional. Mas do modo pragmático como ela atua, só o fará com a expectativa de obter uma fatia do mercado internacional. Assim sendo, talvez se associe com a própria SAAB e desenvolva na próxima década, um caça de 5º geração voltado a países pobres/não alinhados. Creio que até lá muitas tecnologias que hoje equipam os F-22/35 já estejam disponíveis de prateleira e se consiga menores custos de desenvolvimento.

Se for essa a ideia de caça nacional, se torna viável.

Só a FAB e MB não tem capacidade de absorver os custos de desenvolvimento e produção associados um projeto de caça. Sendo otimista, podem adquirir umas 300 unidas dividido por duas-três décadas. A conta não vai fechar. é necessário um parceiro que esteja disposto a embarcar no projeto com dinheiro, capacidade técnica e disposição em comprar algumas dezenas ou centenas.

Possivelmente, os parceiros seriam países que querem um caça para eles e melhorar a capacidade industrial interna. Os pobres não tem dinheiro para caça novo, compram subsidiado dos países ricos ou vão pelo lado dos usados. Sobram os emergentes como turquia, coreia, suécia, Ucrânia, polônia, alguns candidatos do sudeste asiático. Não quer dizer que por terem F35 ou similares, descartem participar de um projeto de caça.

Bourne escreveu:

Duka escreveu:Não duvido da capacidade da EMBRAER projetar um caça nacional. Mas do modo pragmático como ela atua, só o fará com a expectativa de obter uma fatia do mercado internacional. Assim sendo, talvez se associe com a própria SAAB e desenvolva na próxima década, um caça de 5º geração voltado a países pobres/não alinhados. Creio que até lá muitas tecnologias que hoje equipam os F-22/35 já estejam disponíveis de prateleira e se consiga menores custos de desenvolvimento.

Se for essa a ideia de caça nacional, se torna viável.

Só a FAB e MB não tem capacidade de absorver os custos de desenvolvimento e produção associados um projeto de caça. Sendo otimista, podem adquirir umas 300 unidas dividido por duas-três décadas. A conta não vai fechar. é necessário um parceiro que esteja disposto a embarcar no projeto com dinheiro, capacidade técnica e disposição em comprar algumas dezenas ou centenas.

Possivelmente, os parceiros seriam países que querem um caça para eles e melhorar a capacidade industrial interna. Os pobres não tem dinheiro para caça novo, compram subsidiado dos países ricos ou vão pelo lado dos usados. Sobram os emergentes como turquia, coreia, suécia, Ucrânia, polônia, alguns candidatos do sudeste asiático. Não quer dizer que por terem F35 ou similares, descartem participar de um projeto de caça.

Vai depender do que o país queira exatamente com relação à aviação de combate.
Se há um entendimento de que é estratégico desenvolver um caça nacional, a preocupação com a fechamento das contas deixa de ser prioritário. O mesmo vale para os demais vetores, tanques, fragatas, corvetas, submarinos, armamento etc.
Por exemplo, não se espera que a conta feche com o desenvolvimento do SNBR.

Bourne escreveu:

Duka escreveu:Não duvido da capacidade da EMBRAER projetar um caça nacional. Mas do modo pragmático como ela atua, só o fará com a expectativa de obter uma fatia do mercado internacional. Assim sendo, talvez se associe com a própria SAAB e desenvolva na próxima década, um caça de 5º geração voltado a países pobres/não alinhados. Creio que até lá muitas tecnologias que hoje equipam os F-22/35 já estejam disponíveis de prateleira e se consiga menores custos de desenvolvimento.

Se for essa a ideia de caça nacional, se torna viável.

Só a FAB e MB não tem capacidade de absorver os custos de desenvolvimento e produção associados um projeto de caça. Sendo otimista, podem adquirir umas 300 unidas dividido por duas-três décadas. A conta não vai fechar. é necessário um parceiro que esteja disposto a embarcar no projeto com dinheiro, capacidade técnica e disposição em comprar algumas dezenas ou centenas.

Possivelmente, os parceiros seriam países que querem um caça para eles e melhorar a capacidade industrial interna. Os pobres não tem dinheiro para caça novo, compram subsidiado dos países ricos ou vão pelo lado dos usados. Sobram os emergentes como turquia, coreia, suécia, Ucrânia, polônia, alguns candidatos do sudeste asiático. Não quer dizer que por terem F35 ou similares, descartem participar de um projeto de caça.

De preferência mais de um parceiro que tenha necessidades semelhantes à nossa.

O problema é que o mundo da aviação de combate está afunilando cada vez mais e com isso a pressão vem dos "grandes" para acabar com esse papo de Joint Venture de Caça já que determinadas tecnologias viriam de um dos "pólos" (EUA/China/Rússia), mesmo.

Daqui a 20 anos essa pressão só vai piorar.

[]s
CB_Lima