Fórum Defesa Brasil

O 7,62x51 já nasceu velho, é basicamente o .30-06 compactado. Mas os americanos foram teimosos e orgulhosos em querer um calibre "full power" para "honrar" a tradição dos atiradores americanos.

Por mim a solução mesmo tá entre 6.5-7mm.

Mas aí tem todo o problema da logística, o que é o terror de qualquer força armada.

Tenho prestado um pouco mais de atenção ao 7x46mm UIAC. Parece ter muitas vantagens sobre o 6.8SPC ou o 6.5 Grendel. Existem rumores (não confirmados) de que os russos estão a adaptar a PKM para testes desse calibre. Também no USA, um engenheiro adaptou uma MG-42 para esse calibre. Também têm sido feitos testes com o calibre 7x49mm.

FoxTroop escreveu:A OTAN não obriga a que se use o calibre tal. Apenas aconselha o uso de um calibre determinado, tanto que tens na OTAN países que usam os mais variados calibres.

Não sabia. Por acaso, se trataria dos novos países da Europa Oriental com suas armas de calibres soviéticos? Mas, se for este o caso, eles não adotarão calibres ocidentais, com o tempo?

FoxTroop escreveu:Podendo sonhar, uma parceria com o Brasil, para o desenvolvimento e adopção de um calibre realmente intermédio seria realmente um reforçar da autonomia militar dos nossos países e também um reforçar dos laços que nos unem.

Sem dúvida, isto é um sonho. Mais, não deixa de ser instigante. E uma tal coisa resolveria o problema do medo da falta de munição, em emergências, para ambos os países. E, sem dúvida, abrindo a porteira, outros países, provavelmente, seguiriam atrás.

Mas, onde estão os estadistas portugueses e brasileiros, para assumirem um tal compromisso?

FoxTroop escreveu:Tenho prestado um pouco mais de atenção ao 7x46mm UIAC. Parece ter muitas vantagens sobre o 6.8SPC ou o 6.5 Grendel. Existem rumores (não confirmados) de que os russos estão a adaptar a PKM para testes desse calibre. Também no USA, um engenheiro adaptou uma MG-42 para esse calibre. Também têm sido feitos testes com o calibre 7x49mm.

Quem adotasse o calibre 7 x 46 mm, sairia na frente na disputa da supremacia do combate de infantaria.

Já pensaram? Um verdadeiro fuzil de assalto; um fuzil-metralhadora eficaz; uma metralhadora, realmente, de emprego geral, para uso no apoio ao grupo de combate, com bipé, e totalmente capaz de uso como metralhadora média, no apoio à companhia ou ao batalhão, usando tripé.

E tudo isso, com apenas um só calibre.

308 Winchester, calibre civil e de onde nasceu o 7,62 OTAN.
223 Remington, calibre civil e de onde veio o 5,56 OTAN.

Tudo já nascido bem antes de serem calibres militares.

Tudo calibre de paisano.

O exército americano pretende usar o 5.56 pelo menos por mais 20 anos.

SE e somente SE eles insistirem em guerras onde o poder de fogo do fuzil é tão importante como as atuais certamente irão trocar bem antes disso. Se tornarem a se manter focados em guerras convencionais, ou seja, guerras de verdade, contra EXÉRCITOS e não contra POVOS, o 5,56 dura até mais, se quiserem.

FoxTroop escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Calma aí que a minha tropa à mais de 20 anos que anda com a Galil nas mãos...

Mas isso foi porque as "senhoras" achavam que o 7.62 era coisa muito puxada para as delicadas mãos

Já tiveste uma Galil nas mãos? Olha que mãos delicadas e a Galil não combinam.

cabeça de martelo escreveu:Mas o que se pode fazer, a OTAN obriga a uma padronização de calibres. Ou saimos da OTAN ou é 5.56x45mm para toda a gente

A OTAN não obriga a que se use o calibre tal. Apenas aconselha o uso de um calibre determinado, tanto que tens na OTAN países que usam os mais variados calibres.[/quote]


Essa eu não sabia...

FoxTroop escreveu:Tenho prestado um pouco mais de atenção ao 7x46mm UIAC. Parece ter muitas vantagens sobre o 6.8SPC ou o 6.5 Grendel. Existem rumores (não confirmados) de que os russos estão a adaptar a PKM para testes desse calibre. Também no USA, um engenheiro adaptou uma MG-42 para esse calibre. Também têm sido feitos testes com o calibre 7x49mm.

O 7x49 já deve tá ultrapassado, ainda mais que esse "49" não faz a criatura ser compacta. Já o 7x46 é do mesmo cara que fez o 6.8SPC mas sem se preocupar em ser compatível com armas em 5.56mm.

Eu já acho que os britânicos chegaram muito perto do ideal com o 7x43mm, se dar um upgrade na pólvora, pressão e formato do projétil, tá bom demais sô.

Aumentar pressão e temperatura na câmara, início do cano e face do ferrolho nunca foi boa política...

Falando em Europa Oriental, olha a patente do fuzil croata VHS...

http://v3.espacenet.com/publicationDeta ... cale=en_EP

Na página 11 em diante tem desenhos esquemáticos da arma, bullpup bem legal.

Que eu saiba, esse VHS não é amigável com canhoto, nem desmontando dá para altera o lado da ejeção, o que é possível na Tavor. E o Kel-Tec RFB e o FN2000 tem ejeção frontal, maravilha ambidestra.

Mas interessante notar que botaram a mola ao redor da roldana do pistão, estilo SIG550, em vez de de atrás do ferrolho como é na AK.

Agora, verdade seja dita: eficiência bélica à parte, aparência por aparência, não tem um só destes modernos fuzis "bull-pup" que se compare em beleza com o LAPA brasileiro, um desenho do final dos anos 70.

Concordo com o amigo. Esta assinatura do Bolovo está a tempo a me perturbar. Pena que foi
nos anos perdidos 80 e 90.
Alguns picatinis e seletores duplicados ali.....
Mas já passou.
Este sim merecia gastar dinheiro e ter uma revisão do CTEX em lugar do MD-97.
Feliz Natal para os amigos do DB.

Alguma encomenda do Tavor até agora?

irlan escreveu:Alguma encomenda do Tavor até agora?

Graças a Deus as FAs não encomendaram nenhum