Fórum Defesa Brasil

Não acredito que esse 6,5x25mm venha a ter qualquer utilização em massa. Será mais um calibre como o 4,6x30mm da HK ou o 5,7x28mmSS190 da FN (este último é usado na FN Five-seveN, arma que muito gostaria de possuir mas não é permitido por lei). Pistolas e pistolas-metralhadoras são para uso em muito curta distancia e um calibre destes, muito eficaz a furar protecções, tem um poder de parada relativamente baixo. Um 9mm AP, como o7N31 russo, faz o mesmo serviço e com mais confiança.

O GOE da PSP usa o FN P90 com o calibre 5,7x28mm, segundo li eles gostam bastante dessa pistola-metralhadora, só que há um problema, as munições são caras em relação às 9x19mm Parabellum da MP-5. Em unidades que gastam munição como se não houvesse amanhã, isso conta e muito.

Túlio escreveu:Insisto que achei legal aquele 6,5 x 25 e NÃO APENAS para pistolas: conforme o desempenho a gente acabaria vendo O CIGS e os BIS de submetralhadora!!!

Ele já é usado em submetralhadoras, vejá essa materia


http://translate.google.com.br/translat ... rmd%3Divns

Olá pessoal!
Vamos criar o movimento Morte ao 5,56!!! rsrsrsrsrs
Mas falando sério, eu acho que não deve ser tão difícil assim para a CBC se adaptar para produzir um calibre novo e intermediário ao 5,56 e ao 7,62. Se tiver algum engenheiro ou alguém com conhecimento de causa me corrija se eu estiver errado. Mas para mim tanto o maquinário que produz o projétil qto a maquina que produz o estojo, devem ser facilmente adaptadas ao novo calibre já que a materia prima usada é a mesma. Ambas as maquinas devem funcionar num processo semelhante a estampa, onde um molde pressiona uma chapa laminar de matéria prima imprimindo, por assim dizer o formato desejado a chapa, quer seja o estojo quer seja o projétil. É o que eu acho.
Qto a longevidade do 5,56 eu acho que deve durar muito ainda, pois o processo de substituição de qualquer equipamento militar na era pós Guerra Fria é algo custoso e de dificil justificativa em tempos de crise financeira. Até os americanos, que ditam as tendências nessa área estão mais parcimoniosos nos gastos com a área de Defesa... E eles mesmo querendo trocar de calibre teriam uma grande dificuldade para faze-lo atualmente não devendo ocorrer o que ocorreu quando eles adotaram o 5,56, que foi feito para ontem sob a justificativa da GF.
Abs
Elias

O 5.56x45mm NATO ainda vai andar por aí durante largas décadas. Ainda recentemente um oficial Pára-quedista disse isso mesmo num fórum português.

Como já aqui referi, não acredito que o 556 vá ser substituido num futuro próximo. Mas também não vale a pena negar que é um calibre deficiente. Está nos seus últimos estágios de desenvolvimento e pouco mais poderá ser extraido do mesmo em termos de eficácia. Os relatórios de combate dos diversos TO's são bastante elucidativos e o facto dos diversos contingentes tentarem levar, sempre que possivel, armas em 7.62 é um indicio do que se passa.

Quanto ao Brasil, ou mesmo Portugal, poderem adoptar um novo calibre, adaptando ou criando uma nova arma para o mesmo, parece-me perfeitamente possivel e penso que apenas por questões politico-económicas é que tal não avança.

No caso de Portugal, temos os técnicos, temos uma industria de moldes que é líder mundial e a única lacuna que vejo é a falta de maquinaria de martelagem a frio para o fabrico de canos.
Também se poderiam fazer os canos por maquinação, e isso seria o ideal para a construção de uns prototipos de demonstração e desenvolvimento mas, para produção em escala, sem dúvida que valeria a pena investir numas máquinas dessas.

Não esquecer que Portugal foi o pioneiro na introdução e uso do 8mm Kropatschek e poderia voltar a ser um pioneiro nessa area. Podendo sonhar, uma parceria com o Brasil, para o desenvolvimento e adopção de um calibre realmente intermédio seria realmente um reforçar da autonomia militar dos nossos países e também um reforçar dos laços que nos unem.

E a OTAN?

Os "donos" nunca deixariam.

Carlos Mathias escreveu:Porra, o cara quer comparar uma munição perfurante (porque, ponta de aço=perfurante) com munição de núcleo de chumbo.
Esse cara é um fanfarrão, embusteiro!

Ou compara as duas com pontas iguais, de mesma tecnologia, ou fala que uma é especial e a outra comum.

E Bolovo, o 22 LR também é eterno.

Isso chama-se tecnologia. O 7,62mm OTAN é calibre de vovô. E o 5,56mm OTAN é eterno.

Cabeça, a questão não está na OTAN, nem nada que se pareça. A questão está na maneira como o poder politico vê as FA's. Tal como a Saúde ou a Justica, na mente dos nossos "pulhiticos", as FA's têm de dar lucro ou, pelo menos, o mínimo de despesa possível. Fazer entender a essa gente que a independencia militar não é algo qu possa ser quantificado é mais dificil que encontrar uma prostituta virgem. O nosso país deveria ser independente em armamento ligeiro (como já o fomos) e deixar de andar a reboque. Vamos adoptar agora uma arma em 556 (já com mais de 30 anos de atraso) e justamente quando se torna por demais evidente que esse calibre está esgotado e que os tais "donos" só não o trocam porque estão de calças na mão e sem dinheiro para isso de momento (além do lobby poderosíssimo de umas certas "instituições).

Calma aí que a minha tropa à mais de 20 anos que anda com a Galil nas mãos...

Quando uma pessoa lê o que o sô Machado escreve, dá para perceber que ele também não lhe agrada ver a tropa Portuguesa toda equipada com espingardas-automáticas e ML de 5.56x45mm. Mas o que se pode fazer, a OTAN obriga a uma padronização de calibres. Ou saimos da OTAN ou é 5.56x45mm para toda a gente.

cabeça de martelo escreveu:Calma aí que a minha tropa à mais de 20 anos que anda com a Galil nas mãos...

Mas isso foi porque as "senhoras" achavam que o 7.62 era coisa muito puxada para as delicadas mãos

cabeça de martelo escreveu:Mas o que se pode fazer, a OTAN obriga a uma padronização de calibres. Ou saimos da OTAN ou é 5.56x45mm para toda a gente

A OTAN não obriga a que se use o calibre tal. Apenas aconselha o uso de um calibre determinado, tanto que tens na OTAN países que usam os mais variados calibres.

Elias RS escreveu:Olá pessoal!
Vamos criar o movimento Morte ao 5,56!!!

ISSO!!!

Está criado desde já o Movimento MORTE AO BOLOVO...errr...ao 5,56!!!

Tá bom, tá bom. Vai lá, vai ser a jihad dos vovôs.

Bolovo escreveu:Tá bom, tá bom. Vai lá, vai ser a jihad dos vovôs.

ADORO ver esses fedelhos falando como se nunca fossem ficar véios, inté parece...

Aguardem para daqui a alguns anos a fundação da 4V* pelo nosso véio - de verdade - BOLOVO...




4V* - Vanguarda dos Véios Vroxas Vinagrentos. Todos armados com M-16 com o cano torto (caído), literalmente cabisbaixo...

Um dia eu vou ficar velho, eu sei. Daqui uns 100 anos eu vou estar falando do 5,56mm e o povo vai estar usando raio lasers. O que não dá é em pleno século 21 os caras falarem de um calibre velho como o 7,62mm OTAN. Isso é coisa pra depois da 2 GM.