Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Ministro da Economia escangalha-se a rir com gozo ao Ministro das Finanças
Foi em plena Assembleia da República. Um deputado comunista fez uma graça visando Vítor Gaspar. VEJA O VÍDEO com a reação de Álvaro Santos Pereira
15:53 Quarta feira, 12 de Junho de 2013
O deputado do PCP Bruno Dias confrontou o ministro da Economia com um novo indicador, no Parlamento. Depois do ministro das Finanças ter culpado o mau tempo pela quebra no investimento, o parlamentar comunista sugere que o Borda d'Água passe a fazer parte da consulta obrigatória para as previsões orçamentais do Governo, gozando com as afirmações da semana passada do ministro das Finanças.
O que poucos estariam à espera (ou talvez não) era que o ministro da Economia viesse a achar tanta piada a esta graça visando o seu colega das Finanças...
Ler mais: http://visao.sapo.pt/ministro-da-econom ... z2W1OidMl0
Foi em plena Assembleia da República. Um deputado comunista fez uma graça visando Vítor Gaspar. VEJA O VÍDEO com a reação de Álvaro Santos Pereira
15:53 Quarta feira, 12 de Junho de 2013
O deputado do PCP Bruno Dias confrontou o ministro da Economia com um novo indicador, no Parlamento. Depois do ministro das Finanças ter culpado o mau tempo pela quebra no investimento, o parlamentar comunista sugere que o Borda d'Água passe a fazer parte da consulta obrigatória para as previsões orçamentais do Governo, gozando com as afirmações da semana passada do ministro das Finanças.
O que poucos estariam à espera (ou talvez não) era que o ministro da Economia viesse a achar tanta piada a esta graça visando o seu colega das Finanças...
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Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Homem vai pagar multa de 1.300 euros por mandar Cavaco trabalhar
Por Redação
O homem de 25 anos que foi detido no domingo passado em Elvas por injuriar o Presidente da República, Cavaco Silva, foi condenado, esta quarta-feira, em tribunal, a uma multa de 1.300 euros, por difamação.
«Não queria ofender ninguém, agi por impulso», explicou Carlos Costal, que se queixou da «vergonha» que foi ser levado para a esquadra em frente da mulher e dos filhos.
Costal foi a Elvas com a família ver a exposição de material militar que foi montada na Mata do Emigrante por ocasião das comemorações do Dia de Portugal quando viu acercar-se a comitiva com Cavaco.
«Vai mas é trabalhar! Sinto-me roubado todos os dias», disse o condenado, na direção de Cavaco.
Em tribunal foi condenado a 200 dias de multa, a uma razão de seis euros e meio por dia, o que perfaz 1300 euros – quantia superior ao ordenado que aufere mensalmente.
Carlos Costal disse ao Público que tenciona recorrer da condenação por difamação, dizendo que exerceu «o direito que assiste a qualquer cidadão, de liberdade de expressão».
«É uma situação que não lembra ao diabo, numa altura em que há protestos de norte a sul do país. Devem querer fazer de mim exemplo, para mais ninguém protestar», disse ainda em declarações ao Público.
Segundo Carlos Costal, foi só depois de contactarem a Presidência da República que os agentes da esquadra de Elvas o informaram de que seria levado a julgamento.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=408234
Por Redação
O homem de 25 anos que foi detido no domingo passado em Elvas por injuriar o Presidente da República, Cavaco Silva, foi condenado, esta quarta-feira, em tribunal, a uma multa de 1.300 euros, por difamação.
«Não queria ofender ninguém, agi por impulso», explicou Carlos Costal, que se queixou da «vergonha» que foi ser levado para a esquadra em frente da mulher e dos filhos.
Costal foi a Elvas com a família ver a exposição de material militar que foi montada na Mata do Emigrante por ocasião das comemorações do Dia de Portugal quando viu acercar-se a comitiva com Cavaco.
«Vai mas é trabalhar! Sinto-me roubado todos os dias», disse o condenado, na direção de Cavaco.
Em tribunal foi condenado a 200 dias de multa, a uma razão de seis euros e meio por dia, o que perfaz 1300 euros – quantia superior ao ordenado que aufere mensalmente.
Carlos Costal disse ao Público que tenciona recorrer da condenação por difamação, dizendo que exerceu «o direito que assiste a qualquer cidadão, de liberdade de expressão».
«É uma situação que não lembra ao diabo, numa altura em que há protestos de norte a sul do país. Devem querer fazer de mim exemplo, para mais ninguém protestar», disse ainda em declarações ao Público.
Segundo Carlos Costal, foi só depois de contactarem a Presidência da República que os agentes da esquadra de Elvas o informaram de que seria levado a julgamento.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
"Borda d'Água" para ministro das finanças!!! Lá já se previam só catástrofes e naufrágios para 2013!!!!!!
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Portas anuncia investimento de 280 milhões na indústria
Paulo Portas anunciou esta sexta-feira um investimento em Portugal de 280 milhões de euros.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sublinha que o investimento será nacional e estrangeiro, e que é necessário para gerar riqueza e criar emprego no país.
O dinheiro que o Estado investe traduz-se em incentivos fiscais e como contrapartida deve resultar na criação de 700 novos postos de trabalho e manutenção de mais de 4.300 trabalhadores.
O ministro anunciou que a aposta vai para a área industrial e enumerou os sectores: “Este foco na indústria, geração de riqueza na área industrial, e geração de emprego por via de indústrias reforçadas ou novas tem um conjunto de aplicações no terreno. Estes investimentos são nos seguintes sectores, aeronáutica, produtos médicos, indústria de embalagens, vidro, mineração, componentes automóveis e têxteis”.
O ministro adiantou também que o montante máximo dos incentivos fiscais será de 34 milhões de euros.
Sete dos 11 investimentos aprovados pelo Governo são de empresas estrangeiras, oriundas do Brasil, Canadá, Espanha, Alemanha e Estados Unidos, entre outros.
Estes novos investimentos também já têm destino, em termos do território nacional, os concelhos elegíveis são os de Campo Maior, Paredes, Santo Tirso, Aljustrel, Marinha Grande, Vila Nova de Gaia, Figueiró dos Vinhos, Vila Franca de Xira, Castro Verde e Famalicão.
Paulo Portas referiu ainda que foi reduzido o prazo para 60 dias, para dar resposta aos pedidos de investimento em Portugal.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=111048
Paulo Portas anunciou esta sexta-feira um investimento em Portugal de 280 milhões de euros.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sublinha que o investimento será nacional e estrangeiro, e que é necessário para gerar riqueza e criar emprego no país.
O dinheiro que o Estado investe traduz-se em incentivos fiscais e como contrapartida deve resultar na criação de 700 novos postos de trabalho e manutenção de mais de 4.300 trabalhadores.
O ministro anunciou que a aposta vai para a área industrial e enumerou os sectores: “Este foco na indústria, geração de riqueza na área industrial, e geração de emprego por via de indústrias reforçadas ou novas tem um conjunto de aplicações no terreno. Estes investimentos são nos seguintes sectores, aeronáutica, produtos médicos, indústria de embalagens, vidro, mineração, componentes automóveis e têxteis”.
O ministro adiantou também que o montante máximo dos incentivos fiscais será de 34 milhões de euros.
Sete dos 11 investimentos aprovados pelo Governo são de empresas estrangeiras, oriundas do Brasil, Canadá, Espanha, Alemanha e Estados Unidos, entre outros.
Estes novos investimentos também já têm destino, em termos do território nacional, os concelhos elegíveis são os de Campo Maior, Paredes, Santo Tirso, Aljustrel, Marinha Grande, Vila Nova de Gaia, Figueiró dos Vinhos, Vila Franca de Xira, Castro Verde e Famalicão.
Paulo Portas referiu ainda que foi reduzido o prazo para 60 dias, para dar resposta aos pedidos de investimento em Portugal.
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Re: Noticias de Portugal
E os racistas somos nós?!
Moçambique está “nervoso” com o aumento da emigração portuguesa
O escritor Mia Couto considera que Moçambique está a reagir de forma nervosa ao aumento da emigração portuguesa naquele país.
Em declarações à Renascença, o autor que recebeu esta semana em mãos o Prémio Camões afirma que Moçambique não tem “uma política, uma estratégia, uma visão para lidar com o assunto da emigração e a primeira resposta é uma resposta nervosa de quem está a ser posto em causa”.
Nesta entrevista, Mia Couto lembra que a economia moçambicana precisa do impulso da emigração qualificada.
“Tenho pena que assim seja porque essa emigração seria positiva, porque estas economias – quer seja Angola ou Moçambique – vivem um momento de grande dinâmica, precisariam de gente que, a um certo nível, dessem mais ímpeto a esse novo dinamismo”, remata.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=110985
Moçambique está “nervoso” com o aumento da emigração portuguesa
O escritor Mia Couto considera que Moçambique está a reagir de forma nervosa ao aumento da emigração portuguesa naquele país.
Em declarações à Renascença, o autor que recebeu esta semana em mãos o Prémio Camões afirma que Moçambique não tem “uma política, uma estratégia, uma visão para lidar com o assunto da emigração e a primeira resposta é uma resposta nervosa de quem está a ser posto em causa”.
Nesta entrevista, Mia Couto lembra que a economia moçambicana precisa do impulso da emigração qualificada.
“Tenho pena que assim seja porque essa emigração seria positiva, porque estas economias – quer seja Angola ou Moçambique – vivem um momento de grande dinâmica, precisariam de gente que, a um certo nível, dessem mais ímpeto a esse novo dinamismo”, remata.
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Re: Noticias de Portugal
gás natural 3,9% mais caro a partir de julho
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... r-de-julho
minhas abençoadas garrafas
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Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
ninguem quer receber os português !!! brincadeiras a parte, a situação de Portugal esta cada vez pior
- Clermont
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Re: Noticias de Portugal
Taí, nunca parei pra pensar que, talvez, descobrir o Brasil e dobrar o Cabo da Boa Esperança, no final das contas, não tenha sido um grande negócio para Portugal.
___________________
Visões camonianas.
Merval Pereira, O Globo - 14.06.13.
Ao se referir ao Velho do Restelo no discurso que fez na quarta-feira no Palácio do Planalto, para criticar os pessimistas, a presidente Dilma Rousseff estava assumindo uma visão apologética da obra de Camões “Os Lusíadas”, que identifica o personagem do Canto IV com uma visão do passado, um conservador que não entendia o seu tempo.
Na despedida dos marinheiros na Praia do Restelo, um velho “de aspecto venerando”criticava a aventura de buscar o caminho marítimo para as Índias, chamando atenção para os perigos que rondavam as empreitadas. “O Velho do Restelo não pode, não deve, e eu asseguro, não terá a última palavra no Brasil”, disse a presidente Dilma.
Mais modernamente, outras visões sobre o Velho do Restelo têm predominado, ligando sua visão crítica ao entendimento de que as novas conquistas na verdade eram movidas mais pela cobiça, e trariam mais prejuízos a Portugal e seu povo do que glórias e benefícios. “Ó glória de mandar/Ó vã cobiça/ A que novos desastres determinas/De levar este reino e estas gentes?”.
O historiador e escritor Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, lembra a visão crítica de Antonio Sérgio, considerado o maior intelectual português do século XX, que via o Velho do Restelo não como uma representação do passado, mas do futuro.
Outra acadêmica, Cleonice Berardinelli, considerada a maior especialista em literatura portuguesa, diz que por “caminhos junguianos” chegou à conclusão de que o inconsciente coletivo da época, que refletia “os medos, as mulheres que ficavam sozinhas, as famílias abandonadas, as lavouras abandonadas porque os homens iam em busca daquele caminho marítimo para as Índias”, está retratado muito bem em “Os Lusíadas”.
Para ela, o Velho do Restelo “é uma figura extraordinária, moderna dentro da criação da epopeia”. Camões, na sua avaliação, “tem uma virtude que o faz ficar nas alturas da criação da épica”, ao conceber uma personagem como o Velho do Restelo, “um homem apaixonado pela pátria que quer celebrar, até que se dá conta de que ela está metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza”.
Cleonice Berardinelli cita “um grande da literatura portuguesa e um grande pensador de nosso tempo”, o professor e filósofo Eduardo Lourenço, que avalia que Camões, em “Os Lusíadas”, “começa com uma épica e termina com um réquiem”. Cleonice diz que “era isso que o Velho do Restelo estava lá para lembrar, era uma espécie de consciência coletiva”.
Já o embaixador Alberto da Costa e Silva recorre ao pensador português já falecido Antonio Sérgio, que ressalta que “Camões canta o valor dos portugueses, sobretudo na grande empresa dos descobrimentos e conquistas. Mas por outro lado, dos trechos camonianos mais sentidos é a parte dos ‘Lusíadas’ em que o Velho do Restelo, com tanta eloquência, se ergue a condenar o próprio feito que sua epopeia celebrava”.
O intelectual português lembra que a simpatia de Camões pelo Velho do Restelo “é evidente”, pois colocou “a crítica da empresa na boca do mais avisado, do mais filosófico, do mais venerável dos seus heróis”.
Alberto da Costa e Silva lembra que o Velho do Restelo vai dizendo várias coisas que realmente sucederam em Portugal: o esvaziamento demográfico do país devido à ida das pessoas para o Oriente em busca da riqueza fácil; o sacrifício de gerações que acabaram por enriquecer os holandeses e os ingleses; a decadência da agricultura e da manufatura portuguesas.
Como se vê, a oposição pode bem representar uma visão crítica do modelo instalado pelo governo Dilma no país, sem ser pessimista e muito menos antipatriótica, como tanto Dilma quanto Lula gostam de dizer, confundindo críticas ao governo com críticas ao país.
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Visões camonianas.
Merval Pereira, O Globo - 14.06.13.
Ao se referir ao Velho do Restelo no discurso que fez na quarta-feira no Palácio do Planalto, para criticar os pessimistas, a presidente Dilma Rousseff estava assumindo uma visão apologética da obra de Camões “Os Lusíadas”, que identifica o personagem do Canto IV com uma visão do passado, um conservador que não entendia o seu tempo.
Na despedida dos marinheiros na Praia do Restelo, um velho “de aspecto venerando”criticava a aventura de buscar o caminho marítimo para as Índias, chamando atenção para os perigos que rondavam as empreitadas. “O Velho do Restelo não pode, não deve, e eu asseguro, não terá a última palavra no Brasil”, disse a presidente Dilma.
Mais modernamente, outras visões sobre o Velho do Restelo têm predominado, ligando sua visão crítica ao entendimento de que as novas conquistas na verdade eram movidas mais pela cobiça, e trariam mais prejuízos a Portugal e seu povo do que glórias e benefícios. “Ó glória de mandar/Ó vã cobiça/ A que novos desastres determinas/De levar este reino e estas gentes?”.
O historiador e escritor Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, lembra a visão crítica de Antonio Sérgio, considerado o maior intelectual português do século XX, que via o Velho do Restelo não como uma representação do passado, mas do futuro.
Outra acadêmica, Cleonice Berardinelli, considerada a maior especialista em literatura portuguesa, diz que por “caminhos junguianos” chegou à conclusão de que o inconsciente coletivo da época, que refletia “os medos, as mulheres que ficavam sozinhas, as famílias abandonadas, as lavouras abandonadas porque os homens iam em busca daquele caminho marítimo para as Índias”, está retratado muito bem em “Os Lusíadas”.
Para ela, o Velho do Restelo “é uma figura extraordinária, moderna dentro da criação da epopeia”. Camões, na sua avaliação, “tem uma virtude que o faz ficar nas alturas da criação da épica”, ao conceber uma personagem como o Velho do Restelo, “um homem apaixonado pela pátria que quer celebrar, até que se dá conta de que ela está metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza”.
Cleonice Berardinelli cita “um grande da literatura portuguesa e um grande pensador de nosso tempo”, o professor e filósofo Eduardo Lourenço, que avalia que Camões, em “Os Lusíadas”, “começa com uma épica e termina com um réquiem”. Cleonice diz que “era isso que o Velho do Restelo estava lá para lembrar, era uma espécie de consciência coletiva”.
Já o embaixador Alberto da Costa e Silva recorre ao pensador português já falecido Antonio Sérgio, que ressalta que “Camões canta o valor dos portugueses, sobretudo na grande empresa dos descobrimentos e conquistas. Mas por outro lado, dos trechos camonianos mais sentidos é a parte dos ‘Lusíadas’ em que o Velho do Restelo, com tanta eloquência, se ergue a condenar o próprio feito que sua epopeia celebrava”.
O intelectual português lembra que a simpatia de Camões pelo Velho do Restelo “é evidente”, pois colocou “a crítica da empresa na boca do mais avisado, do mais filosófico, do mais venerável dos seus heróis”.
Alberto da Costa e Silva lembra que o Velho do Restelo vai dizendo várias coisas que realmente sucederam em Portugal: o esvaziamento demográfico do país devido à ida das pessoas para o Oriente em busca da riqueza fácil; o sacrifício de gerações que acabaram por enriquecer os holandeses e os ingleses; a decadência da agricultura e da manufatura portuguesas.
Como se vê, a oposição pode bem representar uma visão crítica do modelo instalado pelo governo Dilma no país, sem ser pessimista e muito menos antipatriótica, como tanto Dilma quanto Lula gostam de dizer, confundindo críticas ao governo com críticas ao país.
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Re: Noticias de Portugal
A questão é que quando houve a "descolonização" recebemos carradas de africanos, incluindo alguns dos que lutaram contra a tropa Portuguesa. Houve processos de legalização especiais só para os senhores africanos, houve perdões de dividas, houve ajudas de todo o tipo e feitio (as Forças Armadas e de Segurança foram e continuam a ser apoiadas pelas Portuguesas), etc.luidpossan escreveu:ninguem quer receber os português !!! brincadeiras a parte, a situação de Portugal esta cada vez pior
Mas depois o empresário Português, o técnico superior (Engenheiro, arquitecto, advogado, etc), vai para lá e aí jesus os imperialistas estão a voltar! O mais ridiculo disto tudo é que eles precisão destas pessoas! O mais ridiculo é que os funcionários moçambicanos são melhor tratados pelos "Tugas" do que pelos seus próprios conterrâneos!
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Re: Noticias de Portugal
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados obtidos.Assim, chegaram à conclusão que em todo a Mundo só havia 2 Países que mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo: a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 km, de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 km, de 1952 a 1956) e em Chipre (a 3.000 km, de 1954 a 1959) e o pequenino Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 km), Angola (a 7.300 km ) e Moçambique (a 10.300 km, de 1961 a 1974) 13 anos seguidos. Estes especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as 3 frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em causa e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que melhores resultados obteve. Consideraram por último, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos e à sobrecarga exigida a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica. Isto são observadores internacionais a afirmá-lo. Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietname. Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso de outros 3 meses no Havai.Todos os que serviram a Pátria e principalmente as gerações de Oficiais, Sargentos e Praças dos 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço sobre-humano que se reflectiu necessariamente em debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria, merecem o reconhecimento da Nação, que jamais lhes foi dado.
2. Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países ricos, cidadãos protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença, na educação, na velhice e na morte, como preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria vida.Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado; idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e soldados profissionais indianos.Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans War " não depende de nenhum Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de orgulho de todos os americanos.O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki, têm tratamento diferenciado.Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.Até Países da África terceiro-mundista e subdesenvolvida, como o Quénia, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.Em todo o Mundo, menos em Portugal.No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios, estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão, quando não, profanados. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso - Torre de Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.No meu País, a pouco e pouco, foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas “migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por baixo.ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.No meu País, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso, militares com polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de polícias e funcionários públicos, bem entendido).Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação, nem de associação sindical, além de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.Até na 1a República, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1a Guerra Mundial (1914-18), decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses, além duma recepção ímpar por todo o Governo da Nação em ambiente de Grande Festividade Nacional.Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que combateram pela Pária.Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com Guarda de Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e medicamentosa para os militares e famílias, nos Hospitais Militares, numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (é importante relembrar que, em 1918, se decidiu receber e tratar os jovens com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade) e, por último foi criada a Liga dos Combatentes que, de certo modo, corporizava todo este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. (Uma espécie de “Veteran’s War” à portuguesa.)Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase bancarrota.Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais nações.Agora somos os cínicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa e deste Primeiro-Ministro, ambos possivelmente com carências de referências desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.
Vítor SantosCoronel (R)
4 Comissões de Serviço no Ultramar
10 anos de Trópicos
Deficiente das Forças Armadas por doença adquirida e agravada em Campanha
Quase 70 anos de idadeSem acumulação de cargos
Sem Seguro de Saúde pago pelo Estado ou EP
Sem direito a Subsidio de Reinserção
Sem cartão de crédito dourado sem limite de despesas a expensas do Estado
Sem filhos empregados no Estado por conhecimentos pessoais
Sem o direito a reformas precoces de deputado ou autarca
Sem reformas precoces e escandalosas estilo Banco de Portugal ou CGD
Sem contratos que prevêem indemnizações chorudas
Sem direito a ficar, de borla, com os carros que o Estado pagou em Leasing
Sem fazer contratos chorudos de avenças como os que se fazem com Gabinetes de Advogados e EconomistasSem Pensão de Reforma acima do ordenado do Presidente da República
Com Filhos desempregados.
http://nrpcacine.blogspot.pt/2011/12/registo.html
2. Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países ricos, cidadãos protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença, na educação, na velhice e na morte, como preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria vida.Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado; idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e soldados profissionais indianos.Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans War " não depende de nenhum Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de orgulho de todos os americanos.O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki, têm tratamento diferenciado.Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.Até Países da África terceiro-mundista e subdesenvolvida, como o Quénia, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.Em todo o Mundo, menos em Portugal.No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios, estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão, quando não, profanados. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso - Torre de Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.No meu País, a pouco e pouco, foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas “migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por baixo.ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.No meu País, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso, militares com polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de polícias e funcionários públicos, bem entendido).Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação, nem de associação sindical, além de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.Até na 1a República, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1a Guerra Mundial (1914-18), decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses, além duma recepção ímpar por todo o Governo da Nação em ambiente de Grande Festividade Nacional.Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que combateram pela Pária.Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com Guarda de Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e medicamentosa para os militares e famílias, nos Hospitais Militares, numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (é importante relembrar que, em 1918, se decidiu receber e tratar os jovens com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade) e, por último foi criada a Liga dos Combatentes que, de certo modo, corporizava todo este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. (Uma espécie de “Veteran’s War” à portuguesa.)Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase bancarrota.Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais nações.Agora somos os cínicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa e deste Primeiro-Ministro, ambos possivelmente com carências de referências desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.
Vítor SantosCoronel (R)
4 Comissões de Serviço no Ultramar
10 anos de Trópicos
Deficiente das Forças Armadas por doença adquirida e agravada em Campanha
Quase 70 anos de idadeSem acumulação de cargos
Sem Seguro de Saúde pago pelo Estado ou EP
Sem direito a Subsidio de Reinserção
Sem cartão de crédito dourado sem limite de despesas a expensas do Estado
Sem filhos empregados no Estado por conhecimentos pessoais
Sem o direito a reformas precoces de deputado ou autarca
Sem reformas precoces e escandalosas estilo Banco de Portugal ou CGD
Sem contratos que prevêem indemnizações chorudas
Sem direito a ficar, de borla, com os carros que o Estado pagou em Leasing
Sem fazer contratos chorudos de avenças como os que se fazem com Gabinetes de Advogados e EconomistasSem Pensão de Reforma acima do ordenado do Presidente da República
Com Filhos desempregados.
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