TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[knigh7]

Quais as arma a Suécia vende?

-TAURUS KEPD 35 (desenvolvido em parceria entre a Bofors e a LFK). Ogiva de 500kg, +500 km de alcance.

-RBS15F-ER (serve para alvos em terra como no mar). Ogiva de 200kg, 250km de alcance.

-Bofors é parceira do consórcio do IRIS-T e do Meteor.

[knigh7]

Sem dúvida os próximos lotes, sem necessidade de off-sets, ToT, cadeia de fornecedores já consolidada, sem simuladores e treinamento os preços do Gripen-BR serão bem melhores, possibilitando a aquisição em quantidades adequadas à substiuição de A-1 e F-5 ... e teremos além de uma Força altamente integrada com full interoperalidade ... todos os aviões com AESA ... uma força aérea de respeito, sem dúvida !

Abs
kirk

O que me preocupa são as informações desencontradas sobre o peso vazio da aeronave. Informações publicadas nos últimos 2 anos varia em 500 kg.
Mesmo sendo uma estimativa, é muita diferença. Tem erro aí de alguém.

E se for realmente 500kg a mais, me preocupa. Iria ter um aumento de 900kg do inicialmente planejado. Acaba por reduzir bastante a capacidade de carga da aeronave.

Mas eu estou correndo atrás da informação correta.

[prp]

Esse Taurus é interessante. Mas se for vir vai ser degradado para 300km, por causa do tratado e tal.





O nosso gripado vai sofrer para carregar o bixinho.

[knigh7]

Uma outra arma que deve ter sido oferecida, é a DWS 39. Ela não foi projetada pelos suecos, mas foi por encomenda deles para o Gripen que a DASA projetou. E desse projeto que se originou a Taurus, esta sim, em parceria com a Bofors.

A DWS39 tem um alcance acima de 22km. É uma bomba cluster com 72 submunições. Ela é mais ou menos uma JSOW-A.

[Bolovo]

Uma outra arma que deve ter sido oferecida, é a DWS 39. Ela não foi projetada pelos suecos, mas foi por encomenda deles para o Gripen que a DASA projetou. E desse projeto que se originou a Taurus, esta sim, em parceria com a Bofors.

A DWS39 tem um alcance acima de 22km. É uma bomba cluster com 72 submunições. Ela é mais ou menos uma JSOW-A.

Essa arma foi banida pela Suécia porque ela é signatária da Convenção sobre Munições Cluster.

[knigh7]

Como a DWS39 foi um desenvolvimento por solicitação dos suecos a uma empresa que era de fora e que está fazendo parte de um conglomerado (AIRBUS Defense e Space), e pelo fato do Brasil não ser signatário, eu achava que fosse possível.
Mas eu ao entrar no catálogo dela agora vi que essa arma não consta lá.

[LeandroGCard]

Bombas cluster nós já produzimos nós mesmos:
http://www.dw.de/alheio-aos-apelos-cont ... a-16719153

E se vamos colocar em produção o AVMT acho bobagem pensar no Taurus, pois seria relativamente simples adaptar o próprio AVMT para lançamento aéreo. Inclusive neste caso seu alcance provavelmente poderia ser maior que o da versão terrestre (que tudo indica só é limitado por causa do MTCR).


Leandro G. Card

[Túlio]

Nunca esquecendo que os Suecos são sócios dos Franceses no UCAV furtivo a jato nEUROn...

[Bourne]

Junto com mais uma pancada e europeus.

[lobo_guara]

Acho que o aspecto principal é podermos escolher a melhor configuração de armas para a nossa realidade e aproveitarmos o que temos por aqui.
Por exemplo a possibilidade de integrar os misseis A-Darter e Piranha, o MANSUP e talvez o AV-AMT 300 da AVIBRAS no futuro. E também poder optar pela melhor opção em termos de BVR entre o Meteor e o Derby representam um trufo estratégico merecido para quem optou por garantir sua autonomia como fez a FAB e o governo brasileiro.

[kirk]

Nunca esquecendo que os Suecos são sócios dos Franceses no UCAV furtivo a jato nEUROn...

Quem sabe ?

[FCarvalho]

F-X2: A escolha dos caças suecos

Por Ozires Silva

clippingComo disse o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi um alívio… e terminou a novela! Refere-se ele à discussão da compra dos caças para a FAB, que durou muitos anos. Entre os contendores, o que parece ter afastado os franceses teria sido preço, o Rafale é muito mais caro, e o desagrado da Aeronáutica, que sempre preferiu modelo sueco. A Boeing fez movimentos fortes, abrindo escritório no Brasil e assinando contrato de participação no Parque Tecnológico de São José, mas o episódio da espionagem parece ter influído para afastá-la da disputa. E também posições ambíguas nos Estados Unidos sobre uso das tecnologias militares.

Durante todo o tempo, a FAB sempre insistiu nas necessidades da Defesa Nacional e quanto à importância de salientar aspectos relativos à “Transferência de Tecnologias” nas negociações para aquisição ou criação doméstica de qualquer equipamento de ponta, julgado essencial. Isso não tem sido comum no Brasil, desde a política de industrialização da década dos 1960, que culminou na implantação da fabricação de automóveis, caminhões e tratores.

Com isso, não temos veículo de marca e propriedade intelectual nacional, nem computadores ou equipamentos de comunicações, mas temos aviões brasileiros voando em dezenas de países dos cinco continentes. Não diminuindo os esforços de pioneiros notáveis, que não podem ser esquecidos, essa atitude da FAB tornou possível criação da Embraer, com seus produtos de marcas nacionais, conseguindo conquistar a notável marca de maior terceira produtora mundial de jatos comerciais!

É importante aplaudir a nossa Força Aérea que, agora tendo conseguido escolher o avião Gripen, a ser produzido pela Saab sueca em conjunto com a Embraer, entra numa fase crítica das negociações, a da contratação. E esta deve assegurar produção local, mas também garantir conquistas na propriedade intelectual dos produtos fabricados, que permitirão exportação de unidades adicionais dos aviões supridos à FAB, retornando pesados investimentos a serem realizados nos próximos anos.

Não sou grande admirador da expressão “transferência de tecnologia”. Prefiro falar em parcerias de tecnologia, pois não mais estamos nos referindo à Embraer como principiante na produção de material de voo e que precisa de transferências unilaterais de conhecimento para chegar à produção de avião militar, com sistemas de armas adequados e capaz de voar a velocidades superiores à do som.

A Saab projetou em dezembro de 1988, o SAAB 2000, avião de transporte de passageiros, turboélice de alta velocidade no momento, podendo chegar a velocidades de aeronaves a jato. O SAAB 2000 fez primeiro voo em março de 1992, mas foi descontinuado em 99 em face do seu fraco êxito comercial. Naquele mesmo período de tempo, a Embraer criou e passou a triunfar no mesmo mercado do avião sueco, com seu EMB-145, jato de 50 passageiros hoje voando em cerca de 40 países.

Assim, vemos que nossa empresa de São José realmente não é noviça no mercado aeronáutico mundial. O contrato de aquisição e produção dos aviões Gripen deveria ser firmado pela FAB com a Embraer. Ao mesmo tempo, a nossa empresa, trabalhando com a FAB, firmaria outro contrato, no mesmo nível, com a Saab sueca. Ambos os documentos oficiais sob a chancela da Força Aérea levariam à produção e entrega dos produtos demandados. Dotada dos poderes contratuais adequados, a Embraer passaria a ser a contratante, portanto, dotada de todos poderes para garantir cumprimento das especificações baixadas pela FAB e, ao mesmo tempo, ser dotada do poder de negociação junto à empresa sueca, item essencial para assegurar todo elenco de problemas para uso das tecnologias aplicáveis nos produtos contratados e nos outros, ainda em produção e nos ainda por serem produzidos.

Em última análise, depois de tantos anos de espera da decisão do governo, a FAB e o povo brasileiro, têm direito de exigir respeito aos quesitos discutidos intensamente na última década! E, importante, termos a satisfação de que a luta pelos mais significativos objetivos pode e deve trazer resultados positivos e duradouros

FONTE: O Vale

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=36604

[LeandroGCard]

Não sou grande admirador da expressão “transferência de tecnologia”. Prefiro falar em parcerias de tecnologia, pois não mais estamos nos referindo à Embraer como principiante na produção de material de voo e que precisa de transferências unilaterais de conhecimento para chegar à produção de avião militar, com sistemas de armas adequados e capaz de voar a velocidades superiores à do som.

A Saab projetou em dezembro de 1988, o SAAB 2000, avião de transporte de passageiros, turboélice de alta velocidade no momento, podendo chegar a velocidades de aeronaves a jato. O SAAB 2000 fez primeiro voo em março de 1992, mas foi descontinuado em 99 em face do seu fraco êxito comercial. Naquele mesmo período de tempo, a Embraer criou e passou a triunfar no mesmo mercado do avião sueco, com seu EMB-145, jato de 50 passageiros hoje voando em cerca de 40 países.

Cansei de dizer isso .

Assim, vemos que nossa empresa de São José realmente não é noviça no mercado aeronáutico mundial. O contrato de aquisição e produção dos aviões Gripen deveria ser firmado pela FAB com a Embraer. Ao mesmo tempo, a nossa empresa, trabalhando com a FAB, firmaria outro contrato, no mesmo nível, com a Saab sueca. Ambos os documentos oficiais sob a chancela da Força Aérea levariam à produção e entrega dos produtos demandados. Dotada dos poderes contratuais adequados, a Embraer passaria a ser a contratante, portanto, dotada de todos poderes para garantir cumprimento das especificações baixadas pela FAB e, ao mesmo tempo, ser dotada do poder de negociação junto à empresa sueca, item essencial para assegurar todo elenco de problemas para uso das tecnologias aplicáveis nos produtos contratados e nos outros, ainda em produção e nos ainda por serem produzidos.

Não deixa de ser uma idéia.


Leandro G. Card

[Paisano]

Acho importante salientar que a soberba e o autoritarismo de parte da moderação vêm saltando aos olhos de quem acompanha esse fórum.

Eu, mesmo sendo um usuário eventual, ando me impressionando com o nível de deslocamento de alguns.

A Moderação informa que o usuário Wardog está suspenso do Fórum Defesa Brasil pelo prazo de 30 (trinta) dias, por afronta a Clausula 7.7 do Regulamento do Fórum.

[FCarvalho]

Não deixa de ser uma idéia.
Leandro G. Card

Eu aqui com os meus botões, acho que sera uma grande sacada da FAB, deixar à Embraer estes pormenores técnico-comercias e administrativos do contrato em relação ao Gripen NG, e se concentrar em suas atividades primárias, que é mais importante.
A empresa tem a expertise e o tempo necessário para realizar um bom trabalho, e ainda auferir os melhores ganhos neste tipo de negociação. Para isso ela tem uma divisão comercial de produtos e mercado, com gente muito bem capacitada. Melhor do que NA fab, devo presumir. E como a Embraer é uma cria da FAB, ninguém melhor para saber do que e como a FAB precisa das coisas.
A pensar.

abs.