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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Mar 09, 2016 12:27 pm
por Luís Henrique
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o que cansei de citar como idéia como o Capitânea da MB; a Turquia fez e melhor..........

MINHA SUGESTÃO:

Uma sugestão para substituição do CAPITÂNEA/PORTA AVIÕES para o futuro na MB:

Uma solução interessante seria que em vez de termos um capitânea PA, poderíamos ter três capitâneas baseado em NAVIOS DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS modelo JUAN CARLOS I(baseado em bases navais no Nordeste, Sudeste e Sul ) :OPERAÇÕES AÉREAS COM: F-35B, HELICÓPTEROS ANTISUBMARINOS(SH-70 SEAHAWK), HELICÓPTEROS DE TRANSPORTE(EC-725) , V-22 OSPREY CUMPRINDO AS MISSÕES DIVERSAS INCLUINDO AEW E ALÉM DISSO O NAVIO CUMPRIRIA AS OPERAÇÕES ANFÍBIAS TAMBÉM; com isso teria, num único modelo de navio, várias funções(excluindo os SUB`S , escoltas e apoio logístico), abriria mão dos patrulhas e das corvetas em prol de escoltas multipropósitos acumulando essa função além da própria escolta; talvez manteria os patrulhas pequenos para o mar raso(próximo as praias)…….talvez.

Essa minha solução visa centralizar os recursos e diminuir gastos com muitos tipos de navios ; tendo meios modernos e atuais e com recursos operativos voltados para eles.
O navio é Multipropósito e com isso dará uma flexibilidade de configuração para o tipo de missão naquele momento; + aviões ou - aviões, + meios anfíbios ou - meios anfíbios, + FN`S ou - FN`S e em caso de indefinição da missão ou prontidão permanente um equílibrio de tudo citado acima.
Mas o mais importante é que tudo citado acima mostra a ENORME FLEXIBILIDADE que esse tipo de navio daria a MB.

NOTÍCIA:

Agora é oficial: primeiro porta-aviões turco de projeção de força irá se chamar ‘Anadolu’ (‘Anatólia’)
Posted by Roberto Lopes

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Por Roberto Lopes

A Marinha da Turquia anunciou oficialmente nesta segunda-feira (04.01) que o seu primeiro porta-aviões concebido para atuar como navio de projeção de força e de assalto anfíbio – uma embarcação de desenho inspirado no conhecido e bem avaliado Juan Carlos I, da Armada espanhola – irá se chamar Anadolu (Anatólia).

Projetado pelo estaleiro Navantia, da Espanha, o barco turco, de 225 m de comprimento, 32 m de boca e 28.000 toneladas de deslocamento (a plena carga) – ligeiramente maior que o Juan Carlos I –, está sendo construído no estaleiro Sedef Shipbuilding Inc., de Istambul, e deve entrar em serviço dentro de cinco anos e meio.

Sua principal característica será a capacidade de operar caças tipo short take-off and vertical landing aircraft (aeronaves STOVL), de decolagem assistida, que irão alçar voo de uma pista Ski-jump, impulsionados por catapulta.

Os almirantes turcos esperam poder operar, a bordo do Anadolu, as aeronaves supersônicas F-35 Lightning II, de fabricação americana.

A novidade permitirá uma expressiva elevação dos préstimos da Força Naval da Turquia – hoje uma importante aliada das marinhas da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O barco será consagrado às operações de apoio ao assalto anfíbio, de defesa aérea de frota e de ataque a alvos navais e terrestres.

Ele transportará quatro grandes lanchas de desembarque, oito helicópteros, dezenas de viaturas blindadas, e ainda terá acomodações para um contingente de 1.400 fuzileiros navais (dois batalhões completamente equipados), além de um pequeno hospital capaz de realizar intervenções cirúrgicas.

http://www.planobrazil.com/agora-e-ofic ... -anatolia/


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Eu gosto muito dessa ideia de navio multiproposito. Apesar de não achar o ideal eh uma forma de uma Marinha POBRE possuir uma capacidade aérea, ainda que mais fraca do que teria com um navio aerodromo puro.

Porém minha ideia eh um pouco diferente da sua.

Eu solicitaria aos espanhóis um estudo de viabilidade e custos para um Juan Carlos modificado com TAMANHO E RAMPA ampliados para operação de caças STOBAR.
Mesmo sistema utilizado nos novos navios aeródromos indianos com seus caças mig-29k.

E abriria uma concorrência Internacional incluindo ai o mig-29k ou um mig-35. navalizado para forçar a SAAB a fazer a Melhor proposta.

Por que isso? Porque com o f-35 nós gastaríamos tudo o que economizamos por optar por este tipo de navio com os caças que são CARÍSSIMOS de adquirir e principalmente para operar...

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Mar 09, 2016 7:14 pm
por ABULDOG74
Luís Henrique escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o que cansei de citar como idéia como o Capitânea da MB; a Turquia fez e melhor..........

MINHA SUGESTÃO:

Uma sugestão para substituição do CAPITÂNEA/PORTA AVIÕES para o futuro na MB:

Uma solução interessante seria que em vez de termos um capitânea PA, poderíamos ter três capitâneas baseado em NAVIOS DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS modelo JUAN CARLOS I(baseado em bases navais no Nordeste, Sudeste e Sul ) :OPERAÇÕES AÉREAS COM: F-35B, HELICÓPTEROS ANTISUBMARINOS(SH-70 SEAHAWK), HELICÓPTEROS DE TRANSPORTE(EC-725) , V-22 OSPREY CUMPRINDO AS MISSÕES DIVERSAS INCLUINDO AEW E ALÉM DISSO O NAVIO CUMPRIRIA AS OPERAÇÕES ANFÍBIAS TAMBÉM; com isso teria, num único modelo de navio, várias funções(excluindo os SUB`S , escoltas e apoio logístico), abriria mão dos patrulhas e das corvetas em prol de escoltas multipropósitos acumulando essa função além da própria escolta; talvez manteria os patrulhas pequenos para o mar raso(próximo as praias)…….talvez.

Essa minha solução visa centralizar os recursos e diminuir gastos com muitos tipos de navios ; tendo meios modernos e atuais e com recursos operativos voltados para eles.
O navio é Multipropósito e com isso dará uma flexibilidade de configuração para o tipo de missão naquele momento; + aviões ou - aviões, + meios anfíbios ou - meios anfíbios, + FN`S ou - FN`S e em caso de indefinição da missão ou prontidão permanente um equílibrio de tudo citado acima.
Mas o mais importante é que tudo citado acima mostra a ENORME FLEXIBILIDADE que esse tipo de navio daria a MB.

NOTÍCIA:

Agora é oficial: primeiro porta-aviões turco de projeção de força irá se chamar ‘Anadolu’ (‘Anatólia’)
Posted by Roberto Lopes

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Por Roberto Lopes

A Marinha da Turquia anunciou oficialmente nesta segunda-feira (04.01) que o seu primeiro porta-aviões concebido para atuar como navio de projeção de força e de assalto anfíbio – uma embarcação de desenho inspirado no conhecido e bem avaliado Juan Carlos I, da Armada espanhola – irá se chamar Anadolu (Anatólia).

Projetado pelo estaleiro Navantia, da Espanha, o barco turco, de 225 m de comprimento, 32 m de boca e 28.000 toneladas de deslocamento (a plena carga) – ligeiramente maior que o Juan Carlos I –, está sendo construído no estaleiro Sedef Shipbuilding Inc., de Istambul, e deve entrar em serviço dentro de cinco anos e meio.

Sua principal característica será a capacidade de operar caças tipo short take-off and vertical landing aircraft (aeronaves STOVL), de decolagem assistida, que irão alçar voo de uma pista Ski-jump, impulsionados por catapulta.

Os almirantes turcos esperam poder operar, a bordo do Anadolu, as aeronaves supersônicas F-35 Lightning II, de fabricação americana.

A novidade permitirá uma expressiva elevação dos préstimos da Força Naval da Turquia – hoje uma importante aliada das marinhas da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O barco será consagrado às operações de apoio ao assalto anfíbio, de defesa aérea de frota e de ataque a alvos navais e terrestres.

Ele transportará quatro grandes lanchas de desembarque, oito helicópteros, dezenas de viaturas blindadas, e ainda terá acomodações para um contingente de 1.400 fuzileiros navais (dois batalhões completamente equipados), além de um pequeno hospital capaz de realizar intervenções cirúrgicas.

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Eu gosto muito dessa ideia de navio multiproposito. Apesar de não achar o ideal eh uma forma de uma Marinha POBRE possuir uma capacidade aérea, ainda que mais fraca do que teria com um navio aerodromo puro.

Porém minha ideia eh um pouco diferente da sua.

Eu solicitaria aos espanhóis um estudo de viabilidade e custos para um Juan Carlos modificado com TAMANHO E RAMPA ampliados para operação de caças STOBAR.
Mesmo sistema utilizado nos novos navios aeródromos indianos com seus caças mig-29k.

E abriria uma concorrência Internacional incluindo ai o mig-29k ou um mig-35. navalizado para forçar a SAAB a fazer a Melhor proposta.

Por que isso? Porque com o f-35 nós gastaríamos tudo o que economizamos por optar por este tipo de navio com os caças que são CARÍSSIMOS de adquirir e principalmente para operar...
Olá camarada e amigo, o problema é que a modificação do modelo nesses moldes também encareceria .

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Mar 09, 2016 11:06 pm
por Luís Henrique
Depende. O Juan Carlos já possui rampa ski jump.
Talvez não precisem mudar nada.
Talvez precisem apenas aumentar um pouco o comprimento do navio.

Não acredito que o aumento de custos seja significativo.

O primeiro Juan Carlos custou $ 600 mi.

Já 48 F-35 vai custar VÁRIOS BILHÕES a mais que 48 Sea Gripen ou um MiG-35 navalizado.
Sem falar que a FAB avaliou o custo de hora de voo do gripen ng em $ 10 mil e o F-35 falam em mais de $ 60 mil sendo que a variante B eh a MAIS CARA tanto para adquirir como para operar...

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Mai 31, 2016 8:45 pm
por ABULDOG74
Matéria do PODER NAVAL:

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Diferentemente do Gripen E, cujo trem de pouso dianteiro mudou para uma só roda, o projeto da versão naval Gripen M, também chamado de Sea Gripen, mantém as duas rodas que caracterizam a versão C. Mas as mudanças apresentadas vão além



Para quem é familiarizado com trens de pouso de caças para emprego em porta-aviões CATOBAR (dotados de catapulta e aparelho de parada) a ilustração do projeto do Gripen M (naval, também chamado de Sea Gripen) acima mostra o padrão consagrado de trem de pouso dianteiro – e também indica que, com o perdão do jogo de palavras, a Saab entende que nessa área não vale a pena “reinventar a roda”.

Antes de aprofundarmos essa questão, vale lembrar ao leitor que nossa cobertura sobre a apresentação da nova versão E do caça Gripen da Saab, evento realizado em 18 de maio e que o Poder Aéreo presenciou na Suécia, já abordou tanto a nova geração da aeronave quanto as atualizações do Gripen C – mesmo porque o próprio foco da empresa, nos três dias de apresentações voltadas à imprensa internacional antes, durante e após o evento, manteve-se nesses dois polos: o novo Gripen E e a continuidade do Gripen C.

Mas e o projeto da versão naval da nova geração, o Gripen M? Esse assunto esteve longe dos holofotes durante o evento. Apesar de constar da pauta de questões que pretendíamos abordar em nossa visita à Suécia (embora não como item prioritário), o fato é que a agenda lotada de apresentações e discursos tornou curtíssimos os tempos para perguntas, tanto ao final das longas exposições comerciais e técnicas quanto nas rápidas brechas para conversas de bastidores. Assim, este editor optou por aproveitar estas oportunidades exclusivamente para questões relacionadas ao Gripen E – e as respostas a nossos questionamentos já fazem parte de matérias publicadas e estarão em outras ainda a publicar, mas não abordaram a versão naval.

Porém, não nos esquecemos da necessidade de mostrar aos leitores ao menos algumas curiosidades e atualizações, para fomentar o debate sobre o Sea Gripen / Gripen M, mesmo que a matéria-prima para isso venha de folhetos de divulgação distribuídos na ocasião pela empresa.

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Comparando os trens de pouso – Compusemos a ilustração comparativa acima, a partir de três ilustrações de três vistas publicadas pela Saab em diferentes materiais de divulgação, para facilitar ao leitor a percepção da principal diferença entre as versões do Gripen: os trens de pouso. O Gripen C, à esquerda, possui trem de pouso principal que recolhe na fuselagem e trem dianteiro (também chamado de bequilha) composto de duas rodas. O Gripen E, ao centro, possui trem de pouso principal que recolhe sob as raízes das asas e trem dianteiro composto de uma única roda. Já o Gripen M, que deriva do E, possui trem de pouso principal que também recolhe nas raízes das asas, porém com design diferente e mais robusto, e bequilha composta de duas rodas.

Pode-se perceber, também, que a bequilha / trem dianteiro do Gripen M possui perna com comprimento significativamente maior que o de sua contraparte no modelo E, proporcionando um maior ângulo de ataque do caça para operações de pouso e decolagem em porta-aviões. A bequilha também incorpora uma barra de reboque / catapultagem à sua frente, para conexão à catapulta do navio-aeródromo, e seu projeto inclui uma haste de retração na parte de trás, necessária tanto para retrair a longa perna do trem quanto reforçá-la nas cargas às quais é submetida. Esse conjunto se assemelha bastante ao do caça naval Super Hornet, visto na foto abaixo, porém proporcionalmente a altura do equipamento no Gripen M é maior – o que também o torna parecido com a bequilha do Rafale M (naval).

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Quanto ao trem principal, quando comparado ao do Gripen E do centro da imagem (das três vistas), é possível perceber que a posição das rodas em relação ao comprimento da aeronave não muda em relação ao M, mas o ponto em que a perna do trem se conecta à estrutura do avião está mais adiante, sendo o projeto desse conjunto mais complexo e em formato de “L”. Também nesse caso, há algumas semelhanças com o trem de pouso principal do Super Hornet, visto na imagem acima, e que também segue o formato geral de “L” (embora se perceba consideráveis diferenças em detalhes).

Concepções artísticas mostrando o projeto do Gripen M com esse conjunto de trens de pouso já haviam sido publicadas há alguns anos (caso da imagem abaixo), porém as ilustrações em três vistas e do tipo “cutaway” (raio-x) mostradas neste material de divulgação recente da Saab ajudam a perceber melhor esses detalhes que o diferenciam bastante do trem de pouso do Gripen E – e a padronização dos desenhos em três vistas e em raio-x, no material divulgado agora, torna ainda mais fácil essa comparação.

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Comunalidade de 95% e velocidade máxima menor – Ainda que as diferenças nos trens de pouso, que geralmente também implicam em reforços estruturais significativos, apontem para mudanças consideráveis em relação ao novo Gripen E, a Saab informa um elevado (e até surpreendente, na opinião deste editor) índice de comunalidade entre o caça terrestre e o caça naval da nova geração: segundo material de divulgação datado do mês de abril, o Gripen M “tem as mesmas excelentes capacidades multimissão do Gripen E e 95% de suas partes são comuns ao Gripen E e ao Gripen F” (versão de dois lugares do modelo E, que é monoposto).

A empresa publicou folheto em português com as informações básicas do Sea Gripen / Gripen M (para acessar, clique aqui). As dimensões externas, 15,2m de comprimento incluindo tubo de pitot e 8,6m de envergadura, são as mesmas, mas as (poucas) projeções de desempenho divulgadas para o Sea Gripen mostram uma variação na performance global. A velocidade máxima em elevada altitude, que no Gripen E é informada como Mach 2, no Gripen M cai para Mach 1.8. A altitude máxima de serviço também cai de aproximadamente 52.500 pés para cerca de 50.000 pés. Já a velocidade máxima ao nível do mar mantém-se nas duas versões: acima de 1.400 km/h.

Apesar do peso vazio e máximo de decolagem serem divulgados para o Gripen E nesse material mais recente (respectivamente 8 e 16,5 toneladas, valores que são os mesmos de divulgações dos últimos anos), no folheto do Gripen M não constam essas informações. É de se esperar que o peso vazio estimado do Sea Gripen seja superior ao do Gripen E, no mínimo devido ao trem de pouso mais complexo e pesado, mas a não divulgação dá margem a se entender que esse acréscimo não esteja totalmente definido – ou, caso tenha sido estimado com precisão, não seja do interesse da empresa divulgá-lo no momento de forma pública, mas apenas de forma restrita a possíveis clientes. Já dados como empuxo máximo (98 kN), limites G (-3G / +9G) e número de pilones para cargas externas (10) são comuns ao material de divulgação das duas versões.

Para facilitar aos leitores perceberem todas as diferenças e embasar o debate sobre o Sea Gripen / Gripen M, seguem abaixo as três “cutaways” simplificadas das versões C, E e M apresentadas no material recente de divulgação da Saab. Um detalhe final e interessante a ressaltar é o grande suporte externo do gancho de parada do Gripen M mostrado na ilustração, que “emenda” com o pilone central da fuselagem. Matérias publicadas anteriormente sobre o projeto do Sea Gripen, tanto no Poder Aéreo quanto no Poder Naval, estão na lista ao final. Boa discussão a todos!

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http://www.aereo.jor.br/2016/05/31/proj ... -de-pouso/

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Mai 31, 2016 8:51 pm
por ABULDOG74
Nessa mesma matéria o Alm Luiz Monteiro(NOS COMENTÁRIOS) comenta o estado do NAE SÃO PAULO:

Luiz Monteiro 31 de maio de 2016 at 16:55
Prezado Antonio,
Todo navio tem um período planejado para sua operação (vida-útil). No caso dos navios-aeródromo, o período previsto para operação gira em torno de 50 anos.
Porém, como qualquer navio, este tempo pode ser encurtado ou ampliando. Isso está diretamente ligado ao histórico de utilização do meio naval. Se for muito exigido durante sua “vida” operacional e não realizou os períodos de manutenção programados, nos momentos corretos, terá de ser retirado do serviço ativo prematuramente.
Por outro lado, quando pouco exigido e realizando todas as manutenções, nos tempos programados, esta vida-útil pode ser estendida.
Algumas pessoas (não é o seu caso) dizem que o ‘Foch’ estava no “osso” quando adquirido em 2000, pela MB. Isso não é verdade. Os problemas apresentados a partir de 2005 são decorrentes de falta de recursos adequados para sua manutenção na MB.
Quando operava na marinha francesa, o NAe “São Paulo” foi utilizado, na maior parte do tempo, como porta-helicóptero. Só eram embarcadas aeronaves de asa fixa, quando seu irmão gêmeo, o ‘Clemenceau’, passava por manutenção ou modernização. Somente passou a ser utilizado em maior cadência, quando o ‘Clemenceau’ foi retirado do serviço ativo. Assim, ele foi muito menos exigido que seu irmão, ou congêneres de outras marinhas. Em decorrência, sua vida útil poderia ser extendida além dos 50 anos.
Justamente para avaliar as reais condições do casco do ‘São Paulo’, a MB contratou os serviços da empresa americana Zentech. O serviço inicial envolveu a inspeção de corrosão, avaliação da condição e análise detalhada de integridade do casco, incluindo a criação de modelos 3D para mapear com precisão os resultados do casco, aferição da embarcação para o trabalho analítico mais detalhado e, em última análise, fornecer recomendações sobre eventual substituição do aço.
Além disso, caso a MB resolva por modernizar o ‘São Paulo’, a Zentech fornecerá assistência à MB através de um contrato de suporte de manutenção de 5 anos.
Em minha opinião, não dá para afirmar que o NAe “São Paulo” seja obsoleto. Se o casco estiver em boas condições e os sistemas, tubulações, sensores e equipamentos forem substituídos, ele pode operar, tranquilamente, por cerca de duas décadas.
O estado da arte em navio-aeródromo CATOBAR é o Gerald R. Ford (CVN 78), da marinha americana. Este navio traz diversas inovações. Todavia, no que tange aos demais, e excluindo-se a propulsão nuclear dos Nimitz e do Charles de Gaulle, o princípio de operação do ‘São Paulo’ é o mesmo (Pouso amparado por cabos de frenagem e catapultas para lançamento de aeronaves). Por isso, entendo que não podemos chamá-lo de obsoleto.
Tudo depende de quanto se está disposto a investir na modernização do ‘São Paulo’ e na garantia de recursos para sua manutenção e operação. Se não houver, aí eu concordo, retira-se definitivamente este meio do Setor Operativo.
Abraços

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Mai 31, 2016 8:53 pm
por ABULDOG74
E capacidades:

Luiz Monteiro 31 de maio de 2016 at 14:52
Prezados,
A modernização (ou não), e a extensão dos trabalhos a serem realizados no NAe “São Paulo” ainda não foi decidida.
Neste momento, as prioridades da MB são: recuperar a capacidade operacional dos meios da Esquadra; obtenção, por construção das corvetas da classe “Tamandaré”; o PROSUB; e pagamento de compromissos assumidos.
O Período de Modernização de Meio (PMM) do NAe “São Paulo” e obtenção de aeronaves de alto desempenho, não serão decididos no curto prazo.
O que estamos fazendo nesta matéria é debater uma possível versão naval do Gripen e uma eventual aquisição por parte da MB.
Quanto às perguntas acima, se o PMM do NAe “São Paulo” compreender tudo o que foi definido preliminarmente pela MB em 2014 (http://www.naval.com.br/blog/2014/12/04 ... -ate-2039/ ), ainda sob comando do Alte. Moura Neto, o ‘São Paulo’ poderia operar a versão naval do Gripen.
Em períodos de crise, o componente aéreo do ‘São Paulo’ poderia ser formado por até 24 Gripen, 2 Tracker AEW, 2 Trader COD/AAR, 4 SeaHawk ASW e 2 Super Cougar (ASuW/Trans). Em períodos de paz, o número de aeronaves embarcadas seria consideravelmente menor.
O Programa de Obtenção de Navios-Aeródromo (PRONAe), que visa a obtenção de 1 ou 2 navios-aeródromo com deslocamento entre 50.000t e 55.000t e configuração CATOBAR, dependerá da situação econômica do país para ser levado a diante, bem como, depende da definição sobre a PMM do ‘São Paulo’, para se ter ideia de quando deverá ser incorporado ao Setor Operativo da Esquadra.
A proposta do Nunão, de utilização de Navios de Propósitos Múltiplos (NPM) em detrimento de navios-aeródromo de dedicação exclusiva, já foi considerada durante o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) de 2007. Todavia, esta decisão foi suplantada pelo Plano de Articulação e de Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), de 2009, criado em razão da Estratégia Nacional de Defesa (END), de 2008, que decidiu pelos navios-aeródromo de dedicação exclusiva.
Todavia, o PAEMB ainda prevê a obtenção de NPM. Estes meios deslocarão cerca de 24.000t (https://www1.mar.mil.br/cpn/navio_proposito), mas não há previsão, no momento, de operação de aeronaves de asa fixa.
A mudança destes pardigmas dependem de revisão na END e consequente revisão do PAEMB.
Abraços

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 01, 2016 11:07 am
por FCarvalho
Duas coisas a notar na fala do Alm Monteiro.

Uma, o projeto do PRONAe parece que está diminuindo de deslocamento, vide as 50-55 mil tons comentadas, e não mais as 50/60 mil tons de antes. Alguma mudança de visão para algo mais "cabível" a nossa pífia e onipresente realidade orçamentária da defesa, ou estou enganado?

Dois, o NPM tem um deslocamento demonstrado de 24 mil tons, o que significa que a MB também parece ter mudado de visão quanto a este projeto. Algo que me faz pensar que o Mistral já não é mais a referencia para este tipo de navio na MB.

Quanto ao Gripen M, ele vai continuar sendo uma possibilidade, mas só enquanto a relação custo x benefício de uma eventual modernização do SP for viável e possível. Mas isto, vide os comentários acima, está condicionado a decisão sobre o SP, que me parece, está cada vez mais sendo postergada para algum momento do começo da próxima década. Se assim for, talvez o tempo entre modernização do Nae e a proposição de um novo Nae não sejam adequadas, tendo em vista não haver condições de a MB desenvolver os dois projetos ao mesmo tempo. Se for isso, pode ser que seja mais interessante à MB simplesmente abrir mão momentaneamente da asa fixa embarcada para garantir um novo Nae, e também, quiçá, sua entrada no projeto de 5a G de caça nacional, que por volta da década de 2030 será muito mais importante/necessário, e talvez menos custosa no geral, do que uma versão naval do Gripen E/F.

Por último, como já tenho insistido aqui no navais, Nae e NPM na marinha são projetos agora para 2030 e depois. Primeiro precisamos resolver o básico, como cita o próprio Monteiro.

Tomara que assim seja. Uma coisa de cada vez.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 01, 2016 11:21 am
por FCarvalho
Em adendo, a END e por consequência os programas de modernização da ffaa's estão/estarão sendo revisados por este tempo. Pode ser que mudanças de paradigmas sejam feitas em relação a atual proposta.

Quem sabem a MB deixa de teimar em relação a questão do Catobar e olha com mais atenção a projetos mais viáveis e adequados a nossa realidade como o Stobar.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 01, 2016 6:27 pm
por ABULDOG74
FCarvalho escreveu:Duas coisas a notar na fala do Alm Monteiro.

Uma, o projeto do PRONAe parece que está diminuindo de deslocamento, vide as 50-55 mil tons comentadas, e não mais as 50/60 mil tons de antes. Alguma mudança de visão para algo mais "cabível" a nossa pífia e onipresente realidade orçamentária da defesa, ou estou enganado?

Dois, o NPM tem um deslocamento demonstrado de 24 mil tons, o que significa que a MB também parece ter mudado de visão quanto a este projeto. Algo que me faz pensar que o Mistral já não é mais a referencia para este tipo de navio na MB.

Olá camarada e amigo ; deve está havendo algum equívoco pois tanto o MISTRAL , quanto o JUAN CARLOS I(a tonelagem passa, mas não tanto) estão na tonelagem do PEAMB:

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/nav.aspx?nn=250

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/nav.aspx?nn=485

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Quanto ao Gripen M, ele vai continuar sendo uma possibilidade, mas só enquanto a relação custo x benefício de uma eventual modernização do SP for viável e possível. Mas isto, vide os comentários acima, está condicionado a decisão sobre o SP, que me parece, está cada vez mais sendo postergada para algum momento do começo da próxima década. Se assim for, talvez o tempo entre modernização do Nae e a proposição de um novo Nae não sejam adequadas, tendo em vista não haver condições de a MB desenvolver os dois projetos ao mesmo tempo. Se for isso, pode ser que seja mais interessante à MB simplesmente abrir mão momentaneamente da asa fixa embarcada para garantir um novo Nae, e também, quiçá, sua entrada no projeto de 5a G de caça nacional, que por volta da década de 2030 será muito mais importante/necessário, e talvez menos custosa no geral, do que uma versão naval do Gripen E/F.

Por último, como já tenho insistido aqui no navais, Nae e NPM na marinha são projetos agora para 2030 e depois. Primeiro precisamos resolver o básico, como cita o próprio Monteiro.

Tomara que assim seja. Uma coisa de cada vez.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 01, 2016 7:52 pm
por FCarvalho
Olá Abuldog,

O projeto do Mistral desloca no máximo 21 mil tons, em sua maior versão. O JC I opera acima das 30 mil tons. Mas isso a meu ver é pura questão cosmética.
No final, penso, vai valer aquele negócio: "olha, gosto muito de você, mas vou casar com a outra." :mrgreen:
A MB vai optar por quem conseguir oferecer a melhor relação custo x benefício. E isto de certa forma vai depender mais das condições de custeio e aquisição do navio do que propriamente do seus deslocamento.
Claro, navios maiores, melhores e maiores qualidades operacionais e marinheiras.
Mas, como sempre digo aqui, em defesa no Brasil, quem não tem cão, caça com o gato do vizinho.

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 15, 2016 5:23 pm
por P44
Brazilian Navy eyes Saab Sea Gripen

Santiago Rivas, Buenos Aires - IHS Jane's Defence Weekly
14 June 2016

Brazilian Naval Aviation, during the roll-out of the Saab Gripen E in Sweden in May, visited Saab facilities for updates on the development of a Sea Gripen version that was proposed to the force, sources told IHS Jane's .

Imagem
generated impression of the Saab Gripen E in Brazilian colours. The Brazilian Air Force has signed for 28 single-seat Gripen E and eight twin-seat Gripen F aircraft. (Saab)

Saab has been working on a naval version of the Gripen NG for a sometime, and in 2013 a model of Brazilian aircraft carrier NAe São Paulo was pictured at the LAAD defence exhibition with Sea Gripens on its flight deck and with Brazilian colours.

Still, a Sea Gripen is currently only a project and is awaiting a political decision in Brazil or another country to buy it.

http://www.janes.com/article/61360/braz ... sea-gripen

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 15, 2016 7:05 pm
por FCarvalho
Pergunta simplória: para quê queremos um caça naval se nem Nae temos, ou teremos, nos próximos vinte anos?

abs.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 15, 2016 8:36 pm
por ABULDOG74
Olá camaradas, notícias recentes sobre os projetos da MB, principalmente sobre o NAE:

Luiz Monteiro 15 de junho de 2016 at 17:50
Prezados,
Complementando o texto desta matéria, trago outras informações passadas pelo Alte. Leal Ferreira.
A minuciosa análise do casco do NAe ‘São Paulo”, realizada pela ZENTECH constatou que o navio, apesar da idade, encontra-se em ótimas condições, o que permitirá sua operação por muitos anos após sua modernização. Existem pareceres favoráveis da ZENTECH e da DEN pela modernização do NAe.
Desta forma, foi decidido por modernizar o ‘São Paulo’. Contudo, a extensão dos trabalhos a serem realizados e o período de modernização não estão definidos. Neste momento, a DEN busca soluções técnicas e viáveis financeiramente.
O PROSUB sofrerá atraso em sua execução, mas não será alterado.
O PROSUPER continuará em hibernação, dando-se prioridade as 4 novas corvetas da classe ‘Tamandaré’, que serão construídas no Brasil.
O AMRJ deverá ser modernizado, a fim de permitir a construção de navios do porte de corvetas e fragatas, por métodos modernos de construção.
Abraços

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qua Jun 15, 2016 11:26 pm
por gabriel219
Será que é o que estou pensando...?

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Qui Jun 16, 2016 12:26 am
por Juniorbombeiro
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, notícias recentes sobre os projetos da MB, principalmente sobre o NAE:

Luiz Monteiro 15 de junho de 2016 at 17:50
Prezados,
Complementando o texto desta matéria, trago outras informações passadas pelo Alte. Leal Ferreira.
A minuciosa análise do casco do NAe ‘São Paulo”, realizada pela ZENTECH constatou que o navio, apesar da idade, encontra-se em ótimas condições, o que permitirá sua operação por muitos anos após sua modernização. Existem pareceres favoráveis da ZENTECH e da DEN pela modernização do NAe.
Desta forma, foi decidido por modernizar o ‘São Paulo’. Contudo, a extensão dos trabalhos a serem realizados e o período de modernização não estão definidos. Neste momento, a DEN busca soluções técnicas e viáveis financeiramente.
O PROSUB sofrerá atraso em sua execução, mas não será alterado.
O PROSUPER continuará em hibernação, dando-se prioridade as 4 novas corvetas da classe ‘Tamandaré’, que serão construídas no Brasil.
O AMRJ deverá ser modernizado, a fim de permitir a construção de navios do porte de corvetas e fragatas, por métodos modernos de construção.
Abraços

http://www.naval.com.br/blog/2016/06/15 ... a-marinha/

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Estranho seria se estivesse em mal estado, um navio que em todo seu tempo de serviço na Marinha Francesa, navegou menos que a média de seu par e que desde que chegou a Marinha Brasileira praticamente não navegou. O problema do São Paulo nunca foi o casco, mas provavelmente a MB deve precisar de um parecer técnico para justificar um investimento. Tem que reformar e atualizar o maquinário e as tubulações, principalmente de vapor, que inclusive já mataram gente, aí sim que a porca deve torcer o rabo. Ainda mais se tiver problema nas turbinas e caldeiras arcaicas, tem que se avaliar até onde vale a pena reformar ou trocar tudo por novo. O convôo e as catapultas, salvo engano já foram reformados.