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Fantástico vídeo de um ataque combinado de carros de combate e BMPs do exercíto´sírio:

Poti escreveu:Fantástico vídeo de um ataque combinado de carros de combate e BMPs do exercíto´sírio:

Fiquei pensando duas coisas:

1) Como se teriam saído os "Guaranis" no lugar dos BMPs nesta ação?

2) Se não contei errado eram quatro BMPs e três tanques, ou seja, um pelotão de tanques e um pelotão de infantaria blindada. Então, não seria uma boa coisa se ambas as frações pertencessem à mesma subunidade e à mesma arma, isto é, uma companhia de uma Arma Blindada com, digamos, dois pelotões de fuzileiros e dois pelotões de tanques? Nesse tipo de luta urbana parece não haver espaço para grandes formações homogêneas de viaturas (só tanques ou só BMPs), então, qual a razão de um batalhão de infantaria blindada ou de um batalhão de tanques?

Estou pensando, mais ou menos, em algo semelhante ao formato do regimento de cavalaria blindada do Exército brasileiro que é uma formação mista (embora, pertencendo à mesma arma, a Cavalaria), mas é mista ao nível da subunidade (dois esquadrões de carros de combate e dois esquadrões de fuzileiros blindados). Mas, e se ela fosse mista ao nível das frações, isto é, quatro esquadrões com pelotões de carros e pelotões de fuzileiros blindados?

Só algumas divagações...

Clermont, são 4 BMP e 4 T-72, mas não andam "lado a lado", os T-72 chegam primeiro para "limpar o terreno", os BMP com os infantes chegam com o apoio quando já está mais ou menos seguro.

Quanto aos Guaranis, nesse caso acho que não faria diferença, os veículos não foram realmente postos a prova.

Poti escreveu:Fantástico vídeo de um ataque combinado de carros de combate e BMPs do exercíto´sírio:

Que loucura é uma guerra: eu vi carros de civis passando enquanto havia disparo constante dos tanques BPMs (nao sei diferença entre eles ehehe)

LeandroGCard escreveu:Mais sobre a mesma conferência.

E eu que achava que o objetivo da oposição síria era trazer a democracia ao país .

Leandro G. Card

Nosso mundo super complexo...

Quando vc fala oposição, o correto seria dizer uma parte da oposição? Já que a oposição é composta devários grupos (nao veio a cabeça o nome correto) no qual cada um almeja um objetivo? Ou seja, uma parte queria era mesmo isso, não? No começo, aquelas pessoas que saíram em manifestação, queriam isso? Daí, veio uns oportunistas e aproveitam da situação?


Será que o mesmo poderia ocorrer no Brasil? Com a nossas manifestações... não seria ingenuo de mais de nossa parte tirar A Dilma com manifesto populares- na época né...?


Quanto mais a gente vive, mass aprendemos e vemos como nós seres Humanos somos....

O objetivo das manifestações não era tirar a Dilma, e sim externar o descontentamento da população com os meios políticos e suas "malvadezas", visto que ninguém era poupado pelos manifestantes!

Ótimo vídeo. Ao contrário do que alguns apregoam ao só verem vídeos de rebeldes destruindo tanques e blindados, parece que o governo os sabe utilizar sim. Também achei interessante os BMPs descarregarem sua carga dando ré e abrindo as portas traseiras para os infantes descerem direto dentro de uma casa e depois os recolher do mesmo modo. Digo isso por que há algum tempo o Bacchi teve uma discussão com foristas que defendiam alguns antigos blindados soviéticos, não me lembro quais, em que o motor era atrás e os infantes desembarcavam por cima. Na época chegaram até a dizer que se os blindados estivessem enfileirados em um canyon ou algo parecido, isso seria uma graaande vantagem, pois aí não se poderia abrir as portas traseiras. Lembro que a discussão era mais ou menos por aí, se eu não tiver lembrado direito podem me corrigir.

Clermont, suas perguntas remetem para mim a duas outras. 1ª-se houver necessidade de maior poder de choque (mais tanques) as formações mistas em nível subunidade dariam conta ou teria de se misturar com outras do mesmo jeito? 2ª-qual é mais fácil fazer trabalhar juntas (flexibilidade) em caso de necessidade? Unidades mistas na fração subunidade ou unidades maiores? Adianto que não sei as respostas.

Hermes escreveu:Adianto que não sei as respostas.

Eu também não.

Eu só faço perguntas.

Mas, eu fiquei pensando se aquela formação do vídeo (um pelotão de tanques e um pelotão de infantaria blindada) não trabalharia melhor se pertencesse a uma mesma companhia, desde o tempo de paz, não a companhias ou até batalhões (e armas) distintas. Por uma questão de facilidade de treinamento. Acho que existe um ditado do tipo, "Você Luta, Como Você Treina".

Sobre a possibilidade de uma situação onde seja necessário uma formação homogênea do tipo batalhão (de tanques ou de infantaria blindada) sem dúvida é algo a ser levado em consideração. Mas, como nunca se pode prever todas as probabilidades, então, somos forçados a imaginar quais as mais prováveis: um cenário do tipo "blitzkrieg" de 1940, com grandes formações blindadas avançando a toda velocidade, rumo à retaguarda do inimigo; ou cenários como o do vídeo acima, com frações de infantaria blindada e de tanques, cooperando juntas, em guerra de rua?

Claro que também é preciso levar em consideração questões logísticas e de treinamento. Realmente, suprir e manutenir diferentes tipos de viaturas blindadas ao nível da companhia/esquadrão pode ser problemático. Mas, seria interessante comparar como o regimento de cavalaria blindada do Exército brasileiro se desempenha destas tarefas (só que no nível unidade), em comparação com o regimento de carros de combate e o batalhão de infantaria blindada.

Pois é, teremos de pedir ajuda aos universitários, Jauro, Bacchi, etc, pois também fiquei com essa dúvida. Seria melhor treinarem juntos batalhões ou pelotões?

Hermes escreveu:Ótimo vídeo. Ao contrário do que alguns apregoam ao só verem vídeos de rebeldes destruindo tanques e blindados, parece que o governo os sabe utilizar sim.

Pois é, em 3 anos de guerra os sírios aprenderam alguma coisa...

Quanto aos vídeos, um vídeo "bomba" quando um tanque é destruído, não quando ele mata 100 inimigos ou resiste a 15 explosões, não tenho os números exatos mas aposto que esses T-72 mataram muito mais do os soldados que morreram dentro deles.

Hermes escreveu: Também achei interessante os BMPs descarregarem sua carga dando ré e abrindo as portas traseiras para os infantes descerem direto dentro de uma casa e depois os recolher do mesmo modo. Digo isso por que há algum tempo o Bacchi teve uma discussão com foristas que defendiam alguns antigos blindados soviéticos, não me lembro quais, em que o motor era atrás e os infantes desembarcavam por cima. Na época chegaram até a dizer que se os blindados estivessem enfileirados em um canyon ou algo parecido, isso seria uma graaande vantagem, pois aí não se poderia abrir as portas traseiras. Lembro que a discussão era mais ou menos por aí, se eu não tiver lembrado direito podem me corrigir.

Se não me engano o BMP-3 tem um arranjo interessante do motor, o motor fica na lateral um pouco abaixo do veículo e ele tem uma saída traseira, alguns soldados precisam passar por cima do motor para sair, para o desembarque de tropas sem dúvida a parte traseira é a ideal, é onde os infantes que saem estão melhor protegidos, ai sobra a questão de onde colocar o motor.

O vídeo mostrado é tranquilo, o reconhecimento informou que a área não tinha armas AC. Senão a conversa era outra.

Hermes escreveu:Ótimo vídeo. Ao contrário do que alguns apregoam ao só verem vídeos de rebeldes destruindo tanques e blindados, parece que o governo os sabe utilizar sim. Também achei interessante os BMPs descarregarem sua carga dando ré e abrindo as portas traseiras para os infantes descerem direto dentro de uma casa e depois os recolher do mesmo modo. Digo isso por que há algum tempo o Bacchi teve uma discussão com foristas que defendiam alguns antigos blindados soviéticos, não me lembro quais, em que o motor era atrás e os infantes desembarcavam por cima. Na época chegaram até a dizer que se os blindados estivessem enfileirados em um canyon ou algo parecido, isso seria uma graaande vantagem, pois aí não se poderia abrir as portas traseiras. Lembro que a discussão era mais ou menos por aí, se eu não tiver lembrado direito podem me corrigir.

São os usados pelas VDV/Fuzileiros Navais.

Os CC são super vulneráveis. Em alguns combates da invasão do Iraque, colunas inteiras de blindados norte americanos foram paradas por guerrilheiros e FEs iraquianos, com armas AC (maioria eram RPGs). Os blindados só puderam prosseguir com verdadeiros sweeps realizados pelos marines, indo na frente e limpando casas e comércios antes do avanço dos blindados. E isso tudo ocorrendo com o procedimento by the book, tudo como tem que ser feito.

rodrigo escreveu:Os CC são super vulneráveis. Em alguns combates da invasão do Iraque, colunas inteiras de blindados norte americanos foram paradas por guerrilheiros e FEs iraquianos, com armas AC (maioria eram RPGs). Os blindados só puderam prosseguir com verdadeiros sweeps realizados pelos marines, indo na frente e limpando casas e comércios antes do avanço dos blindados. E isso tudo ocorrendo com o procedimento by the book, tudo como tem que ser feito.

Aduzindo ao comentário acima o fato de que as armas portáteis anticarro tiveram um grande desenvolvimento nas últimas décadas do século passado, tornando-se cada vez mais eficazes, leves, baratas e fáceis de operar. Acredito que isso pesou muito nas atuais táticas de combate utilizando blindados.

No caso do Iraque citado pelo colega, também colunas de caminhões norte-americanos com suprimentos e munições sofreram pesadas baixas provocadas por essas armas, comprometendo por algum tempo o abastecimento de tropas avançadas.

Wingate