Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: ↑Ter Nov 24, 2020 4:44 am print de uma página de um dos volumes pertencentes a PLOA 2021 encaminhado ao Congresso, citando os projetos prioritários do MD que não deveriam ter cortes.

Os projetos foram atendidos, EXCETO, o do H225M. Também este não fazia sentido pois dentro dele próprio previa a aquisição de 2 helicópteros leves de instrução demonstrando a transição. Então não era estratégico.

Seguem os prints da LOA aprovada ontem:

No caso do KC-390 foram indicadas a adição de apenas 2 aeronaves em 2021, quando no plano da FAB eram 4 ou 6, salvo engano.
Alguma coisa muda ou aqueles números dependem de emenda parlamentar para serem conseguidos?

Houve emendas dos parlamentares para programas estratégicos das FFAA (até do Kim Kataguiri ).


No final de semana, com mais tempo, eu vou caçar naquela montanha de documentos os pormenores de alguns programas das FFAA (o KC 390 vai ser um deles) e aí coloco no DB.

Brasil e Japão assinam acordo de cooperação na área de defesa


Os dois países compartilham valores fundamentais, disse o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi
Crédito: Redação - 16/12/2020 - Quarta, 11:19h

Brasília - O ministro da Defesa do Brasil, Fernando Azevedo, participou de videoconferência com o ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, na terça-feira (15). Apesar da distância geográfica, o encontro virtual foi marcado pela assinatura do memorando de cooperação e intercâmbio na área de defesa entre os dois países.

Azevedo destacou as relações de defesa entre os dois países e lembrou das vezes em que o presidente Jair Bolsonaro e o comandante do Exército, General Leal Pujol, visitaram o Japão. “A celebração deste memorando vai estreitar ainda mais os nossos laços de amizade e união”, reforçou o ministro brasileiro.

Por sua vez, Kishi apontou os 125 anos das relações diplomáticas entre os dois países, comemorados este ano, e reafirmou que “o Japão e o Brasil compartilham valores fundamentais, tais como liberdade, democracia, direitos humanos básicos e Estado de direito, sendo que também estão unidos pelos nipodescendentes”.

Pelo Brasil, estiveram presentes na reunião o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada; o assessor especial do ministro, major-brigadeiro Vincent Dang; o subchefe de Assuntos Internacionais, general de Brigada Carlos Henrique Teche; o diretor do Departamento de Defesa do Ministério das Relações Exteriores, Marcelo Paz Saraiva Câmara; o adido de Defesa do Japão, Coronel Shigeki Kanai e o assessor Takayuki Suzuki.

No Japão, participaram do encontro o embaixador do Brasil em Tóquio, Eduardo Paes Saboia, e o diretor geral de Assuntos Internacionais, Yasushi Noguchi.

Foto: Ministério da Defesa do Brasil
Tela mostra videoconferência com autoridades de defesa do Brasil e do Japão
https://www.alternativa.co.jp/Noticia/V ... -de-defesa

Esta é uma excelente notícia. Espero que dê frutos já no curto prazo.

FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 18, 2020 12:04 am No caso do KC-390 foram indicadas a adição de apenas 2 aeronaves em 2021, quando no plano da FAB eram 4 ou 6, salvo engano.
Alguma coisa muda ou aqueles números dependem de emenda parlamentar para serem conseguidos?

Foram 2 mesmo, mas o orçamento está dentro do que a FAB pediu (R$400 milhões). No cronograma da FAB em 2021 é para ser entregue 3 KC 390.

Não é porque o orçamento visa a produção de 2 unidades (como foi o caso das emendas 39450001, 3942001, etc) que significa que sejam entregues em 2021. Provavelmente essas 2 aeronaves serão entregues após.

Estou intrigado com o Projeto Guarani: só encontrei R$27 milhões. Mas vou procurar novamente quando o Congresso disponibilizar a Lei de Diretrizes Orçamentárias com a formatação final, que é melhor organizada.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 20, 2020 1:45 am

FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 18, 2020 12:04 am No caso do KC-390 foram indicadas a adição de apenas 2 aeronaves em 2021, quando no plano da FAB eram 4 ou 6, salvo engano.
Alguma coisa muda ou aqueles números dependem de emenda parlamentar para serem conseguidos?

Foram 2 mesmo, mas o orçamento está dentro do que a FAB pediu (R$400 milhões). No cronograma da FAB em 2021 é para ser entregue 3 KC 390.
Não é porque o orçamento visa a produção de 2 unidades (como foi o caso das emendas 39450001, 3942001, etc) que significa que sejam entregues em 2021. Provavelmente essas 2 aeronaves serão entregues após.
Estou intrigado com o Projeto Guarani: só encontrei R$27 milhões. Mas vou procurar novamente quando o Congresso disponibilizar a Lei de Diretrizes Orçamentárias com a formatação final, que é melhor organizada.

Deixa ver se entendi. Os 400 milhões pedidos pela FAB em 2021 é para receber 3 aeronaves então. É isso?
Se sim, então cada KC-390 está nos custando mais de 130 milhões de reais?
Quanto ao Guarani, creio que esse projeto está indo de mal a pior no que diz respeito ao seu andamento e gestão. Não sei o que será dele se não houver uma revisão crítica urgente.

O KC-390 deve custar mais. O Orçamento do ano passado para a aquisição desta aeronave foi de R$619 bilhões e do anterior cerca disso. A cadência de entregas planejada é de 3 aeronaves por ano até 2022. Só depois passa a ser 4 por ano.
Não sei por que o orçamento para 2021 foi menos.

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 20, 2020 5:23 pm O KC-390 deve custar mais. O Orçamento do ano passado para a aquisição desta aeronave foi de R$619 bilhões e do anterior cerca disso. A cadência de entregas planejada é de 3 aeronaves por ano até 2022. Só depois passa a ser 4 por ano.
Não sei por que o orçamento para 2021 foi menos.

Supondo que cada avião custe por volta de US 85 milhões, que era o preço mais comentado na internet, ele hoje estaria saindo por não menos que R$ 420 milhões cada um. Nem mesmo esse orçamento dos anos passados seria suficiente para pagar uma única aeronave. Mas eu não sei como eles fazem essas contas em termos de aquisição pela FAB, já que a Embraer costuma vender seus aviões em dólar e não em real.
E 3 aviões por ano talvez não justifique sequer o investimento em uma linha de produção, mas como o contrato é com o dinheiro da viúva.
Talvez com as exportações isso melhore depois de 2023, quando começam as entregas de aviões para Portugal e Hungria, mesmo sendo poucas unidades ainda. Espero que venham mais vendas externas pois a depender do ritmo de recebimento deles na FAB a coisa vai ficar feia.

Para aqueles que se interessarem sobre o debate sobre nukes no congresso.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/ ... ?id=143379

https://www25.senado.leg.br/web/ativida ... ria/145430

O mínimo é que tenha que haver debate, inclusive com o convite de especialistas no assunto.

FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 25, 2020 8:31 pm Para aqueles que se interessarem sobre o debate sobre nukes no congresso.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/ ... ?id=143379

https://www25.senado.leg.br/web/ativida ... ria/145430

Quem atinge o domínio do enriquecimento a mais de 20% já deu seu recado. O resto é "luar de Paquetá" dos boboquinhas do "super trunfo" que gravam vídeos para YouTube!

Att.

Energys escreveu: ↑Sex Dez 25, 2020 10:17 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 25, 2020 8:31 pm Para aqueles que se interessarem sobre o debate sobre nukes no congresso.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/ ... ?id=143379

https://www25.senado.leg.br/web/ativida ... ria/145430

Quem atinge o domínio do enriquecimento a mais de 20% já deu seu recado. O resto é "luar de Paquetá" dos boboquinhas do "super trunfo" que gravam vídeos para YouTube!

Att.

Exatamente!

Ainda podemos expandir, do dia pra noite, pra mais de 30%!

Tem gente aqui que acha que a Marinha somente tem seu programa nuclear para fins pacíficos.

Nós não precisamos enriquecer Urânio acima de 5% e ainda sim enriquecemos hoje a 20%, com capacidade para fazer até 30%. Ninguém acha isso estranho não?

Não é exatamente por isso que citei os 20%. Para sair de 1% para 20% é tecnicamente mais complicado do que de 20% para 90% ou mais após dominada a etapa anterior. O "pulo do gato" já foi dominado e é isso que importa.

Att.

Energys escreveu: ↑Sex Dez 25, 2020 10:52 pm Não é exatamente por isso que citei os 20%. Para sair de 1% para 20% é tecnicamente mais complicado do que de 20% para 90% ou mais após dominada a etapa anterior. O "pulo do gato" já foi dominado e é isso que importa.

Att.

Eu sei, mas eu quem falo isso. Fazemos algo que aparentemente não temos a necessidade.

Testes nucleares já podem ser feitos com 30%, mas pra uma ogiva efetiva precisamos realmente de 90%.

Pra quem tem capacidade de 30%, quase sem investimentos, imagine investindo nisso.