Fórum Defesa Brasil

joao fernando escreveu:Pargunta totalmente besta: aquela pista pintada que simula o NA12, não serve para imitar com perfeição o pouco no PA? Qual a diferença, entre pousar na pintura e no PA real?

Sei que obviamente, uma coisa é uma coisa, outra coisa, outra coisa...mas fico em duvida: é tão diferente assim???

Acredito que a maior dificuldade seja o fato de a pista de pouso no PA não ser alinhada com o navio, ou seja, o piloto tem que realizar "um tiro cruzado" com o avião para acertar a pista, visto que o navio continua seu deslocamento. Deve ser cruel o primeiro pouso noturno.

Sds,

Flávio Rocha Vieira escreveu:

Marino escreveu:CREIO que se a MB comprasse tal aeronave, seria para uso EM TERRA, no treinamento de seus pilotos.

Marino, voltando um pouco ao assunto dos ST na MB, creio que a intenção é exatamente esta, veja as informações que recebi de uns caras do AF-1 e que postei dia 03 de novembro:



...Em conversa hoje com amigos do VF-1 que no momento está baseado em Santa Cruz no Rio, os caras me contaram que no momento temos somente dois caças operacionais, os biplaces 1021 e 1022. O 1021 deverá ficar parado por um mês aproximadamente pois não estão podendo ser feitos em Santa Cruz os testes de potência de motor. O sistema para esse teste está sendo construído por empresa especializada na pista da base, mas vai demorar mais ou menos esse tempo para "curar", portanto os vôos serão feitos pelo 1022, por enquanto.

Preocupante foi saber que somente dois pilotos estão qualificados para vôo no Falcão, e, vejam só, existe um papo de bastidores sobre a possibilidade do Falcão operar excepcionalmente os Super Tucano para manter o esquadrão em dia (e quem sabe para irem se acostumando à eletrônica que no futuro equipará os A-4. ), será? Com a palavra o professor Marino. ...



Pelo que me foi dito, não seria necessariamente um Super Tucano Naval, mas sim o Super Tucano "comum" que seria usado para treinamento, qualificação e doutrina dos pilotos, mas em terra. E vale lembrar (e acredito que a coisa deve ser por aí), que na pista da BAeNSPA os pilotos treinam pousos e decolagens em marcações que simulam a pista do A-12.

A informação que recebi está certa? Se você puder (e souber é claro) me responder ficaria grato.

Um fraternal abraço,

Não soube nada oficial, mas é o lógico.
A Embraer não desenvolveria uma avião novo para pouso em PA, ainda mais com as características do ST. Não ia vender para mais ninguem.
Creio que sua informação é a correta.
Se sair, a MB passa a operar de terra tambem.

Pô Marino, entorta uns vergalhões e pendura no rabo do Tucanão e pronto. A-29N!

Seria excelente ver uns S. Tucanos com o cocar da MB... não só pelo fato de então a MB vir a ser mais um "cliente" e para manter a proficiência das tripulações, mas na minha opnião, pelo simbolismo... O que quero dizer é que ver essas aeronaves baseadas em terra sepulta aquela idiotice da MB só poder operar "no mar"!!!

Por esse motivo só, acho que já valeria a pena a MB possuir alguns S. Tucanos.


[]s
CB_Lima

E que iam ficar lindos uns 314 nesse livery do A-4, aahh isso iam...




Abraços

Cadê os artistas do DB com uma imagem dos A29 da MB???? Baseados em terra, lógico.

Não sei se sonhei, mas tenho a sensação que anos atrás (não muitos. rsrsrs) eu vi algum site falando sobre ST Naval, algo meio "viajante", mas já se falava sobre, alguma coisa relacionada a uma "simulação" onde um vetor deste tipo era "contemplado" no cenário. O problema é que não me lembro onde vi, nem o nome do site (talvez esteja misturando as coisas também). Se eu não sonhei, seria interessante achar tal coisa e analisar esta estória, visto que a "criança nasceu".


Sds,

Orestes

Sistemas de armas.

Se não me engano foi no Sistema de Armas, onde se fala em ST para patrulha marítima. Seria esse?

Ao mesmo tempo!!!!1

Obrigado aos amigos pela lembrança. Agora seria interessante ouvir a posição do Fábio Castro (G-LOC) sobre o assunto.


Abraços,

Orestes

Exatamente.,

Também lembrei do texto. É no Sistema de Armas mesmo.

Eu acho a idéia legal.

Analisem o seguinte cenário.

O Brasil atuará em uma missão da ONU em um país como o Afeganistão.

Uma aeronave como o Super Tucano pode ser mais útil e MUITO mais barata que uma aeronave como o F-18.

Para CAP o Super Tucano tem um bom desempenho. Pode ficar horas no ar.,
Utiliza armamento inteligente e voa mais alto e mais rápido que os helicópteros.
Além de poder acompanhar melhor as tropas em terra do que caças supersônicos.

Sei la. Acho a idéia no mínimo interessante.

Os problemas são:

O S. Tucano "marítimo" teria que ser 'bastante' modificado (as modificações poderiam vir a ser tantas que o transformariam em algo único e logicamente $$$$$$$).
Revo (que o S. Tucano não posssui e é indispensável em PAviões)
Armamento... O S. Tucano não carrega armamento de longo alcance (desejável em P. Aviões)
Catapulta e mudanças no trem de pouso
Aparelho de parada
Modificações para colocar armamento de longo alcance (como o MAN no cabide central) até que poderiam ocorrer, mas aí o problema é que o S. Tucano operaria mais como um WASP (dependendo de um elemento 'externo' para realizar ataques) e será que o custo disso compensa?

Sei lá, acho que como aeronave para manter a proficiência dos pilotos, fazer toque/arremetida em S. Pedro e acostumar pilotos vindos dos EUA com uma aeronave com os mesmos sensores dos A-4 acho fantástica a idéia, assim como ajudar a treinar os fuzileiros e os próprios A-4 se fazendo de "agressor" muito bomo mesmo, mas embarcá-lo... eu acho que sai caro para pouco benefício aparente.

Meus 2 cents
[]s
CB_Lima

CB, você leu o artigo no S de A? Viu a utilização imaginada?

cb_lima escreveu:Os problemas são:

O S. Tucano "marítimo" teria que ser 'bastante' modificado (as modificações poderiam vir a ser tantas que o transformariam em algo único e logicamente $$$$$$$).
Revo (que o S. Tucano não posssui e é indispensável em PAviões)
Armamento... O S. Tucano não carrega armamento de longo alcance (desejável em P. Aviões)
Catapulta e mudanças no trem de pouso
Aparelho de parada
Modificações para colocar armamento de longo alcance (como o MAN no cabide central) até que poderiam ocorrer, mas aí o problema é que o S. Tucano operaria mais como um WASP (dependendo de um elemento 'externo' para realizar ataques) e será que o custo disso compensa?

Sei lá, acho que como aeronave para manter a proficiência dos pilotos, fazer toque/arremetida em S. Pedro e acostumar pilotos vindos dos EUA com uma aeronave com os mesmos sensores dos A-4 acho fantástica a idéia, assim como ajudar a treinar os fuzileiros e os próprios A-4 se fazendo de "agressor" muito bomo mesmo, mas embarcá-lo... eu acho que sai caro para pouco benefício aparente.

Meus 2 cents
[]s
CB_Lima

Concordo contigo cb-lima. Penso que teria que ser uma aeronave totalmente diferente da original, ou seja, muito mais grana... e quem bancaria o projeto? Haveria demanda? Só para o A-12? Não acredito. Acredito que se acontecer será para utilização em treinamento e obviamente em terra. Interessante também a opinião do Marino sobre a MB passar a operar asa fixa também em terra. O primeiro paradigma sobre esse assunto foi quebrado com o A-4, quem sabe esse também não cai??!!

Dobro sua aposta e Marino, grato pela resposta.

Um fraternal abraço,