Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Vos fará bem, Portugal sempre teve forte vocação agropastoril, segundo meu Avô, Marcílio Moreira, do Aveiro...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Noticias de Portugal
Do Brasil, estamos enviando as igrejas pentecostais que prometem a salvação. Já que a casta nobre vosmecês já tem e está no poder.
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Re: Noticias de Portugal
As elites portuguesas defendem o fim de Portugal como país
Miguel Cadilhe disse ontem, num programa de televisão, que é preciso vender o ouro do Banco de Portugal para fazer as reformas do Estado. Isto significaria o abandono definitivo da possibilidade de um dia Portugal voltar a ter uma moeda nacional, porque uma moeda nacional sem algum suporte em ouro — por mais que os keynesianos digam que não — não é minimamente credível.
Ou seja, parece-me que (à excepção de alguns economistas de nomeada, mas de esquerda), os economistas de “direita” vêem com bons olhos a eliminação radical de qualquer possibilidade de um dia Portugal poder vir a ter uma moeda nacional.
Não passaria pela cabeça de François Hollande, por exemplo, vender o ouro nacional francês para pagar a dívida de França; ou pela cabeça de Rajoy vender o ouro nacional espanhol para pagar a dívida de Espanha; etc., etc.. Mas pela cabeça das nossas elites já lhes passa a venda do ouro do Banco de Portugal, porque o que se pretende não é apenas pagar dívidas: o que realmente se pretende é criar as condições de eliminação radical de qualquer possibilidade de Portugal abandonar o Euro, mesmo que isso signifique a extinção de Portugal como país e até como nação.
As elites portuguesas estão vendidas a interesses estrangeiros. E se elas são de “direita”, então eu não sou.
Adenda:
Há que negociar com os credores, em vez de desatar a vender o ouro.
O que essa gente não quer é exactamente negociar com os credores. E porquê? Porque “negociar com os credores”, para a elite, é sinónimo de “afrontar os credores”. Os credores não podem ser afrontados com qualquer tentativa de negociação da dívida.
O crédito é sempre necessário, em maior ou menor grau. O que não é necessário é a submissão canina aos credores. E a nossa elite é uma canzoada vendida a donos estrangeiros.
http://espectivas.wordpress.com/2013/05 ... como-pais/
Miguel Cadilhe disse ontem, num programa de televisão, que é preciso vender o ouro do Banco de Portugal para fazer as reformas do Estado. Isto significaria o abandono definitivo da possibilidade de um dia Portugal voltar a ter uma moeda nacional, porque uma moeda nacional sem algum suporte em ouro — por mais que os keynesianos digam que não — não é minimamente credível.
Ou seja, parece-me que (à excepção de alguns economistas de nomeada, mas de esquerda), os economistas de “direita” vêem com bons olhos a eliminação radical de qualquer possibilidade de um dia Portugal poder vir a ter uma moeda nacional.
Não passaria pela cabeça de François Hollande, por exemplo, vender o ouro nacional francês para pagar a dívida de França; ou pela cabeça de Rajoy vender o ouro nacional espanhol para pagar a dívida de Espanha; etc., etc.. Mas pela cabeça das nossas elites já lhes passa a venda do ouro do Banco de Portugal, porque o que se pretende não é apenas pagar dívidas: o que realmente se pretende é criar as condições de eliminação radical de qualquer possibilidade de Portugal abandonar o Euro, mesmo que isso signifique a extinção de Portugal como país e até como nação.
As elites portuguesas estão vendidas a interesses estrangeiros. E se elas são de “direita”, então eu não sou.
Adenda:
Há que negociar com os credores, em vez de desatar a vender o ouro.
O que essa gente não quer é exactamente negociar com os credores. E porquê? Porque “negociar com os credores”, para a elite, é sinónimo de “afrontar os credores”. Os credores não podem ser afrontados com qualquer tentativa de negociação da dívida.
O crédito é sempre necessário, em maior ou menor grau. O que não é necessário é a submissão canina aos credores. E a nossa elite é uma canzoada vendida a donos estrangeiros.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
ordenado do c@r@lho!!!!
Engenheiro Mecânico - Urgente - Margem Sul
Empresa: confidencial
Tipo: Tempo Inteiro
Data: 14-5-2013
Zona mais emprego Setubal
Categoria mais emprego Engenharia ( Mecanica )
Referencia # 1707808
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Empresa que actua no sector do tratamento de superfícies, materiais e revestimentos procura para reforçar a sua estrutura, engenheiro mecânico.
Responsabilidades:
. Contacto e negociação com fornecedores;
. Apoio directo ao responsável estaleiro;
. Supervisão equipa operacional;
. Análise de qualidade;
. Acompanhamento de projectos;
. Contacto com clientes.
Requisitos:
. Licenciatura/Mestrado Integrado em Eng. Mecânica; Eng. Gestão Industrial; Eng. Materiais ou Eng. Química;
. Idade até 26 anos;
. Residência na Margem Sul;
. Disponibilidade Imediata;
A remuneração base prevista ronda os €800 ilíquidos, acrescidos de subsídio de alimentação.
Envie o seu CV para
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Ver Oferta de Emprego: http://www.net-empregos.com/1707808/eng ... z2TXgAD5eC
www.net-empregos.com - O maior site português de ofertas de emprego
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Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
O virgem Aníbal e os três pastorinhos da troika
Daniel Oliveira
8:00 Quinta feira, 16 de maio de 2013
Terça-feira, Cavaco Silva celebrou a aprovação da 7ª avaliação da troika . E o que se lembrou de dizer? "Penso que foi, como a minha mulher me disse várias vezes, uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima e do 13 de Maio". Bem suspeitava que o magistério de influência que Cavaco diz exercer, sempre muito discreto, se fazia junto do altíssimo.
Isabel Jonet falará, a 10 de Junho , junto do monumento aos combatentes. A coisa completa o cenário: no Dia da Raça, a Cilinha Supico Pinto do nosso regime dirige-se, em nome das esposas caridosas, aos combatentes do Ultramar, enquanto o Chefe de Estado e a sua família agradecem à virgem santíssima e aos três pastorinhos da troika a salvação desta Pátria cristã e "de boas contas". Os jovens emigram, o governo pede modéstia e as crianças, cantando e rindo, fazem exames da 4ª classe. Nós por cá, todos bens. Pela graça de Deus.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-virgem-anibal ... z2TY2a3l6p
Daniel Oliveira
8:00 Quinta feira, 16 de maio de 2013
Terça-feira, Cavaco Silva celebrou a aprovação da 7ª avaliação da troika . E o que se lembrou de dizer? "Penso que foi, como a minha mulher me disse várias vezes, uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima e do 13 de Maio". Bem suspeitava que o magistério de influência que Cavaco diz exercer, sempre muito discreto, se fazia junto do altíssimo.
Isabel Jonet falará, a 10 de Junho , junto do monumento aos combatentes. A coisa completa o cenário: no Dia da Raça, a Cilinha Supico Pinto do nosso regime dirige-se, em nome das esposas caridosas, aos combatentes do Ultramar, enquanto o Chefe de Estado e a sua família agradecem à virgem santíssima e aos três pastorinhos da troika a salvação desta Pátria cristã e "de boas contas". Os jovens emigram, o governo pede modéstia e as crianças, cantando e rindo, fazem exames da 4ª classe. Nós por cá, todos bens. Pela graça de Deus.
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Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
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Re: Noticias de Portugal
Portugal sai do "clube da bancarrota"
Ao fim de três anos, o país deixa de estar no grupo das dez economias com maior risco de incumprimento para onde entrou no segundo trimestre de 2010.
A probabilidade de incumprimento da dívida soberana portuguesa num horizonte de cinco anos baixou hoje para 22,6% e o custo dos credit default swaps (derivados financeiros que funcionam como seguros contra o risco de incumprimento, acrónimo cds) desceu para perto de 290 pontos base, segundo dados da CMA/S&P Capital IQ.
Em virtude dessa descida, Portugal saiu do "clube da bancarrota", o grupo de 10 economias do mundo com mais alta probabilidade de entrarem em default (em incumprimento da sua dívida soberana). O Iraque tomou o lugar de Portugal, que ontem havia descido para a 10ª posição, com um nível de risco de 22,83%. A diferença com o nível de risco do Iraque (22,73%) é muito pequena, pelo que esta saída pode ser revertida.
O movimento no mercado secundário das yields das obrigações do Tesouro (OT) português tem sido de aproximação a 5%. Fechou ontem em 5,23% e está hoje em 5,22%, segundo dados da Bloomberg para as 12h30.
Portugal entrou para o "clube da bancarrota" no 2º trimestre de 2010 e chegou ao segundo lugar no 3º trimestre de 2011. Seria resgatado pela troika em maio de 2011. O pico do risco de incumprimento foi registado a 12 de março de 2012 com uma probabilidade de incumprimento de 64,55% e um custo dos cds de 1243,63 pontos base. Nesse dia, Portugal ascendeu à liderança do "clube", em virtude da saída temporária da Grécia, que foi declarada em default parcial aquando da reestruturação de dívida.
O máximo histórico, depois da adesão ao euro, das yields das OT no mercado secundário verificou-se a 30 de janeiro de 2012: 17,39% para as OT a dez anos; 22,87% para o prazo a cinco anos; 24,48% para o prazo a três anos; e 21,06% para o prazo a dois anos.
Dicotomia de risco
A descida das yields e da probabilidade de incumprimento da dívida está em flagrante contraste com o agravamento da situação económica do país, uma "dicotomia" para a qual a agência de notação Fitch já chamou a atenção como padrão de risco em todos os periféricos.
Os últimos dados provisórios do Eurostat apontam para uma contração homóloga do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,9% no 1º trimestre de 2013. Em cinco anos, desde 2008, a economia portuguesa esteve em recessão em quatro anos (2008, 2009, 2011 e 2012). Nesse período, a contracção acumulada foi de 5,7%. O hiato do produto subiu para 3,9% do PIB em 2012 e a dívida em percentagem do PIB subiu para 123% no final desse ano. O desemprego em janeiro de 2013, segundo os últimos dados do Eurostat, subiu para 17,5% da população ativa.
Os investidores estão a considerar que o risco de saída do euro por parte da Grécia e de Portugal, apesar da situação económica depressiva dos dois países, está em queda acentuada, em virtude da posição do Banco Central Europeu de prosseguir uma política monetária "acomodativa" e de poder vir a intervir no mercado secundário em determinadas circunstâncias através do instrumento conhecido pela sigla OMT.
Apenas Chipre, entre os resgatados pela troika, continua com um nível de risco de incumprimento da sua dívida acima de 50%. A Grécia desceu para o 3º lugar no "clube", registando um risco de 49,25%. As yields das obrigações gregas a dez anos estão em 8,13%. A partir de 6 de maio desceram do patamar dos 10%. A Argentina lidera atualmente o "clube da bancarrota", logo seguida de Chipre. Apenas dois membros do euro integram agora o "clube".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-sai-do ... z2TwLOvWLx
- cabeça de martelo
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Re: Noticias de Portugal
OS MILITARES NO MOMENTO ACTUAL
Acossados pelo descontentamento na rua, alguns comentadores políticos têm elaborado sobre a posição dos militares no momento actual. De um modo geral, desagradam-lhes as posições das associações do sector – que vão passando aos olhos de muitos por representantes de todos os militares e como rosto do corporativismo militar, mesmo que algumas das suas afirmações sejam da mais elementar justiça – consideram-nas uma pressão inadmissível por parte de quem tem armas e são unânimes em considerar impossível um golpe de estado.
Lembrando que quem tem armas é a instituição e não as associações e que os prejuízos efectivos para o País decorrem das medidas erradas de sucessivos governos e de acções reivindicativas em sectores que nunca os militares, lamento contrariar essas vozes autorizadas, mas fazer um golpe de Estado é coisa tecnicamente fácil e exequível. Qualquer “exército” (Marinha, Exército e Força Aérea) em qualquer parte do mundo o pode fazer, talvez com excepção de algumas ditaduras que dispõem de fortes aparelhos repressivos não-militares.
Aqui a questão não é a capacidade militar para tomar o poder, essa existe hoje maior até do que em 1974. Temos quadros e soldados bem formados, treinados, rotinados nas operações em ambiente urbano, coisa que não acontecia no tempo da guerra em África. Não se iludam: para ocupar uma dúzia de edifícios, proteger da ira popular um punhado de governantes e políticos e deslocá-los por via aérea para um dos arquipélagos, o aparelho militar português chega e sobra. Acresce que hoje não há polícia política nem milícia armada para defesa do Governo. Não é preciso ser um génio da estratégia para perceber que as três brigadas do Exército, ou nem tanto, ocupavam o poder em poucas horas, tanto mais que o estado de espírito das forças de segurança seria nessa altura semelhante ao da generalidade da população e dos militares. Bem sei que isto vai chocar uns e fazer rir outros, mas é a realidade.
O click para um golpe não seria a insatisfação de alguns militares como em 1974 – essa fase já foi ultrapassada sem drama nem tanques na rua, o mal-estar nos quartéis é o mesmo que se verifica em outro qualquer lugar do País. Só que hoje os militares, democratas que são na sua esmagadora maioria – o que não acontecia em 1974 ou em 1926 -, continuam a fazer o seu trabalho como qualquer outro cidadão e a seguir a hierarquia. Nem podia ser de outra forma. Embora com mais obrigações, vivem as mesmas dificuldades que a generalidade dos seus compatriotas. Também não há a probabilidade de haver por aí algum candidato fardado a ditador – os militares nunca o seguiriam. Nem sequer será uma questão da importância dos militares na vida pública, ou a falta dela; como qualquer outro cidadão, querem apenas ter uma vida minimamente digna, o que para os postos mais baixos e médios começa a ser um quebra-cabeças.
É muito mais simples mas perigoso: podemos chegar ao dia em que o povo prescinde da alternância democrática e procura na rua saídas para a situação. Todos concordamos que a solução deverá aparecer no quadro político vigente, e não penso que esteja perto, mas para onde se poderia a população virar se a situação social descambar?
O factor decisivo seria assim, a dois tempos e com igual importância, a vontade popular e a dos militares. Se na primeira vertente as coisas podem evoluir com uma rapidez imprevisível ou, pelo contrário, normalizar, a segunda depende desta evolução e da liderança militar.
Decisivo, no passo seguinte, poderia ser a unidade dos militares, se bem que em 1974, mesmo com muitas divergências e com a maioria a combater na África, o golpe deu-se.
E o dia seguinte?
Este é o problema maior destas soluções radicais, como o é das soluções miraculosas para a crise. Mas, em boa verdade, se a situação social se degradasse a ponto de um golpe ver a luz do dia, não me parece que esta incerteza o travasse.
Miguel Silva Machado
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... Convidados
Acossados pelo descontentamento na rua, alguns comentadores políticos têm elaborado sobre a posição dos militares no momento actual. De um modo geral, desagradam-lhes as posições das associações do sector – que vão passando aos olhos de muitos por representantes de todos os militares e como rosto do corporativismo militar, mesmo que algumas das suas afirmações sejam da mais elementar justiça – consideram-nas uma pressão inadmissível por parte de quem tem armas e são unânimes em considerar impossível um golpe de estado.
Lembrando que quem tem armas é a instituição e não as associações e que os prejuízos efectivos para o País decorrem das medidas erradas de sucessivos governos e de acções reivindicativas em sectores que nunca os militares, lamento contrariar essas vozes autorizadas, mas fazer um golpe de Estado é coisa tecnicamente fácil e exequível. Qualquer “exército” (Marinha, Exército e Força Aérea) em qualquer parte do mundo o pode fazer, talvez com excepção de algumas ditaduras que dispõem de fortes aparelhos repressivos não-militares.
Aqui a questão não é a capacidade militar para tomar o poder, essa existe hoje maior até do que em 1974. Temos quadros e soldados bem formados, treinados, rotinados nas operações em ambiente urbano, coisa que não acontecia no tempo da guerra em África. Não se iludam: para ocupar uma dúzia de edifícios, proteger da ira popular um punhado de governantes e políticos e deslocá-los por via aérea para um dos arquipélagos, o aparelho militar português chega e sobra. Acresce que hoje não há polícia política nem milícia armada para defesa do Governo. Não é preciso ser um génio da estratégia para perceber que as três brigadas do Exército, ou nem tanto, ocupavam o poder em poucas horas, tanto mais que o estado de espírito das forças de segurança seria nessa altura semelhante ao da generalidade da população e dos militares. Bem sei que isto vai chocar uns e fazer rir outros, mas é a realidade.
O click para um golpe não seria a insatisfação de alguns militares como em 1974 – essa fase já foi ultrapassada sem drama nem tanques na rua, o mal-estar nos quartéis é o mesmo que se verifica em outro qualquer lugar do País. Só que hoje os militares, democratas que são na sua esmagadora maioria – o que não acontecia em 1974 ou em 1926 -, continuam a fazer o seu trabalho como qualquer outro cidadão e a seguir a hierarquia. Nem podia ser de outra forma. Embora com mais obrigações, vivem as mesmas dificuldades que a generalidade dos seus compatriotas. Também não há a probabilidade de haver por aí algum candidato fardado a ditador – os militares nunca o seguiriam. Nem sequer será uma questão da importância dos militares na vida pública, ou a falta dela; como qualquer outro cidadão, querem apenas ter uma vida minimamente digna, o que para os postos mais baixos e médios começa a ser um quebra-cabeças.
É muito mais simples mas perigoso: podemos chegar ao dia em que o povo prescinde da alternância democrática e procura na rua saídas para a situação. Todos concordamos que a solução deverá aparecer no quadro político vigente, e não penso que esteja perto, mas para onde se poderia a população virar se a situação social descambar?
O factor decisivo seria assim, a dois tempos e com igual importância, a vontade popular e a dos militares. Se na primeira vertente as coisas podem evoluir com uma rapidez imprevisível ou, pelo contrário, normalizar, a segunda depende desta evolução e da liderança militar.
Decisivo, no passo seguinte, poderia ser a unidade dos militares, se bem que em 1974, mesmo com muitas divergências e com a maioria a combater na África, o golpe deu-se.
E o dia seguinte?
Este é o problema maior destas soluções radicais, como o é das soluções miraculosas para a crise. Mas, em boa verdade, se a situação social se degradasse a ponto de um golpe ver a luz do dia, não me parece que esta incerteza o travasse.
Miguel Silva Machado
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Re: Noticias de Portugal
«Os famosos que podem ter Portugal no BI se quiserem» - DN
«Os atores Tom Hanks, James Franco, Lima Duarte, Maitê Proença ou Susana Vieira são apenas alguns exemplos de personalidades que podem, se a lei da nacionalidade mudar, tornar-se cidadãos portugueses. O PSD leva hoje uma proposta ao Parlamento para permitir que estrangeiros, com pelo menos um dos avós português, tenham acesso à nacionalidade.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=403826
«Os atores Tom Hanks, James Franco, Lima Duarte, Maitê Proença ou Susana Vieira são apenas alguns exemplos de personalidades que podem, se a lei da nacionalidade mudar, tornar-se cidadãos portugueses. O PSD leva hoje uma proposta ao Parlamento para permitir que estrangeiros, com pelo menos um dos avós português, tenham acesso à nacionalidade.
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- cabeça de martelo
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:«Os famosos que podem ter Portugal no BI se quiserem» - DN
«Os atores Tom Hanks, James Franco, Lima Duarte, Maitê Proença ou Susana Vieira são apenas alguns exemplos de personalidades que podem, se a lei da nacionalidade mudar, tornar-se cidadãos portugueses. O PSD leva hoje uma proposta ao Parlamento para permitir que estrangeiros, com pelo menos um dos avós português, tenham acesso à nacionalidade.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=403826
Hehe, posso provar que meu Avô era tuga do Aveiro.
Agora vou a pensaire se convido o D. Sócas para a compoire comigo um governo que se vá a tiraire Portugal da crise, ó pá, restauraremos a Monarquia com ele como D. Sócas I e eu como PM...
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Re: Noticias de Portugal
Primário -> Agricultura e pecuária;cabeça de martelo escreveu:Estive a ver por curiosidade o site PORDATA e recolhi uns dados interessantes:
Sector Primário:
2011 - 478,5
2012 - 486,0
2013 - ? (Provavelmente continuará a aumentar).
Sector Secundário:
2011 - 1.322,7
2012 - 1.188,3
Sector Terciário:
2011 - 3.035,9
2012 - 2.960,4
Total de Trabalhadores:
2011 - 4.837,0
2012 - 4.634,7
Secundário -> Indústria;
Terciário -> Serviços.
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Re: Noticias de Portugal
Mas por outro lado a senhora também, porque é muito bom ser empreendedor, mas enquanto ele precisa de vender 10 camisolas para lucrar 600 euros, a pessoa que lhe faz a camisola, precisa de trabalhar 1 mês e meio para ganhar o mesmo.cabeça de martelo escreveu:Este puto estev muito bem!
É nestas coisas que se vê o fosso entre os ricos e os pobres, por isso é que ainda somos uma país do segundo mundo.