FIGHTERCOM escreveu: ↑Ter Abr 11, 2023 8:50 amO mesmo patamar que quis dizer é quanto à quantidade de aviões na frota.FCarvalho escreveu: ↑Seg Abr 10, 2023 10:28 pm Então me explique: como seria diferente com a frota de Hércules, que apesar do maior número, tinha baixíssima disponibilidade?
Desculpa ficar perguntando, mas o que quero a pontar é que seu comentário ("vamos chegar no mesmo patamar da frota de Hercules que a FAB tinha em 2019 somente em 2034") não faz o menor sentido.
Abraços,
Wesley
Só vamos chegar em 21 aviões em 2037. A mesma quantidade de Hércules que a FAB possuía quando o KC-390 entrou em operação.
É apenas questão de comparação métrica e para ver como planejamento e nada aqui no Brasil é a mesma coisa.
Vamos levar 15 anos para ter a mesma frota que a FAB tinha de cargueiros. E até lá, vamos pressionar menos de uma dezena de unidades que temos para fazerem a mesma quantidade de horas que eram demandadas para 22 aviões. É só isso.
Não é impossível fazer, mas não é a melhor forma de introduzir um avião que ainda precisa de tempo até ser completamente dominado.
Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
Não vamos confundir alhos com bugalhos. Um 737 ou A320 pouco tem em comum com o KC-390.Juliano Lisboa escreveu: ↑Ter Abr 11, 2023 2:51 pm Aviões civis de linha área podem fazer 2, 3 até 4 pernas de voo no mesmo dia, trocando só tripulação e abastecendo. Mas o KC-390 não pode ir pra Manaus ficar 2 dias e voltar. Ta forçando...
E uma coisa é fazer 3 a 4 pernas dias quando se tem centenas ou dezenas de aviões na frota. Outra bem diferente é fazer isso com apenas 3 ou 4 unidades.
A comparação não é das melhores.
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Re: Sobre o KC-390
FCarvalho escreveu: ↑Qui Abr 13, 2023 5:55 pmNão vamos confundir alhos com bugalhos. Um 737 ou A320 pouco tem em comum com o KC-390.Juliano Lisboa escreveu: ↑Ter Abr 11, 2023 2:51 pm Aviões civis de linha área podem fazer 2, 3 até 4 pernas de voo no mesmo dia, trocando só tripulação e abastecendo. Mas o KC-390 não pode ir pra Manaus ficar 2 dias e voltar. Ta forçando...
E uma coisa é fazer 3 a 4 pernas dias quando se tem centenas ou dezenas de aviões na frota. Outra bem diferente é fazer isso com apenas 3 ou 4 unidades.
A comparação não é das melhores.
Concordo, a gestão de frotas de aeronaves comerciais e militares é completamente diferente, a começar pelo fato de que apenas uma das frotas tem que dar lucro, logo, Mntç rigorosamente em dia, sem ter isso de "qual parte do cobertor vamos ter que encurtar agora", tipo a FAB com 22 C-130 e disponibilidade de apenas 2 (menos de 10% da frota).
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Re: Sobre o KC-390
É senhores... Parece que a proposta da Embraer para conquistar o mercado de defesa Indiano é forte e agressiva!! Além da montagem do KC-390 na Índia que conteúdo é tecnologia desenvolvida por eles, está na mesa a possibilidade de se adaptar a aeronave para uma versão de alerta aéreo (AEW&C) e uma de patrulha Naval e socorro....
Obs: Hoje alguns sites de defesa Indiano, começaram a divulgar a notícia e algumas artes visuais do suposto "C-390 AEW&C“ ofertado pela Embraer na LAAD...
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Re: Sobre o KC-390
A plataforma da Embraer abre um leque enorme para a adaptação da célula à missões as mais diversas.
A Embraer está com as duas mãos nesta concorrência.
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Re: Sobre o KC-390
Acho que um C-390 AEW só tem sentido para a Índia devido a montagem local do C-390 caso ganhe a concorrência.
Porque não me parece, nem um pouco, a plataforma mais apropriada para uma versão AEW.
Muito melhor seria num Ejet.
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Re: Sobre o KC-390
Se houver uma segunda linha de produção dos E-Jets na Índia, pode apostar que eles também vão pensar nisso.
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Re: Sobre o KC-390
A recente assinatura de Mou entre Embraer e SAAB abriu a luz verde de vez para o KC-390 na força aérea sueca, e também nas forças aéreas da Finlândia, Dinamarca e Noruega. Principalmente naquela primeira, que recebeu a visita do avião brasileiro ano passado e está as voltas com um processo de aquisição de novos recursos para a sua defesa.
Só lembrando que as forças aéreas nórdicas resolveram trabalhar mais ainda juntas no campo operacional, e isso pode levar no médio e longo prazo à comunalidade de procedimentos, doutrinas e equipamentos onde e quando necessário for. Neste aspecto, o KC-390 pode tornar-se um marco referencial após 2030 para todas as forças aéreas nórdicas, apesar de o Hércules -J estar presente na Dinamarca e Noruega.
Sigo pensando aqui comigo que a melhor propaganda do avião brasileiro não é a que a Embraer faz dele, mas a que o avião mesmo faz voando na FAB, e agora em Portugal, e futuramente na Hungria e Holanda. Nada melhor do que marketing de vendas concreto e real para mostrar. E isso ele fez e faz de forma excelente, e incontestável.
A introdução do KC-390 na FAP será também um marco para as vendas do modelo na Europa, visto que uma força aérea da OTAN será o maior, e melhor, mascate do avião para o mercado europeu, e vimos isso com o encontro dos usuários estas semanas que se passaram, com a Áustria se fazendo presente no evento.
Resumidamente, entre visitas, demonstrações, e negócios em discussão, e informações públicas temos agora em perspectivas os seguintes países na Europa como mercado potencial para o KC-390:
1. Portugal - confirmado;
2. Hungria - confirmado;
3. Holanda - confirmado;
4. Rep Checa - negociação;
5. Áustria - concorrência;
6. Finlândia - negociação;
7. Croácia - negociação;
8. Grécia - negociação;
9. Suíça - interesse não oficial;
10. Polônia - interesse não oficial;
11. Eslováquia - interesse não oficial;
12. Dinamarca - cliente potencial pós 2030;
13. Noruega - cliente potencial pós 2030;
14. Bulgária - interesse não oficial;
15. Romênia - interesse não oficial;
16. Turquia - interesse não oficial;
É possível verificar que o modelo da Embraer está chamando a atenção de todos os países europeus, e aqueles que tem em mente a necessidade de substituir ou complementar suas frotas de transporte militares estão olhando para o modelo brasileiro seriamente, com alguns já tendo manifestado tal interesse abertamente, ou de forma não oficial.
Não relacionei a Ucrânia por o país estar em guerra e sem nenhuma perspectiva de prazo para o término do conflito, de forma que antever qualquer negócio com eles é inviável neste momento. Mas uma vez terminada a guerra, é possível que os ucranianos sejam também um cliente potencial para o KC-390, caso a influência política de Washington assim permita.
No mais, Dinamarca e Noruega tem juntas hoje 8 C-130J, com 4 undes cada uma, operando há mais de 15 anos. O dois países fizeram um contrato de manutenção da frota com validade de 7 anos em 2021, o que deve levar estes aviões a serem usados ainda por pelo menos mais 15 anos. Conquanto, a introdução do KC-390 na Suécia, e potencialmente na Finlândia, pode tornar a situação do Hércules naquelas forças, no mínimo, pouco cômoda, já que os números do desempenho do avião brasileiro por si só tendem a deixar o modelo norte americano em desvantagem, e isto a olhos vistos de todos. Cedo ou tarde a modernidade e as vantagens intrínsecas do KC-390 pesarão contra a frota do -J, e isto na hora de contar os centavos do orçamento anual para qualquer brigadeiro farão a diferença, e muita.
A ver.
Só lembrando que as forças aéreas nórdicas resolveram trabalhar mais ainda juntas no campo operacional, e isso pode levar no médio e longo prazo à comunalidade de procedimentos, doutrinas e equipamentos onde e quando necessário for. Neste aspecto, o KC-390 pode tornar-se um marco referencial após 2030 para todas as forças aéreas nórdicas, apesar de o Hércules -J estar presente na Dinamarca e Noruega.
Sigo pensando aqui comigo que a melhor propaganda do avião brasileiro não é a que a Embraer faz dele, mas a que o avião mesmo faz voando na FAB, e agora em Portugal, e futuramente na Hungria e Holanda. Nada melhor do que marketing de vendas concreto e real para mostrar. E isso ele fez e faz de forma excelente, e incontestável.
A introdução do KC-390 na FAP será também um marco para as vendas do modelo na Europa, visto que uma força aérea da OTAN será o maior, e melhor, mascate do avião para o mercado europeu, e vimos isso com o encontro dos usuários estas semanas que se passaram, com a Áustria se fazendo presente no evento.
Resumidamente, entre visitas, demonstrações, e negócios em discussão, e informações públicas temos agora em perspectivas os seguintes países na Europa como mercado potencial para o KC-390:
1. Portugal - confirmado;
2. Hungria - confirmado;
3. Holanda - confirmado;
4. Rep Checa - negociação;
5. Áustria - concorrência;
6. Finlândia - negociação;
7. Croácia - negociação;
8. Grécia - negociação;
9. Suíça - interesse não oficial;
10. Polônia - interesse não oficial;
11. Eslováquia - interesse não oficial;
12. Dinamarca - cliente potencial pós 2030;
13. Noruega - cliente potencial pós 2030;
14. Bulgária - interesse não oficial;
15. Romênia - interesse não oficial;
16. Turquia - interesse não oficial;
É possível verificar que o modelo da Embraer está chamando a atenção de todos os países europeus, e aqueles que tem em mente a necessidade de substituir ou complementar suas frotas de transporte militares estão olhando para o modelo brasileiro seriamente, com alguns já tendo manifestado tal interesse abertamente, ou de forma não oficial.
Não relacionei a Ucrânia por o país estar em guerra e sem nenhuma perspectiva de prazo para o término do conflito, de forma que antever qualquer negócio com eles é inviável neste momento. Mas uma vez terminada a guerra, é possível que os ucranianos sejam também um cliente potencial para o KC-390, caso a influência política de Washington assim permita.
No mais, Dinamarca e Noruega tem juntas hoje 8 C-130J, com 4 undes cada uma, operando há mais de 15 anos. O dois países fizeram um contrato de manutenção da frota com validade de 7 anos em 2021, o que deve levar estes aviões a serem usados ainda por pelo menos mais 15 anos. Conquanto, a introdução do KC-390 na Suécia, e potencialmente na Finlândia, pode tornar a situação do Hércules naquelas forças, no mínimo, pouco cômoda, já que os números do desempenho do avião brasileiro por si só tendem a deixar o modelo norte americano em desvantagem, e isto a olhos vistos de todos. Cedo ou tarde a modernidade e as vantagens intrínsecas do KC-390 pesarão contra a frota do -J, e isto na hora de contar os centavos do orçamento anual para qualquer brigadeiro farão a diferença, e muita.
A ver.
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Re: Sobre o KC-390
José Múcio Monteiro revela interesse de Suécia e Colômbia na compra do cargueiro brasileiro KC-390
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Re: Sobre o KC-390
O termo "revela" não traduz a realidade do projeto e menos ainda do avião. Mas para as massas acéfalas eleitoras está de bom tamanho.
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Re: Sobre o KC-390
Nenhum país membro da NATO devia comprar aviões a um país aliado da Rússia
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Re: Sobre o KC-390
Não confundas palavras soltas ao vento de um boquirroto analfabeto com diploma de doutor qua pensa que é a menina dos olhos do Obama com a posição histórica do país em suas relações com o mundo.
Não somos aliados de ninguém. Aliás, só temos um lado: o nosso.
Para bom entendedor meia palavra basta.
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Re: Sobre o KC-390
São como a China?FCarvalho escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 1:35 pmNão confundas palavras soltas ao vento de um boquirroto analfabeto com diploma de doutor qua pensa que é a menina dos olhos do Obama com a posição histórica do país em suas relações com o mundo.
Não somos aliados de ninguém. Aliás, só temos um lado: o nosso.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Goste-se ou não, decorre atualmente no leste da Europa uma guerra declaradamente contra a NATO mas palavras do presidente da Rússia.
Ora se o presidente do Brasil se declara pró Rússia é óbvio que qualquer aquisição de equipamentos militares por parte de um país membro fundador da NATO deveria ser imediatamente suspensa.
Mas não se preocupem que as putinhas cá do burgo deitam-se com qualquer um desde que lhes paguem
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Re: Sobre o KC-390
P44 escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 2:28 pmSão como a China?FCarvalho escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 1:35 pm
Não confundas palavras soltas ao vento de um boquirroto analfabeto com diploma de doutor qua pensa que é a menina dos olhos do Obama com a posição histórica do país em suas relações com o mundo.
Não somos aliados de ninguém. Aliás, só temos um lado: o nosso.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Goste-se ou não, decorre atualmente no leste da Europa uma guerra declaradamente contra a NATO mas palavras do presidente da Rússia.
Ora se o presidente do Brasil se declara pró Rússia é óbvio que qualquer aquisição de equipamentos militares por parte de um país membro fundador da NATO deveria ser imediatamente suspensa.
Mas não se preocupem que as putinhas cá do burgo deitam-se com qualquer um desde que lhes paguem
E não precisa pagar bem. Trinta moedas de prata já e suficiente ´para cabelo e barba.