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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:02 am
por FIGHTERCOM
knigh7 escreveu:
Honestamente, creio que a FAB, se tiver um biturbina, terá de ter uma outra aeronave low para complementar sua dotação de caças(não estou me referindo ao Gripen, porque ele, para o orçamento da FAB não é low). Tipo um o Aermacchi 346.
Atenciosamente
Caro Knigh7,
Eu já cheguei até questionar os membros aqui do DB sobre essa possibilidade, a utilização do Aermacchi 346 como low. Mas segundo os mesmos, isso estaria fora de cogitação.
Abraços,
Wesley
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:11 am
por alex
Vale recordar que a FAB não fez a sua lição de casa como a MB.
De seus proprios estudos (dos anos 90) a FAB deveria:
- ter entre 300 a 400 aeronaves,
- destas ter poucos modelos para facilitar a logistica,
- desativar bases que já não tem utilidade na defesa do país,
- ter uma quantidade menor de pessoal.
Este planejamento não foi implementado por razões financeiras e por motivos corporativos.
Então não importa, seja qual forem os 36 caças adquiridos (lógico que uns pe$arão mais que outros) teremos más noticias futuramente.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:22 am
por knigh7
FIGHTERCOM escreveu:knigh7 escreveu:
Honestamente, creio que a FAB, se tiver um biturbina, terá de ter uma outra aeronave low para complementar sua dotação de caças(não estou me referindo ao Gripen, porque ele, para o orçamento da FAB não é low). Tipo um o Aermacchi 346.
Atenciosamente
Caro Knigh7,
Eu já cheguei até questionar os membros aqui do DB sobre essa possibilidade, a utilização do Aermacchi 346 como low. Mas segundo os mesmos, isso estaria fora de cogitação.
Abraços,
Wesley
Wesley, concordo com vc, acho essa discussão pertinente sim.
A FAB, com razão, não vai se contentar com uma aviação de caça com umas 60 unidades biturbina. Fora divulgado que ela pretende ter 120 caças. Com certeza ela vai querer um complemento futuramente. Pode ser que ela pegue uma aeronave dessas (tipo M346) e dê uma "tubinada", numa modernização como a do F-5M., o que, sem sombra de duvidas será defasada, como ocorre com os F5M quando comparado com a geração 4,5G
Abraços
Abraços
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:39 am
por knigh7
PRick escreveu:rcolistete escreveu:Olá pessoal,
Agora o pessoal tocou em um ponto interessante : os custos operacionais dos 3 caças selecionados para o RFP do FX-2 da FAB.
Primeiramente é importante salientar que há vários tipos de custos que não são comparáveis :
- custo de hora-vôo com somente gasto de combustível, lubrificantes e outros consumíveis (p.e. US$4 mil/hora-vôo);
- custo total (estimado) do caça em toda a sua vida útil dividido pela estimativa de horas-vôo, por exemplo US$ 100 mi / 6.000 h = US$ 16,7 mil/h. Esse total por ter meia dúzia de significados diferentes, podendo ou não incluir : custo de desenvolvimento, linha de produção, armamento, etc;
- custo operacional (inclui sobressalentes, manutenção completa, etc) do caça em toda a sua vida útil dividido pela estimativa de horas-vôo, p.e., US$ 40 mi / 6.000 h = US$ 6,7 mil/h;
- dependendo do país, o custo da mão-de-obra ou mesmo da base aérea inteira que opera um esquadrão é computado, etc.
Dito isso, vejamos alguns exemplos. Eurofighter T1 na Áustria, de 18 para 15 caças, com lista de economia de custos justificando tal diminuição (de fórum austríaco) :
"Material and operating expenses in infrastructure and logistics (2.78 million)
Fuel (0.44 million)
Maintenance (1 million)
Salaries due to the reduction of pilots and technicians (0.42 million)
Not Doing the Tranche 2 upgrades (2.8 million) (this is probably a one time fee)"
Tais valores são por Eurofighter T1, por ano. Os ítens 1 a 3 resultam em EUR 4,22 mi por ano, por Eurofighter. Outra fonte (matéria no site Flug-Revue, que sumiu), citava EUR 50 mi por ano para manter 18 Eurofighter T1, i.e., aprox. EUR 2,8 mi (US$ 3,9 mi) por ano por Eurofighter T1 como custo operacional "completo" (combustível, logística de sobressalentes, etc).
O F/A-18 F Super Hornet para a Austrália também tem um custo operacional anual por caça estimado por aí, uns US$3-5 mi (isso foi postado nesse fórum há meses porém não mais encontro tal texto).
Supondo que seja aprox. US$ 4 mi por ano para manter um caça como Eurofighter, F/A-18 E/F e Rafale operacional 100%. Usando 200h de vôo anuais por caça, daria US$ 20 mil/h de vôo, algo na ordem dos valores citados para o Rafale, EUR 35 mil (logística cara para poucos aviões no início) e depois EUR 7-10 mil por hora de vôo.
Resta o Gripen NG. Ele estaria sendo oferecido para Dinamarca e Noruega por EUR 62-69 mi com 20 anos de suporte incluído. Considerando que o preço fly-away seja uns EUR 40 mi (abaixo dos EUR 52 mi do Rafale F3), então o custo "operacional" do Gripen NG por ano seria EUR 1,1-1,45 mi (US$1,5-2,0 mi), ou seja, aprox. metade do custo operacional por ano do Eurofighter T1.
Vejam então que o Gripen NG daria uma economia em 30 anos de uso (tempo citado pela FAB) de uns US$ 2,0 mi x 30 = US$ 60 mi em operação de cada Gripen NG se comparado com os caças bimotores Super Hornet e Rafale.
Por isso que eu hoje torço pelo Gripen NG, embora ache o Rafale F3+ melhor : o Gripen NG seria mais condizente com o orçamento da FAB.
O meu temor é que nem Gripen NG a FAB tenha condições de manter operacional 100%, face às instabilidades orçamentárias, etc.
[]s, Roberto
Obs.: fazendo mais contas, vocês acham que a FAB teria US$ 4 mi x 36 = US$ 144 mi por ano para manter 100% operacional 36 Super Hornets ou Rafales F3+ ? Eu acho tal visão otimista demais, se tal custo for a metade então acho um risco menor de termos os caças FX-2 no chão.
Roberto,
Assim, é melhor nos pararmos de nos iludir, se antes era alcance de radar, agora temos custos, 02 fatores que não temos como comparar, e que a FAB recebeu documentação para poder projetar e saber a realidade dos fatos, e concluir o que pode ou não operar, algo que nenhum de nós, nem de perto tem condições de saber.
[ ]´s
PRick, relaxa,
Isso é um exercício apenas teórico sobre o Gripen,
Acredito que seja muito difícil o Gripen ganhar, uma vez que a Suécia está brigando com 2 gigantes, os EUA e a França.
E o fator político pesa pacas na decisão.
A Suécia já ganhou deles, claro. Mas acho que no Brasil, agora, vai ser difícil.
Se você entrar no site do MD, e procurar pela embaixatriz sueca não encontrará e nem do diretor.
Em compesação, parece que o Embaixador Francês e Norte-Americano "moram" lá no MD. Batem ponto quase toda semana
Mas acho que seja difícil, mas não impossível, pois pode ocorrer uma virada de mesa e dar F-18. O Lula está fazendo demagogia nas costas dos Ianques no caso do pré-sal.
A gente vai comprar mais Black Hawks? Provavelmente. Helis, torpedos, sistemas de bordo não atraem a atenção da mídia e dos políticos como no caso de caças.
e se vier Rafale, que venha com o radar AESA (Embora as fontes jornalísticas falem que foi oferecida a versão F3)e que além de tudo, não tenhamos que pagar um valor a mais que o oferecido ao Brasil caso tenhamos que optar por essa antena AESA.
Outra coisa, espero que o Franceses não se sintam auto-confiantes na vitória, para não oferecer uma proposta abaixo do que poderiam fazê-la.
Atenciosamente
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 9:00 am
por Penguin
Os movimentos estao comecando...
FSP, 06/10/2008
UMA VOZ NO QUINTAL
O americano "Los Angeles Times" publicou ontem longa reportagem, assinada por sete
jornalistas, com a chamada de capa "Uma voz poderosa: O presidente do Brasil emerge como uma força
na região". O texto avalia que "a ascensão de Lula veio em paralelo ao declínio da influência dos EUA
em seu quintal" e sublinha qualidades como "mediador" e "pragmático". Aborda de petróleo a
armamentos.
De sua parte, o espanhol "El País" publicou longo texto do correspondente Jorge Marirrodriga, de
Buenos Aires, intitulado "Dios es brasileño", sobre a imagem de Lula -com passagens como "a diferença
fundamental entre o Brasil e seus vizinhos é que vê a jogada de longe".
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 9:44 am
por Túlio
Santiago escreveu: De sua parte, o espanhol "El País" publicou longo texto do correspondente Jorge Marirrodriga, de
Buenos Aires, intitulado "Dios es brasileño", sobre a imagem de Lula -com passagens como "a diferença
fundamental entre o Brasil e seus vizinhos é que vê a jogada de longe".
Na íntegra:
REPORTAJE
"Dios es brasileño"
Lula recoge los frutos de las políticas de Estado aplicadas en Brasil
JORGE MARIRRODRIGA - Buenos Aires - 05/10/2008
Al presidente de Brasil le gusta decir que "Dios es brasileño". Y quienes le han escuchado estos días durante la campaña de las elecciones municipales, que se celebran hoy, comienzan a preguntarse hasta qué punto Luiz Inácio Lula da Silva habla en broma o lo piensa en serio. Porque lo cierto es que el gigante suramericano, eternamente a punto de despegar, parece haber levantado definitivamente el vuelo. Y no sólo en términos económicos o de estabilidad política. Brasil ha asumido la responsabilidad de ejercer activamente el liderazgo regional, llevando a la práctica una doctrina manejada por todos los Gobiernos del país, según la cual Suramérica es el área de influencia estratégica de este país.
Viendo la trayectoria de Brasil en los últimos años, pocos recuerdan que apenas en 2002, cuando Lula estaba a punto de llegar a la presidencia del país a la cabeza del Partido de los Trabajadores (PT), el ex sindicalista pasó las últimas semanas de su campaña electoral tranquilizando a los mercados financieros y asegurando que Brasil cambiaría, pero que las reglas del juego serían respetadas. Lula demostró que en Brasil existe una realidad rara en Latinoamérica: las políticas de Estado. Y es que el presidente más popular del continente -el próximo 13 de octubre recibirá en Toledo el Premio Don Quijote-, que lidera una idea de izquierda alejada del populismo, está recogiendo los frutos sembrados por él mismo. Pero, además, ha asistido a la culminación de grandes proyectos iniciados por sus predecesores.
Brasil se siente fuerte y sus vecinos confían en él. Un ejemplo. La imagen registrada hace dos semanas del presidente boliviano, Evo Morales, sentado a la misma mesa de negociación junto a dirigentes regionales que niegan su autoridad y lideran un conflicto que amenaza con convertirse en una guerra civil, sólo es explicable por la intervención directa del presidente brasileño y su Ministerio de Exteriores.
Otro dato. Esta misma semana, Lula ha convertido a la ciudad de Manaos en el epicentro de la futura red de comunicaciones transamericana. En el mapa, Manaos se encuentra literalmente sepultada por la selva amazónica, pero el proyecto brasileño no ha sido recibido ni con una sombra de escepticismo entre sus vecinos, como hubiera pasado hace pocos años. Las propuestas brasileñas ya no provocan un levantamiento de ceja irónico entre los diplomáticos vecinos, especialmente los del sur.
Pero la excelente imagen internacional del presidente -bastante mejor que en el interior de su país, como suele suceder- no basta para justificar este momento dulce brasileño. Con una economía que actúa como un gran aspirador, Brasil se lleva 90 de cada 100 de los dólares que llegan a Suramérica en forma de inversión extranjera. Sus 180 millones de habitantes y una seguridad jurídica sólo igualada por Chile en la zona, convierten al país en uno de los mercados más atractivos del mundo. Desde hace décadas, comenzó a investigar con los biocombustibles. Hoy es el mayor productor del mundo de etanol y prácticamente todo su parque automovilístico funciona en mayor o menor medida con combustibles no derivados del petróleo. Estados Unidos no ha dudado -o no ha tenido más remedio- en buscar a Lula como aliado para introducir los biocombustibles a escala mundial y el brasileño ha aceptado la invitación, consciente de que la energía le permitirá aumentar de manera decisiva la influencia de su país en el continente.
A pesar de venir de una izquierda combativa como es el sindicalismo brasileño, Lula -al contrario de lo que hacen muchos de los presidentes suramericanos- no hace distinciones a priori entre amigos y enemigos. Este presidente, que no habla más que portugués, tiene una buena relación con mandatarios de todo el espectro político, desde George W. Bush a Hugo Chávez. Y al mismo tiempo Brasil se expresa con toda dureza cuando lo estima necesario. Igual lanza advertencias a Venezuela sobre su papel en Bolivia, o aplica medidas de estricta reciprocidad en el trato a ciudadanos de países como España, Canadá y Estados Unidos. En las fronteras brasileñas todos los ciudadanos estadounidenses deben someterse al mismo proceso -preguntas, huellas dactilares electrónicas, fotos y pago de tasas- al que los brasileños son sometidos cuando llegan a EE UU.
Lula ha continuado y dado nuevos argumentos a una tarea emprendida por sus predecesores y que es fundamental para hacerse con el liderazgo regional. Brasil capitanea la alternativa más seria y viable al proyecto estadounidense que cree en un área de libre comercio desde Alaska a Tierra del Fuego. Evitando la tentación de recurrir sólo a la ideología, el presidente brasileño ha puesto sobre la mesa cifras, fechas y resultados para defender que esa fusión se produzca por bloques: uno de los más grandes, el Mercosur, está liderado por Brasil. Y cuando es necesario adopta buenas ideas ajenas que terminarán apareciendo como suyas. Así, esta semana Lula ha dado el visto bueno a la creación del Banco del Sur, una idea de Hugo Chávez, a la que el brasileño ha restado toda carga antiestadounidense.
La diferencia fundamental entre Brasil y sus vecinos es que el primero ve la jugada de lejos. Lula ya ha salido al paso de un nuevo movimiento estadounidense que si bien no produce preocupación desde un punto de vista práctico, sí lo es en cuanto simboliza. Washington ha decidido reactivar su IV Flota que tiene base en Florida, pero será destinada a patrullar las aguas del Atlántico Sur. Unas aguas en las que precisamente Brasil ha descubierto reservas de petróleo que se suponen entre las mayores del mundo. "Estamos preocupados", ha reconocido el mandatario brasileño ante la prensa local. Para Brasil, el Atlántico Sur se ha convertido en un área de interés estratégico y sólo está dispuesto a compartirlo con Suráfrica, país con el que ha estrechado relaciones político económicas de forma exponencial en los últimos años y a resignarse a la cada vez más importante presencia británica en una extensa zona en torno a las Malvinas.
Brasil tiene buena imagen y Lula sabe aprovecharlo. Fajado en décadas de discusiones políticas y en su segundo y último mandato, el inquilino del palacio de Planalto ha aprendido a torear con las cuestiones espinosas. "¿La crisis? Pregúntele a Bush. La crisis no es mía", responde cuando se le interpela.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 9:58 am
por Fernando Teles
O efeito da política externa do Sr. Mulla, é comparada ao Bolsa Família, só consegue, ou melhor, quando consegue alguma coisa, essa coisa é conseguida junto aos que estão de pires na mão.
Essa reportagem é um equívoco.
Afinal o Sr. Mulla já conseguiu alguma coisa?
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 10:24 am
por knigh7
FAB quer retomar liderança na AL
Daniel Rittner
de Brasília
Ainda sem orçamento garantido, a compra de 36 novos caças de múltiplo emprego recolocará o Brasil no topo das forças aéreas sul-americanas, acredita a Aeronáutica. A Força aérea Brasileira (FAB) pretende fechar o contrato em 2009, mas depende de dotação orçamentária, embora todos os fornecedores ofereçam pacotes para financiar os jatos em vários anos. Na avaliação dos militares, a frota brasileira é inferior, em termos de capacidade de defesa e ataque, à do Chile e da Venezuela, e talvez à do Peru.
O reaparelhamento venezuelano, com a compra de 36 aviões russos Su-30 da Sukhoi pelo presidente Hugo Chávez, é visto com relativa preocupação. Apesar do reconhecimento de que o país vizinho está mais bem equipado e é preciso deixar a FAB ao menos em nível semelhante, militares brasileiros de alta patente dizem que não convém exagerar a potência da Venezuela. "Eles estão agindo como novos ricos. Têm ótimas máquinas, mas não sabem direito o que fazer com elas", diz um oficial que acompanha o projeto F-X2.
Esse mesmo oficial relata alguns prós e contras dos três caças selecionados para a reta final do F-X2. O francês Rafale, da Dassault, seduz os pilotos brasileiros e é considerado a melhor alternativa para missões de ataque ao solo, mas seu uso está restrito à França e ele praticamente só usa armamentos do país. O americano F-18 E/F Super Hornet, da Boeing, por ser bem difundido mundialmente, tem maior economia de escala na reposição de peças e foi elogiado pelo desempenho logístico, mas existem dúvidas sobre a real disposição dos americanos em transferir tecnologia. O sueco Gripen NG, da Saab, melhorou a autonomia de vôo e tem custo imbatível por ser o único monomotor entre os três, mas ainda é um protótipo e não foi vendido a nenhum país.
Para o especialista em segurança internacional Gunther Rudzit, ex-assessor do Ministério da Defesa (gestão Geraldo Quintão) e professor das Faculdades Integradas Rio Branco, os franceses são favoritos para vencer a disputa. Ele cita, como fator de vantagem à Dassault, o acordo estratégico Brasil-França negociado pessoalmente pelo ministro Nelson Jobim. "O processo está sendo direcionado para a escolha do Rafale", afirma Rudzit, que via o Sukhoi como uma das melhores possibilidades e surpreendeu-se com sua exclusão.
Apesar de a FAB ter garantido que a análise foi estritamente técnica, o especialista não descarta influência geopolítica. "A importância estratégica do Brasil não é tão grande para barganhar tecnologia de ponta", diz Rudzit, referindo-se às negociações com os suecos e, principalmente, com os americanos. "No conjunto, há a intenção do Brasil de aproximar-se da França, e a França, que está atrás dos maiores fornecedores de produtos de ponta na área militar, vê o Brasil como um grande mercado para a sua indústria."
A FAB está de olho em absorver a tecnologia, em particular, dos sistemas de integração de armamentos e o data-link (comunicação entre os caças e as bases terrestres). A tendência é repassar essa tecnologia à Embraer, potencial beneficiária do F-X2, qualquer que seja o escolhido - diferentemente do projeto original, concluído em 2005 sem nenhuma aquisição e em que esteve associada com a Dassault (sua sócia), a fabricante agora assiste à disputa de camarote.
O diretor-geral da Gripen International no Brasil, Bengt Janér, disse ao Valor que os suecos vão oferecer "reais chances de parceria com a indústria de defesa brasileira", abrindo códigos-fonte e transferindo tecnologia. Janér admitiu a hipótese de transferir o conhecimento sueco nessas duas áreas, se forem mesmo de prioridade da FAB. Ele explicou que a nova geração de caças da Gripen tem avanços em relação ao avião oferecido no F-X original, como o radar Aesa e alcance 50% maior, derrubando o mito de que a autonomia do jato não é grande.
"Temos um plano de pesada transferência de tecnologia e de parceria de longo prazo com o Brasil", garante. Ele ressalta, inclusive, que a Suécia está disposta a trabalhar com o país no desenvolvimento de novas gerações de caças. Para ilustrar a confiabilidade do avião, Janér lembra que a Gripen já forneceu caças, fora da Suécia, para a África do Sul, Tailândia, República Tcheca e Hungria. E participa de concorrências em seis países - três dos quais (Índia, Dinamarca e Noruega com a versão NG, semelhante à visada pelo Brasil).
Segundo ele, uma das principais vantagens do caça sueco é o baixo custo operacional, cerca de US$ 4 mil por hora de vôo. No caso do Rafale e do F-18, são US$ 14 mil, diz Janér. "É uma economia de US$ 10 mil por hora voada. Em 200 horas de vôo anuais, a economia chega a US$ 2 milhões. No período de vida útil do caça, de 40 anos, são US$ 80 milhões. Parece pouco, mas se a encomenda for de 36 unidades, serão quase US$ 3 bilhões."
A economia do Gripen bateu exatamente com os números do RColistete, US$2milhõs por ano, por cada aeronave.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 10:48 am
por Penguin
Brazil's Lula takes center stage in Latin America
http://www.latimes.com/news/nationworld ... &track=rss
(...)
With Chavez, Lula dances a delicate tango: He maintains cordial relations with his oil-rich neighbor, a major client for Brazilian goods and services, while sidestepping the Venezuelan's incendiary rhetoric.
Still, Lula shares the United States' wariness about Chavez's burgeoning arms deals and Venezuela's planned military exercises with Russia, noted Amaury de Souza, a political analyst here.
Lula has ordered a strategic review of Brazil's military that could result in massive rearming. Brazil is also considering a purchase of jet fighters from U.S., French and Swedish bidders and a nuclear submarine deal with France.(...)
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 11:32 am
por Anderson TR
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 11:48 am
por aegis
O custo operacional do FA-18 não pode ser o mesmo do Rafale. Alguns motivos: escala e moeda.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:44 pm
por Matheus
Neste imbróglio todo, a Gripen parece ser o que mais bate com as necessidades técnicas e políticas do Brasil. Técnicas pelo custo de operação principalmente, pela integração com vários tipo de armamentos e a proximidade do sistema Gripen com nosso atual parceiro em armamentos(Africa do Sul), pela comunalidade com os sistemas de datalink/AEW, e por suas caraterísticas de alcance, capacidade de carga, etc, satisfatórias. Políticos por que os EUA não levam diretamente o que alinha com o discurso do "medo da 4ª frota" e nem a França fica como único forneceder de equipamentos militares estratégicos. Também pela grande capacidade da Suécia em oferecer off-sets já que tem muitos investimentos por aqui bem como a possibilidade da participação da Embraer na montagem/recebimento de off-sets.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:54 pm
por Sterrius
O custo operacional do FA-18 não pode ser o mesmo do Rafale. Alguns motivos: escala e moeda.
Se vc levar em conta que o rafale usa Euro e o F18 dolar sua posição esta correta.
Agora ambos os aviões estarão operando no Brasil onde a moeda sera a mesma, o real. NEste caso não ficaria nem um pouco surpreso em ambos os aviões terem um custo de hora/vôo parecido.
Como ja falaram. Não da pra discutir hora/vôo com os caças em paises diferentes. So da pra dizer que o F18 e Rafale tem custo aproximado e o gripen é mais barato. Porque é uma afirmação logica pelo que se ve dos caças.
Neste imbróglio todo, a Gripen parece ser o que mais bate com as necessidades técnicas e políticas do Brasil. Técnicas pelo custo de operação principalmente, pela integração com vários tipo de armamentos e a proximidade do sistema Gripen com nosso atual parceiro em armamentos(Africa do Sul), pela comunalidade com os sistemas de datalink/AEW, e por suas caraterísticas de alcance, capacidade de carga, etc, satisfatórias. Políticos por que os EUA não levam diretamente o que alinha com o discurso do "medo da 4ª frota" e nem a França fica como único forneceder de equipamentos militares estratégicos. Também pela grande capacidade da Suécia em oferecer off-sets já que tem muitos investimentos por aqui bem como a possibilidade da participação da Embraer na montagem/recebimento de off-sets.
Eu nao ouso nem pensar em descartar o gripne por causa disso. O Custo de utilização somado com a posição geopolitica dele não o deixa em nenhuma desvantagem frente ao rafale ou ao F18. Sera uma disputa muito dura no campo economico/politico. E felizmente o Brasil tem tudo para sair ganhando independente do escolhido.
Tb vale ir pela logica que se o gripen for escolhido ele sera com certeza o futuro pedido mais numeroso.
O Meu unico receio é os EUA / França oferecerem algo melhor e devido a crise e contigenciamento de grana escolher o gripen. (por mais que o FX-2 esteja mais profissional que o FX-1 não podemos descartar o poder que uma crise desse naipe causa em investimentos secundarios (na visão do governo)).
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 12:59 pm
por Matheus
E o pior é que as bolsas estão derretendo hoje, a BOVESPA já chegou a -15% tendo interrompido por duas vezes as negociações...
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Out 06, 2008 1:11 pm
por aegis
A preocupação com custos e disponibilidade de operação não é só nossa. Ver fonte em GlobalSecurity.org.
Boeing and U.S. Navy Win Performance-Based Logistics Award for F/A-18 FIRST Program
ST. LOUIS, Sept. 27, 2007 -- A key partnership between The Boeing Company [NYSE: BA] and the U.S. Navy was honored Wednesday at the Third Annual Secretary of Defense Performance-Based Logistics Awards in Washington, D.C.
The F/A-18 Integrated Readiness Support Teaming (FIRST) program received the system-level award for excellence in the field of performance-based logistics. Naval Air Systems Command and Naval Inventory Control Point in Philadelphia also were honored as part of the industry/government partnership. Two other defense programs received similar awards at the sub-system and component levels. The awards were jointly developed by the U.S. Department of Defense and the Aerospace Industries Association.
Through FIRST, Boeing asset managers oversee inventories, forecast demand and procure spare parts for U.S. Navy F/A-18 Super Hornets. Boeing also provides technical information, on-site engineering services and field service representatives.
Under performance-based logistics contracts, the customer pays for a set level of readiness, not individual spare parts or services. Industry has the incentive to make parts and systems more reliable while the customer enjoys increased readiness at a lower cost of ownership. FIRST has increased the Super Hornet's mission capable rate from 57 percent in 2000 to 73 percent thus far in 2007.
In its nomination, the Navy recognized FIRST for exceeding fleet readiness expectations and requirements while significantly reducing costs.
"The Navy has projected savings and cost avoidances of approximately $430 million on a $20 million investment for a return on investment of 22-to-1," the nomination reads. "FIRST delivers the best possible product to the dedicated men and women flying the Super Hornet during wartime operations. The warfighter and the taxpayer are the ultimate winners."
Larry Sellman, Boeing program manager for FIRST, said the program's success can be attributed to the company's close partnership with the Navy.
"FIRST is an ongoing success story for the U.S. Navy and Boeing," said Sellman. "We continue to prove that streamlining the support for a major weapons system through a public/private partnership is the best solution for everyone."