Fórum Defesa Brasil

CM, e a HK 417 com 7.62?

Bolovo, devo deduzir que não leu a monografia que postei neste link:

http://www.dtic.mil/cgi-bin/GetTRDoc?AD ... tTRDoc.pdf


É que uma coisa é eu e outros postarem aqui experiencias de vida em que se torna notório a falta de poder de parada do 556. Outra coisa é ver os relatórios feitos por pessoas que também foram ou estão ao terreno, sempre é mais "oficial". Até porque ter de disparar metade do carregador para parar um FDP, todo janado e extramotivado, armado de catana em corrida contra si e ver que o gajo lhe vem cair praticamente aos pés lhe deixa muita confiança sobre o "ferro" que stá a usar.

É óbvio que ninguém aqui quer ser atingido pelo 556 ou outro qualquer. Afinal aquilo foi feito para matar e aleija bem, disso ninguém dúvida. Só que um janado extremista, já com meia dúzia de buracos no "cavername", estando "morto" continua a debater-se, enquanto com um calibre mais pesado, o choque hidroestático deixa-o KO sem necessidade de despejar o carregador. E as queixas sobre a ineficacia e falta de poder de parada do 556 vêm desde o Vietnam onde os vietcongs, atingidos por vários disparos ainda reagiam. Isso custou milhares de vidas aos GI's americanos.

O que levou à adopção pelos USA de um calibre reduzido foram os relatórios Hall e Hitchmann com base no conflito da Coreia. Esses relatórios revelaram que a maioria dos impactos foram conseguidos a menos de 300m e desses a maioria foi por "sorte". A conclusão foi a de se fazer uma nova aproximação às doutrinas dando enfase a um poder de fogo mais elevado e controlavel. Isso levou a um programa militar americano com vista ao desenvolvimento de uma arma capaz de disparar uma munição leve, bastante rápida e em elevado numero. E o conceito vencedor foi o das flechetes de muito alta velocidade disparadas em brust's. Só que devido aos problemas de desenvolvimento da arma de flechetes foi pedido o desenvolvimento de uma arma de transição baseada no calibre .22 com a condição que fosse capaz de furar um capacete standart em aço a 500m.

isso levou ao desenvolvimento da AR-15 pela Armlite. Durantes os teste para o US Army a arma foi considerada ineficaz e reprovou. A Armlite vendeu então a patente à Colt. A Colte usou então o seu poderoso lobby e convenceu o ARPA a fazer uma encomenda de 1000 AR-15 para enviar para o Vietnam do Sul. Apresentando relatórios "fabricados" sobre o excelente comportamento da arma no Vietnam e com os constantes problemas e atrasos com o projecto de flechetes o USG acabou por indicar uma encomenda de AR-15's para o US Army e USAF.

Foi assim que um calibre falhado, que na caça é usado apenas em pequenas presas, acabou por se impor no US Army e foi por politica que acabou sendo imposto ao resto do mundo ocidental. Ou julga que é por masoquismo de andar carregado com uma arma mais pesada e com menos munições que os soldados da NATO portam agora a G-3 ou a FAL SLR, etc, etc?!!!

Mas o United States government disse que é o melhor calibre da Galáxia!

Sabe-se que a enterpráise abriu uma janela temporal/espacial na área 51 e roubou os segredos do super-calibre, para finalmente derrotas os clingoins.

ME-LI-SSI-NHÁÁÁÁÁÁÁÁ !!!!!!!

Bolovo escreveu:

Túlio escreveu:Cupincha, no dia em que encarares um vago bem nas 'DORGAS, MANO', a gente conversa. Eu passei por isso ainda novato, tua idade mais ou menos (22), enfiei duas de 38 e necas, em troca levei uma facada (de raspão na barriga) e uma paulada nas pernas, saí todo torto depois que a lambança acabou. E não tinha ÓPIO por aqui no RS nos 80s, era 'conha' e fim. Aí uma das minhas razões para a notória 'admiração' que tenho pelos 'liberacionistas'...

Legal, Tulio. Mas não entendo onde quer chegar. Essa jironga aqui não é um fórum? Só pq eu não meti duas balas num dorgas mano não posso postar nada aqui? O que eu falo é tudo besteira? Então faz assim ô: vc já pilotou um caça? Não? Então não poste no tópico do FX2.

Não foi o que eu quis dizer. Citei meu exemplo apenas para demonstrar que derrubar um cara drogado (lá ó ópio, heroína, sei lá o que mas deve ser forte pra caramba) e motivado (e todo mundo aqui sabe bem o que é um fanático religioso, os caras vão em direção à morte certa felizes da vida porque estão, em sua concepção, indo comer um montão de virgens) é mais complicado do que fazer o mesmo com um são e todo borrado de medo. Este sim, um arranhão e está no chão, desmaiado. O outro só cai depois de MUITO castigo. Isso eu vi, foi COMIGO!

Então, se um índio tem um fuzil que precisa enfiar um monte de balas para fazer o mesmo serviço que outro pode fazer com uma só, bueno, algo está BEM errado. Que diferença faz eu levar um C-MAG com 100 cartuchos e ter que gastar ele todo para fazer o mesmo que um outro índio com um carregador de 20 tiros em 7,62 x 51? A diferença é que o outro pode levar mais munição pelo mesmo peso mas vai ter que usar ainda mais para ter resultados efetivos.

Nunca lutei numa guerra, exatamente como tu, mas conheço bem a sensação de impotência quando a gente é ainda guri e atira e o alvo não cai conforme ensinaram no (péssimo, à época) curso que fiz. A adrenalina está correndo aos baldes pelo sangue da gente, que começa a tremer, perde a visão periférica e a boca fica seca. Hoje os treinamentos são bem melhores e se aprende a lidar com isso mas ainda não é uma situação REAL de combate armado. E noto que a gurizada mais nova não aprende tão bem e tem uma enorme dificuldade em lidar com os efeitos da adrenalina. Falta ainda a EXPERIÊNCIA, que virá com os anos. Para os que sobreviverem, claro. Isso posto, posso avaliar muito melhor do que tu SIM o que deve sentir o GI quando atira no alvo (que também está atirando), finalmente acerta e vê que o Muslim continua vindo. E ainda atirando. Acerta de novo e necas. Como o nosso herói tem muita sorte, o inimigo está errando todas. Finalmente, torna a acertar e o maula cai morto bem pertinho dele. Daí vem um outro cara, com um FAL e derruba outro infeliz ao primeiro disparo. Pronto, ali está o sujeito, paradinho, durinho, pronto pro enterro. O que o guri vai pensar da arma que está usando e de sua munição?

Mais? O post do Foxtroop está interessantíssimo, só para variar. De resto, acho que estás defendendo o 5,56 é mais por birra, mesmo. Exemplo não falta da josta que é, ficas parecendo até O PRICK desse jeito...

Mas, o que seria o 5,56 mm? Algo que, salvo engano, não foi cogitado por nenhum projetista de armas de alguma grande poténcia bélica. Parece uma criação, totalmente americana, e não merece ser chamado - pelo menos, penso eu - de "cartucho intermediário".

Era munição comercial desenvolvida para caçar marmotas e caça miúda. Era na época a melhor no mercado para uso no Vietnam. O .30 Carbine era muito fraco para uso na selva e o a Josta do M 14 muito pesado e longo para uso naquele teatro de operações e para o tipo físico do aliado vietnamita. Os cong usavam SSK e AK.
O erro foi o americano rasgar a pesquisa alemã, que não foi como pensam baseada sómente na experiência adquirida na II GM e sim desenvolvida a partir dos anos 1920/1930 e baseada nas lições aprendidas na lama de Flandres e na necessidade de ter algo melhor que sub-metralhadoras para ações de assalto. Lembrem-se que os 300 metros eram aproximadamente a distância entre as linhas de trincheiras.

Façam o download do livro "The Book of Rifles" de W.H.B.Smith e Joseph Smith no site abaixo. Leiam a partir da página 578.

http://ebook30.com/history/history/3018 ... -book.html

FoxTroop escreveu:Bolovo, devo deduzir que não leu a monografia que postei neste link:

http://www.dtic.mil/cgi-bin/GetTRDoc?AD ... tTRDoc.pdf

De fato eu não li, pq ontem não estava conseguindo acessar o pdf. Mas agora eu li e continuo com a opinião que o 556 é um bom calibre, apesar dos pesares. Eu sou assim mesmo. Aprendi na faculdade a contestar tudo e qualquer coisa, mesmo que pareça ser a maior verdade, então sou bem chato mesmo. A solução é reoganizar o GC ao meu ver. Continuo, porque raios meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve do 5,56 OTAN, exemplo o 5,45 russo e o 5,8 chinês que tem desempenho semelhante? Não é possível estar todo mundo errado.

Túlio escreveu:Mais? O post do Foxtroop está interessantíssimo, só para variar. De resto, acho que estás defendendo o 5,56 é mais por birra, mesmo. Exemplo não falta da josta que é, ficas parecendo até O PRICK desse jeito...

Birra?

Eu só quero que o EB entre no século XX e tenha o seu calibre intermediário, igual os exercitos de países importantes (pra mim o Brasil é um). Na verdade sou contra manter o 7,62mm OTAN no fuzil do soldado igual vcs xiitas islamicos radicais querem e a favor de um calibre intermediário e como tenho certeza que o escolhido pelo EB é o 5,56 OTAN (motivos para acreditar nisso não me faltam), eu o defendo até o fim.

Abaixo os anos 50! Viva os anos 60/70/80/90/2000 e os calibres leves, viva, viva, morte aos infiéis!!1111111

Carlos Mathias escreveu:Mas o United States government disse que é o melhor calibre da Galáxia!

Sabe-se que a enterpráise abriu uma janela temporal/espacial na área 51 e roubou os segredos do super-calibre, para finalmente derrotas os clingoins.

ME-LI-SSI-NHÁÁÁÁÁÁÁÁ !!!!!!!

E eu preciso de outro motivo? Os EUA é o melhor país do mundo. Tirei meu green card esses dias. Canto todos os dias o Star Spangled Banner, e claro, sempre choro durante isso. É muita emoção, eu sinto a democracia, a liberdade, enfim, é algo indescritível pra vcs comunistas.

Bolovo escreveu:Aprendi na faculdade a contestar tudo e qualquer coisa, mesmo que pareça ser a maior verdade, então sou bem chato mesmo.

Então, que tal começar contestando a verdade pela qual meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve 5,56 OTAN?

Clermont escreveu:

Bolovo escreveu:Aprendi na faculdade a contestar tudo e qualquer coisa, mesmo que pareça ser a maior verdade, então sou bem chato mesmo.

Então, que tal começar contestando a verdade pela qual meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve 5,56 OTAN?

Pq alguma coisa eu tenho que defender. Senão fico louco.

Bolovo escreveu:

Clermont escreveu: Então, que tal começar contestando a verdade pela qual meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve 5,56 OTAN?

Pq alguma coisa eu tenho que defender. Senão fico louco.

E se o lado escolhido for o escuro... :

Clermont escreveu:

Bolovo escreveu:Aprendi na faculdade a contestar tudo e qualquer coisa, mesmo que pareça ser a maior verdade, então sou bem chato mesmo.

Então, que tal começar contestando a verdade pela qual meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve 5,56 OTAN?

Accuracy through volume of fire.

Bolovo escreveu:

Clermont escreveu: Então, que tal começar contestando a verdade pela qual meio mundo foi atrás do conceito de calibre leve 5,56 OTAN?

Pq alguma coisa eu tenho que defender. Senão fico louco.

Sugiro um novo slogan para o Fórum:


DB: CONSERVANDO SANIDADES MENTAIS DESDE 2003!

Uma homenagem a todos do DB. Esse é a primeira versão adotada do M16 pela USAF no começo da Guerra do Vietnã que era muito bom, travava somente com coisas muito sérias, tipo água, areia ou vento.

Ainda prefiro esse:

Os paras tugas gostavam dessa arma, heim. Pergunta pro Hammerhead.

Melhor que fuzil danoninho!!! Calibre de macho! Mesmo que não atire, serve de tacape!