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Enviado: Sáb Mar 03, 2012 8:14 pm
Nota à Imprensa – Reflutuação da chata na Antártica
3 de março de 2012, em Marinha do Brasil, Naufrágios, Nota oficial, OPERANTAR, Petrobras, por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil (MB) informa que a chata de óleo que havia afundado no final do ano passado, nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), quando realizava transporte do óleo “gasoil arctic”, foi reflutuada e levada para terra, onde se encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental.
A reflutuação foi conduzida por mergulhadores embarcados no Navio “Gulmar Atlantis”, cedido pela PETROBRAS, e apoiado pelo Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” da MB. A operação levou cerca de cinco dias para ser executado.
No primeiro dia, 28 de fevereiro, foi feita uma inspeção por meio de um Veículo Submersível de Operação Remota (ROV) e mergulhadores, quando se observou que as condições da chata eram semelhantes às da filmagem realizada em dezembro, por uma equipe da Marinha.
No segundo dia, 29 de fevereiro, as equipes de mergulhadores se revezaram e foram feitas diversas excursões à chata, preparando-a para a reflutuação. Foram retirados componentes instalados nela, que poderiam dificultar seu içamento, tais como: as rampas de acesso e a barreira de contenção de óleo que sempre é colocada quando é feita uma faina de abastecimento, e, que, também afundou.
No terceiro dia, 1º de março, a chata foi levantada parcialmente para que as equipes pudessem passar as cintas por baixo de seu casco, de forma que toda a sua estrutura fosse içada pelo guindaste do Navio “Gulmar Atlantis”. O trabalho teve que ser interrompido diversas vezes tendo em vista que as condições meteorológicas reinantes não permitiam que os mergulhadores executassem suas tarefas com a devida segurança. Essas atividades foram concluídas na manhã de hoje (3). Após a colocação deste dispositivo, ela foi içada ao lado do navio. Uma vez na superfície, os mergulhadores instalaram uma série de flutuadores ao longo de seu casco e após isso, iniciou-se o bombeamento do óleo que estava nos seus tanques, para ser armazenado em recipientes que foram disponibilizados para o navio. Com a chata flutuando em segurança, os botes do NPo “Almirante Maximiano” e da EACF a conduziram até a praia, onde ela se encontra. Os recipientes com o óleo serão trazidos para o Rio de Janeiro pela MB.
Durante toda a operação, foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da PETROBRAS, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram.
A Marinha do Brasil reconhece que só foi viável realizar essa complexa operação de reflutuação, no presente verão Antártico, com a parceria da PETROBRAS que, desde o início do planejamento, reconheceu que evitar qualquer dano ao ambiente Antártico é um compromisso da nação brasileira.
Fonte: CCSM
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz1o6ARoh1M
3 de março de 2012, em Marinha do Brasil, Naufrágios, Nota oficial, OPERANTAR, Petrobras, por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil (MB) informa que a chata de óleo que havia afundado no final do ano passado, nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), quando realizava transporte do óleo “gasoil arctic”, foi reflutuada e levada para terra, onde se encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental.
A reflutuação foi conduzida por mergulhadores embarcados no Navio “Gulmar Atlantis”, cedido pela PETROBRAS, e apoiado pelo Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” da MB. A operação levou cerca de cinco dias para ser executado.
No primeiro dia, 28 de fevereiro, foi feita uma inspeção por meio de um Veículo Submersível de Operação Remota (ROV) e mergulhadores, quando se observou que as condições da chata eram semelhantes às da filmagem realizada em dezembro, por uma equipe da Marinha.
No segundo dia, 29 de fevereiro, as equipes de mergulhadores se revezaram e foram feitas diversas excursões à chata, preparando-a para a reflutuação. Foram retirados componentes instalados nela, que poderiam dificultar seu içamento, tais como: as rampas de acesso e a barreira de contenção de óleo que sempre é colocada quando é feita uma faina de abastecimento, e, que, também afundou.
No terceiro dia, 1º de março, a chata foi levantada parcialmente para que as equipes pudessem passar as cintas por baixo de seu casco, de forma que toda a sua estrutura fosse içada pelo guindaste do Navio “Gulmar Atlantis”. O trabalho teve que ser interrompido diversas vezes tendo em vista que as condições meteorológicas reinantes não permitiam que os mergulhadores executassem suas tarefas com a devida segurança. Essas atividades foram concluídas na manhã de hoje (3). Após a colocação deste dispositivo, ela foi içada ao lado do navio. Uma vez na superfície, os mergulhadores instalaram uma série de flutuadores ao longo de seu casco e após isso, iniciou-se o bombeamento do óleo que estava nos seus tanques, para ser armazenado em recipientes que foram disponibilizados para o navio. Com a chata flutuando em segurança, os botes do NPo “Almirante Maximiano” e da EACF a conduziram até a praia, onde ela se encontra. Os recipientes com o óleo serão trazidos para o Rio de Janeiro pela MB.
Durante toda a operação, foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da PETROBRAS, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram.
A Marinha do Brasil reconhece que só foi viável realizar essa complexa operação de reflutuação, no presente verão Antártico, com a parceria da PETROBRAS que, desde o início do planejamento, reconheceu que evitar qualquer dano ao ambiente Antártico é um compromisso da nação brasileira.
Fonte: CCSM
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