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Re: NOTICIAS
Nota à Imprensa – Reflutuação da chata na Antártica
3 de março de 2012, em Marinha do Brasil, Naufrágios, Nota oficial, OPERANTAR, Petrobras, por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil (MB) informa que a chata de óleo que havia afundado no final do ano passado, nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), quando realizava transporte do óleo “gasoil arctic”, foi reflutuada e levada para terra, onde se encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental.
A reflutuação foi conduzida por mergulhadores embarcados no Navio “Gulmar Atlantis”, cedido pela PETROBRAS, e apoiado pelo Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” da MB. A operação levou cerca de cinco dias para ser executado.
No primeiro dia, 28 de fevereiro, foi feita uma inspeção por meio de um Veículo Submersível de Operação Remota (ROV) e mergulhadores, quando se observou que as condições da chata eram semelhantes às da filmagem realizada em dezembro, por uma equipe da Marinha.
No segundo dia, 29 de fevereiro, as equipes de mergulhadores se revezaram e foram feitas diversas excursões à chata, preparando-a para a reflutuação. Foram retirados componentes instalados nela, que poderiam dificultar seu içamento, tais como: as rampas de acesso e a barreira de contenção de óleo que sempre é colocada quando é feita uma faina de abastecimento, e, que, também afundou.
No terceiro dia, 1º de março, a chata foi levantada parcialmente para que as equipes pudessem passar as cintas por baixo de seu casco, de forma que toda a sua estrutura fosse içada pelo guindaste do Navio “Gulmar Atlantis”. O trabalho teve que ser interrompido diversas vezes tendo em vista que as condições meteorológicas reinantes não permitiam que os mergulhadores executassem suas tarefas com a devida segurança. Essas atividades foram concluídas na manhã de hoje (3). Após a colocação deste dispositivo, ela foi içada ao lado do navio. Uma vez na superfície, os mergulhadores instalaram uma série de flutuadores ao longo de seu casco e após isso, iniciou-se o bombeamento do óleo que estava nos seus tanques, para ser armazenado em recipientes que foram disponibilizados para o navio. Com a chata flutuando em segurança, os botes do NPo “Almirante Maximiano” e da EACF a conduziram até a praia, onde ela se encontra. Os recipientes com o óleo serão trazidos para o Rio de Janeiro pela MB.
Durante toda a operação, foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da PETROBRAS, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram.
A Marinha do Brasil reconhece que só foi viável realizar essa complexa operação de reflutuação, no presente verão Antártico, com a parceria da PETROBRAS que, desde o início do planejamento, reconheceu que evitar qualquer dano ao ambiente Antártico é um compromisso da nação brasileira.
Fonte: CCSM
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz1o6ARoh1M
3 de março de 2012, em Marinha do Brasil, Naufrágios, Nota oficial, OPERANTAR, Petrobras, por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil (MB) informa que a chata de óleo que havia afundado no final do ano passado, nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), quando realizava transporte do óleo “gasoil arctic”, foi reflutuada e levada para terra, onde se encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental.
A reflutuação foi conduzida por mergulhadores embarcados no Navio “Gulmar Atlantis”, cedido pela PETROBRAS, e apoiado pelo Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano” da MB. A operação levou cerca de cinco dias para ser executado.
No primeiro dia, 28 de fevereiro, foi feita uma inspeção por meio de um Veículo Submersível de Operação Remota (ROV) e mergulhadores, quando se observou que as condições da chata eram semelhantes às da filmagem realizada em dezembro, por uma equipe da Marinha.
No segundo dia, 29 de fevereiro, as equipes de mergulhadores se revezaram e foram feitas diversas excursões à chata, preparando-a para a reflutuação. Foram retirados componentes instalados nela, que poderiam dificultar seu içamento, tais como: as rampas de acesso e a barreira de contenção de óleo que sempre é colocada quando é feita uma faina de abastecimento, e, que, também afundou.
No terceiro dia, 1º de março, a chata foi levantada parcialmente para que as equipes pudessem passar as cintas por baixo de seu casco, de forma que toda a sua estrutura fosse içada pelo guindaste do Navio “Gulmar Atlantis”. O trabalho teve que ser interrompido diversas vezes tendo em vista que as condições meteorológicas reinantes não permitiam que os mergulhadores executassem suas tarefas com a devida segurança. Essas atividades foram concluídas na manhã de hoje (3). Após a colocação deste dispositivo, ela foi içada ao lado do navio. Uma vez na superfície, os mergulhadores instalaram uma série de flutuadores ao longo de seu casco e após isso, iniciou-se o bombeamento do óleo que estava nos seus tanques, para ser armazenado em recipientes que foram disponibilizados para o navio. Com a chata flutuando em segurança, os botes do NPo “Almirante Maximiano” e da EACF a conduziram até a praia, onde ela se encontra. Os recipientes com o óleo serão trazidos para o Rio de Janeiro pela MB.
Durante toda a operação, foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da PETROBRAS, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram.
A Marinha do Brasil reconhece que só foi viável realizar essa complexa operação de reflutuação, no presente verão Antártico, com a parceria da PETROBRAS que, desde o início do planejamento, reconheceu que evitar qualquer dano ao ambiente Antártico é um compromisso da nação brasileira.
Fonte: CCSM
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Abraços,
Padilha
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Re: NOTICIAS
Ótima notícia, no meio de tantas ruins na semana passada.
Abraços.
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"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: NOTICIAS
BZ MB e PETROBRAS, estava travado de tensão receando pelo pior, a não reflutuação e um possível vazamento de óleo na Antártida.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Carlos Lima
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Re: NOTICIAS
Tomar que isso seja o ínicio da maré de boas notícias para as nossas FAs!!!!WalterGaudério escreveu:BZ MB e PETROBRAS, estava travado de tensão receando pelo pior, a não reflutuação e um possível vazamento de óleo na Antártida.
Arrebentou MB!! BZ!!!
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: NOTICIAS
3X!!! BZ!!!Carlos Lima escreveu:Tomar que isso seja o ínicio da maré de boas notícias para as nossas FAs!!!!WalterGaudério escreveu:BZ MB e PETROBRAS, estava travado de tensão receando pelo pior, a não reflutuação e um possível vazamento de óleo na Antártida.
Arrebentou MB!! BZ!!!
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CB_Lima
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Re: NOTICIAS
Nossa Senhora!!!!!! Graaaaaaaaaaaande alívio!
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTICIAS
Olhem os comentários..................putz!!!!!
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- guilhermecn
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Re: NOTICIAS
Da para dar umas boas risadas XDthelmo rodrigues escreveu:Olhem os comentários..................putz!!!!!
Svetlana Dias Moe 04/03/12 - 10:18
Nos brasileiros consumimos sal de mais com iodo demais que nao pode ser saudavel em outros paises o pessoal desaconselha tanto consumo de sal , NO BRASIL o numero que mulheres com mais de cinquenta anos sem tiroide e uma coisa absurda. O pessoa NEM SABE se a mulher tem cancer ou nao, primeiro tiram numa operacao absurda e depois tocam hormonio As consequencias e o enfraquecimento do corpo. O mesmo acontece em relacao a osteoporose e procediementos obsoletos
há 4 horas
Svetlana Dias Moe 04/03/12 - 10:10
Eu diria que tantos casos comprovados de doencas adquiridas no povo se deve que talvez nao esteja havendo pesquisa em alimentos transgenicos e modificados o povo ta comendo porcaria e estaria adquirindo doencas que poderiam ser evitadas Quando voces ja ouviram pesquisa sobre a qualidade da agua que se bebe, os alimentos que se compram no supermercado Comeco a achar que galinha nasce empacotada cheia de hormonios
há 4 horas
Svetlana Dias Moe 04/03/12 - 10:07
A sociedade brasileira tende a cercear qualquer tipo de pesquisa que nao seja de agricultura no BRASIL para plantar mais e mandar para fora. SE o povo for culto e inteligente provavelmente, nao vai aceitar mandar tanta comida para fora nem tanto material energetico sem receber a compensacao devida em troca Pesquisas em todos os setores sao necessarias mas, na Terras Brasilis nao o BRASIL so precisa de circo com pouco pao por isso ja estao pensando em ter povo mais veggie e vender carne
"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
Winston Churchill
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Re: NOTICIAS
Cara, essa notícia tirou um elefante das minhas costas.
Chego a ficar doente com notícias ruins das FAs...
Tenho que me tratar.
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Tenho que me tratar.
- guilhermecn
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Re: NOTICIAS
Não é só você não. O meu dia acaba assim que leio alguma coisa de ruim sobre as FAsjumentodonordeste escreveu:Cara, essa notícia tirou um elefante das minhas costas.
Chego a ficar doente com notícias ruins das FAs...
Tenho que me tratar.
Mas o jeito é manter a esperança acesa. Dias melhores virão
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Re: NOTICIAS
Bases atuais trocam diesel por painel solar
Estações modernas na Antártida são projetadas por escritórios de arquitetura de renome e construídas por civis
Detalhes da nova base brasileira não foram definidos, mas haverá licitação internacional e segurança anti-incêndio
Durante as próximas semanas, cientistas, burocratas do governo e oficiais da Marinha se reunirão para definir o plano
de reconstrução da estação Comandante Ferraz, na Antártida. Duas certezas eles já têm: o novo complexo terá segurança
reforçada contra incêndios. E não será barato.
A julgar pelo estado da arte das estações polares, como a britânica Halley e a coreana Jang Bogo, a conta pode
passar de R$ 50 milhões.
A depender do pacote, poderá ter energia renovável, como geradores eólicos e painéis solares em vez dos
geradores a diesel volumosos e poluentes onde provavelmente se originou o fogo.
Poderá também ter módulos que se acoplam e desacoplam conforme a necessidade, em vez dos contêineres
de metal e madeira numa estrutura só, que incluía os geradores -união que facilitou a propagação do incêndio.
Essas características integram projetos de bases de outros países, projetadas por escritórios de arquitetura
de renome e construídas por civis.
A Marinha, que construiu Ferraz em várias ampliações a partir de 1984, já decidiu que a nova base será
objeto de licitação internacional.
A arquiteta Cristina Engel, da Universidade Federal do Espírito Santo, que projetou a última expansão de Ferraz,
em 2005, tem um modelo: a belga Princess Elisabeth. "É meu sonho de consumo", diz.
Erguida num rochedo a 220 km da costa leste do continente, a estação belga, de 2008, foi a primeira com
emissão zero de CO2, movida por energia eólica e solar.
"Quando levamos a proposta aos membros do Tratado da Antártida eles a acharam avançada demais e pediram
que instalássemos geradores a diesel de reserva", diz Thierry Touchais, diretor-executivo da Fundação Polar Internacional, em Bruxelas.
A fundação é, ela mesma, uma inovação: uma entidade privada sem fins lucrativos que construiu Princess Elisabeth
com o governo belga e levanta recursos privados para a operação (parte vem da belgo-brasileira InBev). Mantê-la custa
4 milhões de euros por ano (quase o que o Brasil gasta anualmente com a logística do programa antártico), incluindo
aluguel do cargueiro groenlandês que leva suprimentos e a ligação por internet de banda larga.
"Os custos são reduzidos por não usarmos combustível, exceto para veículos e geradores de reserva", diz Gigi Amin, chefe da estação.
Mesmo que a futura Ferraz não seja tão arrojada, os cientistas brasileiros já cantam uma vitória: o projeto
será elaborado de acordo com as necessidades de pesquisa. A antiga estação era uma construção militar à
qual os laboratórios foram adaptados.
Estações modernas na Antártida são projetadas por escritórios de arquitetura de renome e construídas por civis
Detalhes da nova base brasileira não foram definidos, mas haverá licitação internacional e segurança anti-incêndio
Durante as próximas semanas, cientistas, burocratas do governo e oficiais da Marinha se reunirão para definir o plano
de reconstrução da estação Comandante Ferraz, na Antártida. Duas certezas eles já têm: o novo complexo terá segurança
reforçada contra incêndios. E não será barato.
A julgar pelo estado da arte das estações polares, como a britânica Halley e a coreana Jang Bogo, a conta pode
passar de R$ 50 milhões.
A depender do pacote, poderá ter energia renovável, como geradores eólicos e painéis solares em vez dos
geradores a diesel volumosos e poluentes onde provavelmente se originou o fogo.
Poderá também ter módulos que se acoplam e desacoplam conforme a necessidade, em vez dos contêineres
de metal e madeira numa estrutura só, que incluía os geradores -união que facilitou a propagação do incêndio.
Essas características integram projetos de bases de outros países, projetadas por escritórios de arquitetura
de renome e construídas por civis.
A Marinha, que construiu Ferraz em várias ampliações a partir de 1984, já decidiu que a nova base será
objeto de licitação internacional.
A arquiteta Cristina Engel, da Universidade Federal do Espírito Santo, que projetou a última expansão de Ferraz,
em 2005, tem um modelo: a belga Princess Elisabeth. "É meu sonho de consumo", diz.
Erguida num rochedo a 220 km da costa leste do continente, a estação belga, de 2008, foi a primeira com
emissão zero de CO2, movida por energia eólica e solar.
"Quando levamos a proposta aos membros do Tratado da Antártida eles a acharam avançada demais e pediram
que instalássemos geradores a diesel de reserva", diz Thierry Touchais, diretor-executivo da Fundação Polar Internacional, em Bruxelas.
A fundação é, ela mesma, uma inovação: uma entidade privada sem fins lucrativos que construiu Princess Elisabeth
com o governo belga e levanta recursos privados para a operação (parte vem da belgo-brasileira InBev). Mantê-la custa
4 milhões de euros por ano (quase o que o Brasil gasta anualmente com a logística do programa antártico), incluindo
aluguel do cargueiro groenlandês que leva suprimentos e a ligação por internet de banda larga.
"Os custos são reduzidos por não usarmos combustível, exceto para veículos e geradores de reserva", diz Gigi Amin, chefe da estação.
Mesmo que a futura Ferraz não seja tão arrojada, os cientistas brasileiros já cantam uma vitória: o projeto
será elaborado de acordo com as necessidades de pesquisa. A antiga estação era uma construção militar à
qual os laboratórios foram adaptados.