AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
27/07/2009 - 06h21
R.Unido joga ao Afeganistão responsabilidade por paz no país
Bruxelas, 27 jul (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, atribuiu hoje às autoridades afegãs, e especialmente ao presidente que for eleito no pleito de agosto, a responsabilidade final de conseguir uma paz duradoura no país.
O secretário do Foreign Office escolheu a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para pronunciar um discurso sobre a estratégia aliada e da comunidade internacional no Afeganistão, em um momento muito difícil para os soldados britânicos no local.
"Estamos em uma encruzilhada para a história do Afeganistão e nosso trabalho aqui. As eleições de 20 de agosto têm que ser críveis e inclusivas", disse o chefe da diplomacia britânica perante um auditório composto de embaixadores, militares e jornalistas.
Após lembrar que os Aliados estão "fazendo tudo o que podem para garantir que o processo seja o mais justo possível", advertiu que a chave está nos próprios governantes afegãos.
"Em último caso, o que decidirá se estas eleições marcarão um giro não é só se os candidatos apresentarão programas claros, mas se são capazes de aplicá-los", afirmou.
Para Miliband, "a mudança maior neste momento deve consistir em que o Estado afegão assuma mais responsabilidades".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 51386.jhtm
R.Unido joga ao Afeganistão responsabilidade por paz no país
Bruxelas, 27 jul (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, atribuiu hoje às autoridades afegãs, e especialmente ao presidente que for eleito no pleito de agosto, a responsabilidade final de conseguir uma paz duradoura no país.
O secretário do Foreign Office escolheu a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para pronunciar um discurso sobre a estratégia aliada e da comunidade internacional no Afeganistão, em um momento muito difícil para os soldados britânicos no local.
"Estamos em uma encruzilhada para a história do Afeganistão e nosso trabalho aqui. As eleições de 20 de agosto têm que ser críveis e inclusivas", disse o chefe da diplomacia britânica perante um auditório composto de embaixadores, militares e jornalistas.
Após lembrar que os Aliados estão "fazendo tudo o que podem para garantir que o processo seja o mais justo possível", advertiu que a chave está nos próprios governantes afegãos.
"Em último caso, o que decidirá se estas eleições marcarão um giro não é só se os candidatos apresentarão programas claros, mas se são capazes de aplicá-los", afirmou.
Para Miliband, "a mudança maior neste momento deve consistir em que o Estado afegão assuma mais responsabilidades".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 51386.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
O ESTADO DE SÃO PAULO - 27/07/09
Empresas travam batalha de negócios no conflito afegão
Americanas DynCorp e Fluor Corp. desbancam KBR e obtém contrato de US$ 15 bilhões
A onipresença das barreiras de areia da Hesco no Afeganistão leva algumas pessoas a chamarem o país de "Hescostão". As barreiras - nada mais do que uma fôrma de metal preenchida com um saco de areia - estão em todas as bases americanas e em grande parte dos prédios de embaixadas, ONGs e centros militares de Cabul. A empresa britânica Hesco Bastion já lucrou 205 milhões de libras nos últimos cinco anos vendendo tais barreiras para os conflitos do Iraque e Afeganistão.
Fundada por um ex-mineiro de carvão, Jim Heselden, a Hesco é apenas uma das empresas que lucram com a guerra no Afeganistão. A KBR , ex-subsidiária da Halliburton (empresa dirigida pelo ex-vice-presidente Dick Cheney de 1995 a 2000), é a maior prestadora de serviços para as Forças Armadas americanas no Iraque e no Afeganistão. A empresa já ganhou US$ 31,3 bilhões em contratos nas duas guerras para construir bases, cuidar de logística e segurança e prestar serviços em geral. Neste mês, a KBR perdeu uma concorrência do Exército americano de US$ 15 bilhões no Afeganistão para as americanas DynCorp e a Fluor Corp. A DynCorp, entre outras coisas, fornece os guarda-costas do presidente Hamid Karzai e treina seguranças para o líder afegão. A empresa faturou US$ 2,13 bilhões no ano passado.
A DynCorp e a Fluor Corp. ganharam contratos do Exército de US$ 15 bilhões para os próximos cinco anos para construir bases e outras obras de infraestrutura no Afeganistão. Como o Afeganistão tem uma infraestrutura bem menos desenvolvida que o Iraque, haverá muitos contratos lucrativos de construção no país. Os contratos incluem eletricidade, água, alojamentos, construção, operação das bases e apoio logístico.
A KBR detinha esses contratos para Iraque, Afeganistão e outros lugares, mas acabou perdendo a licitação para novos projetos no país asiático. A empresa se viu envolvida em uma série de controvérsias. Foi acusada de negligência pelos serviços elétricos em bases no Iraque e no Afeganistão. Cerca de 30 mil construções nos dois países, feitas pela KBR, foram consideradas inseguras.
A DynCorp, que agora passa a tocar grande parte das bases no Afeganistão, também tem sua cota de polêmicas. Ganhou contratos de US$ 1,2 bilhões do governo dos EUA para erradicação de plantações de coca na Colômbia e para ajudar o exército colombiano a combater as Farc. Críticos questionavam a atuação de uma empresa privada em funções militares. Na Bósnia, a DynCorp enfrentou acusações de que seus empregados compravam meninas de bordéis para usarem como escravas sexuais. A brasileira Odebrecht, por meio de sua joint-venture Odebrecht-Austin, também tem contratos no Iraque.
TERCEIRIZADOS
Os terceirizados que trabalham nesses lugares arriscados são muito bem pagos. O macedônio Momcillo, por exemplo, trabalha há três anos na base de Jalalabad, contratado pela KBR. Ele cuida do centro de recreação da base, supervisionando o uso de internet e telefone. Momcillo ganha cerca de US$ 60 mil por ano. Na Macedônia, onde ele era operário de uma fábrica de bicicletas, nunca conseguiria ganhar isso. "O duro é ficar longe da minha mulher e filha de 9 meses", disse. "Mas emprego é emprego, e o salário é bom." Uma civil que cuida das relações públicas em Bagram, contratada pela KBR, ganha US$ 15 mil por mês.
Empresas travam batalha de negócios no conflito afegão
Americanas DynCorp e Fluor Corp. desbancam KBR e obtém contrato de US$ 15 bilhões
A onipresença das barreiras de areia da Hesco no Afeganistão leva algumas pessoas a chamarem o país de "Hescostão". As barreiras - nada mais do que uma fôrma de metal preenchida com um saco de areia - estão em todas as bases americanas e em grande parte dos prédios de embaixadas, ONGs e centros militares de Cabul. A empresa britânica Hesco Bastion já lucrou 205 milhões de libras nos últimos cinco anos vendendo tais barreiras para os conflitos do Iraque e Afeganistão.
Fundada por um ex-mineiro de carvão, Jim Heselden, a Hesco é apenas uma das empresas que lucram com a guerra no Afeganistão. A KBR , ex-subsidiária da Halliburton (empresa dirigida pelo ex-vice-presidente Dick Cheney de 1995 a 2000), é a maior prestadora de serviços para as Forças Armadas americanas no Iraque e no Afeganistão. A empresa já ganhou US$ 31,3 bilhões em contratos nas duas guerras para construir bases, cuidar de logística e segurança e prestar serviços em geral. Neste mês, a KBR perdeu uma concorrência do Exército americano de US$ 15 bilhões no Afeganistão para as americanas DynCorp e a Fluor Corp. A DynCorp, entre outras coisas, fornece os guarda-costas do presidente Hamid Karzai e treina seguranças para o líder afegão. A empresa faturou US$ 2,13 bilhões no ano passado.
A DynCorp e a Fluor Corp. ganharam contratos do Exército de US$ 15 bilhões para os próximos cinco anos para construir bases e outras obras de infraestrutura no Afeganistão. Como o Afeganistão tem uma infraestrutura bem menos desenvolvida que o Iraque, haverá muitos contratos lucrativos de construção no país. Os contratos incluem eletricidade, água, alojamentos, construção, operação das bases e apoio logístico.
A KBR detinha esses contratos para Iraque, Afeganistão e outros lugares, mas acabou perdendo a licitação para novos projetos no país asiático. A empresa se viu envolvida em uma série de controvérsias. Foi acusada de negligência pelos serviços elétricos em bases no Iraque e no Afeganistão. Cerca de 30 mil construções nos dois países, feitas pela KBR, foram consideradas inseguras.
A DynCorp, que agora passa a tocar grande parte das bases no Afeganistão, também tem sua cota de polêmicas. Ganhou contratos de US$ 1,2 bilhões do governo dos EUA para erradicação de plantações de coca na Colômbia e para ajudar o exército colombiano a combater as Farc. Críticos questionavam a atuação de uma empresa privada em funções militares. Na Bósnia, a DynCorp enfrentou acusações de que seus empregados compravam meninas de bordéis para usarem como escravas sexuais. A brasileira Odebrecht, por meio de sua joint-venture Odebrecht-Austin, também tem contratos no Iraque.
TERCEIRIZADOS
Os terceirizados que trabalham nesses lugares arriscados são muito bem pagos. O macedônio Momcillo, por exemplo, trabalha há três anos na base de Jalalabad, contratado pela KBR. Ele cuida do centro de recreação da base, supervisionando o uso de internet e telefone. Momcillo ganha cerca de US$ 60 mil por ano. Na Macedônia, onde ele era operário de uma fábrica de bicicletas, nunca conseguiria ganhar isso. "O duro é ficar longe da minha mulher e filha de 9 meses", disse. "Mas emprego é emprego, e o salário é bom." Uma civil que cuida das relações públicas em Bagram, contratada pela KBR, ganha US$ 15 mil por mês.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Notícias de Afeganistão
Postado no MP por Ghelp
Colombia To Aid U.S. In Taliban Fight
CBS Exclusive: Battle-tested Colombian Commandoes Headed to Afghanistan after Defeating Terrorists in their own Country
U.S. forces are about to get some much-needed help as they fight the Taliban in Afghanistan, reports CBS News chief foreign affairs correspondent Lara Logan in an exclusive report. The Colombian commandos are U.S. trained and battle-tested from having defeated terrorists in their own country.
Ten years ago, they didn't even exist. Today, elite Colombian Special Operations troops are preparing to fight alongside the U.S. in Afghanistan, reports CBS News chief foreign affairs correspondent Lara Logan.
For Colombia, it's a way to give something back to the U.S., and the American Green Berets who've spent the last decade training them.
General Freddy Padilla de Leon, Colombia's top military man, chose an interview with Logan to make the surprise announcement his men would join the fight in Afghanistan.
"Very soon ... Maybe in August or September. This will be our first opportunity in our history," Padilla said.
Colombia's recent history is written in blood. An insurgency waged by leftist guerillas known as the FARC. And funded with drug money brought Colombia to its knees.
Colombia today is a different world. The economy is thriving and order has been restored.
U.S. Ambassador William Brownfield told Logan that kidnappings and terrorist attacks are down dramatically.
So what changed? Over $6 billion in U.S. aid, a committed Colombian government and a small team of Green Berets from 7th Group Special Forces.
"We don't have secrets - we are a very open book," General Padilla said of the relationship between Colombia and U.S. Special Forces.
The relationship took years to build with the Green Berets working to turn Colombia's best soldiers into an organized special operations force.
They helped train a police Special Operations unit known as the "Jungle Commandos." The Commandos hit targets deep in the jungle, destroying drug labs and taking out the top drug lords.
With the help of America's best warriors, the Colombian Special Forces have become some of the finest soldiers in the world. And they've used their skills to devastating effect against their enemy in the jungle, breaking the back of a 45-year-old insurgency.
Colombia's military has cut the area where the F.A.R.C. Can operate from almost half the country ten years ago down to just five percent today.
They've had less success in the drug war. Cocaine production was down 28 percent last year, according to the U.N.
But Colombia remains the world's top cocaine producer. Its rivers are a super highway for drug and arms trafficking - and the next target in the Special Operations war.
Colombia's army enjoys soaring popularity among the people. Still critics point out the military has been implicated in the killing and disappearance of civilians.
Colonel Greg Wilson knows from experience how advanced Colombia's top units now are. He was the senior U.S. Special Operations commander there when three U.S. hostages were rescued by the Colombian Special Operations Forces last summer.
"I would rank it as one of the top special operations in modern day history," Wilson said.
Ambassador Brownfield says Colombia is the best investment of U.S. taxpayer money this century.
"It has been the most successful nation building exercise that the U.S.A. has associated itself with perhaps over the last 25-30 years," Brownfield said.
The U.S. is looking to Colombia as it struggles to make headway in Afghanistan.
As one top U.S. official said: "The more Afghanistan can look like Colombia, the better."
http://www.cbsnews.com/stories/2009/07/ ... 2173.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
A Guerra no Afeganistão é um negócio muito lucrativo para os ocidentais, já faz tempo que afirmo isto.Marino escreveu:O ESTADO DE SÃO PAULO - 27/07/09
Empresas travam batalha de negócios no conflito afegão
Americanas DynCorp e Fluor Corp. desbancam KBR e obtém contrato de US$ 15 bilhões
A onipresença das barreiras de areia da Hesco no Afeganistão leva algumas pessoas a chamarem o país de "Hescostão". As barreiras - nada mais do que uma fôrma de metal preenchida com um saco de areia - estão em todas as bases americanas e em grande parte dos prédios de embaixadas, ONGs e centros militares de Cabul. A empresa britânica Hesco Bastion já lucrou 205 milhões de libras nos últimos cinco anos vendendo tais barreiras para os conflitos do Iraque e Afeganistão.
Fundada por um ex-mineiro de carvão, Jim Heselden, a Hesco é apenas uma das empresas que lucram com a guerra no Afeganistão. A KBR , ex-subsidiária da Halliburton (empresa dirigida pelo ex-vice-presidente Dick Cheney de 1995 a 2000), é a maior prestadora de serviços para as Forças Armadas americanas no Iraque e no Afeganistão. A empresa já ganhou US$ 31,3 bilhões em contratos nas duas guerras para construir bases, cuidar de logística e segurança e prestar serviços em geral. Neste mês, a KBR perdeu uma concorrência do Exército americano de US$ 15 bilhões no Afeganistão para as americanas DynCorp e a Fluor Corp. A DynCorp, entre outras coisas, fornece os guarda-costas do presidente Hamid Karzai e treina seguranças para o líder afegão. A empresa faturou US$ 2,13 bilhões no ano passado.
A DynCorp e a Fluor Corp. ganharam contratos do Exército de US$ 15 bilhões para os próximos cinco anos para construir bases e outras obras de infraestrutura no Afeganistão. Como o Afeganistão tem uma infraestrutura bem menos desenvolvida que o Iraque, haverá muitos contratos lucrativos de construção no país. Os contratos incluem eletricidade, água, alojamentos, construção, operação das bases e apoio logístico.
A KBR detinha esses contratos para Iraque, Afeganistão e outros lugares, mas acabou perdendo a licitação para novos projetos no país asiático. A empresa se viu envolvida em uma série de controvérsias. Foi acusada de negligência pelos serviços elétricos em bases no Iraque e no Afeganistão. Cerca de 30 mil construções nos dois países, feitas pela KBR, foram consideradas inseguras.
A DynCorp, que agora passa a tocar grande parte das bases no Afeganistão, também tem sua cota de polêmicas. Ganhou contratos de US$ 1,2 bilhões do governo dos EUA para erradicação de plantações de coca na Colômbia e para ajudar o exército colombiano a combater as Farc. Críticos questionavam a atuação de uma empresa privada em funções militares. Na Bósnia, a DynCorp enfrentou acusações de que seus empregados compravam meninas de bordéis para usarem como escravas sexuais. A brasileira Odebrecht, por meio de sua joint-venture Odebrecht-Austin, também tem contratos no Iraque.
TERCEIRIZADOS
Os terceirizados que trabalham nesses lugares arriscados são muito bem pagos. O macedônio Momcillo, por exemplo, trabalha há três anos na base de Jalalabad, contratado pela KBR. Ele cuida do centro de recreação da base, supervisionando o uso de internet e telefone. Momcillo ganha cerca de US$ 60 mil por ano. Na Macedônia, onde ele era operário de uma fábrica de bicicletas, nunca conseguiria ganhar isso. "O duro é ficar longe da minha mulher e filha de 9 meses", disse. "Mas emprego é emprego, e o salário é bom." Uma civil que cuida das relações públicas em Bagram, contratada pela KBR, ganha US$ 15 mil por mês.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
01/08/2009 - 12h09
Três soldados dos EUA e um da França são mortos no Afeganistão
colaboração para a Folha Online
Quatro soldados das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão foram mortos em ataques de rebeldes no Afeganistão neste sábado.
Um soldado francês morreu e outros dois militares foram feridos quando tropas da França, dos Estados Unidos e do Afeganistão foram atacadas durante uma patrulha na Província de Kapisa, a nordeste da capital Cabul, segundo um comunicado do Exército francês.
O país tem 2.900 militares na Força Internacional para a Assistência à Segurança (Isaf), da Otan, que opera sob mandato da ONU (Organização das Nações Unidas).
Os três soldados americanos foram mortos quando uma bomba colocada na estrada explodiu no momento em que a patrulha deles passava. O episódio de violência contra forças estrangeiras ocorreu na Província de Kandahar, no sul do país.
Bombas colocadas em estradas têm sido cada vez mais usadas pelos militantes, e o número desses ataques atingiu um pico neste ano.
Em um incidente separado, dois caminhões que transportavam combustível para as forças da Otan na rodovia que liga Jalalabad a Cabul foram incendiados pelo Taleban neste sábado, segundo a polícia local.
Não há informações sobre feridos.
Soldados
Mais de 100.000 soldados atuam no Afeganistão para ajudar as Forças Armadas locais a combater a insurgência extremista liderada pelo grupo radical islâmico Taleban, que ameaça com atos violentos a realização das eleições presidenciais marcadas para 20 de agosto.
O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou que fossem enviados 21 mil novos soldados americanos, e a expectativa é de que, até o final do ano, as forças do país atingiram 68 mil homens.
O número é o dobro das tropas que Washington mantinha no Afeganistão em 2008, mas ainda é metade dos soldados que estão no Iraque agora.
As mortes entre soldados americanos e de outras nações que integram as forças da Otan também aumentaram neste ano. Com 74 militares estrangeiros mortos --incluindo 43 dos EUA--, julho foi o mês mais mortal para as forças internacionais desde o início da guerra, em 2001.
Com France Presse e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3575.shtml
Três soldados dos EUA e um da França são mortos no Afeganistão
colaboração para a Folha Online
Quatro soldados das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão foram mortos em ataques de rebeldes no Afeganistão neste sábado.
Um soldado francês morreu e outros dois militares foram feridos quando tropas da França, dos Estados Unidos e do Afeganistão foram atacadas durante uma patrulha na Província de Kapisa, a nordeste da capital Cabul, segundo um comunicado do Exército francês.
O país tem 2.900 militares na Força Internacional para a Assistência à Segurança (Isaf), da Otan, que opera sob mandato da ONU (Organização das Nações Unidas).
Os três soldados americanos foram mortos quando uma bomba colocada na estrada explodiu no momento em que a patrulha deles passava. O episódio de violência contra forças estrangeiras ocorreu na Província de Kandahar, no sul do país.
Bombas colocadas em estradas têm sido cada vez mais usadas pelos militantes, e o número desses ataques atingiu um pico neste ano.
Em um incidente separado, dois caminhões que transportavam combustível para as forças da Otan na rodovia que liga Jalalabad a Cabul foram incendiados pelo Taleban neste sábado, segundo a polícia local.
Não há informações sobre feridos.
Soldados
Mais de 100.000 soldados atuam no Afeganistão para ajudar as Forças Armadas locais a combater a insurgência extremista liderada pelo grupo radical islâmico Taleban, que ameaça com atos violentos a realização das eleições presidenciais marcadas para 20 de agosto.
O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou que fossem enviados 21 mil novos soldados americanos, e a expectativa é de que, até o final do ano, as forças do país atingiram 68 mil homens.
O número é o dobro das tropas que Washington mantinha no Afeganistão em 2008, mas ainda é metade dos soldados que estão no Iraque agora.
As mortes entre soldados americanos e de outras nações que integram as forças da Otan também aumentaram neste ano. Com 74 militares estrangeiros mortos --incluindo 43 dos EUA--, julho foi o mês mais mortal para as forças internacionais desde o início da guerra, em 2001.
Com France Presse e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3575.shtml
Re: Notícias de Afeganistão
Do tópico que fi....
Achei esse artigo http://www.michaelyon-online.com/night-into-day.htm sobre tropas britânicas em território Taliban. Além de narrar o dia a dia, também tem muitas fotos legais.
Para quem desenrolar no inglês, é leitura obrigatória.
Achei esse artigo http://www.michaelyon-online.com/night-into-day.htm sobre tropas britânicas em território Taliban. Além de narrar o dia a dia, também tem muitas fotos legais.
Para quem desenrolar no inglês, é leitura obrigatória.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: Notícias de Afeganistão
Sábado, 01 de agosto de 2009 01/08/2009 - 15h37
Muçulmanos queimam seis pessoas vivas em confrontos no Paquistão
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colaboração para a Folha Online
Seis cristãos foram queimados vivos e ao menos dez ficaram feridos neste sábado em confrontos com a maioria muçulmana na cidade de Gojra, na Província de Punjab, no centro do Paquistão.
A tensão está alta na localidade após alegações de que os cristãos profanaram o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Os confrontos tiveram início na manhã deste sábado, com uma troca de tiros entre membros das duas comunidades.
Fayyaz Hussain/Reuters
Muçulmanos participam de protesto violento contra cristãos nas ruas de Gorja, na Província de Punjab, no centro do Paquistão
Emissoras de televisão locais mostraram casas em chamas e móveis queimados nas ruas, enquanto pessoas atiravam contra outras de cima de telhados.
O ministro para as minorias, Shahbaz Bhatti, disse que uma multidão "confundida por extremistas religiosos" atacou uma vizinhança cristã e ateou fogo a dezenas de casas.
"Nós recebemos seis corpos de pessoas que morreram queimadas. Eles incluem quatro mulheres, um homem e uma criança", disse um funcionário do Ministério da Saúde na cidade, Abdul Hamid, à agência de notícias Reuters.
O ministro provinçal da Justiça, Rana Sanaullah, que também é responsável por questões de segurança em Punjab, condenou o ataque e disse que ordenou um inquérito sobre os confrontos.
Ele disse, entretanto, que uma investigação preliminar mostrou que não houve profanação do Alcorão.
"Foi apenas um boato explorado por elementos anti-Estado para criar o caos."
"Peço à ambas comunidades muçulmana e cristã que mostrem controle", Sanaullah disse, afirmando que o governo irá agir rigidamente contra desordeiros e também policiais, que não conseguiram impedir a violência.
Religião
O Paquistão é predominantemente uma nação muçulmana, e minorias religiosas, como os cristão, representam apenas 4% de uma população de 170 milhões de pessoas.
As comunidades religiosas vivem em harmonia, mas tem ocorrido ataques periódicos de alvos cristão desde que o país se tornou um aliado dos Estados Unidos após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
As minorias também enfrentam uma certa intimidação, principalmente através de lei discriminatórias, incluindo uma que prevê pena de morte para quem usar uma linguagem depreciativa contra o Islã, o Alcorão e o profeta Maomé. Essa lei é frequentemente usada para resolver rivalidades pessoais.
"Os tumultos religiosos são assustadores, onde religiosos islâmicos aplicam a lei com suas próprias mãos", disse o chefe-adjunto da comissão de direitos humanos do Paquistão, Mehdi Hassan, em um comunicado.
"Militantes islâmicos de fora da aldeia [têm] criado uma atmosfera de medo e [têm] destruído e queimado propriedades usando armas de fogo e explosivos", diz o texto, pedindo que autoridades intervenham para salvar vidas de cristãos na região.
Muçulmanos queimam seis pessoas vivas em confrontos no Paquistão
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Seis cristãos foram queimados vivos e ao menos dez ficaram feridos neste sábado em confrontos com a maioria muçulmana na cidade de Gojra, na Província de Punjab, no centro do Paquistão.
A tensão está alta na localidade após alegações de que os cristãos profanaram o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Os confrontos tiveram início na manhã deste sábado, com uma troca de tiros entre membros das duas comunidades.
Fayyaz Hussain/Reuters
Muçulmanos participam de protesto violento contra cristãos nas ruas de Gorja, na Província de Punjab, no centro do Paquistão
Emissoras de televisão locais mostraram casas em chamas e móveis queimados nas ruas, enquanto pessoas atiravam contra outras de cima de telhados.
O ministro para as minorias, Shahbaz Bhatti, disse que uma multidão "confundida por extremistas religiosos" atacou uma vizinhança cristã e ateou fogo a dezenas de casas.
"Nós recebemos seis corpos de pessoas que morreram queimadas. Eles incluem quatro mulheres, um homem e uma criança", disse um funcionário do Ministério da Saúde na cidade, Abdul Hamid, à agência de notícias Reuters.
O ministro provinçal da Justiça, Rana Sanaullah, que também é responsável por questões de segurança em Punjab, condenou o ataque e disse que ordenou um inquérito sobre os confrontos.
Ele disse, entretanto, que uma investigação preliminar mostrou que não houve profanação do Alcorão.
"Foi apenas um boato explorado por elementos anti-Estado para criar o caos."
"Peço à ambas comunidades muçulmana e cristã que mostrem controle", Sanaullah disse, afirmando que o governo irá agir rigidamente contra desordeiros e também policiais, que não conseguiram impedir a violência.
Religião
O Paquistão é predominantemente uma nação muçulmana, e minorias religiosas, como os cristão, representam apenas 4% de uma população de 170 milhões de pessoas.
As comunidades religiosas vivem em harmonia, mas tem ocorrido ataques periódicos de alvos cristão desde que o país se tornou um aliado dos Estados Unidos após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
As minorias também enfrentam uma certa intimidação, principalmente através de lei discriminatórias, incluindo uma que prevê pena de morte para quem usar uma linguagem depreciativa contra o Islã, o Alcorão e o profeta Maomé. Essa lei é frequentemente usada para resolver rivalidades pessoais.
"Os tumultos religiosos são assustadores, onde religiosos islâmicos aplicam a lei com suas próprias mãos", disse o chefe-adjunto da comissão de direitos humanos do Paquistão, Mehdi Hassan, em um comunicado.
"Militantes islâmicos de fora da aldeia [têm] criado uma atmosfera de medo e [têm] destruído e queimado propriedades usando armas de fogo e explosivos", diz o texto, pedindo que autoridades intervenham para salvar vidas de cristãos na região.
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Re: Notícias de Afeganistão
Domingo, 2 de agosto de 2009, 19:34
Sobe a 9 nº de soldados da Otan mortos no Afeganistão
MARCÍLIO SOUZA - Agencia Estado
CABUL - Três soldados norte-americanos morreram hoje numa emboscada militar no Afeganistão. Com isso, subiu para nove o número de soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mortos em apenas dois dias no país. Ontem, foram mortos três norte-americanos, dois canadenses e um francês.
Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) no Afeganistão, enquanto isso, pediram negociação de paz aos líderes talebans, afirmando que acordos com comandantes locais, como propostos pelo governo britânico, não serão suficientes para encerrar a violência. O pedido da ONU é mais uma indicação de que parte da comunidade internacional apoia a tentativa de se procurar os chefes do movimento islâmico como parte do esforço de se conseguir a paz.
Julho foi o mês mais violento para as tropas internacionais desde a invasão liderada pelos Estados Unidos no país, em 2001. Foram mortos 74 soldados estrangeiros no país no mês passado, 43 deles norte-americanos. Uma quantidade recorde de 62 mil soldados estão agora no Afeganistão, mais que o dobro do registrado no ano passado. O presidente dos EUA, Barack Obama, direcionou o foco sobre o país, à medida que o Pentágono retira as tropas do Iraque.
Hoje, o líder do Partido Conservador do Reino Unido, David Cameron, considerado o favorito como próximo primeiro-ministro do país, defendeu o envio de mais tropas britânicas para o Afeganistão. Em entrevista à radio BBC, Cameron afirmou que não sabe exatamente o que o exército britânico vai precisar para lidar com o acirramento da violência no Afeganistão. Mas, segundo ele, se forem necessárias mais tropas para acelerar o treinamento do Exército Nacional Afegão, "me parece que há uma necessidade muito forte de dizer sim a isso", disse ele.
"Quanto mais rápido nós conseguirmos formar o Exército Nacional Afegão e a polícia, mais rápido conseguiremos ''afeganizar'' a situação e mais rapidamente conseguiremos encerrar essa missão e trazer nossas tropas de volta para casa", afirmou.
O senador norte-americano John McCain, republicano do Arizona, também disse que parece que os EUA precisam enviar mais tropas ao Afeganistão. Ele acrescentou que confia no julgamento do novo comandante das forças dos EUA e da Otan no país, o general Stanley McChrystal. McCain planeja visitar o Afeganistão este mês, durante o recesso do Senado norte-americano. As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2464,0.htm
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Está fechando a rosca para valer no Afeganistão...
Sobe a 9 nº de soldados da Otan mortos no Afeganistão
MARCÍLIO SOUZA - Agencia Estado
CABUL - Três soldados norte-americanos morreram hoje numa emboscada militar no Afeganistão. Com isso, subiu para nove o número de soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mortos em apenas dois dias no país. Ontem, foram mortos três norte-americanos, dois canadenses e um francês.
Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) no Afeganistão, enquanto isso, pediram negociação de paz aos líderes talebans, afirmando que acordos com comandantes locais, como propostos pelo governo britânico, não serão suficientes para encerrar a violência. O pedido da ONU é mais uma indicação de que parte da comunidade internacional apoia a tentativa de se procurar os chefes do movimento islâmico como parte do esforço de se conseguir a paz.
Julho foi o mês mais violento para as tropas internacionais desde a invasão liderada pelos Estados Unidos no país, em 2001. Foram mortos 74 soldados estrangeiros no país no mês passado, 43 deles norte-americanos. Uma quantidade recorde de 62 mil soldados estão agora no Afeganistão, mais que o dobro do registrado no ano passado. O presidente dos EUA, Barack Obama, direcionou o foco sobre o país, à medida que o Pentágono retira as tropas do Iraque.
Hoje, o líder do Partido Conservador do Reino Unido, David Cameron, considerado o favorito como próximo primeiro-ministro do país, defendeu o envio de mais tropas britânicas para o Afeganistão. Em entrevista à radio BBC, Cameron afirmou que não sabe exatamente o que o exército britânico vai precisar para lidar com o acirramento da violência no Afeganistão. Mas, segundo ele, se forem necessárias mais tropas para acelerar o treinamento do Exército Nacional Afegão, "me parece que há uma necessidade muito forte de dizer sim a isso", disse ele.
"Quanto mais rápido nós conseguirmos formar o Exército Nacional Afegão e a polícia, mais rápido conseguiremos ''afeganizar'' a situação e mais rapidamente conseguiremos encerrar essa missão e trazer nossas tropas de volta para casa", afirmou.
O senador norte-americano John McCain, republicano do Arizona, também disse que parece que os EUA precisam enviar mais tropas ao Afeganistão. Ele acrescentou que confia no julgamento do novo comandante das forças dos EUA e da Otan no país, o general Stanley McChrystal. McCain planeja visitar o Afeganistão este mês, durante o recesso do Senado norte-americano. As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2464,0.htm
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Está fechando a rosca para valer no Afeganistão...
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Re: Notícias de Afeganistão
Antes de irem para o Afeganistão, além de treinamento de combate, parece q os soldados da rainha precisam também de um "belo" regime...
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Segunda-feira, 3 de agosto de 2009, 08:30
Excesso de peso de soldados atrapalha britânicos no Afeganistão
Jornal 'The Observer' obteve memorando que critica forma física dos militares em missão no país asiático
BBC
LONDRES - Os esforços do Exército britânico na guerra no Afeganistão podem estar sendo atrapalhados pelo número de soldados com excesso de peso ou simplesmente fora de forma para o combate, segundo reportagem publicada pelo jornal britânico The Observer. O diário diz ter obtido a cópia de um memorando, enviado para todas as unidades do Exército, que revela que as recomendações e determinações básicas para ajudar os soldados a manter a forma, como a prática de duas horas diárias de exercícios, "não estão sendo seguidas".
O documento destacaria ainda uma preocupação do alto comando com "uma tendência alarmante de obesidade" que está limitando o número de soldados fisicamente capazes de atuar na província de Helmand, uma das frentes do conflito com militantes do Taleban.
O Observer revela que o Exército deve introduzir, em outubro, "medidas de análise da composição corporal", o que ajudaria a "barrar" soldados acima do peso, além de implementar também a obrigatoriedade de no mínimo três sessões semanais de atividade física.
Segundo o jornal, atualmente 3.860 membros das Forças Armadas estão classificados como "incapazes" de serem enviados para a frente de combate, enquanto outros 8.190 têm "capacidade limitada" de serem enviados, por causa de problemas de saúde.
Em uma entrevista ao Observer, o parlamentar conservador Patrick Mercer, ex-diretor de estratégia da Agência de Recrutamento e Treinamento do Exército, disse que as revelações são uma "desgraça". "O Exército está desesperadoramente precisando de mais homens, e é extraordinário que a obesidade seja um problema", afirmou.
Segundo o Ministério da Defesa britânico, desde outubro de 2001, 191 soldados britânicos morreram no Afeganistão - 160 deles em combate. Entretanto, os últimos anos têm sido mais violentos, com um recorde de 54 mortes apenas no primeiro semestre de 2009. O governo tem falado em enviar mais soldados para reforças os já 9 mil que estão atuando no Afeganistão - medida que está provocando polêmica no país, diante do número de mortes.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2688,0.htm
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Segunda-feira, 3 de agosto de 2009, 08:30
Excesso de peso de soldados atrapalha britânicos no Afeganistão
Jornal 'The Observer' obteve memorando que critica forma física dos militares em missão no país asiático
BBC
LONDRES - Os esforços do Exército britânico na guerra no Afeganistão podem estar sendo atrapalhados pelo número de soldados com excesso de peso ou simplesmente fora de forma para o combate, segundo reportagem publicada pelo jornal britânico The Observer. O diário diz ter obtido a cópia de um memorando, enviado para todas as unidades do Exército, que revela que as recomendações e determinações básicas para ajudar os soldados a manter a forma, como a prática de duas horas diárias de exercícios, "não estão sendo seguidas".
O documento destacaria ainda uma preocupação do alto comando com "uma tendência alarmante de obesidade" que está limitando o número de soldados fisicamente capazes de atuar na província de Helmand, uma das frentes do conflito com militantes do Taleban.
O Observer revela que o Exército deve introduzir, em outubro, "medidas de análise da composição corporal", o que ajudaria a "barrar" soldados acima do peso, além de implementar também a obrigatoriedade de no mínimo três sessões semanais de atividade física.
Segundo o jornal, atualmente 3.860 membros das Forças Armadas estão classificados como "incapazes" de serem enviados para a frente de combate, enquanto outros 8.190 têm "capacidade limitada" de serem enviados, por causa de problemas de saúde.
Em uma entrevista ao Observer, o parlamentar conservador Patrick Mercer, ex-diretor de estratégia da Agência de Recrutamento e Treinamento do Exército, disse que as revelações são uma "desgraça". "O Exército está desesperadoramente precisando de mais homens, e é extraordinário que a obesidade seja um problema", afirmou.
Segundo o Ministério da Defesa britânico, desde outubro de 2001, 191 soldados britânicos morreram no Afeganistão - 160 deles em combate. Entretanto, os últimos anos têm sido mais violentos, com um recorde de 54 mortes apenas no primeiro semestre de 2009. O governo tem falado em enviar mais soldados para reforças os já 9 mil que estão atuando no Afeganistão - medida que está provocando polêmica no país, diante do número de mortes.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2688,0.htm
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Re: Notícias de Afeganistão
Afeganistão é prioridade de novo secretário-geral da Otan
O novo secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que a prioridade da organização deve ser a guerra no Afeganistão, incluindo negociações com integrantes moderados do Talebã.
Rasmussen quer maior cooperação
com civis no Afeganistão
Rasmussen, que já foi primeiro-ministro da Dinamarca, disse que existem "grupos com os quais se pode conversar".
"A Otan é uma aliança militar forte e nós precisamos de um esforço militar forte no Afeganistão", afirmou ele, em entrevista coletiva.
O novo secretário-geral da organização afirmou que "muito está em jogo", internacionalmente e para a Otan, no Afeganistão. Ele acrescentou que aprova o aumento do número de soldados no país, prometido pelos aliados da Otan, mas deixou claro que "esta não é apenas uma solução militar. Temos que aumentar nossos esforços civis também".
Apoio
"Para conseguir a paz e conquistar corações e mentes precisamos fornecer ao povo afegão melhores oportunidades de vida e apoiar o governo para melhorar os processos democráticos."
O novo secretário-geral da Otan afirmou também que a prioridade da organização é dar apoio às instituições afegãs para que elas consigam então assumir toda a responsabilidade pela segurança, lei e ordem.
"O objetivo no longo prazo deve ser progredir de forma concreta e visível para transferir a responsabilidade de segurança para os afegãos. Acredito que, durante meu mandato como secretário-geral da Otan, os afegãos devem assumir a responsabilidade pela segurança na maior parte do país."
Mas Rasmussen deixou claro que a Otan estará no país para apoiar. "Que nenhum propagandista do Talebã tente vender minha mensagem como (se a Otan) estivesse correndo para a saída: não é", disse.
Ataque
No entanto, enquanto Rasmussem dava as declarações na sede da Otan em Bruxelas, no Afeganistão mais um ataque a bomba matava
Policiais informaram que o ataque contra um comboio da polícia em Herat deixou outras 20 pessoas feridas.
Os ataques de insurgentes contra as forças de segurança afegãs aumentaram antes das eleições presidenciais do dia 20 de agosto.
Mais um ataque com bombas deixou
mortos e feridos no Afeganistão
Rússia
Rasmussem afirmou que sua segunda prioridade será melhorar as relações com a Rússia. Mas ele admitiu que enfrentará dificuldades.
Às vésperas do primeiro aniversário do rápido conflito entre a Rússia e a Geórgia, ele disse que o confronto teve "um impacto muito negativo nas relações entre a Otan e a Rússia".
O conflito teve início no dia 7 de agosto de 2008 quando a Geórgia tentou retomar o controle da Ossétia do Sul. A Rússia reagiu rapidamente ao ataque e aumentou sua presença militar na região e em outra área separatista da Geórgia, a Abkhazia.
Nesta segunda-feira em Bruxelas, Rasmussen afirmou que apesar disso, as divergências entre Otan e Rússia não devem ofuscar as questões de segurança como o terrorismo.
"Enfrentamos disputas reais em várias áreas. Mas acredito que é um desafio muito importante convencer o povo russo e a liderança russa de que a Otan não é um inimigo da Rússia, a Otan não está dirigida contra a Rússia", afirmou.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... aofn.shtml
O novo secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que a prioridade da organização deve ser a guerra no Afeganistão, incluindo negociações com integrantes moderados do Talebã.
Rasmussen quer maior cooperação
com civis no Afeganistão
Rasmussen, que já foi primeiro-ministro da Dinamarca, disse que existem "grupos com os quais se pode conversar".
"A Otan é uma aliança militar forte e nós precisamos de um esforço militar forte no Afeganistão", afirmou ele, em entrevista coletiva.
O novo secretário-geral da organização afirmou que "muito está em jogo", internacionalmente e para a Otan, no Afeganistão. Ele acrescentou que aprova o aumento do número de soldados no país, prometido pelos aliados da Otan, mas deixou claro que "esta não é apenas uma solução militar. Temos que aumentar nossos esforços civis também".
Apoio
"Para conseguir a paz e conquistar corações e mentes precisamos fornecer ao povo afegão melhores oportunidades de vida e apoiar o governo para melhorar os processos democráticos."
O novo secretário-geral da Otan afirmou também que a prioridade da organização é dar apoio às instituições afegãs para que elas consigam então assumir toda a responsabilidade pela segurança, lei e ordem.
"O objetivo no longo prazo deve ser progredir de forma concreta e visível para transferir a responsabilidade de segurança para os afegãos. Acredito que, durante meu mandato como secretário-geral da Otan, os afegãos devem assumir a responsabilidade pela segurança na maior parte do país."
Mas Rasmussen deixou claro que a Otan estará no país para apoiar. "Que nenhum propagandista do Talebã tente vender minha mensagem como (se a Otan) estivesse correndo para a saída: não é", disse.
Ataque
No entanto, enquanto Rasmussem dava as declarações na sede da Otan em Bruxelas, no Afeganistão mais um ataque a bomba matava
Policiais informaram que o ataque contra um comboio da polícia em Herat deixou outras 20 pessoas feridas.
Os ataques de insurgentes contra as forças de segurança afegãs aumentaram antes das eleições presidenciais do dia 20 de agosto.
Mais um ataque com bombas deixou
mortos e feridos no Afeganistão
Rússia
Rasmussem afirmou que sua segunda prioridade será melhorar as relações com a Rússia. Mas ele admitiu que enfrentará dificuldades.
Às vésperas do primeiro aniversário do rápido conflito entre a Rússia e a Geórgia, ele disse que o confronto teve "um impacto muito negativo nas relações entre a Otan e a Rússia".
O conflito teve início no dia 7 de agosto de 2008 quando a Geórgia tentou retomar o controle da Ossétia do Sul. A Rússia reagiu rapidamente ao ataque e aumentou sua presença militar na região e em outra área separatista da Geórgia, a Abkhazia.
Nesta segunda-feira em Bruxelas, Rasmussen afirmou que apesar disso, as divergências entre Otan e Rússia não devem ofuscar as questões de segurança como o terrorismo.
"Enfrentamos disputas reais em várias áreas. Mas acredito que é um desafio muito importante convencer o povo russo e a liderança russa de que a Otan não é um inimigo da Rússia, a Otan não está dirigida contra a Rússia", afirmou.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... aofn.shtml
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Notícias de Afeganistão
Talibãs lançam 8 projéteis contra Cabul
04 de agosto de 2009 • 05h00
Pelo menos oito projéteis que teriam sido lançados por talibãs feriram hoje duas pessoas em Cabul, precisamente em um bairro onde estão várias embaixadas e o quartel-general das forças estrangeiras no Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.
O ataque aconteceu por volta das 4h (20h30, de segunda em Brasília) em diferentes pontos dos distritos 5, 6, 9 e 10 da cidade, como disse o porta-voz do Ministério do Interior, Zemarai Bashary, que atribuiu o incidente aos talibãs.
"Foram os inimigos do Afeganistão", explicou, empregando o termo comumente usado pelas autoridades para se referir aos insurgentes.
Pouco depois, os talibãs emitiram um comunicado na internet reivindicando o lançamento dos projéteis, embora tenham assegurado que o fato aconteceu ontem à noite e não de madrugada.
Segundo Bashary, os projéteis foram lançados do distrito de Dih Sabz, situado na própria província de Cabul e cerca de 10 quilômetros a nordeste da capital afegã.
Nas últimas semanas se intensificou a violência no Afeganistão, onde está prevista a realização do primeiro turno das eleições presidenciais no próximo dia 20 de agosto.
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/interna/0, ... 88,00.html
04 de agosto de 2009 • 05h00
Pelo menos oito projéteis que teriam sido lançados por talibãs feriram hoje duas pessoas em Cabul, precisamente em um bairro onde estão várias embaixadas e o quartel-general das forças estrangeiras no Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.
O ataque aconteceu por volta das 4h (20h30, de segunda em Brasília) em diferentes pontos dos distritos 5, 6, 9 e 10 da cidade, como disse o porta-voz do Ministério do Interior, Zemarai Bashary, que atribuiu o incidente aos talibãs.
"Foram os inimigos do Afeganistão", explicou, empregando o termo comumente usado pelas autoridades para se referir aos insurgentes.
Pouco depois, os talibãs emitiram um comunicado na internet reivindicando o lançamento dos projéteis, embora tenham assegurado que o fato aconteceu ontem à noite e não de madrugada.
Segundo Bashary, os projéteis foram lançados do distrito de Dih Sabz, situado na própria província de Cabul e cerca de 10 quilômetros a nordeste da capital afegã.
Nas últimas semanas se intensificou a violência no Afeganistão, onde está prevista a realização do primeiro turno das eleições presidenciais no próximo dia 20 de agosto.
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/interna/0, ... 88,00.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Notícias de Afeganistão
http://www.rnw.nl/english/article/afgha ... -situationAfghan secret map reveals dire security situation
Published on : 6 August 2009 - 5:24pm | By Paul Anstiss
The security situation in Afghanistan is worse than previously acknowledged according to a secret map produced by the Afghan government. The classified map shows that half of Afghanistan is at a high risk of attack by the Taliban or is under enemy control.
The map bears the logos of Afghanistan’s Interior Ministry and the army as well as the United Nations Department of Safety and Security. It reveals that virtually the entire south of the country is under extreme risk of attack. The area where the Taliban has the upper hand runs from Farah in the west through Helmand province in the south, and east towards provinces such as Paktia and Nangarhar near the Pakistan border. The map also shows at-risk areas on three sides of the capital, Kabul.
No surprises
Previously NATO and the Afghan government maintained that the Taliban’s reach was limited to their traditional strongholds in the south and east. But their spread to the west and north comes as no surprise to the International Council on Security and Development (ICOS). At the end of 2008 ICOS drew up a similar map which showed that the Taliban held a significant presence in 72 percent of Afghanistan, a dramatic increase on the previous year. ICOS Director of Policy Research, Jorrit Kamminga says:
“At least it is now in the open. This map comes from the Afghan government themselves. So they really cannot simply deny it again as they did with our map that we released in 2007 and 2008. At least we’re talking about a real scenario, that people know what’s going on and people know what the risks are. And we’ve seen it with the increasing number of military casualties in the south, that we’re in for the long haul and it is going to be a very difficult struggle.”
Voter turnout threatened
The map entitled ANSF Provincial/District Threat Assessment, 23 April 2009, provides some of the first concrete evidence of poor security that may threaten voter turnout in Afghanistan’s southern Pashtun belt in this month’s elections. A poor turnout in the south could threaten President Hamid Karzai’s chances of re-election and force a second round run-off if he fails to secure 50 percent of the vote. If that were to happen, it could leave the door open for one of his challengers to succeed. Jorrit Kaminga says:
“I think there will be quite an exciting election because we will definitely see some of the other candidates probably being able to at least be a good candidate against him, to create some competition which of course is very healthy.”
Afghanistan’s presidential election is on August 20th.
Triste sina ter nascido português
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Re: Notícias de Afeganistão
Paquistão investiga possível morte de líder talibã
07 de agosto de 2009 • 03h27
O governo do Paquistão está investigando a possível morte do líder dos talibãs no país, Baitulá Mehsud, em um ataque com mísseis atribuído aos Estados Unidos na quarta-feira no cinturão tribal paquistanês.
O porta-voz do governante Partido Popular do Paquistão (PPP), Farhatulah Babar, explicou que as autoridades estão "tentado descobrir" o ocorrido, mas assegurou que a morte de Mehsud não foi confirmada até o momento por nenhuma fonte oficial. "Os responsáveis locais de Wana, o reduto de Mehsud, confirmaram a morte de sua mulher e de alguns parentes, mas a de Baitulá não foi confirmada oficialmente", explicou Babar.
Na quarta-feira passada, quatro pessoas, entre elas uma das duas mulheres de Mehsud, morreram em um ataque com mísseis que teria sido feito por um avião espião americano contra a casa do líder talibã, na região tribal paquistanesa do Waziristão do Sul.
O ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, disse que o Governo iniciou uma investigação e confirmou que a mulher do líder talibã e sete de seus guarda-costas morreram na ofensiva de quarta-feira. O canal "Dawn TV", que cita testemunhas, membros da insurgência e fontes da inteligência não identificadas, assegurou hoje que o líder talibã morreu durante o ataque americano.
De acordo com essa versão, um conselho de líderes dos talibãs (shura) se reunirá hoje mesmo para nomear um sucessor. A cúpula talibã no Paquistão não confirmou nem desmentiu a morte de seu líder. Nesta quarta, fontes oficiais americanas, citadas pela CNN, asseguraram que havia "razões" para crer que Mehsud foi morto.
Não é a primeira vez que se informa sobre a morte de Mehsud, que lidera o movimento Tehrik-e-Talibã Paquistão (TTP), uma organização que aglutina os grupos talibãs no país. As autoridades paquistanesas responsabilizam Mehsud e a sua rede insurgente de estarem por trás da maioria dos atentados terroristas realizados recentemente no Paquistão.
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 08,00.html
07 de agosto de 2009 • 03h27
O governo do Paquistão está investigando a possível morte do líder dos talibãs no país, Baitulá Mehsud, em um ataque com mísseis atribuído aos Estados Unidos na quarta-feira no cinturão tribal paquistanês.
O porta-voz do governante Partido Popular do Paquistão (PPP), Farhatulah Babar, explicou que as autoridades estão "tentado descobrir" o ocorrido, mas assegurou que a morte de Mehsud não foi confirmada até o momento por nenhuma fonte oficial. "Os responsáveis locais de Wana, o reduto de Mehsud, confirmaram a morte de sua mulher e de alguns parentes, mas a de Baitulá não foi confirmada oficialmente", explicou Babar.
Na quarta-feira passada, quatro pessoas, entre elas uma das duas mulheres de Mehsud, morreram em um ataque com mísseis que teria sido feito por um avião espião americano contra a casa do líder talibã, na região tribal paquistanesa do Waziristão do Sul.
O ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, disse que o Governo iniciou uma investigação e confirmou que a mulher do líder talibã e sete de seus guarda-costas morreram na ofensiva de quarta-feira. O canal "Dawn TV", que cita testemunhas, membros da insurgência e fontes da inteligência não identificadas, assegurou hoje que o líder talibã morreu durante o ataque americano.
De acordo com essa versão, um conselho de líderes dos talibãs (shura) se reunirá hoje mesmo para nomear um sucessor. A cúpula talibã no Paquistão não confirmou nem desmentiu a morte de seu líder. Nesta quarta, fontes oficiais americanas, citadas pela CNN, asseguraram que havia "razões" para crer que Mehsud foi morto.
Não é a primeira vez que se informa sobre a morte de Mehsud, que lidera o movimento Tehrik-e-Talibã Paquistão (TTP), uma organização que aglutina os grupos talibãs no país. As autoridades paquistanesas responsabilizam Mehsud e a sua rede insurgente de estarem por trás da maioria dos atentados terroristas realizados recentemente no Paquistão.
EFE - Agência EFE
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Re: Notícias de Afeganistão
Fico com a impressão que mais uma vez o ocidente, e os EUA + Inglaterra em especial, estão metidos no chamado xadrez do "de vitória em vitíoria, até à derrota final".
As declarações inglesas de que cabe aos afegãos resolverem este conflito, se bem que correctas em tese, revelam um lavar de mãos completamente irresponsável e criminoso, porque desse modo se deveria ao seu tempo ter encarado a realidade afegã do regime talibã como uma realidade que caberia ao povo afegão (que na verdade são vários povos e culturas e sensibilidades religiosas) tratar internamente e com o mínimo de interferências estrangeiras possíveis.
Incendiar a floresta, para depois deixar o combate à chamas aos outros, não serve.
E como todos sabemos que o regime afegão é um tigre de papel que só existe porque o ocidente o fez, o sustenta e que nada mais é que uma figura de estilo, não terá condições para sozinho ou em coligação com as chamadas alas moderadas para assumir o futuro do país, e essa situação não resultará em mais nada senão em mais um atoleiro americano e inglês nesse país.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
As declarações inglesas de que cabe aos afegãos resolverem este conflito, se bem que correctas em tese, revelam um lavar de mãos completamente irresponsável e criminoso, porque desse modo se deveria ao seu tempo ter encarado a realidade afegã do regime talibã como uma realidade que caberia ao povo afegão (que na verdade são vários povos e culturas e sensibilidades religiosas) tratar internamente e com o mínimo de interferências estrangeiras possíveis.
Incendiar a floresta, para depois deixar o combate à chamas aos outros, não serve.
E como todos sabemos que o regime afegão é um tigre de papel que só existe porque o ocidente o fez, o sustenta e que nada mais é que uma figura de estilo, não terá condições para sozinho ou em coligação com as chamadas alas moderadas para assumir o futuro do país, e essa situação não resultará em mais nada senão em mais um atoleiro americano e inglês nesse país.
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Re: Notícias de Afeganistão
Sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Líder do Taleban no Paquistão está morto, dizem militantes
Membros do grupo afirmam que Baitullah Mehsud morreu em bombardeio dos EUA na última quarta-feira
ISLAMABAD - Baitullah Mehsud, o líder do Taleban no Paquistão, foi morto na quarta-feira durante um bombardeio americano, segundo afirmaram duas fontes do grupo extremista islâmico nesta sexta-feira, 7. Segundo o jornal americano The New York Times, o Taleban ainda estaria reunido para determinar a escolha do próximo chefe do grupo no país.
Familiares já confirmaram que uma das esposas de Mehsud morreu durante o mesmo ataque. O chefe do Taleban no Paquistão é acusado de ser responsável pelo atentado que matou a ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto, em 2007. O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Quresh, disse mais cedo que informações da inteligência paquistanesa confirmam que Mehsud morreu, mas que o governo ainda está buscando "verificação no local". Uma autoridade dos Estados Unidos afirmou que "há razões para acreditar que os relatos sobre sua morte possam ser verdadeiros, mas ainda não podemos confirmar".
Baitullah Mehsud
Os militantes taleban afirmaram que Mehsud estava em tratamento renal na casa de um de seus sogros na região remota de Zanghara, no Waziristão do Sul, quando mísseis lançados por uma aeronave não-tripulada americana atingiram o local. Mehsud, que era diabético, estava doente há algum tempo e foi até os familiares para obter ajuda, já que um deles é médico. Os militantes se recusaram a informar ao NYT onde acontece o encontro que escolherá o próximo chefe do Taleban por medo de um novo bombardeio americano no local.
Baitullah Mehsud, senhor da guerra da região do Waziristão, na fronteira com o Afeganistão, estaria no comando de cerca de 20 mil militantes em uma zona conhecida por abrigar membros da Al-Qaeda. O Departamento de Estado dos EUA oferece US$ 5 milhões pela cabeça do líder taleban - que teria cerca de 35 anos, e, muito provavelmente, analfabeto. A revista Time colocou Mehsud em sua lista das "100 pessoas mais influentes do mundo". O senhor da guerra, segundo a Time, seria "um ícone da jihad global".
As primeiras informações sobre a morte de Mehsud começaram a aparecer na quinta-feira. Moradores da vila atacada afirmaram que uma das mulheres do líder taleban morreu no ataque e muitas crianças foram feridas. O governo americano fez da sua morte ou captura uma de suas principais prioridades neste ano. "Tirar Mehsud do campo de batalha seria uma grande vitória", afirmou um oficial contraterrorismo americano na quinta-feira. "O mundo, e certamente o Paquistão, seriam mais seguros sem ele".
A área do ataque é considerada um reduto de Baitullah Mehsud, acusado pelo governo paquistanês de uma série de ataques a bomba no país. Desde julho de 2007, quando forças do governo retomaram o controle da Mesquita Vermelha, na capital Islamabad, para destruir um grupo de militantes fiéis à Mehsud, mais de 2 mil pessoas morreram em ataques desse tipo no Paquistão. Desde então, o Taleban assumiu a responsabilidade por alguns dos piores ataques no Paquistão, mas sempre negou qualquer envolvimento no assassinato da ex-primeira-ministra do país, Benazir Bhutto, em Rawalpindi, em dezembro de 2007.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4991,0.htm
Líder do Taleban no Paquistão está morto, dizem militantes
Membros do grupo afirmam que Baitullah Mehsud morreu em bombardeio dos EUA na última quarta-feira
ISLAMABAD - Baitullah Mehsud, o líder do Taleban no Paquistão, foi morto na quarta-feira durante um bombardeio americano, segundo afirmaram duas fontes do grupo extremista islâmico nesta sexta-feira, 7. Segundo o jornal americano The New York Times, o Taleban ainda estaria reunido para determinar a escolha do próximo chefe do grupo no país.
Familiares já confirmaram que uma das esposas de Mehsud morreu durante o mesmo ataque. O chefe do Taleban no Paquistão é acusado de ser responsável pelo atentado que matou a ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto, em 2007. O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Quresh, disse mais cedo que informações da inteligência paquistanesa confirmam que Mehsud morreu, mas que o governo ainda está buscando "verificação no local". Uma autoridade dos Estados Unidos afirmou que "há razões para acreditar que os relatos sobre sua morte possam ser verdadeiros, mas ainda não podemos confirmar".
Baitullah Mehsud
Os militantes taleban afirmaram que Mehsud estava em tratamento renal na casa de um de seus sogros na região remota de Zanghara, no Waziristão do Sul, quando mísseis lançados por uma aeronave não-tripulada americana atingiram o local. Mehsud, que era diabético, estava doente há algum tempo e foi até os familiares para obter ajuda, já que um deles é médico. Os militantes se recusaram a informar ao NYT onde acontece o encontro que escolherá o próximo chefe do Taleban por medo de um novo bombardeio americano no local.
Baitullah Mehsud, senhor da guerra da região do Waziristão, na fronteira com o Afeganistão, estaria no comando de cerca de 20 mil militantes em uma zona conhecida por abrigar membros da Al-Qaeda. O Departamento de Estado dos EUA oferece US$ 5 milhões pela cabeça do líder taleban - que teria cerca de 35 anos, e, muito provavelmente, analfabeto. A revista Time colocou Mehsud em sua lista das "100 pessoas mais influentes do mundo". O senhor da guerra, segundo a Time, seria "um ícone da jihad global".
As primeiras informações sobre a morte de Mehsud começaram a aparecer na quinta-feira. Moradores da vila atacada afirmaram que uma das mulheres do líder taleban morreu no ataque e muitas crianças foram feridas. O governo americano fez da sua morte ou captura uma de suas principais prioridades neste ano. "Tirar Mehsud do campo de batalha seria uma grande vitória", afirmou um oficial contraterrorismo americano na quinta-feira. "O mundo, e certamente o Paquistão, seriam mais seguros sem ele".
A área do ataque é considerada um reduto de Baitullah Mehsud, acusado pelo governo paquistanês de uma série de ataques a bomba no país. Desde julho de 2007, quando forças do governo retomaram o controle da Mesquita Vermelha, na capital Islamabad, para destruir um grupo de militantes fiéis à Mehsud, mais de 2 mil pessoas morreram em ataques desse tipo no Paquistão. Desde então, o Taleban assumiu a responsabilidade por alguns dos piores ataques no Paquistão, mas sempre negou qualquer envolvimento no assassinato da ex-primeira-ministra do país, Benazir Bhutto, em Rawalpindi, em dezembro de 2007.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4991,0.htm