Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
cabeça de martelo escreveu:BARRETT 240 LWS
8.95 kg, com um cano de 479 mm e em verde... ok, estou rendido!
Na verdade é uma versão da FN MAG. Compara-a com a versão mais recente da M-60.FCarvalho escreveu:Essa daí me lembrou vagamente a M-60.
abs.
M-60 E6:
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
A M-60 original se não me engano era mais leve que a MAG mas seu mecanismo menos confiável. Acrescento, portanto, mais uma pergunta à do FCarvalho: estas características, assumindo canos do mesmo comprimento, foram mantidas nas versões mostradas ou mudaram?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Sendo uma das ML da Barret, deve ser coisa boa, mas a outra ganhou um concurso internacional que houve na Dinamarca em que uma das outras concorrentes era a HK121... por isso a M-60 E6 também TEM que ser boa. Só mesmo metendo as unhas nas duas e testar é que se pode tirar ilações, porque ambas sofreram bastantes modificações e modernizações.FCarvalho escreveu:Qual das duas se sai melhor Cabeça?
abs.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
ok, obrigado pela info.cabeça de martelo escreveu:Sendo uma das ML da Barret, deve ser coisa boa, mas a outra ganhou um concurso internacional que houve na Dinamarca em que uma das outras concorrentes era a HK121... por isso a M-60 E6 também TEM que ser boa. Só mesmo metendo as unhas nas duas e testar é que se pode tirar ilações, porque ambas sofreram bastantes modificações e modernizações.FCarvalho escreveu:Qual das duas se sai melhor Cabeça?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
O Hickok45 sem dúvida está desfrutando da melhor velhice de todos os tempos.cabeça de martelo escreveu:
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Eu sei que é pedir muito mas, fico pensando aqui com os meus botões se o desenvolvimento de uma metralhadora nacional não poderia começar do jeito mais simples, ou seja, fabricando aqui sob licença uma outra arma que se encaixa nos requisitos do EB.
E vendo que a Imbel está conseguindo deixar o IA-2 algo bem legal, não vejo porque também ela não possa fazer isso em relação a uma metralhadora leve.
Como não gosto da ideia de depender de americanos e europeus em relação a equipamentos de defesa, pelo menos no que compete aqueles bem básicos mesmo, como a cita metralhadora, vejo na DMG-5 uma possibilidade de começo.
Ela pode até não ser a melhor entre as muitas existentes por aí, mas já seria um bom começo para nós em relação a futuros desenvolvimentos.
Notar que ela é um evolução das Vektor SS-77, que hoje contam com 3 versões, sendo a SS-77 em 7,62 e 5,56, a Mini SS-77 e a Mini SS Compact.
É de se supor que a DMG-5 disponha de todas essas versões.
https://www.armyrecognition.com/aad_201 ... 09162.html
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abs
E vendo que a Imbel está conseguindo deixar o IA-2 algo bem legal, não vejo porque também ela não possa fazer isso em relação a uma metralhadora leve.
Como não gosto da ideia de depender de americanos e europeus em relação a equipamentos de defesa, pelo menos no que compete aqueles bem básicos mesmo, como a cita metralhadora, vejo na DMG-5 uma possibilidade de começo.
Ela pode até não ser a melhor entre as muitas existentes por aí, mas já seria um bom começo para nós em relação a futuros desenvolvimentos.
Notar que ela é um evolução das Vektor SS-77, que hoje contam com 3 versões, sendo a SS-77 em 7,62 e 5,56, a Mini SS-77 e a Mini SS Compact.
É de se supor que a DMG-5 disponha de todas essas versões.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Caro FCarvalho,FCarvalho escreveu:Eu sei que é pedir muito mas, fico pensando aqui com os meus botões se o desenvolvimento de uma metralhadora nacional não poderia começar do jeito mais simples, ou seja, fabricando aqui sob licença uma outra arma que se encaixa nos requisitos do EB.
E vendo que a Imbel está conseguindo deixar o IA-2 algo bem legal, não vejo porque também ela não possa fazer isso em relação a uma metralhadora leve.
Como não gosto da ideia de depender de americanos e europeus em relação a equipamentos de defesa, pelo menos no que compete aqueles bem básicos mesmo, como a cita metralhadora, vejo na DMG-5 uma possibilidade de começo.
Ela pode até não ser a melhor entre as muitas existentes por aí, mas já seria um bom começo para nós em relação a futuros desenvolvimentos.
Notar que ela é um evolução das Vektor SS-77, que hoje contam com 3 versões, sendo a SS-77 em 7,62 e 5,56, a Mini SS-77 e a Mini SS Compact.
É de se supor que a DMG-5 disponha de todas essas versões.
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Não poderíamos, por exemplo, desenvolver um projeto conjunto com os tchecos, como foi feito no passado quando eles e os ingleses desenvolveram as metralhadoras Bren? Os tchecos são excelentes fabricantes de armas leves e muito poderiam nos auxiliar nisso.
Outra opção, talvez, seria os finlandeses, bons também nesse ramo. Os suiços, por sua vez, sendo neutros e com uma peculiar sede por bons negócios não seriam uma alternativa?
Acho que seria interessante uma cooperação conjunta nesse objetivo.
SDS,
Wingate
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Olá Wingate, com certeza, tanto um quanto outro poderiam fazer esse papel. A DMG-5 está aí apenas como exemplo de uma parceria que poderia ser feita, e também por estar fora do círculo vicioso que termos de empregar apenas produtos europeus ou americanos até mesmo em sistemas de defesa básicos. Mas pode se pensar também nessa opção, porque não?Wingate escreveu:Caro Fcarvalho,
Não poderíamos, por exemplo, desenvolver um projeto conjunto com os tchecos, como foi feito no passado quando eles e os ingleses desenvolveram as metralhadoras Bren? Os tchecos são excelentes fabricantes de armas leves e muito poderiam nos auxilar nisso. Outra opção seria os finlandeses, bons nesse ramo.
Não seria uma boa opção?
SDS,
Wingate
Na verdade existem muito bons produtos por aí, e que poderíamos comprar a licença de fabricação e depois ir mexendo ao gosto.
Só não acredito que a depender de uma iniciativa própria a Imbel consiga fazer uma metralhadora leve.
Levamos mais de vinte anos para fazer um fuzil, imagina o resto.
Então, produzir sob licença é algo que ao menos para mim faz muito mais sentido do que esperar que um dia a Imbel tenha a capacidade de fazer uma sozinha.
Cortar caminho, neste sentido, não é de todo má ideia.
Tem umas coisas aqui em termos de armamento básico que a gente deveria até ter vergonha de não produzir, de tão simples que é fazer.
Mas...
abs
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Metralhadora vc compra e mantém de qq lugar. É como uma commodity. Paisecos em conflitos embargados pela ONU, guerrilhas sempre conseguiram se armar.FCarvalho escreveu:Eu sei que é pedir muito mas, fico pensando aqui com os meus botões se o desenvolvimento de uma metralhadora nacional não poderia começar do jeito mais simples, ou seja, fabricando aqui sob licença uma outra arma que se encaixa nos requisitos do EB.
E vendo que a Imbel está conseguindo deixar o IA-2 algo bem legal, não vejo porque também ela não possa fazer isso em relação a uma metralhadora leve.
Como não gosto da ideia de depender de americanos e europeus em relação a equipamentos de defesa, pelo menos no que compete aqueles bem básicos mesmo, como a cita metralhadora, vejo na DMG-5 uma possibilidade de começo.
...
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O projeto nacional teria de ser tocado pela Imbel ou pela Taurus. Ambas as empresas tem histórico de desenvolvimento de fuzis problemáticos.
O EB definiu como substituto do FAP a minimi 5.56 e 7.62. Metralhadora consagrada. E usa a MAG a nível pelotão, também consagrada.
Enfim, pra que complicar?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
MAG e Minimi são Belgas. E a Bélgica faz parte da OTAN. O que acha que aconteceria se caso venhamos a nos opor militarmente aos interesses daquela organização?
Ao acaso somos melhores e mais amigos do que os argentinos?
Eu acho que não.
E justamente por serem material tipo commodities deveríamos estar produzindo eles aqui.
Mas como disse, não é para desenvolver nada agora, é para fabricar sob licença em um primeiro momento. Aí, quando e se um dia tivermos condições e competência para fazer uma nossa de projeto próprio, então podemos fazer essa escolha.
O IA-2 nasceu assim. A Taurus mal ou bem já está se mexendo em termos de gestão para colocar-se em condições de fornecedora das ffaa's e polícias. Mesmo a CBC começa correr atrás do prejuízo. A concorrência vem aí.
E que bom que ela vem. Antes tarde do que nunca. A Imbel com certeza também não vai ficar parada.
abs
Ao acaso somos melhores e mais amigos do que os argentinos?
Eu acho que não.
E justamente por serem material tipo commodities deveríamos estar produzindo eles aqui.
Mas como disse, não é para desenvolver nada agora, é para fabricar sob licença em um primeiro momento. Aí, quando e se um dia tivermos condições e competência para fazer uma nossa de projeto próprio, então podemos fazer essa escolha.
O IA-2 nasceu assim. A Taurus mal ou bem já está se mexendo em termos de gestão para colocar-se em condições de fornecedora das ffaa's e polícias. Mesmo a CBC começa correr atrás do prejuízo. A concorrência vem aí.
E que bom que ela vem. Antes tarde do que nunca. A Imbel com certeza também não vai ficar parada.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
É uma ML, o que interessa se é ou não de um país da OTAN? Para além da MAG o que não faltam para aí são ML em vários calibres.
- Túlio
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Uma das perguntas sobre as quais jamais obtive qualquer resposta com alguma credibilidade é "por que diabos o Brasil NUNCA fabricou uma Mtr?", mesmo tendo até desenvolvido uma, a feíssima mas alegadamente simples e eficiente Uirapuru, deixada de lado para comprar mais MAG da Bélgica.
Afinal, até concordo que Mtr é commodity mas e Fz, não o seria mais ainda? Não obstante, desde os anos 80 os caras não desistem de tentar fazer um...
Afinal, até concordo que Mtr é commodity mas e Fz, não o seria mais ainda? Não obstante, desde os anos 80 os caras não desistem de tentar fazer um...
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