Fórum Defesa Brasil

Os blindados tem a sua utilidade sim.

Além disso, não foi o juiz que determinou. a SESEG enviou um ofício requisitando alguns blindados e o juiz deu um aval para que fosse feita uma vistoria e os veículos em melhor condição fossem escolhidos e repassados a SESEG.

Brasil é complicado, quando Juiz não faz reclamam e quando faz reclamam também.

Viúvas de policiais do Rio relatam descaso: "Eles estão sendo largados"
Os salários dos policiais são pagos com atraso, às vezes, em várias parcelas. As mulheres que sofrem com a perda de seus maridos, policiais, desabafam sobre o descaso com a categoria e da precariedade da segurança pública do Rio. Só neste ano, mais de 100 agentes foram mortos no estado.

Aos [destacar]3:27[/destacar]começa a reportagem sobre a situação dos blindados. Um Maverick está sendo canibalizado para manter os demais em operação. Triste realidade.

https://www.youtube.com/watch?v=4mIEfQ7 ... uYlWhztl9s


PH

Achei que esses blindados era indestrutível e super barato de se manter....

Os problemas continuam. Segundo a Foice a roda de um deles "se partiu ao meio" durante um treinamento. Se isso ocorreu mesmo, a situação deles é muito complicada.

'Swat' da PM de Alckmin emperra há um ano em oficina com série de falhas



Quatro veículos blindados adquiridos pelo governo de São Paulo e importados de Israel para tropas especiais da Polícia Militar –as "Swats" da corporação– estão parados há mais de um ano na oficina em razão de uma série de problemas de funcionamento. No último incidente, ocorrido meses atrás, segundo a Folha apurou, a roda de um desses blindados partiu ao meio durante treinamento com as equipes táticas. Esses veículos foram adquiridos pelo governo paulista dentro de um pacote de modernização da frota do Batalhão de Choque, lançado em 2015, e está na atual peça publicitária do PSDB em que o governador Geraldo Alckmin aparece enaltecendo os próprios feitos na segurança. Foram comprados ao todo 14 veículos ao Batalhão de Choque, um investimento total superior a R$ 32 milhões. Além de seis carros para transporte de efetivo, há quatro com lançadores de água (para serem utilizados em manifestações) e quatro blindados para operações especiais. Foram esses últimos que apresentaram problemas. Cada um deles custou aos cofres públicos R$ 1,4 milhão, dinheiro já pago à empresa após recebimento da frota. Eles são do modelo Wolf, da fabricante Israelense Carmor, com capacidade para nove pessoas e montados sobre chassi de Ford F500 (4x4).

OCASIÕES ESPECIAIS

Os blindados deveriam ser utilizados por grupamentos do COE (Comando de Operações Especiais) e do Gate (Grupo de Operações Táticas Especiais), acionados somente em ocasiões especiais. O primeiro atua em regiões de difícil acesso, como matas. O segundo, na área urbana, como a Swat americana. Segundo a Folha apurou, desde maio de 2016, quando foram entregues após liberação pelo Exército e Receita Federal, os veículos começaram a apresentar problemas. Uma das primeiras falhas detectadas foi o surgimento de labaredas de fogo no sistema de freios. O início de incêndio foi notado por um policial que estava filmando o deslocamento do veículo. A empresa tentou minimizar o problema dizendo que o acionamento do freio do motor poderia evitar o superaquecimento, mas o argumento não foi aceito pela PM –que exigiu o reparo. Outra falha encontrada nesses modelos foi, segundo policiais ouvidos pela Folha, o mau funcionamento das portas. Dependendo da inclinação do veículo –e também devido ao peso da blindagem–, os policiais não conseguiriam desembarcar. A reportagem não conseguiu contato com a fabricante nesta segunda-feira (9), mas apurou que dirigentes da empresa israelense informaram ao governo paulista que virão a São Paulo para analisar as queixas sobre os blindados. Além da roda que quebrou –todas deverão ser substituídas–, os policiais também notaram um barulho estranho na suspensão de um deles. O receio é que haja um acidente durante um deslocamento.

SEM PRAZO

Ainda não há previsão de quando os veículos blindados poderão ser empregados na atividade policial.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou problemas com essa frota contratada.
A pasta ligada à gestão Alckmin afirmou que, após inspeções, "os veículos foram submetidos a testes, período no qual foram realizados alguns ajustes técnicos". Segundo a secretaria, em janeiro eles foram colocados para treinamento dos policiais, mas, há aproximadamente 90 dias, foi detectada falha na roda de um dos veículos. O órgão afirmou que a Polícia Militar, "por precaução", pediu a "substituição das rodas de todos os veículos, conforme a garantia de cinco anos prevista em contrato". Ainda segundo a gestão Alckmin, "a manutenção é acompanhada pela equipe técnica da PM, que reavaliará os veículos após a conclusão dos trabalhos para recolocá-los em uso". "Em caso de descumprimento de contrato, a empresa responsável sofrerá as sanções previstas em contrato", afirmou.

Fonte: "Foice" de SP: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... lhas.shtml

Dá uma tristeza ver que esses blindados ainda não estão operacionais, sendo que vieram com grande expectativa e foram desenvolvidos especificamente para a o GATE e o COE.

Mas meus Deus, como é irritante a maneira em que a Folha de São Paulo se dirige a polícia, uma série de erros quantos aos nomes da unidades policiais, além dessas aspas no Swat, poxa, super desnecessário.

É bem com "" mesmo, já que parecido só o nome mesmo kkkkk

Esses veiculos não foram "desenvolvidos" para o GATE/COE, tá mais para ADAPTADOS (no melhor estilo gambiarra pelo jeito) ..

abs

Isso me lembra uma história. Quando eu era bombeiro voluntário, fomos visitar uma empresa que montava tratores e viaturas de combate a incêndio sob licença da Alemã (ou Austríaca, não lembro) Rosembauer. Estava lá para reparos uma viatura Scania 4x4 automática que pertencia ao Aeroporto de Caxias do Sul, e que a guarnição tinha capotado em um treinamento .
O dono da fábrica mostrou todos os sistemas do caminhão (canhões de água remotos, bomba importada, solenóides, válvulas e controladores de pressão e vazão) que estava semi desmontado. Tudo equipamento de vanguarda, de fornecedores consagrados. O nosso na época, um MB velho encarroçado na firma de um ex oficial da BM, tinha até fita isolante fixando as válvulas de acionamento da bomba por dentro do painel. Ao final da explicação o SGT comandante da guarnição me sai com essa: "Muito bonito, mas isso aí não dura 2 semanas na mão de brigadianos".

Não, pra gadiano tem que ser mesmo o URAL! Cheguei a andar num no UY que, ante a negativa de comprar equipamento "comunista", acabou sendo doado pelo fabricante ao CB de Santa Maria.

Que eu saiba é até hoje o ÚNICO 6 X 6 capaz de combater incêndio florestal no Brasil inteiro (se é que já não destruíram o coitado, afinal, sendo caminhão de bombeiro, tem o azar de ser pintado de VERMELHO e, operado por gadiano, vai vendo)...

6x6 acho que não tem mesmo Túlio. Aliás, combate a incêndio florestal, salvo esses raríssimos achados, é osso aqui no Brasil. Eu tive o desprazer de combater uns dois ou três fogo em mato, nada muito sério. Bomba costal e aqueles batedores de borracha improvisados. Viaturas não passavam em estrada de carroça. O mais sério foi num bosque de pinus no verão em Campo Bom. Não desejo para o meu pior inimigo. Deve ter coisa muito pior nessa vida com certeza, mas aquilo foi o inferno.

A questão do Wolf não é operação, é projeto! Ele não suporta o peso da blindagem, é um baita veículo mas ficou pesado demais. Faz lembrar a história de uma tal de MGB...

Em compensação ao Wolf, a corporação está muito bem com o Guardião e com o VLA.

Sério, por que será que a Iveco não oferece um Caveirão 6 x 6 baseado no Guarani?

Túlio escreveu:Sério, por que será que a Iveco não oferece um Caveirão 6 x 6 baseado no Guarani?

Não será porque o Guarani custa 3 milhões de reais cada?

Bolovo escreveu: Não será porque o Guarani custa 3 milhões de reais cada?

Shelly, falei baseado, não o próprio, POWS!!!

Túlio escreveu:

Bolovo escreveu: Não será porque o Guarani custa 3 milhões de reais cada?

Shelly, falei baseado, não o próprio, POWS!!!

Talvez valesse a pena o investimento, tendo em vista que o guarani, além de ser fabricado aqui, foi projetado para ter uma manutenção simples e barata.

Túlio escreveu:

Bolovo escreveu: Não será porque o Guarani custa 3 milhões de reais cada?

Shelly, falei baseado, não o próprio, POWS!!!

Taí uma boa pergunta...