Fórum Defesa Brasil

osolamaalua escreveu:Não é questão diplomática, é falta de vontade política e pronto. Nosso país está sem rumo, vivendo de tapar buracos e abafar os escandalos dos políticos. Imagina numa época que notícias após notícias de problemas economicos sai na primeira página: "Brasil compra 36 caças por 5 bilhoes de reais". Por mas que nós neste fórum e mais alguns por aí compreendamos sua utilidade, uns 90% do povo não está nem ai para isso e vai criticar muito. O que importa é manter o bolsa familia, bolsa cultura,etc. Essa semana ouvi na voz do Brasil um programa novo: Brasil carinhoso, alguem já tinha ouvido esse? Hoje 46% da popolação brasileira tem sua renda composta em parte ou totalmente pelos programas assistênciais do governo. Se houver realmente uma crise grave internacional alguém acha que o governo vai cortar programa social. Vai cortar tudo menos isso; e se o fizesse (parasse de sustentar um monte de encostado). A economia ia parar de vez, pois já se criou essa dependência. O problema é que a maioria da população hoje não tem e nem quer ter capacidade de analisar a situação real do país. Temos um país com uma estabilidade gerada artificialmente pelo estado e não pela produção industrial.
Desculpem pelo post longo, mas esta é a análise correta do país e a justificativa e visão de que não teremos F-X: esqueçam.

Vamos começar a ver alternativas> parece que a Itália que se desfazer dos seus Thyphon. E a Suécia tem uns Gripen C para alugar. Acho que será esta a solução, infelizmente.

Até que 12 Typhoons T.1 com possibilidade de receberem radar AESA no futuro não seria tão ruim assim não... O problema seria o de sempre $$$ curto. Gripen C em leasing parecem ser a alternativa mais viável em termos de $$$. E se estamos falando de tampax, o pensamento tem ser esse mesmo, $$$.

[]'s

"A culpa do fracasso do Fx é da FAB!" A primeira vez que apareceu essa frase aqui no DB eu já sabia que a FAB teria que esperar outro governo para tentar desemperrar o FX.
Eu me lembro do ministro da aeronáutica ridicularizado pela mídia por tentar salvar o projeto AMX, pois o governo estava com a mesma ladainha de sempre de prioridade, e ele disse que o projeto era tão importante quando o leite das crianças. A midia acabou com o cara.
De lá pra cá, nada mudou. As coisas só pioraram.

Senhores, minha opinião é que não virão mais tampão, pode ser que não venha nada, mas acho extremamente difiícil vir outro tampão. Como disse outra vez, o governo pensa: Merda por merda temos o F-5.

NovaTO escreveu: Até que 12 Typhoons T.1 com possibilidade de receberem radar AESA no futuro não seria tão ruim assim não... O problema seria o de sempre $$$ curto. Gripen C em leasing parecem ser a alternativa mais viável em termos de $$$. E se estamos falando de tampax, o pensamento tem ser esse mesmo, $$$.

[]'s

Os quatro envolvidos no projeto Typhoon (Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra) estão aposentando os modelos mais antigos para não parar a linha de produção e reduzir custos operacionais. É a oportunidade. Seria o tampão supremo. Joga um papo para cima deles e fazem leasing também e ajudam na adaptação de equipamentos e armamentos ao caça.

Acho engraçado pra caramba comentários contrários aos EUA se referindo a coleras... querem coleira zero? Então que se desenvolva um 100% em tudo, mas se nem tucanão conseguimos fazer 100% vocês querem um avião de caça? É pra acabar, no final, coleira é coleira, nós só temos que escolher de alguém que teremos certeza que seremos aliados por muitos anos e não entaremos em campos opóstos em um conflito armado, então qualquer OTAN serve, pois querendo o pessoal da esquerda ou não, nós fomos, somos e seremos aliados dos EUA... de 2ª linha, mas aliados...

Papinho do 1=99.

J.Ricardo escreveu:Acho engraçado pra caramba comentários contrários aos EUA se referindo a coleras... querem coleira zero? Então que se desenvolva um 100% em tudo, mas se nem tucanão conseguimos fazer 100% vocês querem um avião de caça? É pra acabar, no final, coleira é coleira, nós só temos que escolher de alguém que teremos certeza que seremos aliados por muitos anos e não entaremos em campos opóstos em um conflito armado, então qualquer OTAN serve, pois querendo o pessoal da esquerda ou não, nós fomos, somos e seremos aliados dos EUA... de 2ª linha, mas aliados...

Olha, não vou discutir as questões ideológicas de cada um, MAS, pegue os nossos principais projetos nos últimos anos, e vai ver que SEMPRE teve influência NEGATIVA dos EUA, Seja no ProSub, que já anunciaram que não nos querem com o SN-BR, Olhe para o VLS, Olhe para muitos outros projetos estratégicos e você vai ver que até tentamos sair do "Coleira" muitas vezes, MAS, um certo país aí atrapalha em tudo.

Se não é aliado de primeira linha com interesses comuns tão fortes que sempre o colocariam do mesmo lado nas questões importantes. Por que ter influência positiva e ajudar em alguma coisa?

Ao contrário, o objetivo é atrapalhar. Quando mais demoraram os projetos e mais onerosos forem melhor. Na Europa ainda tem a justificativa de ajudar os industrial da área de defesa felizes e fujir dos cortes no setor. Enquanto no EUA não tem cliente externo que substitua o próprio EUA devido a escala. E se realmente existe a necessidade e visão estratégia de tocar algum projeto. Será feito. Não é o não de terceiro que vai freá-lo. Se o faz é por que nunca foi importante e precisa achar um culpado.

Um fator adicional no caso norte-americano é que antes da Segunda Guerra Mundial as FA's não compravam quase nada. Em paralelo, existiam poucos controles sobre venda de projetos e tecnologia a países estrangeiros seja qual forem. Os irmãos Wright queriam vender o projeto de avião militar para todo mundo e não tiveram sucesso por ninguém quis pagar sem ver a coisa funcionando. A URSS comprou tudo que poderia em tecnologia, equipamentos e armas que os norte-americanos vendiam sem controle até os anos 1930. O T34 a suspensão e blindagem eram de um inventor que teve o projeto negado pelo US Army. As linhas de montagem eram de tecnologia do Henry Ford. Serviu para modernizar o país, ganhar a guerra e entrar na Guerra Fria.

Então, chega de chorar e toca o projeto e joga tão sujo quanto as potências líderes. E preparar-se para se defender e exercer o poder militar sozinho. Sem aliados de primeira linha e carnais quando o bicho pegar acabaram os suprimentos e a parceria estratégia assinada. É o caso do "se vira negão". Se essa é a visão brasileira constroem a independência na medida do possível e alarga com o tempo.

MAS, eu devo admitir, que o F-18 é um excelente vetor, e que eu estou rezando pra que se compre qualquer um.

No cenário mais paranoico e não impossível é que eles (os norte-americanos) não querem problemas no Atlântico Sul.

Isto é, que um tal país tenha uma rede de satélites militares próprios, posso ter uma frota de submarinos nucleares e misseis intercontinentais. E uma extensão possível e provável e ter armas nucleares como armas de retaliação e afirmação de poder. O custo de vigiar e contrabalançar será muito alto e desvia o foco a da Ásia Central e Sudeste Asiático. A força militar convencional e nuclear é um complicador. E está longe de ser um amiguinho da OTAN como França e Inglaterra. E não é a Índia ou, eventualmente, Coreia e Japão apontando os misseis para a China.

Se der para sabotar a medida seguinte é "vamos ser amigos?". Mais o menos o que fizeram com a Índia. É claro que o adversário em comum ajuda muito.

O mundo não é bonzinho.

Alguém já viu a Rússia, a França, a Suécia ou a China embargar, exigir a assinatura de um termo de autorização para que eles possam fazer revisões periódicas nos mesmos ou vetar a utilização do mesmo em caso de conflito sem o seu consetimento?
Para mim, estas é que são as verdadeiras coleiras. Aquelas que todo país responsável e cioso pela sua defesa correm léguas delas! Somente os viralatas é que ficam revirando e babando pelas migalhas lhes jogadas!
Com relação a TOT's, tem nada a ver se qualquer um deles faz ou não, se as principais manutenções, ou aquisição de peças, terão de ser feitas no país de origem! Vetar vendas de equipamentos, montados pelo cliente, a outros países pelo simples fato dos acessórios serem de sua fabricação!
É de interesse de cada um querer vender e disponibilizar para o cliente, ou não.
Em qualquer debate, eu sempre vou me posicionar contra a aquisição de qualquer material de defesa dos EUA. Em se tratando de Brasil eles sempre nos prejudicaram, então porque devo abanar o rabo para eles? Mas, se o GF achar que deve comprar, tudo bem, que se previna e assuma todas as conseqüências que por ventura vierem! Tenho nada contra os vetores deles, muito pelo contrário. Só não quero que o país enfie a cabeça nesta coleira.

Estou de acordo Faterra, Quem sempre nos fodeu, não é agora que vai fazer carinho, mas, " quanto a assinatura do termo de autorização, revisões periódicas nos mesmos ou vetar a utilização do mesmo em caso de conflito sem o seu consetimento " isso realmente está em alguma clausula do contrato Porque se estiver, é coleira anunciada.

BrasilPotência escreveu:Estou de acordo Faterra, Quem sempre nos fodeu, não é agora que vai fazer carinho, mas, " quanto a assinatura do termo de autorização, revisões periódicas nos mesmos ou vetar a utilização do mesmo em caso de conflito sem o seu consetimento " isso realmente está em alguma clausula do contrato Porque se estiver, é coleira anunciada.

Sim... essa é condição do FMS.

Daí alguém acha que a Índia iria colocar a sua aviação de combate de primeira linha em quem diz isso?

Thanks, but no thanks!

Mas se no fim das contas isso servir para o Brasil... fazer o que se nos prestamos a esse papel?

Embora a minha recente visita ao Rio me diga que não queremos mais nos prestar a esse papel... assim espero

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

BrasilPotência escreveu:Estou de acordo Faterra, Quem sempre nos fodeu, não é agora que vai fazer carinho, mas, " quanto a assinatura do termo de autorização, revisões periódicas nos mesmos ou vetar a utilização do mesmo em caso de conflito sem o seu consetimento " isso realmente está em alguma clausula do contrato Porque se estiver, é coleira anunciada.

Sim... essa é condição do FMS.

Daí alguém acha que a Índia iria colocar a sua aviação de combate de primeira linha em quem diz isso?

Thanks, but no thanks!

Mas se no fim das contas isso servir para o Brasil... fazer o que se nos prestamos a esse papel?

Embora a minha recente visita ao Rio me diga que não queremos mais nos prestar a esse papel... assim espero

[]s
CB_Lima

Lima, você deve ter muitas novidades quentinhas pra nós, do A-12 eu li e diga-se de passagem são excelentes. Estamos ansiosos.
Mas baseado em seu comentário, adoraria que disséssemos um NÃO aos Americanos.

faterra escreveu:Alguém já viu a Rússia, a França, a Suécia ou a China embargar, exigir a assinatura de um termo de autorização para que eles possam fazer revisões periódicas nos mesmos ou vetar a utilização do mesmo em caso de conflito sem o seu consetimento?
Para mim, estas é que são as verdadeiras coleiras. Aquelas que todo país responsável e cioso pela sua defesa correm léguas delas! Somente os viralatas é que ficam revirando e babando pelas migalhas lhes jogadas!
Com relação a TOT's, tem nada a ver se qualquer um deles faz ou não, se as principais manutenções, ou aquisição de peças, terão de ser feitas no país de origem! Vetar vendas de equipamentos, montados pelo cliente, a outros países pelo simples fato dos acessórios serem de sua fabricação!
É de interesse de cada um querer vender e disponibilizar para o cliente, ou não.
Em qualquer debate, eu sempre vou me posicionar contra a aquisição de qualquer material de defesa dos EUA. Em se tratando de Brasil eles sempre nos prejudicaram, então porque devo abanar o rabo para eles? Mas, se o GF achar que deve comprar, tudo bem, que se previna e assuma todas as conseqüências que por ventura vierem! Tenho nada contra os vetores deles, muito pelo contrário. Só não quero que o país enfie a cabeça nesta coleira.

Embargar, qq vendedor de armas pode embargar e embarga quando é do seu interesse.
Por exemplo, há um alista relativamente grande de países sob embargo de venda de armas por parte da UE. Nesta lista inclui-se a China, Coreia do Norte, Irã, Cuba, Sudão, Líbano, etc. A França embargou Israel a partir de 1967 e a Argentina em 1982.

Muitos países, incluindo a Rússia, exigem a assinatura de EULA (End-user license agreement). Como é comumente verificado/garantido o cumprimento desses acordos?

Um dos principais itens que a China importa da Rússia são turbinas aeronáuticas. A China está tendo dificuldades para a exportação de JF-17 e J-10 por utilizarem turbinas russas. Só vende se a Rússia aprovar (isso significa não afetar o mercado dos Mig e Sukhoi e nem os interesses geopolíticos de Moscou). A venda de turbinas do JF-17 para o Paquistão foi aprovada. É um preço que se tem que pagar por depender de terceiros (alguém já leu alguma queixa chinesa sobre isso?).

Quanto a utilização em caso de conflito, se o país vendedor não aprovar, com acordo ou sem acordo formal, o suporte e suprimento cessará. E com acordo ou sem acordo formal, nenhum país deixará de utilizar do jeito que puder seus ativos militares para se defender ou atacar (vide Argentina, Israel, Paquistão, Irã).

Creio que a ênfase dada pela FAB na busca pela maior autonomia/independência "possível" na manutenção/operação está muito correta. Isso deve ter um peso importante no F-X2 e que não deve ser subestimado.