Túlio escreveu:PARA MIM É, com efeito, inquestionável que a primeira linha de defesa e de ataque é (ou mais corretamente, deveria ser) a Aviação de Combate. AAAe sempre será o último recurso e isso foi demonstrado tantas vezes ao longo da História recente que nem sei por que discutir ou até mesmo por onde começar. Mas tentemos...
A grande prova foi a Guerra do Golfo: o Iraque tinha pesadas defesas AAe que de pouco lhe adiantaram, as Forças Aéreas da Coalizão neutralizaram com caças em NCW a pobre força de caças Árabe (quem pôde fugiu para o Irã) e os meios aéreos de ataque acabaram com o C4ISR, deixando as defesas terrestres (AAAe inclusa) cegas, surdas e mudas. Após isso, novamente a aviação agiu, desta vez arrasando o dispositivo terrestre. Só então os Exércitos avançaram e terminaram o serviço.
A força aérea iraquiana recebeu no mínimo tanta atenção do governo do país antes da guerra quanto suas defesas AAe (e em termos de grana provavelmente muito mais). No entanto conseguiu abater um único avião durante toda a campanha, enquanto as defesas AAe derrubaram pelo menos 26 aviões e 5 helis americanos, 7 aviões britânicos, 2 sauditas, 1 italiano e 1 do Kuwait .
Imagino como os iraquianos teriam distribuído seus recursos em armas se soubessem antes da guerra a eficiência comparada que teriam sua força aérea e suas defesas AAe...
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Mas vamos falar sério, era um país sem indústria militar digna de nota e sob embargo contra uma coalizão das maiores potências do planeta. Esperar um desfecho diferente era querer demais também...
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Vietnã - Anos 60/70, a tecnologia de detecção e a doutrina Wild Weasel engatinhavam e as aeronaves da USAF/USN/USMC tinham diante de si a mais formidável e poderosa rede de Defesa AAe já criada, e isso em um espaço relativamente pequeno, montanhoso e densamente arborizado. Mas não esqueçamos que o então Vietnã do Norte sempre teve seus MiGs no céu e eles fizeram não pouco estrago. Ademais, tinham à disposição
repuestos imediatos para suas perdas, a URSS e China estavam logo ali do lado, ansiosas para ajudar a fazer os ianques levar mecha. E as fábricas das armas, munições e sistemas ficavam nos Países acima citados, os quais os EUA não iriam atacar de jeito nenhum (lembrar da Coréia, quando os EUA e Inglaterra levaram um corridão apenas por chegarem
perto da fronteira Chinesa). Se as fábricas fossem no Vietnã, teriam dado um jeito de arrasar logo com elas e venceriam a guerra. Por exemplo, se o Vietnã fosse aqui na AS, não teria durado um mês, por mais armamento que tivesse estocado...
Ao longo dos anos da guerra os norte-vietnamitas derrubaram cerca de 1600 aviões e uns 100 helicópteros americanos em combate. Aproximadamente 220 aviões foram derrubados por caças norte-vietnamitas, e os demais abates foram por fogo AAe (desde fogo de infantaria a SA2). As perdas de helicópteros seguiram proporção similar. Embora a força aérea do Vietnam do Norte tenha cobrado sua cota, os americanos eram os primeiros a admitir que o que os preocupava sobre o sudeste asiático era a AAe do inimigo, e não os seus caças.
E os americanos bombardearam sim o quanto puderam o Vietnã do Norte, jogaram mais bombas lá que na Alemanha ou no japão durante a SGM. Mas isso não deteve a economia norte-vietnamita, nem sua máquina de guerra. eles suportaram tudo e continuaram lutando, em boa parte por saberem que os atacantes americanos estavam pagando sua cota de perdas também (e a maior parte era para a AAe), e em algum momento isso iria pesar na balança. Foi o que aconteceu, e ao final os americanos perderam esta guerra
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Mas para se chegar a este resultado o ponto mais importante foi o que você colocou: Havia disponibilidade praticamente ilimitada de sistemas AAe. Por isso sempre insisto neste ponto; apenas adquirir e estocar canhões e mísseis AAe de pouco adianta, é necessário possuir a capacidade de obtê-los quando e nas quantidades necessárias. O que em um continente que é praticamente uma ilha como a AS implica no mínimo em produção local (e idealmente em DESENVOLVIMENTO local).
Bálcãs - Anos 90, tecnologias bem mais evoluídas. Clama-se que a AAAe era ainda mais perigosa que a do Vietnã (tendo até abatido uma aeronave stealth) e que teria impedido o voo das aeronaves da OTAN em baixas altitudes. Esquecem que o conflito foi
NA EUROPA e os chamados
danos colaterais causados por ataques maciços lá seriam a delícia da mídia e dos esquerdistas. Mas nada disso manteve o domínio Sérvio sobre os territórios que reclamava como seus nem livrou o pescoço do Milosevic da forca. Afinal, como no Iraque, era AAAe sem caças...
Os americanos de fato mantiveram-se acima dos 4.000 metros, causasse isso ou não efeitos colaterais (veja o bombardeio da embaixada chinesa). Isso tirou os manpads e canhões da jogada, até porque os sérvios esperavam usá-los para abater aeronaves e não munições, e elas jamais desceram a uma altitude que permitisse que fossem usados. Fora disso a grande maioria dos sistemas de mísseis sérvios (senão todos) eram já antigos para a época, ou mesmo meras improvisações, e NÃO HAVIA POSSIBILIDADE DE REPOSIÇÃO nem perto do nível de consumo realmente necessário.
O resultado foi que em poucos dias os sérvios passaram a economizar mísseis (o que aconteceu também com os iraquianos), dando muito maior liberdade para os pilotos ocidentais fazerem o que quisessem, e o destino da guerra foi selado. Mais uma vez a simples aquisição de um estoque em tempo de paz, não interessa o seu tamanho, mostrou ser inefetiva quando a coisa realmente “pegou”.
De qualquer forma esta guerra não deixou de trazer lições para o campo em discussão. Um único comandante sérvio adotou procedimentos de acordo com suas próprias opiniões e até meio contra a doutrina vigente, e sua unidade de mísseis não apenas foi a que menos sofreu durante o conflito, permanecendo operacional até o fim das hostilidades, como também conseguiu os únicos resultados observados contra a aviação inimiga. Imagino os resultados que ele poderia ter conseguido se dispusesse de sistemas mais capazes do que os velhos mísseis de guiagem semi-ativa (que eu sempre critico) e dos radares pouco discretos quase sem recursos de ECM que lhe deram.
Assim, vê-se que quem priorizou a AAAe e deixou de lado a Aviação de Combate se quebrou (abre o olho, Irã!
). É a eterna disputa entre a espada e o escudo, a espada vai sendo melhorada até que o escudo possa ser penetrado. Este é reforçado/melhorado, segura a espada por algum tempo até aparecer um ainda melhor e lá se foi o cara do escudo.
Ad Eternum...
A escolha não é assim tão fácil. É muitíssimo mais simples e barato investir no desenvolvimento de sistemas anti-aéreos do que no de aviões. E se for apenas para comprar de prateleira, nenhuma das duas escolhas servirá de nada contra forças que incluam países DESENVOLVEDORES E PRODUTORES, não importa o tamanho dos estoques montados previamente, simplesmente porque os sistemas do inimigo evoluirão e serão produzidos nas quantidades necessárias, ao passo que os de reles compradores estarão sempre envelhecendo e/ou serão dispendidos com pouca possibilidade de reposição. Nos exemplos citados, com exceção do Vietnã do Norte, os países GASTARAM MAIS com suas forças aéreas do que com sua defesa AAe, e não o contrário. E isso de nada adiantou para eles na luta contra forças capitaneadas pelos EUA, o que aliás já seria de se esperar de qualquer forma. Mas no caso dos vietnamitas, que puderam contar com quantos mísseis e canhões pudessem operar, a história foi diferente. E neste cenário os caças é que foram os coadjuvantes, por mais interessantes que sejam as histórias dos combates aéreos desta guerrra.
No nosso caso específico, a reposição seja de aviões seja de mísseis/canhões por aquisições de fora do continente é impossível sem o aval dos EUA (a menos que a MB possa abrir caminho por um bloqueio da USN
). E a produção autóctone de aviões de combate idem. Mas mísseis e canhões podemos sim fazer sozinhos, basta colocar recursos no desenvolvimento e na fabricação. E recursos muito menores do que seria necessário para a compra de aviões de combate modernos em quantidade minimamente eficiente, diga-se de passagem (e nem vou falar nos custos do eventual desenvolvimento totalmente autóctone de aviões de combate, se isso fosse possível o que não é, pois aí viraria piada) . Então o investimento em defesas AAe de produção local não é uma questão de escolha ou de preferência, é simplesmente a única opção viável.
Mas claro, cedo ou tarde virá a pergunta inevitável:
Tá, mas então AAAe é irrelevante, é isso?
MINHA resposta:
Não, de modo algum. É a linha final de defesa, quando a Aviação já deu o que tinha que dar e o inimigo ainda avança pelo céu ou, alternativamente, conseguiu "furar" a barreira de caças. Aí sim, precisa-se ter algo mais para fazer o que os caças não puderam ou, alternativamente, completar-lhes o serviço. Há basicamente duas "escolas" que conheço razoavelmente e acompanho como posso:
A AMERICANA - AAAe é prioritariamente antimíssil, primeiro com o Patriot e atualmente com aquele descendente do Israelense ARROW II, pois não é comum relato de caça abatendo míssil tático como o antigo SCUD, quanto mais os atuais, e de cruzeiro. De resto, na miraculosa possibilidade de alguém atravessar sua barreira de caças, se contentam com Stingers e alguns Chaparral, nada mais do que antigos Sidewinders montados em VTRs. Na prática, a primeira e fundamental linha de ataque e de defesa é a AVIAÇÃO DE COMBATE. O resto é secundário.
A escola americana é conhecida, bem como suas razões. Mas tem um preço também bem conhecido, os EUA são obrigados a manter uma força aérea combinada (USAF, USN e Marine Corps) que praticamente equivalente a TODAS AS DEMAIS FORÇAS AÉREAS DO PLANETA JUNTAS, e custa ainda mais.
Evidentemente não é uma escola que muita gente possa tomar a decisão de seguir, e é assim mesmo que os EUA querem que seja. Mas mesmo para eles manter esta doutrina está se tornando um fardo pesado demais, veja as dificuldades que eles estão tendo para substituir a sua atual geração de aviões de combate. Para o Brasil sequer pensar em seguir esta linha é no mínimo risível.
A RUSSA - Descende da soviética, com pesadas defesas antiaéreas/antimíssil, uma Aviação destinada a interceptar intrusos e outra ao combate contra forças no solo.
Ambas são caríssimas tanto em aquisição quanto manutenção e em necessidades de pessoal bem treinado. Estão longe demais do nosso alcance financeiro.
O custo de se desenvolver sistemas de armas AAe é uma fração daquele de se desenvolver aeronaves de combate modernas (grosso modo é O MESMO QUE PARA DESENVOLVER APENAS O ARMAMENTO destas aeronaves, já que elas também usam canhões sofisticados e mísseis avançados). A aquisição nas quantidades realmente necessárias sim pode ser um problema (os russos realmente pagam caro por isso, mas eles não tem muita escolha pois não conseguiram manter o passo com os americanos na quantidade e qualidade dos aviões de combate), mas aí está a vantagem do desenvolvimento local, ela NÃO PRECISA SER FEITA até que uma crise se apresente e as considerações sobre custos passam a ser secundárias. Em tempos de paz os sistemas podem ser adquiridos a conta-gôtas, bem ao estilo das aquisições de nossas FA´s, apenas nos níveis mínimos necessários para manter o desenvolvimento constante tanto dos sistemas quanto da doutrina. E eventuais exportações, possíveis com sistemas próprios, seriam um bônus muito bem vindo.
Isso está tão longe assim do alcance financeiro de um país que é a sétima economia mundial e quer ter uma frota se submarinos atômicos?
Então, o que fazemos? Desistimos de tudo e que se dane? Qualé a tua, meu?
Novamente,
MINHA resposta:
Já que estamos faltos de tudo, comecemos pelo principal: potencializar o quanto nos for possível a Aviação de Combate, afinal, é a nossa primeira linha de defesa e de ataque. Em paralelo, alavancar o que já temos:
IGLAS! IGLAs e mais IGLAs. Fabricar aqui, se possível até o último parafuso. Aperfeiçoá-los no que der (lembro que os ianques chegaram a estudar uma versão do Stinger 2 com sensor IIR, não tendo levado adiante por custos e sua despreocupação com este tipo de meio, PARA ELES secundário). Lembro ainda que nosso País é mais de metade coberto por selvas e florestas montanhosas, além de ambientes urbanizados. É brabo encarar MANPAD nesses terrenos, ainda mais tendo que ficar de olho em possíveis caças hostis de uma FAB bem preparada/equipada...
Manpads tem como função simplesmente dissuadir o inimigo de descer, pela sua simples presença no campo de batalha. Já cumprem isso, mas como em qualquer sistema dissuasório, no final NÃO CHEGAM SEQUER A SER DISPARADOS, pelo menos não em grandes números. Por isso a produção local nem é tão importante assim, bastaria a aquisição de lotes razoáveis como Venezuela, Peru, Chile e outros estão fazendo. Isso já impediria os aviões inimigos de descer, mas infelizmente eles não precisam mais fazer isso para atacar
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Se pudermos desenvolver um Manpad nacional razoável sem afetar outros programas tudo bem, mas eu não colocaria prioridade nisso.
Em um segundo momento, se debruçar sobre AAAe precipuamente antimíssil, de olho em mísseis táticos e de cruzeiro que possam ser lançados contra alvos cruciais para nós.
Aqui sem dúvida está o ponto mais importante. Esta seria de fato a última linha de defesa, e como as demais estão mais para peneira do que para escudo e demandariam muito mais dinheiro para cobrir os buracos (sem falar na dependência de terceiros nem sempre tão camaradas), na minha opinião deveria ser a prioridade agora. Uma combinação de canhões de tiro rápido orientados por radar e de mísseis menores e de curto alcance como os do Pantsir ou do RAM (com vantagem para o sistemas ACLOS do Pantsir, pela redução do custo dos mísseis), voltados prioritariamente para a interceptação de munições, deveria já estar sendo desenvolvida para suprir as necessidades prementes das 3 forças.
Para concluir, o famoso míssil de médio alcance de que tanto se fala, para ser a linha final de defesa dos ditos alvos cruciais, tanto contra caças quanto contra mísseis.
Este também seria um desenvolvimento fundamental, pois os sistemas de curto alcance podem tentar defender os alvos, mas são os de médio alcance que fazem o inimigo pensar duas vezes antes de atacar (ou tentar atacar de novo se o sistema de curto alcance cumpriu sua missão no primeiro ataque). Sem esta camada na defesa o inimigo pode simplesmente continuar impunemente tentando e tentando de novo até que as defesas de curto alcance falhem e o alvo seja destruído. Neste caso talvez seja melhor nem tentar defender alvo nenhum com sistemas de curto alcance, e gastar os recursos economizados na proteção para a reconstrução depois da guerra perdida.
E este tipo de míssil não é para ficar em posições estáticas esperando que as aeronaves inimigas se aproximem de alvos ditos estratégicos, e sim para circular pelo território a ser protegido mudando constantemente de posição a fim de tentar emboscar os aviões que passam a caminho dos alvos, que ainda estariam distantes. Na minha opinião o sistema de guiagem mais adequado para este sistema seria usando um link de dados até a proximidade do alvo e um sensor IIR como o do A-Darter para a orientação terminal. Eficiente e discreto. Mas o míssil (ou os mísseis, poderia perfeitamente ser uma família, com muita coisa em comum) teria que ter um alcance muito maior que o possível com qualquer versão do A-Darter lançada de terra.
Por fim, debruçar-se (AAAe) sobre sua EMs/ECMs/ECCMs. Isso inclui capacidade de interferir/jammear UAVs/UCAVs e mesmo sensores e sistemas de comunicação/orientação/data-link de aeronaves de ataque e mísseis de cruzeiro; capacidade de produzir "falsos positivos" de radares de busca e pontaria para atrair ARMs; desenvolver aqueles alvos infláveis que, do ar, parecem legítimos; dotar seus próprios radares de capacidade LPI; meios de detecção e pontaria passivos (não emitem) e muita coisa mais, como aquela que sugeri num debate sobre bombas PEM, e que era basicamente no sentido de que se é possível a uma aeronave lançar uma munição dessas e "enlouquecer/cegar" meios eletrônicos na superfície, então deveria ser possível fazer o mesmo contra aeronaves a partir da superfície. Me foi respondido que isso está sendo estudado. Tomara que ainda esteja, me parece promissor...
Era isso.
Aqui é um ponto pacífico, os esforços no desenvolvimento de ECM/ECCM são pelo menos tão importantes quanto no desenvolvimento de sistemas de armas ativos como mísseis e canhões.
E agora vem a pergunta inversa, e a aviação de combate, o que seria dela?
Nada mais do que sempre foi e sempre será, algumas poucas dezenas de aviões que é o máximo que podemos adquirir e manter. Ou alguém tem alguma ilusão de eu algum dia isso mudará? Aviões de caça são algo muito sedutor, que despertam facilmente o entusiasmo de qualquer um que se interesse por assuntos militares, mas vamos cair na real, para o Brasil são e sempre serão um luxo que só poderemos bancar em quantidades mínimas.
E vamos tentar obter estes poucos vetores pelo menor custo possível, pois não adianta gastar dinheiro em TOT´s que não utilizaremos ou vetores super-ultra avançados que precisaremos pedir a benção dos outros para usar. Neste ponto fico com a idéia do JL, vamos adquirir uns 36 ou no máximo 48 aviões realmente de primeira linha, e mais algumas dezenas de pés-de-boi de segunda reformados na oficina do seu Joaquim, vulgo Embraer (meu voto é por um F-16 BR), para levar a luta nas costas e poupar os “fodões” apenas para as missões em que forem imprescindíveis. E se a MB um dia quiser muito mesmo, F-18A também reformados já estariam de ótimo tamanho. Em termos de aviação de combate é isso o que é possível para nós. E isso sem dúvida mal seria suficiente para enfrentar nossos vizinhos (se formassem uma coalizão ou recebessem ajuda de fora então estaríamos fritos), e não daria nem para a primeira semana contra um inimigo sério.
No dia em que esta situação mudar volto a pensar no assunto. Mas até lá prefiro que a última camada de defesa esteja funcionando, afinada e totalmente em nossas mãos para o caso da necessidade realmente surgir, pois a primeira camada pode no máximo vir a ser o mínimo necessário para não passarmos vergonha, mas estará sempre muito longe de oferecer um nível de proteção realmente aceitável.
E hoje não consegue nem evitar que passemos mesmo vergonha.
Abraços à todos,
Leandro G. Card