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Moderador: Conselho de Moderação
http://dre.pt/pdf2sdip/2011/04/066000000/1551315514.pdfDespacho n.º 5776/2011
Nos termos dos artigos 3.º, n.º 2, e 16.º, n.os 1 e 2, do Decreto-Lei
n.º 28-A/96, de 4 de Abril, nomeio consultora da Casa Civil Isabel
Diana Bettencourt Melo de Castro Ulrich, funcionária do Partido Social
Democrata, com efeitos a partir desta data e em regime de requisição,
fixando-lhe os abonos previstos nos n.os 1 e 2 do artigo 20.º do referido
diploma em 50 % dos abonos de idêntica natureza estabelecidos para
os adjuntos.
9 de Março de 2011. — O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
http://www.ionline.pt/dinheiro/consumo- ... go-dispara
Consumo de cimento cai para níveis de 1973 e desemprego dispara
Por Filipe Paiva Cardoso, publicado em 5 Fev 2013 - 03:10 | Actualizado há 6 horas 21 minutos
Contracção no consumo do cimento e mais 34% de desempregados nas áreas associadas “são os indicadores mais fiáveis da grave crise”
“Agora só falta aqui é cimento...” “Está quase!” O diálogo foi entre José Sócrates e António Mexia, o então primeiro-ministro e o ainda presidente da EDP. Portugal vivia a fúria das barragens do governo socrático, um tipo de paliativo anticrise usado pelo ex-governo, à imagem de outros a que foi recorrendo, como as obras e as remodelações de escolas, por exemplo.
Os paliativos, como o nome indica, serviram para atenuar e ir adiando o impacto da depressão em que Portugal já se encontrava. Terminados estes, a crise mostrou-se e mostra-se em todo o seu fulgor. Entre as vítimas estão precisamente as actividades relacionadas com o cimento, segundo a Federação Portuguesa da Indústria da Construção (FEPICOP), que ontem divulgou que o seu consumo em Portugal em 2012 recuou para valores de 1973.
Segundo a FEPICOP, o ano passado o consumo do cimento em Portugal recuou 26,9%, com a actividade da construção a bater recordes negativos em termos de habitações licenciadas e número de trabalhadores, segundo a mesma federação. Na análise de conjuntura divulgada, a FEPICOP considera mesmo que “as violentas reduções recentemente registadas no consumo do cimento, número de trabalhadores e número de fogos licenciados são os indicadores mais fiáveis da grave crise que assola o sector da construção”. Só em 1973, dizem, é que se encontra uma época em que a utilização de cimento “tenha sido inferior à verificada no ano passado”.
A quebra da actividade do sector teve um impacto directo no crescimento do desemprego nestas áreas, com mais 34,4% de desempregados registados, quando em Novembro já superavam os 101 mil, ou seja, 15,9% do número total de desempregados inscritos nos centros de emprego no final desse mês.
A FEPICOP salienta que até Novembro de 2012 foram licenciados para construção nova apenas 10% dos fogos autorizados “em igual período de 2001”, tendo sido apenas registados 10 511 fogos. A contracção, alertam, tem sido “constante da produção do sector neste segmento ao longo dos últimos 11 anos”. Em comparação com 2011, as licenças para construção nova caíram 30,2% até Novembro do ano passado. Já as licenças concedidas para reabilitação e demolição recuaram 6,5%.
Segundo a FEPICOP, a deterioração no sector estende-se também às obras públicas, com quebras de 38,7% e de 44,4% no número e no valor dos concursos abertos, tendo as adjudicações caído em valor 51,6%. Além disso, as próprias perspectivas de emprego diminuíram 17%, ao mesmo tempo que a situação financeira das empresas piorou 7,8%, tendo em conta que a carteira de encomendas foi inferior 44,4% no último trimestre de 2012 em termos homólogos e que a confiança dos empresários recuou 25,6%.
Ao longo de 2012, as insolvências em Portugal dispararam 40%, e foi na promoção imobiliária, no desenvolvimento de projectos e na construção de edifícios que se registou o maior número de entidades em processo de insolvência, com 856 casos, mais 46% que em 2011.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/russos-sao-os-u ... z2K1MLfYUJRussos são os únicos na corrida aos Estaleiros de Viana
Os brasileiros desistiram dos estaleiros de Viana, sendo o grupo russo RSI Trading o único que está na corrida à reprivatização.
Lusa
8:26 Terça feira, 5 de fevereiro de 2013
O grupo russo RSI Trading é o único na corrida à venda dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), depois de os brasileiros da Rio Nave terem desistido do negócio, disse hoje à Lusa fonte governamental.
Segundo a fonte, o grupo brasileiro, um dos dois selecionados para a última fase da reprivatização dos ENVC, já comunicou a intenção de "não manter" a proposta pela empresa pública portuguesa, face à "indefinição" de Bruxelas em autorizar a conclusão do negócio.
A venda da empresa está suspensa desde dezembro devido a pedidos de esclarecimento apresentados pela Comissão Europeia ao Governo português por dúvidas na atribuição de apoios estatais aos ENVC de 180 milhões de euros.
A propósito deste processo de investigação lançado por Bruxelas, elementos dos ministérios das Finanças e da Defesa reúnem hoje na Comissão Europeia.
Salvaguardar os postos de trabalho
O objetivo, precisou à Lusa fonte ligada ao processo de reprivatização, passa por convencer as autoridades comunitárias da necessidade de "concluir rapidamente" a venda da empresa e "salvaguardar os postos de trabalho".
A mesma fonte admitiu a "esperança" numa intervenção do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, nomeadamente "sensibilizando" os representantes dos vários países para esta operação.
Apesar deste impasse, o grupo russo RSI Trading já confirmou o prolongamento por mais um mês da validade da proposta, que entretanto expiraria, o mesmo não acontecendo, assim, com os brasileiros da Rio Nave.
"Estamos na corrida e vamos continuar. Mas esta incerteza não é nada positiva e vemos com preocupação a degradação das condições da empresa e da força anímica dos trabalhadores", explicou à Lusa Frederico Casal-Ribeiro, representante em Portugal dos interesses dos russos RSI Trading.
Renegociar contrato com empresa venezuelana
O responsável admitiu "preocupação" também com o contrato rubricado em 2011 entre os ENVC e a empresa de petróleos da Venezuela, por 128 milhões de uros, e que deverá ser "renegociado" pelo Governo português com as autoridades de Caracas, segundo o grupo russo.
O grupo RSI Trading também garante uma solução para o ferryboat "Atlântida", construído nos ENVC e rejeitado pelo Governo dos Açores.
Em 2012, aquele grupo anunciou que, em caso de vitória neste concurso, pretendia avançar com um plano de modernização da empresa para permitir "um aumento da produtividade e competitividade dos estaleiros", reconhecendo que os ENVC poderão voltar a ter mais de mil trabalhadores, face aos atuais 625.
A empresa RSI Trading integra a Corporação Financeira da Rússia, do magnata Andrei Kissilov, e a entrada no concurso da reprivatização dos ENVC insere-se nos planos de expansão do grupo.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49Número de desempregados em Portugal aproxima-se do milhão
RTP 13 Fev, 2013, 11:07 / atualizado em 13 Fev, 2013, 11:43
Em Atualização
São já mais de 920 mil os desempregados em Portugal. A taxa de desemprego estimada pelo Instituto Nacional de Estatística para o quarto trimestre de 2012, conhecida esta quarta-feira, subiu para os 16,9 por cento, face aos 15,8 por cento dos três meses anteriores. Em termos homólogos (números referentes ao mesmo período de 2011), verifica-se um acréscimo de 19,7 por cento, com mais 152,2 mil pessoas inscritas nos centros de emprego.
A fasquia atingida representa uma meta histórica. Números exatos, a 31 de dezembro último estavam inscritos 923,2 mil desempregados, num acréscimo trimestral de 52,3 mil pessoas (mais seis por cento).
Em 2008, no início da crise internacional, Portugal tinha uma taxa de desemprego de 7,3 por cento, o que se traduzia em 409,9 mil pessoas sem trabalho.
Esta atualização trimestral representa uma subida de 1,1 pontos percentuais face aos valores do período que terminou em setembro de 2012 e de 2,9 pontos em termos homólogos (dezembro de 2011).
Mais de 200 mil postos de trabalho perdidos
Em situação de emprego encontram-se 4.531,8 mil pessoas. Este valor representa em si uma diminuição homóloga de 4,3 por cento (menos 203,6 mil pessoas face a 2011) e trimestral de 2,7 por cento (menos 124,5 mil).
Para a média anual de 2012, o INE calculou uma taxa de desemprego de 15,7 por cento, num acréscimo de 2,9 pontos percentuais em relação a 2011 - a população desempregada estava nas 860,1 mil pessoas, tendo aumentado 21,8 por cento em relação ao ano anterior (mais 154 mil).
Já em 2011 se verificara a degradação dos postos de trabalho, com uma perda homóloga (relação com 2010) semelhante à agora divulgada: um decréscimo anual de 4,2 por cento para a eliminação de 202,3 mil.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... esaceleramÚLTIMA HORA
14.02.2013 10:06
Economia
Portugal aprofunda recessão no 4º trimestre de 2012, exportações desaceleram
Portugal aprofundou mais do que o previsto a recessão no quarto trimestre de 2012, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) contraído 3,8 % face há um ano atrás, com a procura interna pressionada pela austeridade do resgate externo e as exportações a desacelerarem "significativamente", segundo dados do INE.
Esta queda homóloga foi superior à descida de 2,9 % estimada pelos analistas e compara com a contração de 3,5 % no terceiro trimestre.
Nesta Estimativa Rápida, o Instituto Nacional de Estatística (INE) referiu que, entre Outubro e Novembro de 2012, o PIB teve uma contração de 1,8 % comparando com os três meses anteriores, quando a queda em cadeia se situou em 0,9 %, e igualmente pior do que a descida de 1,0 % prevista.
No conjunto do ano de 2012, o PIB contraiu-se 3,2 % -- a maior recessão económica em 30 décadas -- uma queda mais acentuada do que os 3,0 % estimados pelo Governo e pela 'troika' de credores internacionais e versus a contração de 1,6 % em 2011.
"O contributo positivo da procura externa líquida diminuiu significativamente no quarto trimestre, verificando-se uma diminuição menos acentuada das Importações de Bens e Serviços e uma redução das Exportações de Bens e Serviços", afirmou o INE.
Adiantou que, "em sentido oposto, a procura interna apresentou um contributo menos negativo para a variação homóloga do PIB, traduzindo sobretudo a redução menos expressiva do Investimento".
Portugal, por imposição do resgate da União Europeia (UE) e FMI, está a tomar medidas severas para corrigir os seus desequilíbrios macroeconómicos, como aumento de impostos, corte de benefícios e de salários que têm reduzido o rendimento disponível das famílias e levado à descida do consumo privado.
Com a economia doméstica deprimida, as empresas têm também enfrentado fortes restrições de financiamento, que têm gerado o encerramento de empresas e a destruição de emprego, bem como têm sido uma das principais razões para a queda do investimento.
Ontem, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, qualificou como "terrível" o facto da taxa de desemprego em Portugal ter acelerado no quarto trimestre de 2012 para um novo máximo histórico de 16,9 %, vendo o 'pico' a ser atingido em 2013.
Visando descer o défice público para 4,5 % do PIB em 2013 contra os 5,0 % de 2012, que apenas terão sido alcançados com medidas 'one-off' equivalentes a um ponto percentual do Produto, o Executivo teve de agravar a austeridade este ano e impôs a maior subida de impostos em 38 anos de Democracia.
Desta forma, Portugal deverá ter o seu terceiro ano seguido de recessão económica em 2013, prevendo o Governo que o PIB se contraia 1 %, embora o Banco de Portugal (BP) seja mais pessimista e aponte para uma contração de 1,9%.
Reuters
Acho que vai ser um abanão tão grande que vai parir um rato. Enfim, o planeamento continua a ser ZERO!cabeça de martelo escreveu:As últimas novidades da Defesa em Portugal. Vai fazer-se uma "reserva operacional". Essa reserva vai ser constituida com militares que ao terminarem os seus contratos podem pedir para continuarem vinculados às Forças Armadas e está especialmente pensada para as Tropas Especiais. Vai ser algo do género da Nacional Guard Norte-Americana, só que com pessoal já pronto. Esta reserva também deve abranger outras especialidades caras e longas de serem tiradas (Carros de Combate, etc).
O CEMGFA vai ter o poder operacional sobre os três ramos, as três academias vão ser fundidas, passa a haver apenas uma escola de Sargentos QP, as OGME e outras instituições vão à vida, 30% dos efectivos e dos civis também vão ser descartados.
Acho que isto vai ser um abanão e tanto nas Forças Armadas.
A questão volta a ser a mesma, não podem haver cortes e não haver diminuição de capacidades. Como disse há bocado, falta planeamento. Um exemplo de como esse planeamento poderia ser feito seria: "Tendo em conta a situação económica, entende-se que a Marinha só deve ter meios de superfície, ou submarinos e meios de superfície", então ai sim, propõem-se cortes e reformas. Agora, esta maneira estapafúrdia de fazer as coisas, com cortes horizontais, sem planos nem objectivos, arriscaria mesmo terceiro mundista, não augura nada de bom...cabeça de martelo escreveu:E vai diminuir os custos não há outra forma, vê por ti próprio:
- 30% de diminuição de militares e de civis, criação da reserva operacional, concentração de comandos em Lisboa, fusão das escolas militares, o encerramento de empresas má geridas durante décadas (com alguns casos de fraude conhecidas), etc.
Se isto vai ser tudo positivo? É claro que não, na verdade neste momento tenho muitas dúvidas que só serão respondidas quando as medidas foram colocadas na prática.