Novo Fuzil para o EB
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- rodrigo
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Falta, no Brasil, o retorno (feedback) dos usuários. Quem fabrica a arma não conversa com os usuários, e quem usa não conversa com a fábrica. E temos teóricos dos dois lados, achando que está tudo bem. Além disso, como eu disse antes, nas Forças Armadas brasileiras encontramos pouquíssimas pessoas que gostam e se interessam por armas leves, sejam institucionais ou para porte/esporte/hobby. Lembro-me de um relatório que li sobre o treinamento dos pilotos de caça americanos, antes da invasão do Iraque (a última), onde recebiam uma exaustiva instrução sobre sobrevivência em caso de serem derrubados. Nessa instrução, os pilotos eram obrigados a disparar centenas de tiros com suas armas de porte, e com armas da família AK-47 (por serem as mais passíveis de serem capturadas no chão). Nesse mesmo treinamento, o fabricante da pistola de porte (acho que era Berreta) mantinha um equipe apenas para prestar manutenção às armas, além de observar o desempenho e recolher sugestões dos usuários. Achei isso impressionante, pois isso era apenas um pequeno aspecto de uma instrução. Além disso, várias etapas do treino dispunham de fabricantes de vários materiais usados pelos pilotos, que queriam saber quais eram as demandas para aperfeiçoar o seus produtos. Já por aqui, no caso do MD-97, TODOS os usuários estão dizendo, afirmando, reportando, que a arma é uma m..., e que no dia em que a arma for um fator determinante no combate, vai custar a vida de alguns usuários.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
PS: Já que o EB não compra, eu compro. Estou numa fase de renovação, vendi todas minhas armas de coleção (só fiquei com minha Beretta 92 para trabalhar e minha Sig 229 de xodó) e estou renovando a frota. Nas minhas idas e vindas, ocorre que estou com um AKM (7,62x39mm) e um AKSU-74 à disposição, com uns míseros 3.000 cartuchos de 5,45x39mm à disposição. Vou ver se pinta um tempo para uma matéria no Defesa@net. Próximas aquisições:
- Remington 700 XCR cal. .308 com Nightforce 3,5-15X56
- Barret M99 cal. .416 com Nightforce 12-42x56
- LWRC M6A1 com Aimpoint CompM3 e grip, coronha, etc., tudo verde-oliva...
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PS: Já que o EB não compra, eu compro. Estou numa fase de renovação, vendi todas minhas armas de coleção (só fiquei com minha Beretta 92 para trabalhar e minha Sig 229 de xodó) e estou renovando a frota. Nas minhas idas e vindas, ocorre que estou com um AKM (7,62x39mm) e um AKSU-74 à disposição, com uns míseros 3.000 cartuchos de 5,45x39mm à disposição. Vou ver se pinta um tempo para uma matéria no Defesa@net. Próximas aquisições:
- Remington 700 XCR cal. .308 com Nightforce 3,5-15X56
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Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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Qual dos .416 está falando para o Barret , Beraldi?A.K. for T-7 escreveu:Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
PS: Já que o EB não compra, eu compro. Estou numa fase de renovação, vendi todas minhas armas de coleção (só fiquei com minha Beretta 92 para trabalhar e minha Sig 229 de xodó) e estou renovando a frota. Nas minhas idas e vindas, ocorre que estou com um AKM (7,62x39mm) e um AKSU-74 à disposição, com uns míseros 3.000 cartuchos de 5,45x39mm à disposição. Vou ver se pinta um tempo para uma matéria no Defesa@net. Próximas aquisições:
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Dieneces escreveu:Qual dos .416 está falando para o Barret , Beraldi?A.K. for T-7 escreveu:Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
PS: Já que o EB não compra, eu compro. Estou numa fase de renovação, vendi todas minhas armas de coleção (só fiquei com minha Beretta 92 para trabalhar e minha Sig 229 de xodó) e estou renovando a frota. Nas minhas idas e vindas, ocorre que estou com um AKM (7,62x39mm) e um AKSU-74 à disposição, com uns míseros 3.000 cartuchos de 5,45x39mm à disposição. Vou ver se pinta um tempo para uma matéria no Defesa@net. Próximas aquisições:
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.416 Barret : vou associar comum colega que já tem um para comprar a munição em lotes, em "sociedade".
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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A.K. for T-7 escreveu:Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
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Bom, pela idade da arma não dá mais pra dizer nada sobre esse fuzil... Se ele estivesse em fase embrionária ainda ia... Mas ele já foi vendido, é a arma padrão da FNS...
The cake is a lie...
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rodrigo escreveu:Falta, no Brasil, o retorno (feedback) dos usuários. Quem fabrica a arma não conversa com os usuários, e quem usa não conversa com a fábrica. E temos teóricos dos dois lados, achando que está tudo bem. Além disso, como eu disse antes, nas Forças Armadas brasileiras encontramos pouquíssimas pessoas que gostam e se interessam por armas leves, sejam institucionais ou para porte/esporte/hobby. Lembro-me de um relatório que li sobre o treinamento dos pilotos de caça americanos, antes da invasão do Iraque (a última), onde recebiam uma exaustiva instrução sobre sobrevivência em caso de serem derrubados. Nessa instrução, os pilotos eram obrigados a disparar centenas de tiros com suas armas de porte, e com armas da família AK-47 (por serem as mais passíveis de serem capturadas no chão). Nesse mesmo treinamento, o fabricante da pistola de porte (acho que era Berreta) mantinha um equipe apenas para prestar manutenção às armas, além de observar o desempenho e recolher sugestões dos usuários. Achei isso impressionante, pois isso era apenas um pequeno aspecto de uma instrução. Além disso, várias etapas do treino dispunham de fabricantes de vários materiais usados pelos pilotos, que queriam saber quais eram as demandas para aperfeiçoar o seus produtos. Já por aqui, no caso do MD-97, TODOS os usuários estão dizendo, afirmando, reportando, que a arma é uma m..., e que no dia em que a arma for um fator determinante no combate, vai custar a vida de alguns usuários.
Depois que conversei com membros da Diretoria Comercial da IMBEL, com todo um papo "daqueles", cheguei à conclusão: esqueçam, não tem jeito. Se alguém aqui for à Guerra, pegue um AK-103 o mais rápido possível...
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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vilmarmoccelin escreveu:A.K. for T-7 escreveu:Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
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Bom, pela idade da arma não dá mais pra dizer nada sobre esse fuzil... Se ele estivesse em fase embrionária ainda ia... Mas ele já foi vendido, é a arma padrão da FNS...
A arma padrão do DPF era a Taurus 24/7. Aí elas quebraram aos montes, então hoje é a Glock. A arma longa padrão era o M-4, mas o pessoal gostou da minha matéria do G-36, então hoje estamos de G-36
Logo, logo acaba esta história de MD-97... Esperemos que sim. A Espanha insistiu com o CETME L e LC (vejam a curiosidade, também L e LC como o MD-97...) aí quando ficou patente que era uma m... passaram a fabricar o G-36E. Com a metralhadora leve Ameli foi o mesmo, insistiram até não dar mais, agora compraram a MG4. Parece que teve muito pessoal do EB fazendo curso na Espanha....
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
A.K. for T-7 escreveu:rodrigo escreveu:Falta, no Brasil, o retorno (feedback) dos usuários. Quem fabrica a arma não conversa com os usuários, e quem usa não conversa com a fábrica. E temos teóricos dos dois lados, achando que está tudo bem. Além disso, como eu disse antes, nas Forças Armadas brasileiras encontramos pouquíssimas pessoas que gostam e se interessam por armas leves, sejam institucionais ou para porte/esporte/hobby. Lembro-me de um relatório que li sobre o treinamento dos pilotos de caça americanos, antes da invasão do Iraque (a última), onde recebiam uma exaustiva instrução sobre sobrevivência em caso de serem derrubados. Nessa instrução, os pilotos eram obrigados a disparar centenas de tiros com suas armas de porte, e com armas da família AK-47 (por serem as mais passíveis de serem capturadas no chão). Nesse mesmo treinamento, o fabricante da pistola de porte (acho que era Berreta) mantinha um equipe apenas para prestar manutenção às armas, além de observar o desempenho e recolher sugestões dos usuários. Achei isso impressionante, pois isso era apenas um pequeno aspecto de uma instrução. Além disso, várias etapas do treino dispunham de fabricantes de vários materiais usados pelos pilotos, que queriam saber quais eram as demandas para aperfeiçoar o seus produtos. Já por aqui, no caso do MD-97, TODOS os usuários estão dizendo, afirmando, reportando, que a arma é uma m..., e que no dia em que a arma for um fator determinante no combate, vai custar a vida de alguns usuários.
Depois que conversei com membros da Diretoria Comercial da IMBEL, com todo um papo "daqueles", cheguei à conclusão: esqueçam, não tem jeito. Se alguém aqui for à Guerra, pegue um AK-103 o mais rápido possível...
Valeu pelo conselho!
So espero não lembrar disso no meio de um tiroteio... hehehehehe
A.K. for T-7 escreveu:- LWRC M6A1 com Aimpoint CompM3 e grip, coronha, etc., tudo verde-oliva...
Eita, esse aí você vai ter de botar umas fotos.
A.K. for T-7 escreveu:vilmarmoccelin escreveu:A.K. for T-7 escreveu:Último curso no CTT em SP: todos, isto mesmo, TODOS os MD-97 usados no curso quebraram. Foi um curso de 800 disparos...
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Bom, pela idade da arma não dá mais pra dizer nada sobre esse fuzil... Se ele estivesse em fase embrionária ainda ia... Mas ele já foi vendido, é a arma padrão da FNS...
A arma padrão do DPF era a Taurus 24/7. Aí elas quebraram aos montes, então hoje é a Glock. A arma longa padrão era o M-4, mas o pessoal gostou da minha matéria do G-36, então hoje estamos de G-36
Logo, logo acaba esta história de MD-97... Esperemos que sim. A Espanha insistiu com o CETME L e LC (vejam a curiosidade, também L e LC como o MD-97...) aí quando ficou patente que era uma m... passaram a fabricar o G-36E. Com a metralhadora leve Ameli foi o mesmo, insistiram até não dar mais, agora compraram a MG4. Parece que teve muito pessoal do EB fazendo curso na Espanha....
A esperança é a última que morre, uma hora as múmias do EB acordam pra realidade e botam a Imbel pra, no mínimo, fabricar o Galil sobre licensa, que mesmo na sua forma atual é infinatmente superior ao MD-97.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.